quinta-feira, 6 de junho de 2019

Uber procura gerente para operações de transporte aéreo em Nova York


A expectativa é que os primeiros testes da Uber Elevate sejam feitos no próximo ano e que o serviço esteja em funcionamento até 2023

Uber procura gerente para operações de transporte aéreo em Nova York
A companhia já entrou em contato com a Nasa e a Tesla para parcerias no desenvolvimento veículo elétrico de decolagem e pouso vertical (eVETOL, na sigla em inglês)


A Uber está procurando um gerente de operações aéreas para a Uber Elevate em Nova York. Entre as funções descritas no site da companhia estão a supervisão e o agendamento de passageiros para o sistema de táxi e delivery aéreo e a identificação de problemas no sistema. Os candidatos devem ter no mínimo sete anos de experiência na gestão de operações aéreas e amplo conhecimento das regulamentações da FAA, a autoridade aérea dos Estados Unidos.

A Elevate é o braço aéreo do popular aplicativo de transporte e delivery, incluindo o Uber Air, o futuro serviço voador de transporte executivo. A companhia já entrou em contato com a Nasa e a Tesla para parcerias no desenvolvimento veículo elétrico de decolagem e pouso vertical (eVETOL, na sigla em inglês).

A expectativa é que os primeiros testes operacionais sejam feitos no próximo ano e que o serviço esteja em funcionamento até 2023 em grandes metrópoles dos EUA. Também é cogitada a estreia em países como Austrália, Brasil, França, Índia e Japão.

O anuncio da vaga precede a realização da 3ª edição do Uber Elevate Summit, que será realizado entre os dias 11 e 12 de junho, em Washington, para debater o futuro do transporte aéreo executivo. A expectativa é que novas informações sobre a Uber Elevate sejam revelados durante as apresentações.




 https://www.istoedinheiro.com.br/uber-procura-gerente-para-operacoes-de-transporte-aereo-em-nova-york/

Governadores planejam manifesto por Previdência


O documento deverá ter o apoio de todos os gestores, inclusive os da região Nordeste, até então críticos da reforma

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
Governadores planejam manifesto por Previdência


Preocupados com a possível exclusão dos estados da reforma da Previdência, governadores se reunirão na próxima terça-feira (11), em Brasília. Eles planejam divulgar um manifesto conjunto. Ao contrário do que foi proposto pelo governo — e defendido novamente pelo ministro da Economia, Paulo Guedes —, a Câmara se recusa a aprovar regras mais duras para aposentadorias de servidores estaduais e municipais. A intenção é que não assumam o desgaste político de aprovar medidas impopulares. A reforma será o tema central da próxima reunião do Fórum Nacional dos Governadores. Porém, a carta dos governadores deverá ser divulgada ainda nesta quinta-feira (6). 

O documento deverá ter o apoio de todos os governadores, inclusive os da região Nordeste, até então críticos da reforma. Porém, o grupo condicionará mudanças nas propostas do Benefício Continuado (BPC) e nas regras para os professores. Pesquisa feita pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, revelou que 21 dos 27 governadores desejam a inclusão dos estados e municípios na proposta da reforma. A reunião do Fórum de Governadores, em Brasília, já estava prevista para a próxima semana. O líder do MDB, Baleia Rossi (SP), sugeriu ao relator da reforma, Samuel Moreira (PSDB-SP), que o novo texto fosse apresentado somente na terça, um dia depois do que foi cogitado (segunda-feira, dia 10). 

