quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Grandes redes reduzem o tamanho de suas lojas em shoppings


Está ocorrendo um rearranjo nos espaços ocupados pelas lojas nos shopping centers. A tendência, segundo especialistas, é de que as lojas compactas prevaleçam sobre as megalojas. Esse movimento, além de reduzir o custo operacional, virou peça-chave na aproximação com o consumidor por conta do crescimento do e-commerce.

“O que está acontecendo no Brasil e no mundo é o uso mais estratégico da loja física”, diz o consultor Luiz Alberto Marinho, sócio-diretor da Gouvêa Malls. Esse uso estratégico, segundo ele, pode ser para a captura de novos clientes, a possibilidade de criar experiências, a apresentação e a geração de valor da marca ou até para apoiar a logística das entregas.

Em 2021, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, o número de lojas abertas supera o de fechadas. O resultado, diz Marinho, contrariou a expectativa do mercado, que era de redução diante da aceleração do e-commerce na pandemia.

Nos EUA, esse movimento foi acompanhado pela diminuição do tamanho médio das lojas para 300 m², pequenas para os padrões americanos, diz Marinho. Nos EUA, a área média caiu 12,5% entre 2019 e 2021, chegando a 500 m², de acordo com dados da consultoria JLL.

No Brasil, exemplos de grandes marcas também apontam para essa tendência.

 

Perto do cliente

A companhia francesa de artigos esportivos Decathlon, que já tem uma loja com menos de 1 mil m² num shopping em Niterói (RJ), inaugurou neste ano mais duas unidades neste formato – uma num shopping de Salvador e outra num edifício emblemático, onde funcionava o Cine Leblon, no Rio de Janeiro – e, até dezembro, deve inaugurar mais duas em Recife. “Nosso plano é chegar a cem lojas em quatro anos e todas as novas serão compactas”, diz o CEO da Decathlon no Brasil, Cedric Burel.

O executivo diz que o modelo tradicional da rede, de megalojas em eixos rodoviários distantes do centro das cidades, distanciou a varejista dos potenciais consumidores. Burel também destaca o impacto nos custos. “A gente consegue ter um custo operacional menor e isso só é possível por causa da digitalização”, diz, sobre a possibilidade de o cliente das lojas navegar em terminais que dão acesso a cerca de 8 mil produtos. “É a prateleira infinita”, explica. “A loja perde um pouco a função de armazém e vira mais um ponto de encontro.”

Fase de testes

A Lojas Renner também adotou um novo formato, em fase experimental. Em maio, abriu uma loja de 300 m² no Shopping Villa-Lobos, na Zona Oeste da capital paulista. É a segunda unidade deste tamanho, distante da média entre 1,5 mil m² e 2 mil m² da varejista de moda, que abriu a primeira unidade nesse formato em 2021, em Garibaldi (RS).

Fabiana Taccola, diretora de operações da Renner, conta que o Shopping Villa-Lobos era um desejo antigo, mas a empresa não conseguia um espaço ideal. “Aproveitamos este momento que estamos pilotando um conceito diferente, uma loja mais digital, para entrar”, diz, sobre as unidades com a assinatura Guide Shop. Nelas, a pessoa pode navegar digitalmente pelos produtos, provar fisicamente, comprar e levar ou não a mercadoria, que pode ser enviada depois à casa do cliente.

Fabiana diz que a Renner não está reduzindo o tamanho das lojas, mas testando o modelo “figital”, que une o físico ao digital – formato que poderá servir para a rede avançar em cidades menores do interior do Brasil.

Na contramão

Diferentemente de Decathlon e Renner, a Cacau Show tem apostado justamente em lojas maiores. “Percebemos que a gente poderia levar para o consumidor uma experiência que vai muito além da compra de chocolate: ter contato com a marca, oferecer serviço e entretenimento”, afirma o diretor de novos canais e expansão da Cacau Show, Daniel Roque.

A primeira megaloja da marca foi aberta no Morumbi Shopping em agosto de 2018. Hoje são 54 megalojas com tamanho médio que varia entre 150 e 300 m², num total de 3.170 pontos de venda, incluindo os tradicionais, com 40 m². A meta é chegar a 200 megalojas até 2024.

