terça-feira, 10 de abril de 2018

Presidenciáveis mobilizam Fórum da Liberdade


Pré-candidatos defenderam ações para a economia

 

Da Redação

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Fórum da Liberdade, promovido pelo IEE, debate o futuro da democracia

Encerrando o primeiro dia de Fórum da Liberdade, seis pré-candidatos à Presidência do Brasil subiram ao palco na noite de segunda-feira (9), no Centro de Eventos da PUCRS. A principal pauta foi o futuro do país. Participaram João Amôedo (Novo), Henrique Meirelles (MDB), Flávio Rocha (PRB), Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Geraldo Alckmin (PSDB). A mediação ficou por conta de Júlio César Bratz Lamb, presidente do Instituto de Estudos Empresariais (IEE).

O primeiro pré-candidato a subir ao palco foi João Amôedo. Ele destacou o nível elevado de conscientização da sociedade brasileira. Apresentou uma proposta que destacou ser próspera e sustentável, para trabalhar por um Brasil livre. Falou ainda sobre o peso dos impostos, que financiam campanhas políticas, o foro privilegiado, e das dificuldades de empreender. “Calcular os impostos é uma tarefa dificílima, não é a toa que caímos no ranking de liberdade”, ressaltou Amôedo. Ele Criticou as contas públicas e o estado intervencionista e paternalista, os altos juros e o desequilíbrio das contas. “Se nada for feito, toda nossa arrecadação será usada exclusivamente para o pagamento de aposentadorias”, disse o pré-candidato. 

Henrique Meirelles utilizou dados para provar o desafio que tem pela frente, entre eles, os da Reforma Trabalhista. “A reforma melhora o relacionamento entre empregado e empregador, diminuindo a empresa do litígio”, destacou. Ressaltou que o tema empreendedorismo precisa ser debatido, pois não se tem estrutura para tal. “O fundamental é ter um eixo de responsabilidade de macroeconomia, onde as empresas possam crescer para gerar emprego e renda, e possibilitar às pessoas empreender, com capacidade de crescer, produzir e gerar novos emprego”, concluiu. 

Flávio Rocha enfatizou como o Brasil pode voltar a crescer a partir da geração de empregos. “Não existe outra forma de geração de riqueza se não a liberdade econômica”, afirmou. Contou um pouco de sua experiência e sua luta para defender o empreendedorismo. Destacou os projetos que possibilitam a liberdade de economia e finalizou defendendo o conservadorismo. “Conservadorismo é a indignação perante a inversão dos valores”, disse Rocha.

Ciro Gomes apresentou números para elucidar o projeto que pretende defender e focou o seu discurso na economia do país, ressaltando que metade da população brasileira trabalha de maneira ilegal. “Qual o sistema que funciona quando a metade da população está na ilegalidade?”, questionou. Quando perguntado sobre as privatizações, admitiu que as vê como uma ferramenta. “Nossas ideias fixas estão nos deixando de fora de possíveis parcerias internacionais. Que tipo de Estado precisamos? Nem grande, nem pequeno, mas o necessário”, encerrou. Marina Silva questionou o foro privilegiado e seus benefícios. Ainda defendeu um novo lugar de fala, afirmando que a democracia também deve ser defendida. “A democracia não deve ser um discurso oco”, ressaltou. Ao ser questionada sobre a sua maneira de governar, garantiu que seu problema não era esse. “Meu desafio é ganhar”, disse ela. Ressaltou ainda que governará com os melhores, caso ganhe no o próximo pleito. “Governarei com todos os partidos, porque pessoas boas existem em todos os lugares, só estão no banco de reserva”, concluiu a pré-candidata.

