sexta-feira, 6 de setembro de 2019

As redes sociais como aliadas das boas causas



Escritório de advocacia quer disseminar o conceito de Nudge no Brasil

As redes sociais como aliadas das boas causas
Porto Filho (à dir.) e Araujo, sócios do Porto Advogados, escritório que colaborou na regulamentação da Lei Geral das Telecomunicações, defendem a independência da ANPD como forma de garantir a transparência das ações envolvendo a coleta e o tratamento de dados
Você, caro leitor, provavelmente nunca deve ter parado para refletir porque adota determinada postura ou toma uma atitude específica. Não, não estou falando do “efeito manada” que pode ser visto em situações curiosas, como a formação de um grupo olhando para o céu, simplesmente porque uma ou duas pessoas passaram a apontar para cima. Mas sim de uma doutrina científica desenvolvida pelo ganhador do Prêmio Nobel de Economia, em 2016, Richard Thaler, e seu colega Cass Sustein.

Batizada de Nudge, que numa tradução literal significa cutucão ou empurrão, a tese se apoia em estratégias de mudança de comportamento dos indivíduos ou grupos a partir de estímulos que favoreçam a melhor tomada de decisão.

Dois exemplos mais destacados ocorreram em Portugal e nos Estados Unidos. No primeiro, o governo português mudou a legislação para doações de órgãos, transformando toda a população em doadora. Aqueles que não quisessem aderir teriam de preencher um formulário manifestando essa opção. Resultado, o país se tornou um dos líderes da Europa neste ranking. No outro, a base foi a campanha “Don’t mess with Dallas!” (Não bagunce Dallas!, em tradução literal), destinada a enquadrar os porcalhões que não se importavam com as multas para quem despejasse lixo ao longo das rodovias e autoestradas que cortam a famosa cidade do Texas. No primeiro ano, a redução do lixo foi de 29%, atingindo 72% ao longo de seis anos.

A adoção de medidas e estratégias baseadas na Economia do Comportamento, ou Nudge, deve intensificar-se daqui para a frente, especialmente por conta da disseminação das redes sociais. Contudo, para que esta realidade não se transforme em abuso, é preciso que seja garantida uma governança firme na Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), criada a partir da sanção da Lei 13.853, em 9 de julho.

“O grande temor é que as decisões de cunho político se sobreponham às de natureza técnica, considerando que a ANPD foi criada como órgão do governo, diretamente ligada à Presidência da República”, diz o advogado Pedro Paulo de Rezende Porto Filho, sócio do Porto Advogados. Fundado em 1936 por seu avô, Benedicto Pereira Porto, o escritório ajudou a regulamentar a Lei Geral de Telecomunicações do Brasil e redigiu a Lei de Licitações de Moçambique, a pedido do Banco Mundial.

Num cenário em que pairam enormes dúvidas sobre a ação de empresas baseadas em plataformas de internet, Porto Filho defende a alteração do tratamento legal dado à ANPD . “No Brasil, já temos o modelo das agências regulatórias – ANATEL, ANAC, dentre outras – , de maneira que melhor seria enquadrar a ANPD nesse modelo”, diz.
Para Juliano Barbosa de Araujo, sócio do Porto Advogados, a utilização da teoria do Nudge pode ampliar a eficiência da regulamentação de políticas públicas. “Mais do que simplesmente punir, as políticas públicas podem ser desenhadas a partir de dispositivos pedagógicos ou indutores. E é nisso que devemos investir. Deve-se aperfeiçoar modelos de verificação do desempenho das políticas públicas”, destaca.

A tese, de acordo com os dois especialistas vale tanto para o Brasil, quanto para o resto do mundo. “As gigantes da área de tecnologia ganharam um poder incomensurável e, apesar disso, continuam operando livremente, sem praticamente nenhum controle”, diz. O estabelecimento de regras claras, monitoradas por uma agência independente e autônoma, poderia garantir que houvesse um maior equilíbrio na relação entre estas corporações e a sociedade em geral.


https://www.istoedinheiro.com.br/as-redes-sociais-como-aliadas-das-boas-causas/

Banco do Brasil negocia joint venture com banco suíço, dizem fontes

Instituição financeira brasileira estaria considerando alternativas para reforçar seu negócio de banco de investimento

 





São Paulo — O Banco do Brasil SA e o suíço UBS Group AG estão em negociações avançadas para formar uma joint venture em banco de investimento, que poderia ser anunciada em breve, disseram duas fontes com conhecimento do assunto.

