quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Confiança cai em 26 dos 30 setores da indústria em janeiro

Índice recuou em relação a dezembro. Avançou nos setores de farmoquímicos e farmacêuticos e de produtos de madeira e ficou estável em máquinas e materiais elétricos e veículos automotores

Crédito: UnB Agência
Índice de Confiança do Empresarial Industrial, medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra queda na confiança em 26 dos 30 setores da indústria pesquisados em janeiro deste ano, na comparação com dezembro de 2020. Apesar da queda, todos os setores seguem confiantes na economia e no futuro da empresa e nenhum rompeu a barreira dos 50 pontos. O ICEI varia entre 0 e 100 pontos, sendo que valores abaixo de 50 pontos indicam desconfiança e acima confiança. A CNI ouviu 2.298 empresas, sendo 888 pequeno, 851 médio e 559 de grande porte.

“Se compararmos o ICEI deste ano com janeiro de 2020, vamos ver uma queda ainda mais expressiva em alguns setores. Mas isso não significa que os empresários não estejam confiantes, porque eles estão. Mas no início do ano passado, essa confiança era excepcional. Havia uma expectativa de crescimento, mas veio a pandemia e todos conhecemos a história. Mas a confiança atual não é baixa, apesar de ter caído”, explica o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.

Os únicos setores em que a confiança avançou em janeiro foram o setor Produtos farmoquímicos e farmacêuticos, que passou de 60 para 61,4 pontos, e o setor Produtos de madeira, subiu de 64,6 para 65,6 pontos). A confiança não mudou em dois setores: máquinas e materiais elétricos e veículos automotores.

Maiores quedas da confiança ocorreram no setor de equipamentos de transporte, que caiu 10 pontos, passando para 53,7 pontos, Equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos, com menos seis pontos o ICEI do setor é de 58 pontos) e produtos de borracha, com menos 4,8 pontos, a confiança ficou em 61,4 pontos. É importante notar que nenhum desses setores passou a categoria de desconfiança, pois estão acima da linha de corte de 50 pontos.

 

Sem empresas, Brasil será incapaz de preservar Amazônia, diz Mourão

 


O vice-presidente Hamilton Mourão falou sobre oportunidades de financiamento para a floresta durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos

Apesar de ter responsabilidade majoritária na proteção da Amazônia, o Brasil só será capaz de salvar a floresta com ajuda internacional e apoio do setor privado. A afirmação foi feita pelo vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, nesta quarta-feira (27), durante painel do Fórum Econômico Mundial, cuja edição acontece nesta semana.

O painel “Financiamento para a transição da Amazônia para a bioeconomia sustentável” também contou com as presenças de Gustavo Montezano, presidente do BNDES; Candido Bracher, presidente do Itaú; Eduardo Bartolomeo, presidente da Vale e Ivan Duque, presidente da Colômbia. A moderação foi da líder do Fórum Econômico Mundial para a América Latina, Marisol Barillas.

Mourão criticou o descompasso entre o interesse internacional na preservação da Amazônia e o recebimento de recursos financeiros e técnicos para ações concretas de proteção do bioma. “Mesmo com o aumento no interesse sobre a situação da Amazônia tenha aumentado drasticamente, o mesmo não pode ser dito sobre a cooperação internacional técnica e financeira para a região”, disse.

Segundo ele, o setor privado tem papel fundamental na preservação da Amazônia, e o foco das empresas daqui em diante deve estar no potencial econômico do bioma e na bioeconomia – modelo que une a exploração ambiental com a conservação e a criação de empregos e valor social. “Sem a parceria com os setores públicos e privados e cooperação internacional, o Brasil será incapaz de atingir o objetivo principal de preservação da Amazônia.”