Com as lojas-âncora tradicionais reduzindo de tamanho, Roque conta que tem recebido muitas ofertas de shoppings para ocupar essas áreas.

Essa megaloja, para os padrões da marca Cacau Show, oferece serviços e é um casamento perfeito com o novo papel que os shoppings estão assumindo, após a forte digitalização do varejo. “A pandemia chacoalhou os shoppings e os obrigou a acelerar a evolução do modelo de negócio”, diz Marinho, da Gouvêa Malls, sobre uma transformação na ideia do shopping como “templo do consumo”. “O mantra do shopping hoje é viver, comer e comprar”, afirma.
 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Bradesco compra Ictineo para entrar em contas digitais no México


Bradesco compra Ictineo para entrar em contas digitais no México

Bradescard compra mexicana Ictineo para entrar em contas digitais no México



(Por Andre Romani)

 

 

SÃO PAULO (Reuters) – O Bradesco adquiriu por meio da Bradescard México a instituição financeira Ictineo Plataforma, que atua com pessoas físicas, em passo que permitirá ao banco oferecer contas digitais no país, disse a instituição em comunicado à imprensa nesta quinta-feira.

A aquisição não teve valor revelado.

A transação permitirá o acesso à autorização regulatória para distribuir novos produtos no país, disse o Bradesco, que atualmente opera como emissor de cartões de crédito no México por meio da sua subsidiária Bradescard.

“Vamos ter a possibilidade de ampliar nossa atuação passando a ser similar a um banco digital com o objetivo de ganharmos uma presença mais robusta num mercado relevante como o mexicano”, disse o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Junior, no comunicado.

Lazari havia dito em novembro de 2021 que o Bradesco considerava expandir suas operações de banco digital para países como Estados Unidos e México. Na ocasião, ele afirmou que a Bradescard poderia ser usada como uma plataforma para esse fim no país latino-americano.

A Bradescard administra cerca de 3 milhões de clientes de cartões de grandes redes varejistas no México, mas não possui uma licença para atuar em outras frentes de negócios financeiros – o que muda com a aquisição.

A ideia do Bradesco é posteriormente expandir a atuação no país, com planos para distribuição de produtos como financiamento de automóveis e crédito imobiliário.

“Queremos focar em uma estratégia digital para a Bradescard México. O primeiro passo será oferecer a conta digital, o empréstimo consignado e a conta de investimentos”, afirmou Alexandre Monteiro, diretor da Bradescard México, no comunicado.

Sobre a atuação com cartões, a ambição é estar entre “os maiores emissores de cartões no México”, disse o Bradesco. Para isso, o banco afirmou que buscará acordos comerciais com novos varejistas e fortalecerá o canal de distribuição digital por meio de investimentos em tecnologia.

A conclusão da compra da Ictineo está condicionada a aprovações regulatórias no Brasil e no México.

Por volta de 10:40, as ações preferenciais do Bradesco rondavam a estabilidade, enquanto o Ibovespa subia 0,65%.

(Por Andre Romani)


Imed anuncia investimento de R$ 100 milhões mirando expansão no Sul


Universidade, que passa a se chamar Atitus Educação, planeja o ingresso em novos mercados até final de 2023, olhando prioritariamente para Santa Catarina, Paraná e São Paulo 
 
 
Recursos serão destinados à inovação, inclusive no modelo educacional, e à continuidade ao plano de expansão nos próximos quatro anos
 

Prestes a completar 18 anos, em dezembro, a Imed anunciou R$ 100 milhões em investimentos até 2026, destinados à ampliação da presença no Rio Grande do Sul, para inovação no modelo educacional e à entrada em outros estados. A companhia também uma nova marca e passa a se chamar Atitus Educação. O nome, que remete à palavra atitude, traduz a proposta de valor da empresa, de seus fundadores, funcionários e alunos, explica a Imed em nota.

