Atuação: Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022
sábado, 5 de fevereiro de 2022
Zona franca de Dubai busca parceiros brasileiros para processar café verde
São Paulo, 4 – A zona franca DMCC, de Dubai, quer atrair
empresas brasileiras para estruturar operações de beneficiamento de
café. A preferência é por empresas capazes de fornecer o grão verde ou
que estejam interessadas em comercializar café beneficiado no Oriente
Médio a partir de Dubai. A informação é da Câmara de Comércio
Árabe-Brasileira.
Em comunicado, a câmara explica que o emirado é um dos maiores centros de redistribuição de mercadorias do mundo, com várias zonas francas especializadas em diferentes segmentos econômicos. O projeto para café deverá ser apresentado durante a feira de alimentos e bebidas Gulfood, que será realizada em Dubai, de 13 a 17 de fevereiro.
O chefe do escritório da Câmara Árabe em Dubai, Rafael Solimeo, disse na nota que “a DMCC tem um centro de café que pode ser utilizado para beneficiar o grão verde, e, na Gulfood, vamos propor: por que não trazer o seu café para cá, beneficiá-lo na DMCC, adicionar o cardamomo usado na preparação do café árabe tradicional e vender para a Arábia Saudita, Omã ou para o Bahrein”. Eventuais associações poderão ser discutidas durante o evento.
A zona franca foi inaugurada em 2002 com o objetivo de atrair commodities alimentares de todo mundo e exportá-las de Dubai para outros países, sejam processadas ou in natura. Além dos centros de cacau e café, a organização também tem um centro de beneficiamento para diversos tipos de chás. No total, os Emirados Árabes têm 44 zonas francas que promovem a reexportação para várias partes do mundo.
Cerveja azul: Conheça a Line, sucesso de vendas na França
A ideia é popularizar a alga como um suplemento de dieta ao mesmo tempo que a cervejaria oferece bebidas diferenciadas. “A cerveja está vendendo bem, disse Sebastien Verbeke, funcionário da Hoppy Urban Brew, que fabrica a bebida, segundo o Uol.
A cervejaria vendeu 1.500 garrafas da cerveja azul, entre outubro e dezembro do ano passado, e se prepara para aumentar a produção.
https://www.istoedinheiro.com.br/cerveja-azul-conheca-a-line-sucesso-de-vendas-na-franca/
Presidente do Spotify perde R$ 5,3 bilhões após queda de ações da empresa
Daniel Ek, presidente do Spotify, perdeu mais de US$ 1 bilhão
(R$ 5,33 bilhões). As ações da empresa caíram quase um terço este ano e
Daniel Ek é dono de 8% da plataforma.
O patrimônio de Ek caiu para US$ 2,6 bilhões (R$ 13,85 bilhões) até esta terça-feira (1), segundo o portal Uol.
A manutenção do podcast do humorista Joe Rogan, apontado como negacionista da pandemia e das vacinas, gerou uma polêmica entre o Spotify e artistas como Neil Young e Joni Mitchell que, em protesto, saíram da plataforma.
Os resultados do último trimestre divulgados, esta semana, pelo Spotify mostram que o número de assinantes e usuários ficou abaixo do esperado pelos investidores.
O Facebook também teve queda de 500 mil usuários diários e as ações da Meta, dona da rede social, caíram 26%.
Para outras empresas de tecnologia, a situação é diferente. Os papéis da Snap, proprietária do Snapchat, dispararam mais de 50% após divulgação de resultados acima das expectativas do mercado.
https://www.istoedinheiro.com.br/presidente-do-spotify-perde-r-53-bilhoes-apos-queda-de-acoes-da-empresa/
Moro não decola e há dois motivos
Um país faminto não tem tempo pra bravatas eleitorais
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Um país faminto não tem tempo pra bravatas eleitorais
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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022
Com fábrica de projetos e caixa robusto, BNDES mergulha no ESG
Em carta, presidente da instituição, Gustavo Montezano, afirma que mundo assiste uma explosão da filosofia ESG e promete defender o “S” com unhas e dentes
(F¡A/FUTURA PRESS)
Repórter ESG| rodrigo.sabo@exame.com
O BNDES irá entrar de cabeça no universo do ESG (ambiental, social e governança, na sigla em inglês). O presidente da instituição, Gustavo Montezano, deixou claro, em carta ao mercado, que os critérios socioambientais e de governança permearão a estratégia do banco de fomento para 2022. Montezano prometeu defender a letra “S” com unhas e dentes, incororar um “G” maiúsculo nesse processo de reconstrução, e classificou o Brasil como uma potência ambiental capaz de liderar a corrida tecnológica da economia verde.
Montezano já havia mencionado a intenção de dar uma guinada em direção ao novo capitalismo. Em entrevista à EXAME durante a COP26, conferência do clima da ONU realizada em novembro, na Escócia, ele afirmou que o retorno sobre os investimentos não é mais só financeiro, é climático. O que estamos vendo é como uma mudança da força gravitacional. A economia como um todo terá de se adaptar, e quem não fizer terá dificuldade de colocar seus produtos no mercado”, disse. “A transição se dará com esforços conjuntos entre público e privado.”
