quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Grupo francês Kuhn adquire Khor


Empresas não informaram o valor do negócio 
 
A Kuhn atua na fabricação de máquinas agrícolas especializadas em preparo do solo

O grupo francês Kuhn anunciou a aquisição da fabricante gaúcha de implementos agrícolas Khor, de Tuparendi. O valor do negócio não foi informado pelas empresas. A aquisição ocorreu por meio da subsidiária brasileira Kuhn-Montana Indústria de Máquinas. De acordo com nota emitida pelo grupo francês, a negociação depende do cumprimento de várias condições pelos atuais proprietários, porém não há mais detalhes sobre isso. O negócio vai fortalecer a inserção no mercado brasileiro, projeta a multinacional em seu comunicado.

A Kuhn aua na fabricação de máquinas agrícolas especializadas em preparo do solo, pulverização e manejo de nutrientes, manutenção de áreas, fenação e forragem, e alimentação animal. No Brasil, a companhia francesa tem unidades em São José dos Pinhais (PR) e em Passo Fundo (RS). A Khor, que fabrica carretas graneleiras, escarificadores e outros implementos, faturou R$ 26 milhões no ano passado.

 

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Ícone de uma era da Serra Gaúcha, hotel Laje de Pedra é vendido


Complexo fundado pelo Grupo Habitasul deve receber investimento de R$ 500 milhões 
 
 
O novo Laje da Pedra, após terminada a revitalização e ampliação, deverá contar ainda com 366 apartamentos, e 204 suítes darão lugar aos 250 apartamentos atuais

O Grupo Habitasul anunciou a venda do Complexo Hoteleiro Laje de Pedra, localizado em Canela (RS), para LPD Canela Empreendimentos e Participações S/A. O valor da transação foi de R$ 52 milhões. Os investidores do empreendimento são os fundadores da LDP Canela Empreendimentos e Márcio Carvalho, fundador da Smart, incorporadora imobiliária gaúcha. A LDP Canela tem como sócios José Paim de Andrade Jr. e José Ernesto Marino Neto. Paim fundou a Rossi Residencial, da MaxCap e da Habitat CP, tendo realizado diversos investimentos imobiliários nos últimos 40 anos em quase todo o país. Marino Neto é fundador da BSH International e, nos últimos 30 anos, participou da estruturação, planejamento, implantação e gestão de investimos de hotéis em 22 estados brasileiros.

O icônico complexo, que inclui as marcas Laje de Pedra, Hotel Laje de Pedra e HLP, deverá receber investimento de mais de R$ 500 milhões para sua expansão e revitalização a fim de oferecer um padrão hoteleiro internacional de seis estrelas inédito na região, além de gerar 500 empregos diretos. De acordo com o presidente do Grupo Habitasul, Sérgio Ribas, o novo empreendimento será um grande marco para a região de Canela. "O Laje de Pedra possui mais de quatro décadas de história e por muito tempo foi um dos responsáveis pela consolidação da cidade no setor turístico brasileiro. Assim, é com alegria que anunciamos o projeto deste novo complexo de luxo, que trará muitas oportunidades para a região", afirma o executivo. Uma das principais novidades será o teatro instalado no interior do complexo, que também funcionará como cinema, onde os hóspedes poderão conferir diversas atrações da cultura regional. A capacidade do espaço será de 350 pessoas.

Localizado estrategicamente próximo ao Aeroporto de Canela e a apenas 103 quilômetros do Aeroporto Internacional de Porto Alegre, o novo Laje da Pedra, após terminada a revitalização e ampliação, deverá contar ainda com 366 apartamentos, e 204 suítes darão lugar aos 250 apartamentos atuais. Os outros 132 apartamentos deverão ser objeto da expansão. O empreendimento terá ainda quatro restaurantes, cinco bares, espaço Kids Club, SPA & Fitness Center, Sport Bar com várias atividades no Game Center. "O projeto do Novo Laje de Pedra foi concebido para ser o mais sofisticado e luxuoso hotel de lazer do país. Passei minha juventude no Laje de Pedra e sei da sua importância para a sociedade local. Será uma celebração à natureza, à história e à cultura gaúcha", afirma Andrade Jr., um dos sócios fundadores da LDP Canela, cuja família é natural de Vacaria (RS).

