terça-feira, 14 de maio de 2019

Victoria’s Secret pode cancelar seu show anual e repensar estratégia da marca

Diante de declínio de vendas e fechamentos em massa de lojas, CEO da Victoria's Secret admite que fará mudanças, a começar pelo show anual da marca, que não será mais transmitido na TV

Victoria’s Secret pode cancelar seu show anual e repensar estratégia da marca
Modelos no desfile da Victoria's Secret em Nova York, em 8 de novembro de 2018 - AFP/Arquivos

O icônico Victoria’s Secret Show pode estar com seus dias contados. Em comunicado para a imprensa o CEO da empresa Les Wexner, declarou que a marca vive um momento de repensar diversas questões, do seu célebre show até as operações. Ele também afirmou que em 2019, o evento anual da empresa, com suas “angels” desfilando, não será mais transmitido na TV.

No ar desde 1999, o Victoria’s Secret Fashion Show se tornou um marco na indústria por ser um desfile descontraído, com músicas ao vivo e o fantasy bra, uma peça única desenvolvida especialmente para o evento. Porém sob a justificativa de uma mudança nos hábitos digitais, a empresa disse que o evento deste ano não será transmitido na televisão e a data do desfile também não foi confirmada.

“A partir de 2019 vamos focar em desenvolver conteúdos dinâmicos e um novo tipo de evento – para nossos clientes e as plataformas em que eles estão conectados de maneiras que irão desbravar barreiras da moda na era global”, disse o comunicado.

A empresa também vem sofrendo com quedas de receitas, e declarou em fevereiro que pretende fechar 53 lojas nos Estados Unidos. Além disso, a marca sofreu com queda de 3% em suas vendas nos últimos trimestre do ano passado em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, a marca vem recebendo reclamações sobre a queda da qualidade de seus produtos.

Muitos analistas culpam o declínio das vendas e da popularidade da marca ao seu discurso, ainda muito focado no conceito de sexy atrelado a suas modelos, com padrões de beleza irreal. Em um momento em que o feminismo e a luta pela aceitação do próprio corpo ganham cada vez mais destaque, a posição da Victoria’s Secret se mostra atrasada, o que vem refletindo em suas vendas.

Uma mudança de postura pode recolocar a maior marca de lingerie (ou pelo menos a mais conhecida) do mundo, de volta aos trilhos.


 https://www.istoedinheiro.com.br/victorias-secret-pode-cancelar-seu-show-anual-e-repensar-estrategia-da-marca/

Processo de recuperação gradual da economia foi interrompido, diz BC

Processo de recuperação gradual da economia foi interrompido, diz BC
Apesar das movimentações de Paulo Gudes na Economia, o Copom diz que os indicadores do primeiro trimestre induziram revisões substantivas nas projeções de instituições financeiras para o crescimento do PIB em 2019
O processo de recuperação gradual da atividade econômica sofreu interrupção no período recente, mas a expectativa é de retomada adiante. Essa é a conclusão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que decidiu na última quarta-feira (8) manter a taxa básica de juros, a Selic, em 6,5% ao ano.

Segundo ata da reunião do Copom, o arrefecimento da atividade observado no final de 2018 teve continuidade no início de 2019. “Em particular, os indicadores disponíveis sugerem probabilidade relevante de que o Produto Interno Bruto (PIB) tenha recuado ligeiramente no primeiro trimestre do ano, na comparação com o trimestre anterior, após considerados os padrões sazonais”, diz o documento.

O Copom acrescenta que os indicadores do primeiro trimestre induziram revisões substantivas nas projeções de instituições financeiras para o crescimento do PIB em 2019. “Essas revisões refletem um primeiro trimestre aquém do esperado, com implicações para o “carregamento estatístico” [herança do que ocorreu no ano anterior], mas também embutem alguma redução do ritmo de crescimento previsto para os próximos trimestres”, destacou.

Nesse cenário, o Copom avaliou que seria necessário manter a Selic em 6,5% ao ano.

“O comitê julga importante observar o comportamento da economia brasileira ao longo do tempo, livre dos efeitos remanescentes dos diversos choques a que foi submetida no ano passado e, em especial, com redução do grau de incerteza a que a economia brasileira continua exposta”, diz a ata. O Copom acrescentou que essa avaliação sobre o desempenho da economia demanda tempo e não deverá ser concluída a curto prazo. “O comitê ressalta que os próximos passos da política monetária [definição da taxa Selic] continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação”, afirmou.

Inflação

 

Na ata, o Copom destaca ainda que a inflação acumulada em 12 meses deve atingir um pico no curto prazo para, em seguida, recuar e encerrar 2019 em torno da meta. Para 2019, a meta de inflação é de 4,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, portanto, não poderá superar 5,75% neste ano nem ficar abaixo de 2,75%. A meta para 2020 foi fixada em 4%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

O comitê ressalta, entretanto, que “a consolidação desse cenário favorável, com inflação nas metas no médio e longo prazos, depende do andamento das reformas e ajustes necessários na economia brasileira, que são fundamentais para a manutenção do ambiente com expectativas de inflação ancoradas”.