Durante o evento, Mourão repetiu por diversas vezes que o Brasil está comprometido com o desenvolvimento de políticas e leis que permitam o avanço da bioeconomia na Amazônia e com a proteção da floresta. O governante também reforçou que o Brasil irá liderar um painel da ONU sobre o setor energético, ainda em 2021, e relembrou a novo compromisso do país com o Acordo de Paris, que estabelece a neutralidade em carbono até 2060.

A atração de investidores privados e do setor empresarial é algo válido para o setor de energias renováveis, algo prioritário para o Brasil, segundo Mourão. O governante também afirma que o pagamento por serviços ambientais é vital para que haja “um contínuo trabalho para prevenir ilegalidades na região”.

Parte dessas irregularidades serão resolvidas com políticas direcionadas a regularização de terras e o pagamento por serviços ambientais. Para isso, o Ministério da Economia tem trabalhado no projeto “Amazônia Verde”, que pretende trazer mais investimentos privados para a região, ressaltou.

“2020 foi, sem dúvida, o ano mais desafiador da história recente. Não apenas para nossa população e economia, mas para o meio ambiente”, disse.

De acordo com Mourão, o governo brasileiro também voltará a negociar o Fundo Amazônia, projeto criado em 2008 em parceria com os governos da Noruega e Alemanha. “O Governo Federal continuará a mostrar comprometimento contínuo com a agenda sustentável, e com projetos promissores nessa área, e para isso, investimentos internacionais são vitais”.

Cooperação na América Latina

Ivan Duque, presidente da Colômbia, defendeu que a proteção da Amazônia vai além da exploração da bioeconomia, mas define o futuro do planeta em relação às mudanças climáticas. “Para valorizar, é preciso entender os problemas que a Amazônia enfrenta”, disse. Apesar de ter apenas 6% da mata no país, cerca de 35% do território colombiano é composto pela vegetação amazônica.

Há 2 anos, os sete países da América do Sul que compartilham a bacia criaram o Pacto de Letícia, que promove a preservação do bioma e seu reflorestamento e procura mitigar os danos das queimadas e desmatamento na região. O desafio agora, segundo Duque, é unir com eficiência a bioversidade a inovação e engajar o setor empresarial na criação de um mercado que priorize a proteção e acelere a implementação de um mercado de carbono.

Agro e transformação digital

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que a transformação digital tem ocorrido muito rapidamente no Brasil e que o setor de agronegócios precisa estar inserido neste contexto de mudança. O País tem, segundo ela, um dos “mais vibrantes” ambientes de negócios, com mais de 2 mil agritechs – startups do agronegócio. O Brasil, afirmou a ministra, tem ampliado os investimentos nesta frente ao longo dos últimos anos.

“Os investimentos passaram de US$ 4 milhões em 2013 para mais de R$ 200 milhões em 2019. Temos mais de 2 mil agritechs trabalhando em diversas áreas, como rastreabilidade, e diversas tecnologias para entregar produtos mais sustentáveis e seguros”, disse a ministra da Agricultura, durante a edição virtual do Fórum Econômico Mundial de Davos.

De acordo com ela, a atuação do agronegócio brasileiro está debruçada em diretrizes claras, com cinco eixos: sustentabilidade, inovação aberta, biotecnologia, agregação de valor e agricultura digital.

Tereza Cristina participa nesta quarta-feira de painel virtual sobre a transformação de sistemas alimentares por meio da tecnologia e inovação, no âmbito do Fórum Econômico Mundial de Davos. Ela dividiu a arena digital com representantes de organizações internacionais ligadas à alimentação, dos governos da Índia e África do Sul e ainda de empresas privadas.

Tereza Cristina disse que a próxima década será marcada por “convergência digital e biológica”, principalmente, na agropecuária. “Inovação é imprescindível para adequar a agropecuária à realidade global e é o único vetor capaz de conciliar segurança alimentar e preservação ambiental”, disse a ministra.