 

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Klabin firma acordo com Timo para constituir SPE na área florestal

 

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A Klabin informa que celebrou nesta terça-feira, 27, os acordos necessários para associação com a Timber Investment Management Organization (Timo) para a constituição de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE). O objetivo principal da SPE será a exploração da atividade florestal no Estado de Santa Catarina.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa informa que a contribuição da Klabin para a formação do patrimônio da SPE se dará por meio do aporte de cerca de 9,7 mil hectares de florestas plantadas. A Timo, por sua vez, contribuirá com o montante de até R$ 500 milhões em caixa, parte no fechamento da operação e o restante em até 3 anos.

Os recursos aportados na SPE serão utilizados para aquisições e arrendamentos de cerca de 19,5 mil hectares de efetivo plantio, bem como o financiamento do plantio, substancialmente de Pinus, dessas áreas.

Conforme o comunicado, a Klabin terá o direito de preferência na compra da madeira produzida pela SPE, dentre outros direitos típicos conferidos a acionistas controladores de uma sociedade desta natureza. A conclusão desta operação está sujeita a condições precedentes usuais, incluindo a aprovação pelas autoridades regulatórias competentes.

 “Essa associação permitirá à companhia ampliar seu maciço florestal no estado de Santa Catarina com eficiência de capital. Essa ampliação visa o abastecimento das fábricas atuais na região bem como a viabilização de futuros projetos de expansão. Dessa forma a Klabin reforça o seu compromisso com a disciplina na alocação de capital e criação de valor para todos os seus stakeholders”, diz a empresa no documento.

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/klabin-firma-acordo-com-timo-para-constituir-spe-na-area-florestal-2/

McDonald’s Brasil usa bandejas recicladas e chama atenção no exterior


Crédito: Reprodução/FC

Usando diversos materiais recicláveis, as bandejas do McDonald's no Brasil mostram ao mundo como gerar uma economia circular (Crédito: Reprodução/FC)

A forma como as bandejas do McDonald’s são produzidas no Brasil chamaram a atenção da mídia internacional nesta semana. Feitas com resíduos de alimentos e outros tipos de lixo, as bandejas serviram como exemplo de boas práticas sustentáveis.

A Fast Company destacou o lançamento de milhares de bandejas feitas com um tipo de material chamado UBQ, um compensado de materiais reciclados e usado pela Arcos Dourados no Brasil. Esse materiais são cascas de banana, ossos de frango e restos de comida, além de papelão e papel, fraldas e plásticos mistos.

 Segundo Albert Douer, presidente-executivo da UBQ Materials, empresa israelense que cuida do processo, o vidro e metal são separados do processo de reciclagem. A forma como esses resíduos são reciclados, antes de serem encaminhados para aterros ou para incineração, fecham o ciclo da reutilização de materiais e ajudam a geração de uma economia circular.

 No McDonald’s a política de redução de uso do plástico teve início em 2018, quando mais de 600 toneladas de plásticos deixaram de ser usados pela rede no Brasil. Em 2019 a redução chegou a 700 toneladas e mais de 7 mil bandejas recicladas foram lançadas no País.

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/mcdonalds-brasil-usa-bandejas-recicladas-e-chama-atencao-no-exterior/

 

Literati capta US$ 40 milhões para clube de livros com curadoria de famosos

Literati capta US$ 40 milhões para clube de livros com curadoria de famosos

Crédito: Reprodução/ Facebook Literati

Os clubes recebem a curadoria de famosos como o Curry (Crédito: Reprodução/ Facebook Literati)

Da redação 

 

A distribuidora de livros americana Literati captou US$ 40 milhões para sua plataforma de clube de livros. A nova rodada de investimento foi liderada, entre outros, pelo jogador de basquete da NBA Stephen Curry. As informações foram divulgadas pela TechCrunch.