Geraldo Alckmin destacou suas propostas para ajudar o Brasil a voltar a crescer. “O que aconteceu para o país, com dimensões continentais, um subsolo riquíssimo, povo trabalhador, ter diminuído o crescimento?”, questionou. Lembrou que o brasileiro trabalha os cinco primeiros meses do ano para pagar impostos e irá focar nas reformas para que o Brasil tenha crescimento sustentável. “Não adianta crescimento cíclico, porque o país vai cair novamente. Precisamos resolver a causa, para cessar a consequência. O interesse coletivo é órfão todos os dias”, afirmou. Disse que simplificará a Reforma Tributária, trabalhará em prol da Reforma Previdenciária e de Estado, lembrando que o Brasil possui 150 estatais, algumas delas sem funcionamento. 


http://www.amanha.com.br/posts/view/5389

Moody’s melhora perspectiva da nota de crédito do Brasil


Classificação foi mantida dois níveis abaixo do grau de investimento

Por Agência Brasil

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Moody’s melhora perspectiva da nota de crédito do Brasil

A agência de classificação de risco Moody’s (foto) revisou para cima a perspectiva da nota da dívida pública brasileira. A nota de crédito soberano do país foi mantida dois níveis abaixo do grau de investimento [garantia de que o país não corre risco de dar calote], mas com perspectiva positiva, o que indica que a classificação pode ser alterada para cima na próxima revisão.

Em comunicado divulgado no fim da tarde desta segunda-feira (26), a agência citou duas razões para a melhoria da perspectiva: o aumento da possibilidade de que o próximo governo aprove as reformas fiscais, como a da Previdência, e o crescimento melhor que o esperado no curto e no médio prazo. 

“A Moody’s acredita, em resumo, que os riscos negativos para o crescimento e as incertezas relacionadas ao ímpeto para reformas, que levaram à atribuição da perspectiva negativa para o rating Ba2 [dois graus abaixo do nível de investimento] em maio do ano passado, diminuíram”, destacou o comunicado.


Outras agências

 
As demais agências de classificação de risco com reconhecimento internacional rebaixaram o Brasil para três níveis abaixo do grau de investimento no início do ano. Em janeiro, a Standard & Poor’s diminuiu a nota da dívida brasileira, após o Congresso Nacional adiar a votação da reforma da Previdência e das medidas de ajuste fiscal editadas no fim do ano passado. Em fevereiro, a agência Fitch também rebaixou a nota de crédito do país.


http://www.amanha.com.br/posts/view/5387

Prestes a comprar terminal de grãos em SC, chinesa CCCC avança no País

Projeto do Terminal Graneleiro da Babitonga (SC), cujo orçamento é de R$ 1 bilhão

Com a aquisição do Terminal Graneleiro da Babitonga (SC), gigante de infraestrutura se posicionaria em duas da principais saídas para exportações de grãos do País; próximo passo é tentar fechar acordo para compra de fatia da ferrovia Malha Sul.

 

Depois de comprar no ano passado o projeto do Porto de São Luís, no Maranhão, a gigante China Communications Construction Company (CCCC) está prestes a adquirir um novo empreendimento, agora em Santa Catarina. Trata-se do Terminal Graneleiro da Babitonga (TGB), que exigirá investimentos de R$ 1 bilhão para ser erguido em São Francisco do Sul (SC). Se fechar o negócio, o grupo se posiciona estrategicamente em corredores de exportação importantes no Nordeste e no Sul.

Os grupos chineses já deixaram claro, em várias ocasiões, que um dos principais focos de investimento no Brasil é a infraestrutura logística – em portos, rodovias ou ferrovias. É o que vem fazendo a CCCC, que entrou no Brasil em 2016, ao comprar 80% de uma construtora de médio porte, a Concremat, por R$ 350 milhões. No ano passado, fechou a aquisição de 51% do Porto de São Luís (MA), onde é sócia da WPR, da família do empresário Walter Torres. O projeto é orçado em R$ 1,7 bilhão.

Com faturamento global de US$ 70 bilhões, a maior empresa de infraestrutura da China tem planos ambiciosos para o País. Além do terminal catarinense, a empresa tenta fechar um acordo para arrematar uma fatia minoritária da ferrovia Malha Sul, da Rumo Logística. A estrada de ferro está a três quilômetros do TGB e criaria um sistema logístico integrado e competitivo para o agronegócio.