No final de abril, como noticiou o Portal AMANHÃ, sete governadores, através do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), assinaram uma carta conjunta em favor da reforma da previdência. O grupo também defendeu que projetos de lei de socorro aos estados tramitem no Congresso ao mesmo tempo em que o Legislativo delibera sobre a reforma da Previdência.

 http://www.amanha.com.br/posts/view/7632



terça-feira, 4 de junho de 2019

BRF e Marfrig anunciam que estudam fusão


Companhia de Concórdia ficaria com 85% do capital da nova empresa

 

Por Marcos Graciani*

 

graciani@amanha.com.br
Catarinense BRF e Marfrig anunciam que avaliam fusão


A catarinense BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, comunicou nesta quinta-feira (30) que iniciou tratativas com a Marfrig para avaliar combinação de negócios entre as duas companhias. O negócio, caso se concretize, criará uma gigante global com faturamento superior a R$ 80 bilhões. De acordo com fato relevante publicado por ambas, o memorando de entendimentos prevê um período de exclusividade de 90 dias, prorrogáveis por mais um mês, durante o qual nenhuma das partes poderá iniciar negociações com terceiros. No âmbito dessa análise, a BRF e a Marfrig deverão avaliar, junto aos seus respectivos assessores financeiros, legais e contábeis os efetivos benefícios econômicos que possam advir de eventual transação, e, ainda, a estrutura societária mais eficiente a ser adotada. 

“Espera-se que a combinação de negócios entre a companhia e Marfrig coloque a nova empresa na liderança nos mercados em que atuará. A companhia também espera que a transação reduza a exposição aos riscos setoriais e gere sinergias, em virtude do equilíbrio e complementariedade de produtos, serviços e diversificação geográfica com relevância no Brasil, Estados Unidos, América Latina, Oriente Médio e Ásia”, destaca o documento assinado por Lorival Nogueira Luz Jr., diretor vice-presidente executivo global da BRF, que tem sede em Concórdia (SC). Ainda de acordo com o fato relevante, a BRF crê que a transação, se implementada, reforçará o compromisso com a redução de alavancagem financeira e adequação da estrutura de capital, o foco no Brasil e mercado Halal, a inovação, a expansão da base de produtos e em demais mercados internacionais, e a estabilidade do modelo de gestão. 

A avaliação de qualquer combinação será baseada na média do valor unitário da cotação diária, ponderada por volume, das ações de cada companhia na B3 – Brasil, Bolsa, Balcão, nos últimos nos 45 dias corridos imediatamente anteriores à data de hoje, isto é, entre os dias 15 de abril e 29 de maio de 2019. A operação resultará na atribuição de 84,98% da participação acionária aos acionistas de BRF e 15,02% aos acionistas de Marfrig.  A BRF informa ainda que não se manifestará novamente sobre a matéria nos próximos três meses, exceto se houver a ocorrência de fato que seja necessário divulgar.  

A BRF é a terceira maior empresa da região, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado por AMANHÃ, com a parceria técnica da PwC. 

*Colaborou Italo Bertão Filho. 



http://www.amanha.com.br/posts/view/7602/brf-e-marfrig-anunciam-que-estudam-fusao

Presidente da Boeing Brasil-Commercial vê fôlego para criar um novo modelo


Segundo John Slattery diz que "provavelmente um turboélice". Executivo afirmou ainda que marca Boeing tem mais reconhecimento do que a Embraer

 


Washington —  A união dos negócios entre a Embraer e a Boeing abre espaço para que seja acelerado o antigo plano de desenvolver um novo avião em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Segundo John Slattery, presidente da Boeing Brasil – Commercial, o braço de vendas da empresa combinada, as duas companhias juntas terão fôlego financeiro para criar um novo modelo, provavelmente um turboélice. “Gostaria de fazer isso”, disse, ao citar que a empresa já conversa com clientes para entender as necessidades do mercado.

Presente ao encontro anual da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), na Coreia do Sul, Slattery disse esperar que as autoridades do Brasil e dos Estados Unidos deem todas as autorizações para o negócio até o fim do ano. Quando receber o aval, a equipe comercial da Boeing começará a vender os aviões brasileiros pelo mundo. Criados pela Embraer, os modelos da família E-Jets, porém, poderão ter o nome modificado. “Estamos apenas começando o processo para considerar o nome dos novos aviões. Sempre respeitaremos o passado, mas estamos construindo uma empresa para o futuro”.

Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista:


A família dos E-Jets irá mudar de nome para inclusão da marca Boeing?
Não sei. Vamos falar primeiro do nome da companhia e depois falamos sobre os jatos. O escolha do nome da companhia Boeing Brasil – Commercial foi um processo no qual nossos funcionários estiveram profundamente envolvidos, bem como os da Boeing e os clientes. Fizemos muita pesquisa, encontros, discussões. Perguntamos o que seria importante no novo nome e reconhecemos que o que queríamos era olhar para o futuro. O que nos ajudaria a vender mais aviões e proteger a sustentabilidade das operações, inclusive empregos no Brasil. A marca Boeing tem enorme valor agregado e nível de reconhecimento é maior. No sudeste asiático, por exemplo, o nome Boeing tem um grau de reconhecimento, e a Embraer não tem. Precisamos ser pragmáticos: a Embraer não tem o mesmo grau de reconhecimento que a Boeing.

É mais atraente?
Não que seja mais atraente – e as palavras são muito importantes aqui. A questão é o maior nível de reconhecimento e também um alto grau de respeito na região. Quando os nossos funcionários pensaram sobre o nome, sentiram que o poder de reconhecimento da marca da Boeing é algo que queriam encampar para continuar crescendo. Aliado a isso, eles sentiram que gostariam de ter a cultura brasileira e a paixão por excelência reconhecidas. Por isso, decidimos incluir Brasil na marca, com “S” como se escreve em português e não com “Z”. Outro ponto é que a Embraer continua. Ela ainda existe e não podemos usar o nome dela. Todo esse processo de busca por um novo nome durou pelo menos dois meses.

E com relação ao nome dos novos aviões?
Estamos começando o processo para considerar o nome dos novos aviões e não posso prever como ou se irão mudar. Mas o que pensamos segue a mesma linha de raciocínio de sucesso, que é: o que nos fará vender mais aviões no futuro. Sempre respeitaremos o passado, mas estamos construindo uma empresa para o futuro.

Quais clientes Boeing têm modelos concorrentes dos E-Jets e, por isso, podem comprar os aviões brasileiros?
A Boeing Brasil – Commercial hoje é capaz de apresentar uma solução completa, de ponta a ponta: da criação do projeto da aeronave à sua montagem. Sabemos como fazer pesquisa de mercado, desenvolver, construir e vender aviões. Manter essa capacidade é muito importante. Um dos benefícios da joint venture é que teremos acesso a um balanço grande, o que nos capacita a considerar o desenvolvimento de um novo avião. Lógico, se isso se atender as necessidades de sustentabilidade das operações no Brasil.

Que tipo de projeto? Algo maior ou menor que os atuais E-Jets?
Tivemos conversas no passado, que continuo a ter com meu time, sobre o desenvolvimento de um turboélice que complementaria a família de jatos da Embraer. No momento, avaliamos em conjunto com os clientes que o tipo de avião.



 https://exame.abril.com.br/negocios/a-boeing-tem-mais-reconhecimento-do-que-a-embraer/

Ações da Braskem chegam a cair 20% na Bolsa após Lyondell desistir de compra


Crédito: Dado Galdieri/Bloomberg via Getty Images
Funcionários da Braskem em Duque de Caxias (RJ) (Crédito: Dado Galdieri/Bloomberg via Getty Images)


A Braskem informou que a Odebrecht, acionista controladora da petroquímica, decidiu encerrar as tratativas com a LyondellBasell. As empresas negociavam a transferência à holandesa da totalidade da fatia da Odebrecht no capital da Braskem. Em nota divulgada na manhã desta terça-feira, 4, a Braskem diz que a administração “seguirá em busca de oportunidades que tenham o potencial de agregar valor”.

As ações da petroquímica chegaram a cair 20% na Bolsa na manhã desta terça apó o anúncio do encerramento das tratativas.

