quarta-feira, 4 de maio de 2022

Languiru planeja investimentos superiores a R$ 125 milhões


Recursos contemplam ampliações para as indústrias neste ano e primeiro semestre de 2023 
 
 
Aportes irão proporcionar acréscimo de R$ 450 milhões aos atuais R$ 2,7 bilhões de faturamento bruto projetados pela Languiru neste ano

Especialistas projetam que 2022 ainda será difícil para a economia brasileira. As cadeias produtivas ligadas ao agronegócio também seguem atentas aos impactos do alto custo de produção, em especial dos grãos (milho e farelo de soja), principais ingredientes na composição da nutrição animal. Cooperativas que trabalham com a agregação de valor à matéria-prima oriunda do campo, produtores rurais e indústrias de transformação de alimentos inseridas nesse contexto sentem as consequências dessa realidade.

Atenta a isso, a Languiru adota a estratégia de investir no parque industrial e na ampliação da rede de varejo, vislumbrando novas oportunidades com o incremento do seu mix de produtos e a instalação de unidades de supermercado e lojas Agrocenter. "Parece contraditório estarmos investindo nesse momento, mas é necessário para que a Languiru faça frente à concorrência e ao cenário de dificuldade, especialmente no segmento das carnes", frisa o presidente Dirceu Bayer.

Investimentos que somam mais de R$ 125 milhões marcam um novo momento para a cooperativa. "Os produtos industrializados passam por momento mais favorável, mas mudar essa matriz produtiva na indústria não acontece 'do dia para a noite'. Estamos investindo em máquinas, tecnologia e estrutura física", destaca Bayer. Conforme o presidente, todos esses aportes irão proporcionar acréscimo de R$ 450 milhões aos atuais R$ 2,7 bilhões de faturamento bruto projetados pela Languiru neste ano. Além disso, ainda representam a geração de 350 empregos.

No segmento avícola, serão cerca de R$ 20 milhões aplicados no frigorífico de aves, em Westfália. A primeira etapa da ampliação da sala de cortes já foi finalizada, o que possibilita o incremento de 20% no volume de frango cortado/hora. A instalação de novas máquinas também amplia a desossa de peito, que passa de 2,2 mil para 6,6 mil/hora. Uma segunda etapa considera investimentos em esteira de cortes e instalação de túnel de congelamento rápido para industrialização de peças individuais (IQF), com previsão de conclusão no mês de maio.

A terceira etapa, com previsão de conclusão no mês de julho, terá a ampliação do setor de cortes, duplicando a sala de produção, o que permitirá que 100% da matéria-prima seja processada. "Antes da pandemia trabalhávamos muito com a comercialização de frangos inteiros, mas hoje são os cortes que possibilitam agregação de valor aos produtos Languiru nas gôndolas dos supermercados", exemplifica Bayer.

No frigorífico de suínos, em Poço das Antas, o investimento total neste momento é de aproximadamente R$ 20 milhões. A primeira etapa a ser concluída trata da peletização automática e ampliação da estrutura física disponível ao Serviço de Inspeção Federal (SIF). Outros R$ 20 milhões estão previstos para ampliação do setor de industrializados e vestiários. "Assim como na avicultura, esse investimento nos possibilitará reduzir a dependência da comercialização de carcaças, focando na oferta de produtos industrializados e cortes nobres, opção mais rentável para o segmento", justifica, destacando que os novos produtos suínos devem chegar ao mercado consumidor no segundo semestre.

Em junho a Cooperativa planeja finalizar a instalação de nova caldeira na Indústria de Laticínios, em Teutônia, com investimento de R$ 8,5 milhões. Também mantém o projeto de estudo de instalação de queijaria ao longo dos exercícios de 2022 e 2023, anexa à unidade industrial. O investimento será de mais de R$ 30 milhões, em prédio com cerca de 780 metros quadrados. A capacidade inicial de processamento será de 200 mil litros/dia, dando origem a queijos tradicionais. 