Por ora, no entanto, as negociações para a compra do controle do terminal estão mais avançadas. O grupo chinês pretende adquirir uma participação de 51% do Fundo de Participações em Infraestrutura Anessa, do empresário Alexandre Fernandes, que tem 80% do negócio. Os 20% restantes pertencem à também chinesa Cofco.

Segundo fontes próximas às negociações, a decisão de compra do TGB depende apenas de a CCCC bater o martelo, uma vez que a família Fernandes não vê empecilho para fechar o negócio. Mas pessoas a par do assunto afirmaram que o Anessa tem sido sondado por outros investidores para investir no terminal.

Já as conversas para a compra de uma fatia minoritária da Malha Sul são mais complexas e estão nas mãos da Rumo. Três grupos asiáticos disputam o negócio. Além disso, o acordo depende da renovação da concessão da malha ferroviária, que vence em 2028. A Rumo quer renovar por mais 30 anos, e o processo está em análise em Brasília.

É com base nas definições, que estão sendo conduzidas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que a Rumo tenta encontrar um parceiro para fazer a expansão da Malha Sul nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A participação do futuro sócio deverá envolver um aporte de R$ 2 bilhões na ferrovia, apurou o Estado.

Especialistas afirmam que a Malha Sul precisa de investimentos de peso para melhorar a operação e a produtividade. Dados do anuário da ANTT mostram que a produção da ferrovia caiu de 28.942 toneladas úteis (TU), em 2006, para 21.354 TU no ano passado.


Na mira


Além desses negócios, a CCCC, que no Brasil é assessorada pelo banco Modal, aguarda definições de Brasília para competir em outras ferrovias, como a Norte-Sul, Ferrogrão e Fiol. Em nota, a ANTT disse que a agência deve se pronunciar em breve sobre a renovação da concessão da Malha Sul. Procuradas, CCCC, Modal e Rumo não comentaram.

 (O Estado de S.Paulo, 9/4/18)

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Uber anuncia compra de startup de aluguel de bicicletas elétricas

Jump Bikes é um serviço de compartilhamento de bicicletas elétricas que não usa estações fixas e que foi lançado em São Francisco e em Washington.

 

 

Por Reuters
Uber anuncia compra de startup de aluguel de bicicletas elétricas Jump Bikes (Foto: Facebook/Jump) Uber anuncia compra de startup de aluguel de bicicletas elétricas Jump Bikes (Foto: Facebook/Jump)
Uber anuncia compra de startup de aluguel de bicicletas elétricas Jump Bikes (Foto: Facebook/Jump) 
 



A Uber Technologies anunciou nesta segunda-feira (9) a compra do serviço de compartilhamento de bicicletas elétricas Jump Bikes, permitindo à companhia oferecer aos clientes nos Estados Unidos alternativa aos carros. 

O JUMP é um serviço de compartilhamento de bicicletas elétricas que não usa estações fixas e que foi lançado em São Francisco, na Califórnia, onde tem 250 bicicletas, e em Washington. Cerca de 100 funcionários da empresa vão se juntar ao Uber, disse uma porta-voz do Uber. Os termos do acordo não foram divulgados.

O acordo avança no objetivo do Uber de oferecer "a maneira mais rápida e acessível de chegar onde você quer, seja em um Uber, em uma bicicleta, no metrô ou mais que isso", disse o presidente-executivo do Uber, Dara Khosrowshahi.

A JUMP Bikes já havia integrado o serviço com o aplicativo do Uber em San Francisco, para que os usuários pudessem encontrar uma das bicicletas vermelhas da empresa por meio do aplicativo do Uber.

"Estamos empolgados em começar nosso próximo capítulo e em desempenhar um papel importante na transição do Uber para uma plataforma multimodal" e ajudar a "substituir milhões de viagens de carros por bicicletas", disse Ryan Rzepecki, presidente-executivo da JUMP.

Com sede em Nova York, a JUMP começou em 2010 como Social Bicycles, avançando nos últimos 8 anos da venda de bicicletas até a operação de suas próprias frotas. As bicicletas JUMP são desbloqueadas e bloqueadas usando um aplicativo de smartphone. Como o serviço não usa estações, elas podem ser deixadas em qualquer bicicletário e sua localização é rastreada via GPS.