Na carta, ele deu detalhes da estratégia. O banco buscará ter um papel relevante no desenvolvimento do mercado de créditos de carbono, com especial destaque para o setor de florestas e o mercado voluntário. “A exemplo do que o Banco fez no mercado de capitais brasileiro no início do século, podemos ter um papel-chave no desenvolvimento desses novos mercados”, afirmou Montezano.
A agenda climática estará presente, de maneira transversal, a todos os setores. Em infraestrutura, Montezano falou em reduzir o hiato em mobilidade urbana e resíduos sólidos, replicando nesses segmentos a agenda de saneamento em curso atualmente. Na área social, o foco estará na educação “Vamos atuar na educação básica e em projetos 14 de qualificação profissional, promovendo capacitação e contribuindo para a redução do desemprego estrutural”, disse.
Balanço do ano passado
Montezando também fez um balanço das ações realizadas no ano passado. Ele destacou o processo de desinvestimentos implementado, que promoveu a venda de 80 bilhões de reais em participações detidas pelo BNDES em empresas maduras. Sobre a pandemia, destacou o papel do banco no financiamento de pequenas empresas, disponibilizando mais de 90 bilhões de reais para o setor.
Outro destaque foi a “Fábrica de Projetos”, criada para resolver o que o presidente chama de a maior carência do BNDES. “Num país com âncora fiscal e juros “terrenos”, nossas maiores carências passam a ser bons projetos: boas modelagens, análise ambiental, planos de engenharia, contratos de concessões, adequação aos órgãos de controle e parametrização financeira inteligente”, afirmou.
“Formamos uma carteira de 160 projetos, com um investimento potencial acima de R$ 300 bilhões entre transações já concluídas com sucesso e a serem realizadas”, disse Montezano. “Sejam elas de infraestrutura, imobiliárias ou de concessões ambientais, essa carteira será um dos grandes legados para gerações futuras. Gerenciamos hoje, como exemplo, o maior programa de concessões de ativos ambientais do planeta.”
O BTG Pactual anunciou nesta sexta-feira um novo acordo com a
Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), de um repasse de
US$ 200 milhões, que favorecerá pequenas e médias empresas no Brasil. Os
recursos serão utilizados para empréstimos a pequenas e médias
empresas.
Em nota, o banco destaca que a linha de crédito, somada a outras iniciativas já realizadas, impulsionará as iniciativas do BTG+ business, plataforma digital de soluções para pequenas e médias empresas do BTG Pactual (BPAC11), que conta hoje com um portfólio de mais de R$ 14 bilhões em financiamentos.
Segundo o banco, a parceria com a Jica, assim como a recente transação concluída com o DFC (US International Development Finance Corporation) em 2021, terá como meta os critérios do 2X Challenge, visando as PMEs lideradas por mulheres (tanto em propriedade quanto em representação na gestão), representação feminina na força de trabalho e produtos que beneficiam as mulheres, além de empreendimentos de regiões menos desenvolvidas economicamente no Norte e Nordeste do Brasil.
Com essa linha, o BTG Pactual já conta com US$ 500 milhões captados e destinados a estas iniciativas, fortalecendo sua capacidade de oferecer financiamento a pequenas e médias empresas no Brasil. “Esta transação reforça ainda mais o comprometimento e o foco estratégico do BTG Pactual com o desenvolvimento social e ambiental em suas atividades, juntando-se às diversas iniciativas desenvolvidas desde o início de 2020 em suas captações a mercado, somando aproximadamente US$ 1,2 bilhão. Ao final de 2020, o Banco emitiu sua primeira nota verde de US$ 50 milhões e assegurou uma linha de financiamento verde de US$ 140 milhões com DEG e Proparco, dois dos principais organismos multilaterais europeus”, aponta.
O banco lembra ainda que em janeiro de 2021, foi a primeira instituição financeira brasileira a emitir um Green Bond no mercado internacional no valor de US$ 500 milhões, sendo incluído na Green Bond Transparency Platform do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento e na Nasdaq Sustainable Bond Network. Desde então, garantiu mais US$ 500 milhões em financiamentos sociais com Jica e DFC e ampliou suas possibilidades de captação para depósitos sustentáveis.“Dado o objetivo deste financiamento, continuamos na vanguarda dos esforços ESG no mercado local. Com mais de US$ 1 bilhão em recursos, sendo 500 milhões para ajudar as PMEs brasileiras com foco no 2x Challenge, podemos alavancar os empresários locais em seus objetivos ambientais e sociais, ajudando-os em suas atividades e, consequentemente, gerando um enorme potencial positivo em suas comunidades”,ressalta em nota Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual.
A Jica é uma agência do governo do Japão encarregada de promover investimento privado com foco em desenvolvimento econômico e social de países em desenvolvimento Com sede em Tóquio, no Japão, possui 15 Escritórios Domésticos e 103 Escritórios Internacionais. No Brasil, a Jica é responsável pela implementação da Cooperação Técnica e Empréstimo ODA, e atua também no apoio às Comunidades Nikkeis, Projetos Comunitários e Parcerias Público Privadas.