Tereza Cristina também aproveitou a plateia digital e com participação global para evidenciar a importância da integração dos pequenos produtores no setor de agronegócios. Segundo ela, esse é o passaporte para manter o jovem no campo e impedir que a população fique tão envelhecida no meio rural. Destacou, ainda, a importância de ajudar as mulheres que trabalham no campo.

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Bolsonaro se reúne com presidente chinês, e Guedes fala em livre comércio

 

Reunião do Brics — grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — acontece nesta semana em Brasília

 









São Paulo — O presidente Jair Bolsonaro recebeu nesta quarta-feira (13), o presidente da República Popular da China, Xi Jinping, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. O líder chinês chegou às 11h10 ao prédio onde estão previstas a assinatura de atos e uma declaração conjunta à imprensa.

O encontro entre os dois chefes de Estado ocorre menos de um mês depois de o presidente Jair Bolsonaro visitar a China. Na ocasião, foram assinados acordos e memorandos de entendimento em política, ciência e tecnologia e educação, economia e comércio, energia e agricultura. Agora, os dois países querem aprofundar esse intercâmbio, a confiança política e ampliar a cooperação em diversas áreas.

A bilateral entre os dois chefes de Estado acontece no âmbito da 11ª Reunião de Cúpula do Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A programação do evento começa nesta tarde com o encerramento do Fórum Empresarial do Brics. Antes, Bolsonaro também se encontra, no Palácio do Planalto, com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.

À noite, de volta a Itamaraty, o governo brasileiro oferecerá um jantar em homenagem aos líderes do bloco, e amanhã (14), também no Ministério das Relações Exteriores, acontecem as sessões plenárias e o almoço de encerramento da cúpula.

 

Livre comércio 

 

Enquanto o presidente Bolsonaro recebia o líder chinês, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira que o Brasil está conversando com a China sobre a possibilidade de uma área de livre comércio no âmbito de esforços que têm sido feitos pelo governo para integrar o país às cadeias globais de valor.


“Agora estamos conversando com a China sobre a possibilidade de considerarmos uma free trade area (área de livre comércio), ao mesmo tempo em que falamos em entrar na OCDE”, disse ele, listando as ações que estão em curso após o Mercosul ter fechado acordo com a União Europeia.

Em seminário sobre a relação do Brasil com o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o banco do Brics, o ministro frisou que a decisão de abrir o Brasil está consolidada no governo Jair Bolsonaro e é urgente.
“Perdemos tempo demais, temos pressa”, disse o ministro.

Questionado sobre o possível acordo com a China e sobre um prazo viável para sua conclusão, o ministro não deu mais informações a jornalistas, se limitando a reiterar que o Brasil precisa olhar para o crescimento asiático em sua estratégia comercial.

“O que nós estamos falando é o seguinte: desde o início nós estamos procurando níveis de integração maior”, afirmou.

Durante sua fala inicial no seminário, o ministro disse, em relação ao comércio com a China, que apesar de o montante negociado passar hoje dos 100 bilhões de dólares, ele particularmente não se incomodaria se a balança com o gigante asiático passasse do superávit ao equilíbrio, “com as importações duplicando ou triplicando”.

“O que queremos é mais integração ainda”, pontuou.

Quanto à Índia, Guedes avaliou que há um grande atraso em relação ao potencial de comércio.

“O maior upside de integração de comércio agora é com a própria Índia porque o comércio é muito baixo”, disse.

Guedes também sublinhou que ao Brasil não interessam guerras comerciais, tensões e incertezas.

“Ao contrário, vamos dançar com todo mundo”, afirmou.

O ministro destacou que, para além das trocas comerciais, o Brasil também quer mais investimentos estrangeiros no país, citando, por exemplo, a carteira do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).
Sobre a atuação do NDB, Guedes avaliou que o banco do Brics poderá financiar projetos de infraestrutura, citando portos, rodovias e ferrovias.