O Banco do Brasil, segundo maior banco da maior economia da América Latina, vem considerando alternativas para reforçar seu negócio de banco de investimento há algum tempo. No ano passado, iniciou um processo formal para encontrar um parceiro e conversou com vários bancos estrangeiros.

Mas o processo foi interrompido pelas eleições presidenciais.

Rubem Novaes, presidente do BB indicado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, reiniciou o processo formal de procura de um parceiro em março.

Um acordo entre o Banco do Brasil e o UBS poderia ser assinado já no mês que vem, segundo uma das fontes. A estrutura do negócio hoje em discussão combinaria o banco de investimento do Banco do Brasil, BB BI, e a estrutura do UBS no Brasil.

O UBS e o Banco do Brasil preferiram não comentar o assunto.

Segundo o modelo em discussão, o UBS seria majoritário na joint venture para evitar problemas operacionais comuns em empresas estatais. Mas a governança seria dividida de maneira equilibrada, com indicação de número semelhante de diretores pelas duas instituições na joint venture, de acordo com as fontes.

Não se espera que haja pagamento no negócio, que está sendo desenhado para que o Banco do Brasil tenha acesso à plataforma de banco de investimento do UBS, que aumentaria a oferta de produtos para os clientes pessoa jurídica do banco.

Para o UBS, a vantagem seria contar com a possibilidade de empréstimos do BB em determinadas transações de banco de investimento, como financiamentos a aquisições. Neste caso, os créditos ficariam no balanço do Banco do Brasil e não no da joint venture, segundo uma das fontes.

A joint venture no Brasil é um projeto aprovado pela executiva Ros Stephenson, que acabou de assumir o cargo de co-chefe de banco de investimento global com Javier Oficialdegui, numa reestruturação global do UBS anunciada esta semana, segundo uma das fontes.

O banco suíço tem ficado atrás de seus concorrentes americanos nos rankings de assessoria a fusões e aquisições e ofertas de ações no Brasil.

Segundo dados da Refinitiv, o UBS está em vigésimo primeiro lugar na assessoria a fusões e aquisições e em nono lugar na emissão de ações, neste ano até o início de setembro. O Banco do Brasil, não muito ativo em assessoria a fusões, está em décimo lugar no ranking de emissão de ações.

A reestruturação global do UBS tenta cortar custos e melhorar os resultados depois que as suas ações listadas na Suíça caíram 30% nos últimos 12 meses.

Não é a primeira vez que o UBS tenta aumentar sua presença no mercado brasileiro. Em 2006, o grupo suíço comprou o controle do banco de investimentos brasileiro Pactual de seus sócios por 2,5 bilhões de dólares.

Três anos depois, o banqueiro André Esteves comprou de volta o controle do banco com seus sócios por um preço similar, e mudou seu nome para BTG Pactual, hoje o maior banco de investimento independente da América Latina.

Virgin Atlantic começa a voar em 2020 para o País





Virgin Atlantic começa a voar em 2020 para o País



Virgin Atlantic vai começar a voar para o Brasil a partir de 2020. O primeiro voo entre o Aeroporto Heathrow, em Londres, e São Paulo, está previsto para o dia 29 de março. As passagens, porém, começarão a ser vendidos na terça-feira, dia 10.

A empresa anunciou que fez um acordo de codeshare (quando duas ou mais companhias aéreas compartilham voos e serviços) com a Gol. Assim, as conexões da empresa britânica para 37 aeroportos do País serão feitas pela companhia da família Constantino. A Virgin e a Gol também pretendem expandir a parceria incluindo voos para Argentina, Chile e Uruguai.