Fisicamente presente em Porto Alegre, Passo Fundo e Ijuí, a Atitus Educação planeja o ingresso em novos mercados até final de 2023, olhando prioritariamente para Santa Catarina, Paraná e São Paulo. A expansão vem ocorrendo tanto com aquisições quanto com crescimento orgânico. Além disso, no primeiro semestre de 2023, a Atitus Educação inaugurará um novo campus, em Erechim.

Nos últimos dois anos o trabalho que se consolidou com o lançamento da Atitus Educação tem demonstrado diferenciação no mercado e fôlego para o crescimento. Enquanto o Ensino Superior do Rio Grande do Sul registrou perda de 25% nas matrículas entre os anos de 2018 e 2020, segundo o MEC, a Atitus cresceu 40%. Em 2021, a instituição concluiu a aquisição da Faculdade América Latina (FAL), de Ijuí, e em 2022 incorporou a Fasurgs, faculdade especializada na área da Saúde, de Passo Fundo, agregando ao portfólio novos cursos e reforçando ainda mais a presença na Medicina e no segmento de Saúde em geral. 

 

Plataforma educacional

 
A Atitus Educação, além de ser uma instituição de ensino, é também uma plataforma educacional pela qual os estudantes poderão trilhar dois diferentes caminhos: empreendedorismo ou empregabilidade. O suporte ao aluno ocorre por meio de mentorias de carreira e direcionamentos específicos para essas duas frentes. Entre os diferenciais da plataforma está o acompanhamento do aluno desde que ingressa no curso, passando pela avaliação e orientação para a trilha que quer seguir, com acompanhamento ao longo dos anos que permanece na instituição e além deste tempo.

Depois de formado, os egressos da Atitus serão monitorados e apoiados no desenvolvimento de suas carreiras e vidas empresariais. Para isso, a instituição contará com Head de Carreiras e equipes dedicadas a esse acompanhamento, além de tecnologias de inteligência artificial para apoiar essas jornadas. "Em salas de aulas de todos os cursos, estamos levando desafios empresariais, colocando alunos em contato com problemas reais do mundo corporativo. Essas iniciativas são semelhantes aos modelos adotados por instituições sediadas no Vale do Silício e em Israel, referências em inovação e empreendedorismo", ressalta o vice-presidente de Inovação Acadêmica da Atitus Educação, Daniel Quintana Sperb, responsável pela condução da mudança no modelo educacional da instituição.

 

 https://amanha.com.br/categoria/negocios-do-sul1/imed-anuncia-investimento-de-r-100-milhoes-mirando-expansao-no-sul?utm_campaign=NEWS+DI%C3%81RIA+PORTAL+AMANH%C3%83&utm_content=Imed+anuncia+investimento+de+R%24+100+milh%C3%B5es+mirando+expans%C3%A3o+no+Sul+-+Grupo+Amanh%C3%A3+%283%29&utm_medium=email&utm_source=EmailMarketing&utm_term=News+Amanh%C3%A3+25_08_2022


sexta-feira, 10 de junho de 2022

Unicórnio chileno de impacto social, Betterfly aposta no Brasil para escalar operaçãoa


A meta da Betterfly é chegar a 100 milhões de usuários no mundo até 2025, com o Brasil representando entre 25% a 30% desse total

 

 

 Caio Ribeiro, diretor executivo da Betterfly no Brasil (Foto: Divulgação)

 

A startup chilena de benefícios corporativos Betterfly virou um unicórnio no começo de 2022 e já tem planos ousados para sua última captação: escalar a operação no Brasil, chegando a 2 milhões de usuários nos próximos 12 meses, além de se espalhar pela América Latina.

A empresa recentemente lançou sua operação no México e ainda neste ano planeja chegar a Equador, Colômbia, Panamá, Peru, Argentina e Costa Rica. Para 2023, estão nos planos Espanha, Portugal e Estados Unidos.

A insurtech de impacto social aposta no Brasil para validar seu modelo de negócios fora do Chile, país onde foi fundada, em 2018, pelo empresário Eduardo Della Maggiora, atual CEO.

O diretor executivo da Betterfly no Brasil, Caio Ribeiro, vem estruturando a empresa desde meados do ano passado, contratando funcionários e fechando parcerias — com a seguradora Icatu, por exemplo — para colocar de pé a operação.