“Por exemplo: como escoar toda essa produção do Centro-Oeste brasileiro através de investimentos em ferrovias, para a Calha Norte, para subir, e isso tudo chegar à Ásia em menos tempo e mais barato. Ao mesmo tempo, como cortar através do Peru uma Transpacífica para o Brasil também escoar a produção do Centro-Oeste”, disse. “Tudo isso são possibilidades de financiamento do NDB.”

À Reuters, membros da comitiva do NDB afirmaram que o banco já aprovou empréstimos que somam 1,4 bilhão de dólares ao país até agora. A meta para 2020 é de mais 2 bilhões de dólares em financiamentos, levando o total a 3,4 bilhões de dólares.

 

Cúpula


Presidida pelo Brasil, a reunião do Brics tem como lema Crescimento Econômico para um Futuro Inovador. Segundo o Itamaraty, serão discutidos, prioritariamente, temas relacionados à ciência, tecnologia e inovação, economia digital, saúde e combate à corrupção e ao terrorismo. Esta é a segunda vez que Brasília sedia a conferência – a primeira vez foi em 2010. Em 2014, o Brasil também organizou a cúpula, que aconteceu em Fortaleza.

Indústria do Sul avalia que Programa Verde e Amarelo reduzirá custos


Iniciativa melhora a competitividade, porém ressalvas para contratação podem frear geração de empregos para os jovens

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
Iniciativa melhora a competitividade, porém ressalvas para contratação podem frear geração de empregos para os jovens

O Programa Verde e Amarelo, lançado pelo governo federal para incentivar a qualificação profissional e a geração de emprego e renda, melhora a competitividade e a empregabilidade no país. Esta é a avaliação das indústrias do Sul sobre o lançamento da iniciativa, anunciada na segunda-feira (11), em Brasília. Porém, a dúvida que cerca representantes da cadeia industrial é se o programa será suficiente para gerar novos empregos. 

“Na nossa visão, foram anunciadas medidas que melhoram a competitividade da produção brasileira, estão mais alinhadas com o que se faz no mundo e é um primeiro passo para desonerar a folha de pagamento. Além disso, há uma preocupação com a inclusão e com a diminuição do desemprego”, opina Mario Cezar de Aguiar, presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc). “É muito difícil saber se haverá geração de empregos, porém essa medida ajuda a reduzir os custos de contratação, apesar de todas as restrições para o enquadramento do contratado”, argumenta Gilberto Petry, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). 

Conforme informações do governo, a expectativa é que o Programa consiga gerar ao longo de três anos cerca de 4,5 milhões de empregos. O público-alvo são jovens que buscam a inserção no mercado de trabalho ou o primeiro emprego, trabalhadores desempregados que estejam cadastrados no banco de dados do Sistema Nacional de Emprego e pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal. O programa também será voltado para os trabalhadores que estão empregados em ocupações que sofrem com a diminuição das vagas de trabalho devido a modernização tecnológica e outras formas de reestruturação produtiva. Para esse público devem ser oferecidos mecanismos para a requalificação ou a recolocação no mercado de trabalho. Uma das metas do programa é que, dos cerca de 4,5 milhões de empregos que o governo espera gerar, 50% desses trabalhadores ingressem no mercado de trabalho até um ano após a realização dos cursos.

“Na cerimônia de lançamento, o governo deixou muito claro que o foco é alinhar a oferta dos cursos às demandas do mercado”, lembra Aguiar, que esteve presente na cerimônia. A qualificação desses profissionais se dará por meio de um sistema de vouchers para a participação em processos de formação. Os vouchers são vagas de qualificação oferecidas sem custo para os trabalhadores e que serão utilizadas para que as empresas treinem seus empregados e novos contratados em áreas e competências que realmente são necessárias para as companhias.