Disputa por Cargo na BRF Conselho da BRF Indica Luiz Fernando Furlan para Presidência



 Disputa por Cargo na BRF














O Conselho de Administração da BRF indicou o ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Luiz Fernando Furlan como novo presidente do órgão, de acordo com fato relevante enviado pela empresa aos acionistas na última sexta-feira (06). 

Entretanto, o Conselho aceitou formar uma lista alternativa de indicações para a presidência e outros membros do conselho, a ser apresentada em assembleia-geral no dia 26 de abril. Luiz Fernando Furlan é acionista da BRF e herdeiro da família fundadora da Sadia. Em novembro, a BRF escolheu um novo CEO, José Drummond, para liderar uma reforma da companhia, em substituição a Pedro Faria. 

O novo presidente substituirá o empresário Abilio Diniz.


 http://www.gironews.com/informacoes-de-fornecedores/disputa-por-cargo-na-brf-47346/

IPI na revenda de importados será julgado em breve pelo STF


min.marco.aurelio


A discussão que envolve a incidência do IPI na revenda de importados deve ser julgada em breve pelo STF. O Ministro Marco Aurélio, relator do Recurso Extraordinário nº  946.648 de Santa Catarina,  que será julgado com força de repercussão geral, liberou  no dia 17.03.2018 o processo para pauta.

O resultado desse julgamento é de suma importância para os importadores brasileiros, visto que comumente, onera em demasia suas operações.

O recurso extraordinário envolve discussão sobre a violação ao princípio da isonomia (art. 150, II, da CF) visto que para os importadores o IPI incide em dois momentos: (i) desembaraço aduaneiro de produto industrializado e (2) na sua saída do estabelecimento importador para comercialização no mercado interno.

O argumento mais importante do recurso é que ao equiparar o importador ao industrial, acaba sendo contrariado o princípio constitucional da isonomia, pois o importador de produtos industrializados já sofre a tributação pelo Imposto de Importação.

Além disso, o IPI é um imposto que foi estruturado para incidir sobre a industrialização e não sobre operações de comercialização de produtos importados no mercado interno, pois  não há industrialização nesta fase.  A incidência do IPI na revenda de produtos importados, também implica em bitributação.

No nosso entendimento, o IPI na revenda de importados deve ser afastada.  E isto porque, se após a importação não ocorreu outro processo de industrialização do produto importado não deve ocorrer a incidência tributária na saída do estabelecimento, sob pena de ocorrência de bitributação e de injustificado tratamento desigual ao produto procedente do exterior.


 http://tributarionosbastidores.com.br/2018/04/rev-stf/

Plano estratégico do BNDES será revisto, diz novo presidente

Redação Reuters

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RIO DE JANEIRO (Reuters) - O recém lançado plano estratégico do BNDES passará por uma revisão, disse o novo presidente do banco, Dyogo Oliveira, nesta segunda-feira. Essa revisão vai indicar novas metas e diretrizes para o banco nos próximos oito meses de sua gestão. 

O banco pretendia, por exemplo, emprestar cerca de 80 bilhões de reais este ano, depois de financiar aproximadamente 70 bilhões em 2017, um dos piores resultados dos últimos anos. 

“Não estabelecemos meta para desembolso e as metas não foram alteradas.... de início estou mantendo o plano estratégico que já foi feito, mas estou fazendo uma revisão para novas metas e direcionamento para o banco”, afirmou o novo presidente do BNDES. 

Ele garantiu que sua gestão não sofrerá influência político-eleitoral, embora sua posse nesta segunda-feira tenha contado com a presença de uma série de ministros, políticos e do presidente Michel Temer. 

Oliveira acrescentou que por enquanto pretende manter a diretoria do BNDES, mas alterações não foram descartadas no futuro. “Pedi aos diretores que permaneçam trabalhando normalmente até a gente fazer uma avaliação mais detalhada”, disse o novo presidente do banco. 


Por Rodrigo Viga Gaier