Os clubes recebem a curadoria de famosos, como o próprio Curry, a ativista e ganhadora do Nobel da Paz, Malala Yousafzai, o empresário e filantropo Richard Branson e a jornalista Susan Orlean.


Como funciona?

Quando o leitor se inscreve em um clube do livro, ele recebe uma edição impressa da seleção de cada mês, com uma nota do curador. Além disso, ele tem acesso ao aplicativo Literati, onde pode discutir o livro com outros leitores e onde curadores hospedam conversas com os autores.

Curry, por exemplo, está liderando um clube do livro focado em não ficção sobre pessoas que “transcendem as expectativas”, enquanto Yousafzai escolhe livros de mulheres “com ideias ousadas de todo o mundo”.

 

Investimento estrangeiro direto no Brasil cai pela metade em 2020

Crédito: Pixabay

Houve um recuo de US$ 35 bilhões, praticamente metade dos investimentos realizados em 2019 (Crédito: Pixabay)


Em 2020, o montante de Investimentos Diretos no País (IDP) totalizou US$ 34,2 bilhões (2,38% do PIB), ante US$ 69,2 bilhões (3,68% do PIB) em 2019, segundo o Banco Central.

Houve um recuo de US$ 35,0 bilhões, praticamente metade dos investimentos realizados no ano de 2019.


Dezembro de 2020

Para se ter uma ideia do recuo do ânimo internacional no ano passado, em dezembro de 2020, os ingressos líquidos em investimentos diretos no país somaram US$ 739 milhões, ante US$ 2,8 bilhões observados em dezembro de 2019.

Houve ingressos líquidos de US$ 3,1 bilhões em participação no capital e saídas líquidas de US$ 2,4 bilhões em operações intercompanhia.

 Estimativa para janeiro de 2021

Para o mês de janeiro de 2021, a estimativa para o IDP é de ingressos líquidos de US$ 2,8 bilhões.

 


Em 25 anos, Cresol passa de R$ 720 de capital para uma Instituição com mais de R$ 12,4 bi em ativos


Crédito: Divulgação

Em 25 anos, Cresol passa de R$ 720 de capital para uma Instituição com mais de R$ 12,4 bi em ativos (Crédito: Divulgação)


Cresol
Instituições financeiras são todas iguais? Como assim crescer em meio a uma pandemia? Como migrar de 81 para 20 cooperativas em três anos? Profi ssionalização no crédito e gestão das pessoas, como equilibrar para um resultado de sucesso?

Essas e outras perguntas foram respondidas pelo Diretor Superintendente da Cresol Adriano Michelon, que desde o primeiro dia da Cooperativa que neste ano completou 25 anos, está a frente desse Sistema de Cooperativas de Crédito que hoje representa mais de 600 mil famílias cooperadas em 25 estados de atuação, com mais de R$ 12,4 bilhões em ativos.

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Acompanhe a conversa e conheça a história e os avanços da Cresol, seu crescimento e destaque no Sistema Financeiro Nacional, e os planos futuros para o desenvolvimento do cooperativismo por meio do crédito.

A Cresol tem um histórico de vivência com o crédito rural, mas a cooperativa nesses 25 anos cresceu e se profi ssionalizou, como se deu esse processo?