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segunda-feira, 2 de maio de 2022

Startups do setor de alimentos cresceram 15,5% em três anos


Santa Catarina se destaca no Sul com o maior número de negócios no ramo 
 
“O hábito de compra dos consumidores mudou drasticamente com a pandemia, com as pessoas comprando muito mais online, especialmente alimentos, o que refletiu diretamente no crescimento de startups do setor nos últimos dois anos”, analisa o sócio da PwC Brasil, Carlos Coutinho

 

A PwC Brasil em parceria com a Liga Ventures mapeou a evolução do mercado de startups do setor de alimentos (foodtechs) no Brasil entre 2019 e janeiro deste ano. O levantamento, realizado em 396 startups de 23 segmentos por meio do Startup Scanner, identificou o crescimento de 15,5% nas startups entre 2019 e 2021, um resultado diretamente ligado à pandemia, quando o setor de alimentação explodiu, com as pessoas trabalhando e ficando mais em casa. No Sul do Brasil, Santa Catarina se destaca entre os três estados com o maior número de startups no ramo de alimentos junto com São Paulo e Minas Gerais.

Os dados fazem parte do relatório "A evolução das startups no setor de foodtechs", que traz uma análise completa do segmento e os desafios das startups que operam nesse ecossistema, refletindo os novos hábitos de consumo e o futuro da alimentação na sociedade pós-pandemia. Ao todo foram monitoradas startups de tecnologia para produção de alimentos, da cadeia agropecuária, passando pelas empresas de alimentação por delivery. No período analisado, 154 startups foram adicionadas ao startup scanner, enquanto 119 foram inativadas.

O estudo revela que 76,6% das empresas do setor estão ativas e 23,1% inativas, ou seja, deixaram de atender aos critérios do monitoramento ou passaram por processos de IPO, foram compradas ou mudaram de segmento. As tecnologias utilizadas pelas startups que mais cresceram foram de e-commerce, data analytics, geolocalização e desenvolvimento de alimentos. "O hábito de compra dos consumidores mudou drasticamente com a pandemia, com as pessoas comprando muito mais online, especialmente alimentos, o que refletiu diretamente no crescimento de startups do setor nos últimos dois anos", analisa o sócio da PwC Brasil, Carlos Coutinho. Ele reforça ainda que as foodtechs se destacaram na pandemia na formação de ecossistemas com o varejo e indústria e também na questão de adaptabilidade e resiliência, para dar conta da alta demanda. Essas mudanças de hábito forçaram as empresas a digitalizar suas operações e também internalizar suas operações de logística e entrega para ganhar eficiência, em tempos de exigência cada vez maior dos consumidores para receber seus produtos em casa no menor tempo possível.

O relatório mostra que nos últimos três anos os estados que tiveram maior crescimento no número de startups ativas no setor de alimentos foram Amazonas, Tocantins, Pernambuco, Paraná, Paraíba e Rio de Janeiro. Já São Paulo (48,7%), Santa Catarina (8,3%) e Minas Gerais (8,3%) são os locais onde há o maior número de startups no país. No Sul e Sudeste, os mercados mais consolidados junto com a maior proximidade de centros de distribuição e matrizes de negócios acabam direcionando uma maior quantidade de startups para o mercado de novos alimentos e bebidas. Enquanto isso, o Centro-Oeste segue sua vocação para o agronegócio, com o crescimento das startups no segmento.

"O cenário de crise que vivemos nos últimos dois anos causou um aumento na busca por inovação, fazendo com que as empresas investissem mais em tecnologia para levar melhores produtos e soluções para os consumidores. Os dados mapeados pelo estudo são muito significativos e mostram como o mercado alimentício está em intenso desenvolvimento e crescimento no país", observa Raphael Augusto, sócio-diretor de produtos e inteligência de mercados da Liga Ventures.