Entre outras medidas previstas para as empresas estão a isenção da contribuição patronal para o INSS (20% sobre a folha), da contribuição ao Sistema S e do salário-educação. Além disso, a contribuição para o FGTS cairá de 8% para 2%, e o valor da multa poderá ser reduzido de 40% para 20%, decidida em comum acordo entre o empregado e o empregador, no momento da contratação. Em relação à arrecadação do Sistema S, o programa não deve provocar impacto imediato na atuação das entidades. Na visão de Petry, o programa apresenta diversas ressalvas para a contratação. O novo empregado deve ter de 18 a 29 anos, ser seu primeiro emprego, não será possível substituir um trabalhador já contratado pelo sistema convencional por outro do programa Verde Amarelo, a remuneração será de até um salário mínimo e meio (R$ 1.497), o prazo de contratação de dois anos, e somente 20% dos funcionários podem estar nessa modalidade. Entretanto, Petry enfatiza que o Sesi e o Senai são fundamentais para a inserção do jovem no mercado de trabalho, por meio do ensino, qualificação e treinamento para as atividades profissionais. Por isso, suas atuações devem ser preservadas para que o jovem consiga acessar o mercado de trabalho cada vez mais preparado.

Até o fechamento desta reportagem, a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) não havia se manifestado sobre o Programa Verde e Amarelo.
 
 
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sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Hydrostec investe R$ 10 milhões em ampliação de fábrica


Valor do projeto vai gerar cerca de 80 novos empregos diretos


A Hydrostec Tubos Equipamentos Ltda, companhia instalada no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, terá sua capacidade fabril ampliada, com investimentos estimados em R$ 10 milhões.

De acordo com o Diretor da empresa paulista, Sérgio Ferreira, o investimento vai estimular a criação de novos empregos na região.

“As obras já estão sendo iniciadas e deverão durar aproximadamente 9 meses. Essa ampliação deverá mais que dobrar a capacidade produtiva da fábrica e gerar pelo menos 40 postos de trabalho por turno”, diz Sérgio Ferreira.

A expectativa é que ao todo sejam gerados 80 novos empregos diretos após a conclusão da obra de ampliação, prevista para ser concluída no primeiro semestre de 2020.

“A ampliação dessa fábrica, que está dentro da nossa área industrial, mostra o quanto estamos buscando desenvolver a economia do Ceará. Nosso objetivo é seguir atraindo cada vez mais investimentos para o Complexo do Pecém”, disse Danilo Serpa – Diretor-Presidente do Complexo Industrial e Portuário do Pecém – CIPP.

Quando inaugurada, em 2010, a Hydrostec foi a primeira fábrica da região Nordeste na produção automatizada de tubos de aço para barragens, adutoras e grandes obras. Hoje, a produção da fábrica atende a todo o mercado nacional.

Em outubro de 2007 a Alstom Hydro Energia Brasil Ltda concluiu a venda de sua Divisão de Irrigação e Saneamento a um experiente e reconhecido grupo de Diretores daquela Divisão, os quais constituíram a hydrostec tecnologia e equipamentos Ltda.

A hydrostec assumiu os profissionais experientes na área, além de toda a propriedade intelectual, física e material pertencente àquela Divisão, que ao longo dos anos passou por várias alterações societárias, iniciando como Mecânica Pesada S.A. e finalizando como Alstom Hydro Energia Brasil Ltda.

A hydrostec além de adquirir a tecnologia das empresas acima citadas, recepciona, ainda, a tecnologia das sociedades de renome internacional, tais como Neyrpic, Neyrtec, Bergeron e Rateau, que são hoje partes integrantes da Alstom.

FonteBVMI – Licio Melo



https://www.bvmi.com.br/hydrostec-investe-r-10-milhoes-em-ampliacao-de-fabrica/

Klabin planeja investimento de R$ 500 milhões em nova fábrica no CE


No primeiro semestre, empresa faturou R$ 1,4 bilhão a partir da unidade de caixas de papelão e sacos industriais


Maior produtora de papéis para embalagem e embalagens de papelão ondulado do Brasil, a Klabin S/A planeja erguer uma nova fábrica de papelão ondulado no Nordeste.