Segundo fontes disseram ao jornal O Estado de S. Paulo em 23 de maio, a transação poderia trazer cerca de R$ 20 bilhões ao grupo, mas as negociações esfriaram diante de más notícias envolvendo a Braskem, entre elas a incerteza gerada pelo projeto de extração de sal-gema em Alagoas – o Ministério Público de Alagoas pediu bloqueio de R$ 6,7 bilhões da empresa – e a suspensão das negociações dos papéis na Bolsa de Nova York (Nyse) pela não entrega do formulário 20-F de 2017, entre outras.

A empresa LyondellBasell informou que as empresas decidiram “conjuntamente” encerrar as tratativas para a compra da Braskem.

De acordo com nota da companhia holandesa, a combinação com a Braskem era positiva por conta de pontos fortes complementares, portfólios de produtos e operações.
“No entanto, após uma análise cuidadosa, decidimos conjuntamente não prosseguir com a transação. Queremos agradecer às equipes da Odebrecht e da Braskem pela cooperação durante todo o processo”, diz o CEO da LyondellBasell, Bob Patel, no comunicado.

A companhia informou ainda que continua focada no avanço de estratégia de crescimento.

“Pretendemos agilizar nosso programa de recompra de ações, atualmente de até 37 milhões de nossas ações em circulação. Nossos fluxos de caixa fortes e ampla liquidez e balanços patrimoniais saudáveis nos permitem entregar um dividendo crescente e superior, promover o crescimento orgânico e manter a opção por oportunidades de fusões e aquisições, ao mesmo tempo em que executamos essas significativas recompras de ações”, disse Patel.


Ações em queda


Após o leilão de abertura ser prorrogado até 10h23, uma vez que a oscilação de queda chegava a 24%, as ações PNA de Braskem abriram em queda em torno de 20% e, às 11h15, recuavam 16,65%.
“O fluxo de notícia ainda segue negativo (abertura de processo de deslistagem na NYSE, após falta de entrega do formulário anual 20-F relativo a 2017 no prazo exigido à SEC; e ação do Ministério Público de Alagoas, que alega que a exploração mineral de sal-gema em Maceió está associada ao afundamento do solo em três bairros da cidade). Somado a isso, há o risco de recuperação judicial da controladora, que contava com os recursos da venda da Braskem para fôlego financeiro de curto prazo”, apontou Luiz Gustavo Pereira, estrategista da Guide Investimentos.



 https://www.istoedinheiro.com.br/odebrecht-encerra-negociacao-com-lyondellbasell-para-venda-da-braskem/

Relator defende estados e municípios na reforma


Governadores de SP, MS e RS afirmam que é a melhor alternativa

Por Agência Brasil

redacao@amanha.com.br
Relator defende estados e municípios na reforma


O relator da reforma da Previdência na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), afirmou que a melhor alternativa seria manter estados e municípios no projeto apresentado pelo governo. "Existem várias alternativas sendo estudadas, mas eu diria que não há qualquer alternativa melhor do que mantermos os estados e municípios nesta reforma. Precisamos resolver isso ao mesmo tempo – governo federal, estados e municípios – e de maneira rápida", defendeu Moreira (foto).

O deputado Samuel Moreira reuniu-se hoje com os governadores de São Paulo, João Doria; do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; e do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Todos os governadores defenderam a manutenção dos estados e dos municípios no projeto de reforma da Previdência, que está tramitando no Congresso Nacional. O líder da bancada do PSDB, Carlos Sampaio, também participou do encontro.  “Os três governadores do PSDB manifestam, de maneira clara e objetiva, o apoio de maneira integral à reforma da Previdência e à manutenção de estados e municípios na reforma da Previdência. Os governadores do PSDB entendem, de forma uníssona, que não há o menor cabimento em destacar estados e municípios da reforma”, reiterou Doria.