O Copom fez projeções para a inflação de acordo com dois cenários. Na hipótese de a Selic terminar 2019 em 6,5% ao ano e ser elevada a 7,5% ao ano em 2020, com taxa de câmbio que termina 2019 em R$ 3,75 e 2020 em R$ 3,80, a inflação fica em torno de 4,1% para neste ano e 3,8% para 2020. Nesse cenário, as projeções para a inflação de preços administrados (controlados pelo governo, como gás, energia e gasolina) são de 5,3% para 2019 e 5% para 2020.

No cenário com taxas contantes – Selic em 6,50% ao ano e de câmbio em R$ 3,95 -, as projeções para a inflação do Copom ficam em torno de 4,3% para 2019 e 4% para 2020. A estimativa para a inflação de preços administrados são de 5,6% para 2019 e 5,1% para 2020.

Taxa Selic

 

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir. Quando mantém o juros básicos, o comitê considera que alterações anteriores na taxa foram suficientes para alcançar a meta de inflação.

Natura está perto de concluir compra da Avon, diz fonte


Natura recebeu ofertas de bancos locais como Bradesco, Itaú Unibanco e Santander Brasil e da Morgan Stanley para bancar financiamento

 





São Paulo — A Natura Cosméticos está perto de fechar um acordo para comprar a Avon Products, disse uma fonte com conhecimento do assunto nesta segunda-feira, 13.

Segundo a fonte, o acordo pode ser anunciado a partir de sexta-feira, ou na próxima semana. Não ficou claro se a Natura pagaria um prêmio sobre os preços atuais do mercado ou não.

A Natura e a Avon, que tem um valor de mercado de 1,4 bilhão de dólares, não comentaram imediatamente sobre o assunto.

As discussões sobre o financiamento da proposta atrasaram o anúncio, acrescentou a fonte. Inicialmente, o UBS, que está assessorando a Natura no negócio, e o Morgan Stanley ofereceram o financiamento.

Mas a Natura recebeu ofertas de bancos locais como Bradesco, Itaú Unibanco e Santander Brasil, acrescentou a fonte. O Citigroup também pode se juntar ao financiamento, disse a fonte, embora os bancos brasileiros agora possam fornecer a maior parte.

Representantes dos bancos não comentaram o assunto de imediato.


 https://exame.abril.com.br/negocios/natura-esta-perto-de-concluir-compra-da-avon-diz-fonte/

quarta-feira, 8 de maio de 2019

América do Norte puxa resultado da Gerdau


Geração de caixa dobrou no primeiro trimestre 

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
América do Norte puxa resultado da Gerdau


A Gerdau encerrou o primeiro trimestre de 2019 com R$ 10 bilhões de receita líquida, 3,5% a menos sobre o ano anterior, influenciada pela diminuição dos volumes vendidos, em razão dos desinvestimentos concluídos em 2018: operações no Chile, na Índia e de grande parte das unidades de vergalhão e fio máquina nos Estados Unidos. Os desinvestimentos da Gerdau também influenciaram na redução de 23% nas vendas físicas de aço (3 milhões de toneladas) e de 20% nos volumes de produção (3,3 milhões de toneladas). O bem-sucedido plano de desinvestimentos da Gerdau conduzido nos últimos anos, que alcançou o valor econômico de cerca de R$ 7 bilhões, resultou na redução de forma expressiva do endividamento da Empresa. A relação entre dívida líquida e Ebitda caiu de 2,7x para 1,8x na comparação entre o primeiro trimestre de 2019 e o mesmo período do ano anterior. 

A geração de caixa operacional (Ebtida) evoluiu 5% no primeiro trimestre, atingindo R$ 1,6 bilhão, o que representa o melhor desempenho da Gerdau para o período dos últimos onze anos. A margem Ebitda subiu para 15,5%, uma vez que a Empresa passou a focar em ativos com maior rentabilidade. O Ebitda da Operação de Negócio da América do Norte, por sua vez, cresceu 104% no período, alcançando R$ 506 milhões. Já as despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A) representaram 3,7% da receita líquida no primeiro trimestre, reduzindo o percentual apresentado no mesmo período do ano anterior e representando uma diminuição de 12% em termos absolutos, reflexo dos contínuos esforços de simplificação e inovação digital, além dos desinvestimentos realizados. O lucro líquido, por sua vez, chegou a R$ 453 milhões, em linha com os três primeiros meses de 2018 e 16,5% maior do que o último trimestre do ano passado. 

“Fechamos o primeiro trimestre com uma expressiva evolução nos resultados da América do Norte, um de nossos principais mercados de atuação. O desempenho positivo foi impulsionado pela vigência integral no período dos efeitos de estímulo à produção local decorrentes da Seção 232 e pelo nível recorde de spread metálico. O aumento do Ebitda consolidado em 5% com relação ao primeiro trimestre de 2018, apesar da redução de 23% nas vendas físicas e de 20% nos volumes de produção, demonstram o êxito do plano de desinvestimentos realizado nos últimos anos”, destaca  Gustavo Werneck, diretor-presidente da companhia. 