De acordo com fontes de mercado, a companhia manteve negociações com governos da região do Vale do São Francisco e do Ceará acerca do investimento, estimado em cerca de R$ 500 milhões.

Conforme a mídia local, a companhia já teria escolhido o Ceará como sede da fábrica, que deve contemplar uma máquina de papel reciclado.

As conversas estão avançadas e, neste momento, voltadas à definição da data de lançamento da pedra fundamental do projeto. Procurada, a Klabin informou que não comenta o assunto.

A maior exposição à região deve-se ao bom desempenho dos negócios sobretudo com o setor hortifrúti, para o qual a companhia fornece embalagens que garantem a integridade do produto e são resistentes à umidade e empilhamento no transporte, por exemplo.

Os estados nordestinos são grandes produtores de frutas e contribuem para que o Brasil esteja entre os cinco maiores do mundo nessa área. No Nordeste, a Klabin já opera unidade fabril de embalagens de papelão ondulado e sacos industriais no município de Goiana, em Pernambuco.
Mediante investimentos de R$ 400 milhões, a fábrica foi ampliada há cerca de cinco anos, refletindo a aposta no crescimento da demanda no mercado nordestino especialmente por alimentos industrializados, frutas e na construção civil.

Foram instaladas novas onduladeiras e impressoras e uma máquina de papel reciclado, que elevou de 50 mil para 160 mil toneladas a capacidade de produção desse tipo de papel no local.

Em outro lance, de expansão geográfica, a Klabin anunciou em outubro de 2016 a compra de duas fabricantes de embalagens de papelão, a paranaense Embalplanm e a amazonense Hevi Embalagens, pelo valor total de R$ 187 milhões. As aquisições marcaram o início da operação de conversão de caixas da companhia nesses Estados.

No total, a Klabin pode produzir anualmente cerca de 750 mil toneladas de caixas de papelão ondulado e é líder no mercado brasileiro, com participação de 18%, à frente da WestRock, International Paper, Celulose Irani e Smurfit Kappa.

A participação no mercado de frutas tem contribuído para mitigar o efeito negativo do baixo crescimento econômico na expedição brasileira de embalagens como um todo.

No primeiro semestre, a companhia teve receitas de R$ 1,4 bilhão a partir da unidade de caixas de papelão e sacos industriais, com alta de 5% na comparação anual, apesar da queda de 2% em volume, uma vez que as vendas foram direcionadas a mercados de maior rentabilidade.

De acordo com a Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO), das expedições de caixas, acessórios e chapas de papelão no país cresceram 1% de janeiro a junho, para 1,74 milhão de toneladas. Para 2019, a expectativa é de crescimento de 1,7%.

A Klabin também está investindo na expansão da produção de papel kraftliner, usado na fabricação de embalagens. O projeto Puma II, aprovado no primeiro semestre pelo conselho de administração, prevê a construção de duas máquinas de papel, integradas à produção de celulose.

Juntas, as novas máquinas terão capacidade para 920 mil toneladas anuais de kraftliner. O início da primeira máquina está programado para o segundo trimestre de 2021, e o da segunda, para o segundo trimestre de 2023.

Conforme a Klabin, dois terços dos investimentos serão concentrados entre 2019 e 2021, uma vez que a maior parte dos equipamentos será instalada na primeira etapa do projeto, que será financiado principalmente por caixa próprio e geração de caixa dos negócios existentes.


FonteBVMI – Stella Fontes



https://www.bvmi.com.br/klabin-planeja-investimento-de-r-500-milhoes-em-nova-fabrica-no-ce/

FCA confirma investimento de R$ 7,5 bilhões em ampliação de planta fabril de SUVs da Jeep em PE


Investimento vai acrescentar mais 9 mil empregos aos 13.600 já gerados


O BVMI confirmou que a FCA (Fiat Chrysler) vai realizar um investimento direto de R$ 7,5 bilhões até 2023 em sua fábrica de Goiana (PE) para o desenvolvimento e fabricação de novos produtos e tecnologias.