Entre 2021 e 2022, cerca de 72,7% dos R$ 4,6 bilhões movimentados entre 46 investimentos e fusões e aquisições no setor foram direcionados para startups que atuam no varejo fundadas entre 2015 e 2019, principalmente na cidade de São Paulo, e utilizam tecnologias como inteligência artificial em suas soluções. Durante o período de análise, as startups ativas tiveram um crescimento médio de 34,6% no número de funcionários, representando um total de 8.473 novas vagas abertas durante o período. Em 24,2% delas houve crescimento no número de funcionários superior a 50%. Atualmente, o setor emprega quase 26,5 mil pessoas. O crescimento de 71,5% no número de funcionários das startups fundadas em 2020 pode ser explicado, principalmente, pelos investimentos relevantes feitos em algumas startups. A pesquisa mostra ainda que a participação feminina no quadro de sócios e administradores das foodtechs chega a 35%.
 
 
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Entra em vigor redução de imposto sobre industrializados


Medida beneficia calçados, tecidos, carros, aparelhos de som e de TV 
 
De acordo com o Ministério da Economia, a União deixará de arrecadar R$ 15,2 bilhões neste ano

Desde domingo (1), diversos produtos passaram a ter redução de 35% no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). De acordo com o Ministério da Economia, a União deixará de arrecadar R$ 15,2 bilhões em 2022, R$ 27,3 bilhões em 2023 e R$ 29,3 bilhões em 2024. Em nota, a Secretaria de Governo informou que a desoneração pretende garantir a continuidade dos estímulos à economia.

"A presente medida objetiva estimular a economia, afetada pela pandemia provocada pelo coronavírus, com a finalidade de assegurar os níveis de atividade econômica e o emprego dos trabalhadores", escreveu a Secretaria de Governo. Desde fevereiro, uma série de produtos teve o IPI reduzido em 25%. Agora, o decreto ampliou o corte para 35%. Alguns dos produtos que serão beneficiados pelo corte são os seguintes: aparelhos de televisão e de som, armas, artigos de metalurgia, brinquedos, calçados, carros, máquinas, móveis e tecidos. Apenas os cigarros, considerados produto nocivo à saúde, continuam com IPI de 300%.

Zona Franca
Para manter a competitividade da Zona Franca de Manaus, que já fabrica produtos industrializados em regime especial de tributação, o governo manteve em 25% o corte de IPI para a maioria dos bens produzidos no local. O novo decreto não incluiu produtos que respondem por 76% do faturamento do polo industrial amazonense.

Entre os itens fabricados na Zona Franca que continuarão com corte de 25% do IPI estão aparelhos de ar-condicionado, aparelhos de barbear, aparelhos de som para automóveis, aparelhos de TV, artigos de joalheria e outros metais preciosos, bicicletas, consoles e máquinas de videogame, fitas impressoras, fornos de micro-ondas, modems, motocicletas e partes, placas-mãe, preparações não alcoólicas para refrigerantes, receptores e decodificadores integrados, relógios de pulso, smartphones e telefones celulares. A Receita Federal não detalhou quais produtos, que correspondem aos 24% restantes do faturamento do polo industrial de Manaus, terão as alíquotas de IPI diminuídas em 35%.

Em nota, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou que considera positiva a ampliação do corte de IPI. Para a entidade, a decisão reduz a pressão inflacionária sobre os setores produtivos e aumenta a atratividade para investimentos. Segundo a confederação, a tributação sobre a indústria é praticamente o dobro da média da economia brasileira.

Com Agência Brasil

 

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SIM Rede de Postos compra a Destra

 

SIM Rede de Postos compra a Destra

Aquisição da distribuidora marca a entrada em São Paulo 
 
O valor do negócio não foi divulgado pelas empresas

 

A SIM Rede de Postos finca o pé no maior mercado do país passando a controlar a Destra, distribuidora autorizada de óleo lubrificante da Petronas em São Paulo, Grande São Paulo, Vale do Paraíba, Litoral Norte, Litoral Sul e Vale do Ribeira. Até a transação, a Destra – empresa com faturamento aproximado de R$ 100 milhões – fazia parte das marcas controladas pelo Grupo Combustran, com mais de 50 anos de atuação no setor de óleo combustível e atuação principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A empresa, que a partir da aquisição passa a se chamar SIM Lubrificantes, tem hoje 50 funcionários.