“Precisamos solucionar a questão previdenciária nos estados e municípios. Só no Rio Grande do Sul, metade da receita líquida de ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] está sendo consumida pelo déficit previdenciário. São R$ 12 bilhões que o povo gaúcho paga através da falta de investimentos em saúde, infraestrutura e educação. A cada real pago em impostos pelo cidadão gaúcho, em vez de retornar para ele em serviços, metade está sendo drenado pelo sistema previdenciário”, destacou Eduardo Leite. “Por isso é tão importante que a reforma tenha influência sob estados e municípios, para o bem do Brasil”, ressaltou. Para o governador do Mato Grosso do Sul, um fatiamento da reforma vai dificultar o custeio de serviços públicos que são mantidos pelos estados e por prefeituras. “É preciso construir uma lógica previdenciária no país. Quando se exclui municípios e estados e deixa o regime próprio federal, está se excluindo uma lógica previdenciária. Em defesa de uma lógica, é muito importante construir uma previdência equânime a todos os entes da federação”, disse Reinaldo Azambuja.

Segundo os governadores, não há um plano B sendo cogitado por eles que não seja a inclusão dos estados e municípios na reforma. "Eu não parto para nenhum plano B antes de esgotar a possibilidade do plano A. Mesmo que meu estado faça a lição de casa, se outro não fizer, vamos pagar a conta conjuntamente lá na frente", afirmou Leite. O relator da reforma disse que a intenção é que o relatório seja apresentado nesta quinta-feira (6) ou, no máximo, na segunda-feira (10)."Queremos construir um relatório que possa ser aprovado. Lógico que haverá alterações, evidente. Todo deputado tem direito natural, mas queremos construir a maioria antes de apresentar o relatório”, apontou Moreira. De acordo com ele, faltam poucos pontos para que o relatório seja fechado. Além da questão envolvendo a manutenção ou não dos estados e municípios, há ainda, segundo ele, a questão da capitalização. “A capitalização, por exemplo, é um ponto em que devemos nos concentrar nesses próximos dias”, anunciou. 


http://www.amanha.com.br/posts/view/7619

quarta-feira, 29 de maio de 2019

PIB do Brasil pode cair pela primeira vez desde 2016; número sai amanhã


Só um terço dos analistas consultados pela Bloomberg prevê dado positivo e previsão de retomada para o resto do ano está atrelada à reforma da Previdência

 





O PIB do primeiro trimestre deve mostrar leve recuo na comparação trimestral, interrompendo a série de 8 trimestres consecutivos de avanço, impactado pelo choque de produção da Vale, crise argentina e incertezas sobre a agenda de reformas.

Ainda assim, o mercado mantém aposta em uma recuperação moderada da economia brasileira à frente, em boa medida condicionada à aprovação da Previdência.

A última vez em que o PIB recuou na base trimestral foi no quarto final de 2016. Para os primeiros três meses de 2019, a mediana das projeções para a contração da atividade é -0,2%, na comparação trimestral, segundo pesquisa Bloomberg com 22 analistas. As estimativas variam de +0,5% a -1,0%, sendo que apenas sete casas apostam em resultado positivo.

O arrefecimento da recuperação gradual na margem, já sinalizado pelo Banco Central no último Copom, forçou a revisão de estimativas mais otimistas dos maiores bancos para o crescimento no acumulado do ano.

Há duas semanas, o Itaú cortou a previsão para o PIB de 1,3% para 1% em 2019, enquanto o Bradesco rebaixou de 1,9% para 1,1%.

O Goldman Sachs foi outro que entrou na onde de cortes de projeção, diminuindo a sua previsão de 1,7% para 1,2%. “No geral, dado do primeiro trimestre será decepcionante”, diz Alberto Ramos, economista-sênior para América Latina do banco.

Ele espera uma retração de 0,1% do PIB na base trimestral, com declínio de investimentos e contribuição líquida negativa das exportações pela menor competitividade brasileira e os problemas da economia argentina.


 https://exame.abril.com.br/economia/pib-do-brasil-pode-cair-pela-primeira-vez-desde-2016-numero-sai-amanha/