São diversos estágios até aqui, eu diria que os primeiros 15 anos da Cresol foram momentos de descobrimento. Anos de identifi car o que ela queria, como funcionava, anos de testes e capacitações internas. A partir de 2010 a Cresol passou a se desafi ar a enfrentar de forma muito direta esse mercado financeiro que temos, o que ocorreu neste processo é que a Cresol teve a sensibilidade de olhar o que estava ocorrendo fora, por meio de experiências internacionais e com outros sistemas de cooperativas de crédito, adaptando isso da melhor forma possível dentro da estrutura, onde muitas vezes sofremos para fazer essas mudanças, mas a Cresol é resiliente e garante que passos técnicos, de governança e capacitação importantes sejam implantados, onde nesse período até, aproximadamente, 2015 esse estágio foi sendo construído e vencido. E desse período até os dias de hoje se fortalece todo esse processo de profi ssionalização e a Cresol dá importância e visibilidade à estratégia fi nanceira a ser implantada, focando em uma estratégia econômica de sustentabilidade, colocando isso como ponto prioritário, saindo de uma Cresol que passava 80% do seu tempo discutindo questões políticas e 20% questões econômicas, e a partir de 2015 isso se inverteu, o foco mudou, com clareza, dinamismo e planejamento de onde queremos chegar.

Podemos dizer então que o processo de governança e defi nições de papéis e também a contratação de quadros executivos qualifi cados tecnicamente auxiliou nesse crescimento e na profi ssionalização da Cresol em uma Instituição Financeira?

Eu não tenho dúvidas de que quando a gente faz a segregação de funções, clarifi ca a governança e separa os papéis de representação política e execução técnica, o Sistema Cresol dá um grande salto e faz com que as pessoas desenvolvam as funções que lhe foram atribuídas, tudo isso com metas e foco no resultado. E quando a Cresol passa por esse estágio, que antes por muitos não era visto com bons olhos, afi nal, falar de metas nas cooperativas Cresol era algo nunca pensado em anos anteriores, Sistema avança, cresce e caminha para outro momento de desenvolvimento.

Como você avalia a atuação do Marco Regulatório do Cooperativismo e, ainda, na sua visão ele tem sido fundamental para esse crescimento da Cresol?

O marco regulatório foi um grande aliado para que tenhamos avançado, ele dá as condições para que você, enquanto instituição financeira cooperativa, possa fazer as coisas de forma correta. O grande diferencial da Cresol foi internalizar as normas e regras e trabalhar com seus grupos de dirigentes e
colaboradores, fazendo com que todos de fato entendam a importância disso. O grande desafio das regras é a implementação delas, para isso o grupo executivo da Cresol foi extremamente assertivo, adaptando-as para sua realidade e as implementando, e ainda está implementando. Fazemos com que esse processo todo fosse realizado de forma tranquila, no geral é bom lembrarmos que a base regulamentar ajuda, mas a regra por si só não faz nada, precisa ter uma orientação, uma decisão interna para ser feita e executada. O mais interessante é que conforme isso passa a dar resultado há uma assimilação por parte de todos para que isso seja implementado de forma rápida, mudando a forma de gerir e conduzir a Cresol.

Automatização de processos, digitalização de documentos, analise centralizada e segurança tecnológica, são ações que profissionalizaram o crédito da Cresol e facilitaram o processo de fazer negócio. Focando os esforços no relacionamento com o cooperado, como você observa esses processos na Cooperativa?

A Cresol a partir do momento em que ela toma a decisão de ter um sistema de compensação próprio, no ano de 20105/16, ela avança e busca um caminho de autonomia dos seus negócios em relação a dependência de qualquer banco, ela investe fortemente em tecnologia, para que o software possa estar ainda mais acessível ao quadro social, e a estrutura de tecnologia possa ser voltada para o cooperado, não apenas para suas estruturas internas. Acima de tudo eu quero deixar claro aqui que tecnologia é uma parte, a profissionalização executiva, bem desenhada, que se comunica com a sociedade de forma competente e eficiente, é esse um eixo fundamental. A medida também que ela passa a investir em pessoas e ter reconhecimento nacional por tratar bem seus colaboradores, tendo uma avalição positiva, ela passa para outro pilar. Quando ela tem um planejamento claro e sabe onde quer chegar em 2020, isso passa a ser uma orientação sistêmica, a Cresol conseguiu dar esses passos porque todos estavam olhando e focados no mesmo lugar, sabendo onde queriam chegar, e isso faz com que o foco do planejamento não seja apenas político e passe a ser também econômico, e ai temos mais um eixo. E à medida que a Cresol se aproxima dos órgãos reguladores e fiscalizadores do sistema bancário, e passa a ser reconhecido pela sua competência técnica, tendo mais segurança pra entrar na relação com os bancos privados, os quais têm um olhar extremamente críticos em relação as instituições financeiras cooperativas. Assim, essa qualificação que tivemos é resultado que um conjunto de ações macros e decisões estratégicas tomadas e executadas de forma prioritária.