Os voos da Virgin Atlantic utilizarão o Boeing 787-9.

“Temos grande prazer em anunciar nosso acordo codeshare com a Gol. O Brasil é um país rico e diversificado, e essa parceria nos permitirá oferecer aos clientes do nosso mais novo serviço de Londres-Heathrow a São Paulo conexões para 37 destinos em todo o País. Em breve, nossos clientes poderão aproveitar o exclusivo serviço da Virgin Atlantic para o maior país da América do Sul, ” comenta Juha Jarvinen, Chief Commercial Officer da Virgin Atlantic.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



 https://www.istoedinheiro.com.br/virgin-atlantic-comeca-a-voar-em-2020-para-o-pais-2/

Cade aprova aquisição pelo BTG Pactual de ações da Ourinvest DTVM

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 Estadão Conteúdo

A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a operação de aquisição de participação societária envolvendo o Banco BTG Pactual S.A. e Ourinvest Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. O despacho pela aprovação está publicado na edição desta quinta-feira, 5, do Diário Oficial da União.

Segundo informações disponibilizadas pelo Cade, a operação refere-se à aquisição, pelo BTG Pactual, de 80% das ações ordinárias e preferenciais da Ourinvest DTVM, atualmente detidas apenas por pessoas físicas. A proposta também será notificada ao Banco Central. 

De acordo com o parecer da superintendência do Cade, as partes envolvidas na operação acreditam que a transação permitirá ao BTG Pactual a expansão da sua plataforma digital e, à Ourinvest DTVM melhorar e incrementar sua oferta de serviços a partir do acesso de seus clientes à plataforma digital desenvolvida pelo BTG Pactual, com extenso portfólio de produtos.

Após aquisição nos EUA, MRV pode acelerar internacionalização


Após aquisição nos EUA, MRV pode acelerar internacionalização
Rubens Menin, da MRV
A compra da construtora AHS Residential, nos Estados Unidos, pode ser o primeiro passo para uma atuação global da MRV Engenharia. “Pretendemos ser uma plataforma mundial de construção”, afirmou o controlador do grupo, Rubens Menin, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

A MRV vai investir US$ 236 milhões (cerca de R$ 1 bilhão) para ficar com 51% na AHS, empresa fundada e controlada por Menin. A medida causou desconfiança de acionistas, que viram possível conflito de interesses. A ação fechou em queda de mais de 6% no pregão de quarta-feira, mas se recuperou nesta quinta-feira, 5, com alta de 0,79%.

Na quinta, Menin convocou reunião com analistas e investidores para explicar que a operação foi endossada por um comitê independente com quatro membros e pelo conselho de administração. Falta agora a aprovação dos acionistas na assembleia marcada para 4 de outubro. Questionado se vai votar na assembleia, não quis comentar. Menin detém 32,6% da MRV. É, portanto, decisivo em qualquer deliberação.

O executivo também ressaltou que todos os recursos investidos na AHS vão para projetos. “Não estou botando nenhum dinheiro no bolso. Tudo está entrando na empresa”, disse.

Os atuais acionistas da AHS – Rubens Menin (95%) e o fundo Silverpeak (5%) – não venderão ações, sendo diluídas para 46,3% e 2,7%, respectivamente.

Os resultados da AHS aparecerão no balanço da MRV já no quarto trimestre. O investimento virá de recursos próprios da MRV, que tinha R$ 2,5 bilhões em caixa no fim de junho.
Aposta.  

Com a AHS, fundada em 2012, Menin acredita que pode ser competitivo em um segmento onde diz haver pouca concorrência: a construção de moradias para pessoas de classe média baixa nos EUA. Esse segmento, disse ele, é hoje atendido apenas por empresas regionais, sem escala.

Ao contrário da MRV, a AHS aluga os apartamentos, em vez de vendê-los. A companhia atua em todo o ciclo: compra de terrenos, desenvolvimento de projetos, construção, locação, administração dos prédios e venda a fundos de investimento.