Como funciona a insurtech

Quando uma empresa contrata os serviços da Betterfly, seus colaboradores (tanto CLTs quanto PJs) passam a ter acesso uma série de benefícios, como aulas de exercícios físicos, meditação, telemedicina, telepsicologia, nutrição e outros incentivos ao bem-estar.

À medida que o colaborador se envolve com o aplicativo e passa a adotar mais hábitos saudáveis, ele gera "bettercoins", moedas que se revertem em doações para ONGs parceiras - no Brasil, são quatro: Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, Ação da Cidadania RJ, One Tree Planted e WATERisLIfe.

A Betterfly usa estratégias de gamificação para manter os usuários engajados, como rankings e metas de arrecadação de bettercoins.

No Brasil, a parceria com a Icatu é a "cereja do bolo". A empresa oferece aos usuários um seguro de vida, cuja cobertura aumenta conforme ele adota mais hábitos saudáveis. "Se a pessoa caminhou 5 mil passos, meditou, bebeu 1 litro de água ou dormiu sete horas, tudo é registrado, gerando incremento da cobertura do seguro de vida", explica Caio.

A própria Icatu é hoje o maior cliente da Betterfly no Brasil. Segundo o executivo, a penetração do aplicativo da Betterfly entre funcionários da Icatu é próxima de 50%, enquanto a taxa de uso de benefícios de RH, em geral, gira em torno de 15%, diz.

Novo produto: antecipação de salário

Nas próximas semanas, a empresa pretende lançar o próximo produto no Brasil: o adiantamento de salário, resultado da aquisição da startup brasileira Xerpay, em setembro do ano passado. A Xerpay é uma solução que permite aos funcionários adiantarem até 50% do salário pelo aplicativo e receberem pelos dias trabalhados até a data da solicitação, com pagamento direto na conta-corrente do colaborador via Pix. A expectativa é que o serviço esteja disponível em cerca de 45 dias, diz Caio - nesse caso, só para funcionários CLT.

"A gente começou a perceber que existia essa demanda, porque é uma dor de cabeça para o RH fazer adiantamentos. A Xerpay digitaliza o que antes era o vale-salarial. Muitos clientes nos contrataram com a expectativa de utilizarem esse serviço. Ele vai complementar nosso ecossistema", conta o executivo.

Escala e impacto social

Para a insurtech, a atratividade do Brasil se dá tanto pelo tamanho do mercado doméstico, capaz de absorver planos de escalabilidade, quanto pelos gargalos do país em áreas sociais e ambientais, explica Caio. "Pelo tamanho do Brasil e as complexidades que o país tem, para nós é uma grande oportunidade de validar a plataforma vinda do Chile e causar impacto", observa Caio.

A empresa afirma ter cerca de 50 clientes aqui - a maioria pequenas e médias empresas. "A gente consegue entrar mais rapidamente em empresas menores porque elas têm mais dificuldade em oferecer benefícios aos colaboradores. Geralmente, companhias grandes já oferecem vantagens, o que não quer dizer que não miramos as grandes também", diz Caio. No Chile, entre os 3 mil clientes, estão marcas como P&G, Samsung e Santander.

Com o aporte US$ 125 milhões (R$ 658,8 milhões) recebido em fevereiro, que elevou a Betterfly a unicórnio, a empresa pretende investir em infraestrutura e nos recursos necessários para expansão das operações, como contratações de talentos e investimento em marketing. Não está nos planos de curto prazo, por exemplo, uma nova aquisição, embora Caio se mantenha atento ao mercado.

"Estamos sempre de olho em oportunidades que possam surgir. O que a gente busca são soluções que complementem nossa proposta de valor, tanto em bem-estar quanto proteção financeira e impacto social, mas sem dúvida agora é um momento de gestão conservadora dos investimentos. Estamos mais focados em levar nosso produto e crescer de maneira orgânica do que em fazer outras compras", afirma.

A meta da Betterfly é chegar a 100 milhões de usuários no mundo até 2025, com o Brasil representando entre 25% a 30% desse total. Para os próximos 12 meses, almeja alcançar 2 milhões de usuários no país - a empresa não informou quantos tem hoje.