Como se explica um crescimento sustentável acima da média nacional de mais de 30% ao ano?

A Cresol estava extremamente tímida e sabíamos que tínhamos potencial pra muito mais, e esse conjunto de ações que eu comentei anteriormente, com pessoas capacitadas para conduzir esse processo com atitude de entregar e fazer mais, foi possível a medida em que deixamos a equipe livre para trabalhar e produzir, segregando um conjunto de funções e deixando o norte claro. A Cresol tem um reconhecimento muito forte com seu quadro social, e esse processo todo fez com que déssemos esses passos largos de crescimento. E a preocupação constante com o crescimento em tecnologia, pessoas, relações humanas e estratégia foi fundamental para sustentar esse avanço, mas estou convicto que a Cresol leva isso pelos próximos anos, cuidando dessas questões e estimulando as pessoas a produzirem mais, pois no momento que você tem um cooperado que ganha, um colaborador que ganha e uma Cresol que ganha, é um tripé estratégico que fortalece o desenvolvimento e gera o crescimento.

Como você define a estratégia de incorporações das Cooperativas para esse crescimento, sendo que em 2015 a Cresol tinha cooperativas com aproximadamente R$ 30 milhões de ativos e hoje a média de ativo das cooperativas está em R$ 350 milhões. Quero destacar aqui algo que considero extremamente importante que é a capacidade de leitura de mercado. A medida em que vimos que as margens iriam apertar, que a concorrência iria aumentar, a nossa ação estratégica não foi se desesperar, mas sim, pensar e planejar qual o caminho que teríamos que tomar, e com essa leitura um dos caminhos desenhados pelo mercado era o de juntar forças, então neste processo saímos de 81 cooperativas para 20 cooperativas, fazendo com que a nossa capacidade de enfrentar desafios se multiplicassem, e no mercado financeiro isso é ainda maior. Obviamente que isso exigiu muita maturidade dos dirigentes, mas essa capacidade de leitura fez com que pudéssemos entregar esses resultados alcançados e, consecutivamente, o melhor ano da Cresol, com crescimento de ativos, resultados, reconhecimento bancário e da sociedade, ou seja, essa profissionalização que a Cresol fez nos últimos cinco anos gerou essas condições, e essa
postura otimizou custos e ganhamos escala para poder enfrentar o mercado de forma competente.

O ano de 2020 está sendo marcado por uma Pandemia em decorrência da Covid-19. Mas percebemos que quando todos pararam, e a economia desestabilizou. Foi neste momento em que a Cresol teve seu maior crescimento. Como explicar isso?

A Cresol traz em seu DNA, desde a sua origem essa essência de ajudar os mais necessitados, o cooperativismo é assim. Quando iniciou a Pandemia, os executivos com essa visão e DNA, viram que agora era a hora da Cresol mostrar seu diferencial e não temer a situação, fazendo com que toda a estrutura pudesse ter um único foco: poder ajudar o quadro social em um momento de grande dificuldade. Foi o ano em que mais tivemos contato com nosso cooperado, foi o ano em que tivemos mais produtos e serviços adaptados para atender as demandas do nosso quadro social, foi o período que mais avançamos na tecnologia para atender essas demandas. A grande questão acima de tudo estava em atender as demandas do quadro social com competência e transparência no processo, e o cooperado sentiu isso, acreditando e movimentando na Cresol. Ressalto, são atitudes tomadas no momento certo, de forma certa e com a clareza necessária, ou seja, foco no cooperado, competência técnica e muito planejamento, destacam essa robustez econômica que a Cresol trouxe para esse momento e tantos outros.