A Petronas – companhia petrolífera da Malásia, responsável pela fabricação e comercialização de diversos produtos, entre eles lubrificantes – está entre as cinco maiores fabricantes de lubrificantes do mundo e presente em 30 países. Com a aquisição da Querodiesel, em março de 2022, a SIM passou a comercializar a marca com exclusividade no Rio Grande do Sul, e agora chega também a São Paulo. Desse modo, a SIM passa a atender também os nichos de centros automotivos, industriais e supermercados.

Para Neco Argenta, presidente das empresas SIM é um momento de estímulo e crescimento. "A SIM passa a atuar em um novo mercado, um dos mais desafiadores do país, que é São Paulo. A perspectiva é crescer no segmento de lubrificantes, que já conhecemos, e também fortalecer ainda mais a parceria com a Petronas", declarou, em nota.

 

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Dólar flerta com R$5,04 à espera de decisões de política monetária


Crédito: REUTERS/Ricardo Moraes

Notas de real e dólar (Crédito: REUTERS/Ricardo Moraes)


Por Luana Maria Benedito

 

 

SÃO PAULO (Reuters) – O dólar tinha forte alta nesta segunda-feira, chegando a flertar com a marca de 5,04 reais nos maiores patamares do dia, à medida que o clima mais arisco no exterior mantinha a demanda pela divisa norte-americana, em início de semana que deve ser dominada pelas reuniões de política monetária dos bancos centrais de Brasil e Estados Unidos.

Às 11:19 (de Brasília), o dólar à vista avançava 1,60%, a 5,0224 reais na venda, depois de mais cedo saltar 1,90%, a 5,0376 reais.

Na B3, às 11:19 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,00%, a 5,0675 reais.

O dólar também tinha valorização contra uma cesta de moedas de países ricos no exterior, de 0,2%. Embora bem mais comportada, a alta levava a divisa norte-americana para perto de máximas em 20 anos atingidas na semana passada.

Ditando o comportamento dos mercados internacionais –onde os rendimentos dos títulos soberanos dos EUA disparavam– estava a reunião de política monetária do Federal Reserve, banco central norte-americano, que começa na terça e termina na quarta-feira.

Várias autoridades da instituição, incluindo o chair Jerome Powell, já indicaram que os juros básicos dos EUA serão elevados em 0,5 ponto percentual no encontro desta semana, o que representaria uma dose de aperto mais agressiva que os costumeiros ajustes de 0,25 ponto.

Nesse contexto, “parte do fluxo global começa a se alinhar a um cenário mais conservador, que em partes afetou a valorização do real frente ao dólar, o movimento em commodities de toda a ordem e também, em partes, as perspectivas inflacionárias de diversas localidades do mundo”, disse em relatório Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset.

Juros mais altos em determinado país tendem a elevar a atratividade da renda fixa local, o que pode beneficiar sua moeda. Nesta segunda-feira, a taxa de um título soberano norte-americano protegido da inflação, também chamado de rendimento real, entrou em território positivo, indo ao maior patamar desde março de 2020.

O “yield” do Treasury de dez anos –referência global para investimentos–, por sua vez, tocou seus maiores níveis desde o final de 2018, ficando bem próximo da marca de 3%, o que ajudava a apoiar o dólar.

No Brasil, os juros estão em níveis bem acima dos custos dos empréstimos nos Estados Unidos –o que inclusive foi fator de impulso para o real no primeiro trimestre deste ano–, mas alguns participantes do mercado apontam que os ativos norte-americanos oferecem muito mais segurança ao investidor que os brasileiros.

A Selic está atualmente em 11,75%, e a expectativa é de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumente a taxa em 1 ponto percentual em sua reunião desta semana, que coincide com o encontro do Fed.

“A expectativa gira em torno da comunicação do Comitê diante do cenário incerto e elevadas pressões inflacionárias, especialmente no componente subjacente da inflação”, disse a equipe de macro e estratégia do BTG Pactual em relatório, em referência à medida de inflação que exclui os preços mais voláteis. “Esperamos que deixe a porta aberta para a continuidade do ciclo de elevação, ainda mais diante da aceleração do dólar e os possíveis impactos na inflação à frente.”