 

 https://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2022/06/unicornio-chileno-de-impacto-social-betterfly-aposta-no-brasil-para-escalar-operacao.html

 

 

Produção da Tesla na China deve cair mais do que esperado por Musk, apontam os memorandos


Produção da Tesla na China deve cair mais do que esperado por Musk, apontam memorandos

CEO da Tesla, Elon Musk

XANGAI (Reuters) – A produção da Tesla em Xangai caminha para queda de mais de um terço neste trimestre em relação aos primeiros três meses do ano, uma vez que os lockdowns causaram interrupções mais profunda do que o presidente-executivo da empresa, Elon Musk, havia previsto.

A montadora norte-americana de veículos elétricos pretende fabricar mais de 71 mil unidades na planta em junho, de acordo com um memorando interno visto pela Reuters.

Com isso, a montadora somaria cerca de 115.300 unidades no segundo trimestre, já que foram produzidas 44.301 unidades em abril e maio, segundo dados da Associação Chinesa de Veículos de Passeio (CPCA, na sigla em inglês).

Nos primeiros três meses do ano, a Tesla Xangai fabricou 178.887 carros, segundo a CPCA.

A Tesla não respondeu imediatamente a um pedido de comentário nesta quinta-feira.

Musk disse em uma conferência com analistas em abril que a produção de veículos na fábrica em Xangai no segundo trimestre estaria “aproximadamente no mesmo nível” do primeiro trimestre.

“Também é possível que possamos tirar um coelho da cartola e ficar um pouco acima”, disse ele na ocasião.


Porém, Musk vem alertando mais recentemente sobre os riscos de uma recessão.

Ele disse a toda a empresa que este seria um trimestre bastante intenso, já que as restrições sanitárias ligadas à Covid-19 em Xangai trouxeram “um enorme desafio” e a fábrica estava apenas voltando à capacidade total de produção, informou o site de notícias Electrek nesta quinta-feira.

Para analistas, é improvável que a margem de lucro bruto da Tesla no primeiro trimestre de quase 33% seja sustentada no trimestre atual devido aos custos mais altos de matérias-prima e ao lockdown em Xangai.

As ações da Tesla perderam quase um terço do valor desde o início do ano.

A fabricante de carros elétricos originalmente pretendia aumentar a produção diária para 2.600 unidades em meados de maio, mas só conseguiu executar o plano no final do mês, disseram as pessoas, que não quiseram ser identificadas porque o assunto não é público.

A Tesla pretende produzir 17.000 carros por semana a partir de 13 de junho, quando planeja encerrar o sistema de circuito fechado e permitir que os trabalhadores retomem o deslocamento entre suas casas e a fábrica, de acordo com um memorando interno visto pela Reuters.

(Por Zhang Yan e Brenda Goh)

 

quinta-feira, 9 de junho de 2022

Fabricantes chinesas de smartphones reduzem mercado de Samsung e Apple na Rússia



Bandeira Russa: origem, história e significado - Toda Matéria


(Reuters) – A participação chinesa no mercado russo de smartphones saltou em maio, após fabricantes como Apple e Samsung interromperem vendas na Rússia, em meio a sanções ocidentais.

As chinesas Xiaomi, Realme e Honor responderam por 42% das vendas de smartphones da Rússia em maio, segundo dados da rede móvel MTS, acima dos 28% no mesmo mês do ano passado.

A sul-coreana Samsung perdeu a liderança de mercado, com 14% dos aparelhos vendidos contra 28% no ano passado, e a participação da Apple caiu de 12% para 9%.

As vendas gerais de smartphones caíram 26% em relação ao ano anterior, disse a MTS, já que as sanções e as interrupções na cadeia de fornecimento atingiram severamente a economia russa.

A Apple e a Samsung interromperam as vendas de novos produtos na Rússia, após Moscou invadir a Ucrânia em fevereiro, mas os varejistas conseguiram usar os estoques.