O plano para a AHS é ampliar o portfólio de apartamentos sob gestão de 700 unidades, em 2019, para 5 mil, em 2023, quando se concretiza o novo ciclo de investimentos. Além de Miami, a previsão é ir para Atlanta, Dallas, Houston e Denver.

A ocupação dos imóveis, segundo a AHS, é hoje de 97% dos imóveis e a inadimplência está abaixo de 1%. A receita da companhia com locações é de US$ 20 milhões. A previsão é de fechar o ano com lucro líquido de US$ 6 milhões – resultado auxiliado pela venda de um prédio a um fundo de investimento.

Apesar do otimismo do empresário, analistas ainda entendem que a empreitada embute riscos. “Se o mercado lá é tão lucrativo, por que ninguém fez isso até agora?”, questionou um profissional. Outro analista teme que a MRV possa perder o foco das operações nacionais. “O mercado aqui está cheio. Se de alguma forma perderem o foco vão ser ultrapassados.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O mar azul de possibilidades que levará a Renovigi ao primeiro bilhão


Há um universo de 80 milhões de painéis a serem instalados no país, prevê Alcione Belache, CEO da empresa de Chapecó 

 

Por Marcos Graciani

 

graciani@amanha.com.br
Há um universo de 80 milhões de painéis a serem instalados no país, prevê Alcione Belache, CEO da empresa de Chapecó


Ao contemplar a paisagem de sua sala na sede da Renovigi, em Chapecó (SC), o CEO Alcione Belache (foto) não sorri apenas para o sol que contempla. O executivo está confiante que a receptividade dos consumidores e industriais brasileiros pela energia solar só tenderá a crescer nos próximos anos. Com mais de 500 mil painéis fotovoltaicos distribuídos em todo o país, a empresa detém cerca de 15% do market share. Com o incremento esperado, Belache prevê que a companhia alcançará 25% do mercado até dezembro deste ano. 

“A receptividade com relação à instalação dos painéis fotovoltaicos é grande e está aumentando. Não somente no Sul, mas em todo o país. O mercado brasileiro ultrapassou mais de 100 mil unidades instaladas, então é um mar azul de oportunidades em um universo de mais de 80 milhões que podem ser comercializadas”, revela. Segundo a Greener, empresa de pesquisa e consultoria especializada em energia solar fotovoltaica, o segmento movimentou R$ 7,4 bilhões no ano passado. E de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), cerca de 886.723 sistemas fotovoltaicos serão instalados em todo o território até 2024. 

“Atualmente, a maior demanda da Renovigi vem do Sudeste, seguido do Sul, especificamente o Rio Grande do Sul. Minas Gerais lidera o ranking de instalações por ter sido o primeiro estado a incentivar através da redução do ICMS. A segunda maior praça é a gaúcha”, conta Belache. O crescimento da empresa do oeste catarinense é astronômico. Em 2015, a Renovigi faturava apenas R$ 5 milhões. Três anos depois, multiplicou as vendas por 30 (R$ 150 milhões) e, neste ano, alcançará R$ 500 milhões. A meta é dobrar a receita em 2020 chegando ao primeiro bilhão. 

Por ser uma fabricante, a Renovigi não instala sistemas. Quem faz isso são os credenciados, que totalizam mais de 5 mil parceiros comerciais de Norte a Sul. Para uma residência que tem um custo mensal de R$ 500 com energia elétrica, o investimento previsto para um sistema fotovoltaico varia entre R$ 20 mil e R$ 30 mil. Naturalmente que a tarifa pode variar de acordo com a bandeira da concessionária de energia local. Já para uma indústria, o aporte pode ser bem elástico, pois tudo dependerá do ramo de atividade e do porte da companhia. “Nesse caso, os sistemas podem custar de R$ 30 mil até mais de R$ 1 milhão. O que vai definir é a necessidade e o custo mensal”, explica o CEO. 