“No Brasil, apesar da lenta reação dos mercados de construção civil e indústria, além de uma forte pressão dos custos com matérias-primas, especialmente minério de ferro e carvão, tivemos um desempenho nas vendas de acabados – planos e longos – acima da média do mercado, influenciado pelo varejo. Revisamos nossa projeção de recuperação da economia do país, acreditando que deva ocorrer a partir do segundo semestre, após a aprovação da necessária Reforma da Previdência. Em razão desse cenário, continuaremos a ser seletivos com as aprovações dos nossos investimentos”, projeta Werneck. 

Ao longo dos três primeiros meses de 2019, a Gerdau investiu R$ 305 milhões em ativo imobilizado, sendo R$ 191 milhões em manutenção geral, R$ 37 milhões em manutenção de Ouro Branco e R$ 77 milhões em expansão e atualização tecnológica.  Como já divulgado anteriormente, a Gerdau mantém seu programa de investimentos para o período de três anos (2019-2021) de R$ 7,1 bilhões. Para o ano de 2019, a previsão dos investimentos é de R$ 2,2 bilhões. 

http://www.amanha.com.br/posts/view/7472

Grupo Positivo vende sistema de educação por R$ 1,6 bilhão


A aquisição não inclui outros negócios, que abrangem 13 colégios, universidade, curso pré-vestibular e gráfica

Da Redação

redacao@amanha.com.br
Grupo Positivo vende sistema de educação por R$ 1,6 bilhão


O Grupo Positivo fechou por R$ 1,65 bilhão a venda do sistema de educação Positivo para a Arco Educação, que surgiu no Ceará em 2006. A unidade adquirida vende produtos e serviços (como apostilas e orientação pedagógica) para 3,4 mil escolas privadas no país, sob a marca Positivo. O negócio, que atende a 650 mil alunos e tem 3 mil escolas conveniadas em todo o Brasil, depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A expectativa é de que os trâmites estejam concluídos em seis meses.

A aquisição não inclui outros negócios do Grupo Positivo, que abrangem 13 colégios, universidade, curso pré-vestibular, gráfica e o sistema de ensino Aprende Brasil, que atende escolas públicas. O faturamento desses negócios no ano passado somou R$ 849 milhões. As negociações com a Arco duraram cerca de um ano. Além da venda, as tratativas incluíram parcerias de longo prazo para que a gráfica do grupo continue a imprimir os materiais do sistema de ensino Positivo, que também continuará a ser utilizado pelas escolas próprias do grupo.

Segundo o acordo, metade do pagamento será feita no fechamento do negócio e a metade restante em cinco anos. Não haverá pagamentos em 2020, 10% serão quitados em 2021 e 2022 e 15% em 2023 e 2024. Com a aquisição do Positivo, a Arco Educação vai ganhar em escala e passará a atender a 4,8 mil escolas e mais de 1,2 milhão de estudantes. No ano passado, a Arco faturou R$ 381 milhões.
O foco do Positivo é se concentrar, a partir de agora, nas atividades de ensino. O grupo estuda novas oportunidades de negócios na educação. Segundo a companhia paranaense, aquisições não são descartadas e sondagens já foram feitas em várias regiões. 

http://www.amanha.com.br/posts/view/7471

terça-feira, 7 de maio de 2019

Chinesa CNOOC quer expandir produção no Brasil, avalia leilão do pré-sal



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RIO DE JANEIRO (Reuters) - A petroleira chinesa CNOOC quer expandir a produção no Brasil e está avaliando participar de rodada de licitação de áreas de petróleo e gás do Brasil, prevista para este ano, disse o presidente da unidade brasileira da companhia, Sheng Jianbo.

Além do leilão de petróleo no pré-sal, em 7 de novembro, o Brasil prevê realizar uma outra rodada de venda de campos na importante região produtora, dos excedentes da área da cessão onerosa, marcada para 28 de outubro.

A CNOOC, que já é parceira da Petrobras na mega área de Libra, avalia que esse projeto no pré-sal da Bacia de Santos está progredindo bem, com o Teste de Longa Duração produzindo 58 mil barris de óleo equivalente ao dia, disse Jianbo.

Ele disse também que a empresa busca parceiro para Bloco-592, no Espírito Santo.



(Por Rodrigo Viga Gaier; edição de Roberto Samora)

Hapvida fecha acordo para comprar grupo São Francisco por R$5 bi, diz fonte



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SÃO PAULO (Reuters) - A operadora de planos de saúde Hapvida chegou a um acordo para adquirir o grupo rival São Francisco Saúde por 5 bilhões de reais, disse uma fonte com conhecimento do assunto.

A Hapvida, que deve anunciar o acordo ainda nesta terça-feira, usará quase 3 bilhões de reais de seu caixa para financiar o negócio e também emitirá dívida. O blog financeiro Brazil Journal noticiou mais cedo sobre o negócio



Carolina Mandl