O marco fundamental para o desenvolvimento da Cresol foi o Planejamento Estratégico 2015/2020. Como a Cresol está organizada para os próximos anos?

A principal virtude do próximo planejamento é que ele é prático e que a cada ano tem que ser revisitado, pois a economia e a dinâmica financeira mudam muito rápido e é impossível prever o que vai acontecer daqui a cinco anos, o planejamento 2021/2025 está desenhado com objetivos muito claros do que precisa ser feito e de onde queremos chegar, trabalhando grandes eixos como a segurança, a fortaleza da Cresol enquanto instituição financeira, a valorização das competências técnicas que a estrutura da Cresol tem. O planejamento trabalha muito também as pessoas, afinal, é extremamente importante sermos valorizados nacionalmente como uma das melhores instituições financeiras cooperativas para trabalhar, isso é resultado de muitas ações e um trabalho de base forte para esse processo. Além disso, traz com grande destaque a tecnologia e as relações com o cooperado, muita competência técnica e muita sensibilidade com o cooperado. O nosso planejamento traz tudo isso para os próximos anos, mas eu quero destacar que existe uma tendência que as instituições financeiras fiquem muito parecidas no futuro, ou seja, todos oferecem produtos e serviços iguais, mas pra mim o que vai diferenciar a Cresol é ela fazer o tripé: sendo uma estrutura forte, consolidada e reconhecida, uma fortaleza financeira para o cooperado, ter seu quadro de colaboradores estruturado e ativos neste processo e, por fim, o cooperado, crescendo e desenvolvendo junto com a Cresol. Essa na minha visão será a diferença que fará o cooperado escolher vir para a Cresol

O que você considera como um dos grandes diferenciais da Cresol no Sistema Financeiro Nacional que trouxe ela até aqui e vai mantê-la nesse caminho?

Quando você faz ações em que o olho do funcionário enche de água quando fala de Cresol, isso tem uma competência, isso faz a diferença. Tudo o que eu trouxe aqui para que a Cresol tenha uma bom relacionamento com o quadro social, pra ela crescer e ter uma boa estratégia para o futuro, pensando no coletivo, a instituição precisa de pessoas apaixonadas e engajadas, e isso é, além apenas de uma remuneração, o prazer do pertencimento, de saber que você faz parte de algo maior e com um propósito claro. Sinto orgulho em dizer que se chegamos até aqui é porque na Cresol temos muitos profissionais bons, com visão estratégica e prática, capacitado e pronto para os desafios, pois quando falamos que queremos atingir uma meta e que o nosso foco é esse a estrutura toda está preparada e engajada para isso, e essa realidade é um dos nossos grandes diferenciais. Outro fator importante é que a Cresol não deve em nada para qualquer estrutura de banco, de fiscalização, de auditoria. Hoje as visitas desses órgãos são de rotina de trabalho, a nossa prática com o crédito é extremamente correta e transparente, e isso nos traz para a nossa fortaleza do crédito e o exercício diário dos nossos princípios.

Sobre a Cresol

Com 25 anos de história, a Cresol é hoje um sistema sólido que se destaca entre as principais cooperativas de crédito do Brasil. Recentemente, a Cresol chegou à marca de 600 mil famílias cooperadas espalhadas por 25 estados brasileiros. Cada cooperativa trabalha para o desenvolvimento econômico e social dos seus cooperados, proporcionando soluções financeiras com sensibilidade e eficiência para que todos realizem seus sonhos, propósitos e negócios.

Cresol Confederação
• 600 mil cooperados
• Presença em 25 estados
• 585 agências
• R$ 12,4 Bilhões em ativos
• R$ 1,4 Bilhão Patrimônio de Referência