Na semana passada, durante sua convenção de vendas anual, a Renovigi apresentou o RenoBusiness, a primeira plataforma do mercado para gestão de negócios on-line. O novo sistema é totalmente integrado às diferentes frentes de captação de futuros clientes da Renovigi e faz a distribuição automática de oportunidades de negócios. “No ano passado, o departamento de marketing fez uma pesquisa e constatou que pelo menos 25% dos nossos clientes chegavam pelos canais on-line. Por isso, resolvemos potencializar essa relação e investir em uma plataforma robusta para atendê-los de forma eficiente”, detalha Belache. Afinal, o sol nasce para todos, mas para a Renovigi ele ainda aumenta o faturamento. 

http://www.amanha.com.br/posts/view/8069

Dono do Bob’s compra 100% da maior franqueada da Pizza Hut no País

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Controladora das redes Bob’s e Yoggi, a Brazil Fast Food Corporation (BFFC) fechou a compra de 100% da Internacional Restaurantes do Brasil (IRB), maior detentora de franquias da Pizza Hut no País. O grupo já tinha 60% da empresa e agora adquiriu os 40% que pertenciam aos demais sócios. O valor da operação não foi revelado. O negócio faz parte da estratégia de fortalecer o braço de ativos próprios da BFFC, que inclui ainda lojas da KFC.

A meta é em cinco anos dobrar o total de pontos de venda próprios, para 350, segundo Ricardo Bomeny, presidente da holding. O investimento previsto é de R$ 200 milhões. O montante a ser investido é parte do plano de investimento de R$ 1 bilhão até 2023, do grupo com seus franqueados. Noticiado em setembro do ano passado pelo Estado, a estratégia deve elevar o total de pontos de venda da BFFC de 1.145 para cerca de 1.600.

A unidade de ativos próprios da BFFC engloba 153 restaurantes administrados diretamente pelo grupo, com capital próprio. Além de lojas do Bob’s, a lista inclui franquias próprias de KFC e Pizza Hut – marcas da americana Yum! Brands, que tem como master franqueado no Brasil o Grupo Sforza. A divisão de ativos próprios responde hoje por 30% da receita da BFFC, de R$ 1,5 bilhão em 2018. “Acreditamos que existe muito espaço para potencializar e ter um crescimento mais rápido nesse negócio”, diz Bomeny.

A unidade de ativos franqueados, por sua vez, cuida da gestão de marcas e dá suporte aos franqueados das marcas Bob’s e Yoggi. Eles são os responsáveis pelos investimentos nas próprias lojas. Ao todo são 992 franquias sob essa divisão. A estratégia de criar duas holdings distintas nasceu quando a BFFC fechou capital nos Estados Unidos, em 2015.


Rio-São Paulo.


 A expansão da unidade de ativos próprios será concentrada no eixo Rio-São Paulo. As 42 lojas Pizza Hut que pertenciam à IRB estão na região metropolitana paulista. Com a compra da empresa, a holding de negócios próprios da BFFC ficará agora sob o comando de Jorge Aguirre. Veterano do setor de alimentação, o empresário era sócio da IRB e cuidou por duas décadas da marca Pizza Hut na Grande São Paulo.

Em 2019, o plano da BFFC é abrir mais 20 lojas próprias. Em São Paulo, só na marca Bob’s, a empresa passou de nove pontos de venda próprios, em junho de 2018, para 39 em menos de um ano. Até dezembro serão mais 11 lojas próprias no Estado, além de três no Rio. “A BFFC tem planos de inaugurar ainda este ano mais três pontos de venda da Pizza Hut, dois em São Paulo e um em Botafogo, no Rio de Janeiro, e quatro do KFC no Rio”, complementa Bomeny.
Exterior. 


Ele descarta retomar planos de expansão internacional no momento. O grupo já chegou a ter restaurantes em Portugal, Angola e Chile. Apesar de o cenário de retomada gradual da economia, com desemprego alto, renda estagnada e confiança do consumidor ainda em baixa, a aposta da dona do Bob’s é o mercado doméstico.
“A gente acredita no interior do Brasil, onde ainda temos muito potencial para crescer, principalmente com franquias do Bob’s”, diz. “Vejo hoje no País o início de um novo ciclo de prosperidade. Estamos aproveitando a nossa experiência para fazer esse desenvolvimento no momento em que os ativos estão mais baratos.”


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.