Hoje a planta da Fiat Chrysler Automobiles em Goiana, é considerada a mais moderna da montadora no mundo, completou quatro anos e, para marcar a data, vem confirmando seus novos investimentos.

A expectativa é ampliar a capacidade produtiva da unidade, investir em novas tecnologias e atrair novas fábricas para o parque de fornecedores do polo automotivo da Jeep até 2023.

Neste período, a linha de produção será ampliada de 250 mil para 350 mil veículos por ano, além de acrescentar mais 9 mil empregos aos 13.600 já gerados.

A planta do polo automotivo da Jeep em Goiana conta, atualmente, com a planta da própria montadora, além de dos 16 fornecedores do parque. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach, a chegada da montadora injetou R$ 47 bilhões na cadeia produtiva do estado e R$ 450 milhões de renda na região de Goiana.

“O impacto da Jeep mudou a matriz econômica estadual, inclusive aumentando a exportação pernambucana”, afirma.

De 2015 a 2019, os automóveis representam 17% de todo o valor exportado pelo estado e esta é a segunda maior carga exportada entre 2017 e 2018.

A Argentina é o país que mais recebe automóveis, seguida do Chile, Colômbia, Uruguai e Peru. A planta de Goiana está produzindo em três turnos desde março do ano passado, entregando mil carros por dia.

“Pouquíssimas fábricas na América Latina estão trabalhando nos três turnos. E a nossa produção está muito voltada também para a exportação e temos que levar em consideração que a Argentina está absorvendo menos, então podemos dizer que temos um projeto sustentável e temos que celebrar isso nesses quatro anos. Agora vamos pensar em crescer, trazendo mais tecnologias e novos fornecedores”, ressalta Antonio Filosa, CEO da FCA para a América Latina.

O objetivo é incrementar o parque de fornecedores. “Este plano de investimento muito ambicioso se baseia na atração de novas tecnologias e fornecedores. Tudo que é a base da indústria já temos lá no polo automotivo e agora precisamos não ter apenas a base de sustentação e olhar para frente e, para isso, precisamos trazer tecnologias, novos materiais e visões mais tecnológicas. Estamos lançando um projeto de integração de novos fornecedores e são todos relacionados às novas tecnologias e materiais do futuro do setor. Temos o suporte da nossa matriz, já estamos negociando com muitos fornecedores e esperamos crescer rapidamente”, acrescenta Filosa.

Para o governor Paulo Câmara, o investimento previsto para os próximos quatro anos mostra a confiança do grupo em Pernambuco.

“Com a decisão desse aporte, é um olhar para o futuro, com a geração de mais emprego e renda para o estado. Além disso, essa fábrica não apenas constrói automóveis, ela pensa na indústria automotiva do mundo quando ela implanta um centro de tecnologia aqui, então é um momento muito importante”, destaca.

A FCA instalou um Centro de Inovação no Porto Digital e hoje desenvolve software para a Jeep mundial e também para a Maserati.

FonteBVMI – Luciana Morosini

Dica do BVMI – Trabalhe na FCA-Fiat Chrysler Automobiles, acesse “PESQUISAR VAGAS”, desejamos a todos boa sorte nos negócios e em seu processo de recolocação!

Dica de negócios – Clientes CityCorp já faturaram no primeiro quadrimestre de 2019 mais de US$ 446 milhões. Isto porque já sabiam deste e dezenas de outros investimentos com antecedência e estão realizando excelentes negócios na nova cadeia de fornecedores formada para atender as necessidades de ampliação desta planta fabril. Este e mais de 18 mil investimentos industriais estão à disposição de nossos clientes ativos, conheça o Projeto OObi e venda com relacionamento, inteligência e rentabilidade no mercado industrial.