A divisa norte-americana fechou a última sessão, na sexta-feira, com oscilação positiva de 0,07%, a 4,9435 reais.

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/dolar-flerta-com-r504/



200 Novas Lojas no Brasil - Oxxo Planeja Expandir no Sul e Sudeste

 

 

 Ficheiro:Oxxo Logo.svg – Wikipédia, a enciclopédia livre

 

 

 

 

 Em 2022, a Oxxo, rede varejista de proximidade, pretende abrir 400 lojas na América do Sul - metade dessas no Brasil. As inaugurações têm sido focadas em São Paulo, mas a meta é operar em outros locais na região Sudeste e no Sul, onde o foco será o Paraná. Segundo o Grupo Nós, controlador da bandeira, no primeiro ano de operação no Brasil, as lojas faturaram 30% acima do esperado. Atualmente, a Oxxo está presente nas cidades de Campinas, Jundiaí, São Paulo, Osasco e São Bernardo do Campo e opera 20.431 unidades espalhadas pela América Latina.


  https://www.gironews.com/supermercado/200-novas-lojas-no-brasil-68099/

Atacarejo Ganha Laboratório

Atacarejo Ganha Laboratório

Obramax Injeta R$ 30 Mi para Agregar Tecnologias


Atacarejo Ganha Laboratório
Atacarejo Ganha Laboratório
Atacarejo Ganha Laboratório

 

  Transformar a jornada do cliente, acelerar processos e se aproximar de startups - esses são os objetivos que fundamentaram a criação do MLab pela Obramax, bandeira de cash & carry de construção do Grupo Adeo - que também opera a Leroy Merlin. Com exclusividade ao Jornal Giro News, Diego Neufert, CTO do MLab, revela que o projeto começou a rodar internamente no final do ano passado e, agora, deve ganhar escala. "Esta é uma iniciativa da Obramax Brasil e é o primeiro laboratório do Grupo Adeo a nível mundial. Ele é focado em desenvolver tecnologia e praticar inovação aberta." Através do modelo, que promove a colaboração com organizações externas, o MLab trabalhará com startups, sobretudo retailtechs, que atuam no varejo, além de fornecedores.

Construção Entra na Onda da Digitalização


  A estrutura do laboratório é composta por cerca de dez minigrupos, chamados de squads, que concentram projetos em frentes como e-commerce, logística e venda na loja. "Quando detectamos uma oportunidade, procuramos startups do segmento. Já temos projetos em desenvolvimento com parceiros", detalha Diego. Os projetos são priorizados de acordo com as demandas, que são definidas, em média, a cada duas semanas. Para o CTO, a iniciativa deve trazer à Obramax inovações em logística, vendas e digitalização. "O mercado de construção está iniciando nesse movimento digital. Na pandemia, o cliente se aproximou da loja pelos canais digitais e a ideia é alavancar essas plataformas." Na bandeira, o e-commerce representa 4% das vendas e o serviço de televenda corresponde a 3%.

Obramax Terá 18 Novas Lojas


  Para 2022, está previsto um investimento de R$ 30 milhões no MLab. "Devemos aumentar o investimento nos próximos anos", prevê Diego. Ao todo, a Obramax vai injetar R$ 1,5 bilhão até 2025, para a inauguração de 18 lojas no Brasil. Outros R$ 7 bilhões serão direcionados à compra de mercadorias de fornecedores. A bandeira, que está presente em outros quatro países com os nomes Bricoman e Bricomart, atua no Brasil há cinco anos, sendo a aposta do Grupo Adeo para o atendimento aos profissionais de pequeno e médio portes da construção civil - que representam 35% das transações -, junto a consumidores finais. Com duas lojas no país, localizadas no estado de São Paulo, a Obramax tem como meta atingir uma receita de R$ 5 bilhões em 2025.


https://www.gironews.com/construcao/atacarejo-ganha-laboratorio-68093/