O Kremlin permitiu que empresas russas enviem alguns produtos, incluindo smartphones, sem permissão dos proprietários intelectuais em um esquema chamado de “importações paralelas”.

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/fabricantes-chinesas-de-smartphones/


terça-feira, 7 de junho de 2022

Citigroup quer contratar 3 mil para negócios de banco institucional na Ásia, diz CEO


Citigroup quer contratar 3 mil para negócios de banco institucional na Ásia, diz CEO

Logo do banco Citi exibido em exposição em Bangkok

 

Por Scott Murdoch e Selena Li

 

HONG KONG (Reuters) – O Citigroup planeja contratar cerca de 3 mil novos funcionários para seus negócios institucionais na Ásia nos próximos anos, aprimorando seu foco em uma região de forte crescimento em que abandonou o banco de consumo na maioria dos mercados, disse seu presidente-executivo da Ásia-Pacífico.

Os planos de expansão de pessoal, que ainda não haviam sido comunicados, evidenciam a ambição do Citi de tornar os negócios institucionais e a gestão de patrimônio motores de crescimento, buscando aumentar a receita em uma região que se tornou um campo de batalha para os bancos globais que buscam explorar suas vastas economias e riqueza crescente.

O negócio institucional do Citi inclui banco de investimento e unidades de banco corporativo e comercial que fornecem serviços de financiamento comercial, gestão de caixa, pagamentos e custódia, entre outros.

“Estamos falando de um impulso substancial ao crescimento de nossos negócios na Ásia”, disse o presidente-executivo da Ásia-Pacífico, Peter Babej, à Reuters em entrevista. Babej assumiu o cargo em 2019 e trabalhou anteriormente como chefe global do grupo de instituições financeiras do banco.

O Citi tem cerca de 200 bilhões de dólares em ativos de patrimônio na Ásia, e o banco está “no caminho certo” para aumentar os ativos de clientes em 150 bilhões de dólares até 2025, disse um porta-voz, apesar das incertezas econômicas e dos mercados globais.

A expansão do negócio institucional asiático do banco vai além dos planos anunciados no ano passado de contratar cerca de 2.300 pessoas até 2025 para sua unidade de gestão de patrimônio.

O Citi disse no ano passado que 7 bilhões de dólares em capital liberado do desinvestimento de negócios bancários ao consumidor em 13 mercados, 10 dos quais na Ásia, seriam devolvidos aos acionistas ou investidos em lucrativas unidades de banco institucional e gestão de patrimônio.

Os principais negócios institucionais regionais do banco estão em Hong Kong e Cingapura, e Babej disse que esses dois hubs serão o foco principal do quadro de 3 mil funcionários adicionais da unidade.

No ano passado, o Citi criou um único negócio de gestão de patrimônio para fornecer serviços a clientes do segmento afluente. O negócio de riqueza na Ásia também está centrado em Cingapura e Hong Kong, centros onde o banco ainda mantém suas unidades de banco de consumo.

 

“IMPORTÂNCIA DA CHINA”

 

Babej acredita que a riqueza acumulada e crescente na China é “muito significativa”, apesar dos ventos macroeconômicos contrários, das incertezas em torno da chamada “prosperidade comum” de Pequim e dos desafios das medidas de controle da Covid-19.

“Mesmo com uma taxa de crescimento do Produto Interno Bruto mais baixa, é algo que realmente cresce mais rápido do que no resto do mundo”, disse Babej, observando que o impacto do impulso de prosperidade comum no investimento internacional dos clientes é difícil de prever.

Mesmo com a expectativa de que a economia da China desacelere acentuadamente este ano devido aos desafios induzidos pela pandemia, entre outras coisas, o chefe do Citi Ásia disse que a volatilidade e a incerteza relacionadas aos desafios econômicos e geopolíticos da China continuarão no curto prazo, mas não mudarão a estratégia do banco.

“Estamos na China a longo prazo”, disse ele. “Há pontos de interrogação à luz da situação geopolítica e macroeconômica, mas a longo prazo acreditamos muito na importância da China”.

(Por Scott Murdoch e Selena Li)

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447500)) REUTERS BC IV

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/citigroup-quer-contratar-3/