Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
Logotipo da empresa Multiplan é exibido em uma tela no pregão da B3 Bolsa de Valores do Brasil em São Paulo
(Reuters) – As ações da Multiplan avançavam cerca de 2%
nesta sexta-feira, entre os melhores desempenhos do Ibovespa,
favorecidas por relatório de analistas do Goldman Sachs elevando a
recomendação dos papéis a “compra”, mas mantendo o preço-alvo de 28
reais.
Às 10:48, os papéis subiam 2%, a 22,46 reais, enquanto o Ibovespa
caía 0,62%. No setor, as units de Iguatemi valorizavam-se 2,38% e
brMalls avançava 0,59%.
Na visão dos analistas do banco norte-americano, o portfólio da
Multiplan continua a impulsionar uma expansão real nos aluguéis,
fundamental para elevar os múltiplos. Eles também escreveram que o preço
atual da ação da companhia representa uma oportunidade atraente para
investidores.
(Reuters) – A turbulência no setor de criptomoedas abalou
as principais bolsas e derrubou o valor dos ativos digitais, mas pelo
menos um grupo tem ganhado com a situação: os advogados de recuperação
judicial e falências.
Os pedidos de proteção contra falência envolvendo a plataforma FTX, o
fundo Three Arrows Capital, e os bancos de criptomoedas BlockFi,
Celsius Network e Voyager Digital estão gerando novas oportunidades – e
altos honorários – para escritórios de advocacia que assessoram empresas
com problemas.
Grandes escritórios de advocacia podem arrecadar mais de 100 milhões
de dólares em honorários durante um processo de proteção contra falência
de longa duração, disseram especialistas.
O bitcoin caiu 65% até agora em 2022, arrastando para baixo outros
criptoativos e deixando os investidores cambaleando. A espetacular
implosão da FTX no mês passado enviou novas ondas de choque ao setor.
O escritório norte-americano de advocacia Kirkland & Ellis está
representando a BlockFi em seu processo judicial de proteção contra
falência aberto na segunda-feira e também é a principal firma por trás
da Celsius Network e da Voyager Digital, que entraram com pedidos
semelhantes no início deste ano.
A Kirkland possui algumas das taxas de cobrança mais altas do setor,
de até 1.995 dólares por hora pelo trabalho de seus sócios nos casos
Celsius e Voyager, de acordo com documentos judiciais. A empresa, que
não respondeu a um pedido de comentário, faturou, em média, cerca de 3,3
milhões de dólares por mês em cada um desses casos até agora.
Os honorários dos escritórios de advocacia normalmente não são
públicos, mas em casos de insolvência, os advogados da empresa devedora
devem detalhar suas cobranças e solicitar a aprovação de um juiz para os
valores.
Os advogados são pagos com os bens da massa falida, e especialistas
dizem que os juízes raramente exigem reduções significativas nos
honorários.
Entre seus maiores casos recentes, a Kirkland ganhou 83 milhões de
dólares em honorários e reembolsos por seu trabalho no longo processo do
provedor de serviços de satélite Intelsat, com mais de 87 mil horas,
segundo os documentos judiciais.
Joshua Sussberg, sócio da Kirkland, é o advogado principal em todos
os três processos relacionados a criptoativos da firma. Ele esteve
envolvido em muitas insolvências corporativas importantes nos últimos
anos, incluindo a da cadeia de cinemas Cineworld Group.
PERGUNTAS COMPLEXAS
A Sullivan & Cromwell atende a FTX no processo de proteção contra
falência. A firma ainda não revelou seus honorários, mas em um caso de
2021 envolvendo a Kumtor Gold Company, os sócios faturaram até 1.825
dólares por hora.
A Sullivan & Cromwell também representa a trading Alameda
Research, fundada pelo fundador da FTX, Sam Bankman-Fried. O escritório
de advocacia não respondeu a um pedido de comentário.
À medida que os colapsos de criptomoedas aumentam, o escritório de
advocacia com a maior taxa máxima de honorários divulgada até agora é o
Latham & Watkins, que está assessorando a Celsius em questões
regulatórias e é consultora da Three Arrows Capital. O máximo cobrado é
de 2.075 dólares por hora, de acordo com os documentos judiciais. A
firma também não respondeu a um pedido de comentário.
Os casos envolvendo empresas de criptomoedas são particularmente
significativos para os escritórios de advocacia que atuam com falências,
já que os pedidos de proteção judicial desencadeados pela pandemia da
Covid-19 e os problemas de grandes varejistas começaram a diminuir,
disseram especialistas jurídicos. Crises em certos setores, como
criptomoedas, podem manter o fluxo de negócios e fornecer anos de
receita estável.
Os advogados nos casos de criptoativos devem lidar com uma série de
questões novas na lei de falências, incluindo se os ativos digitais
depositados em uma plataforma são de propriedade do cliente ou da
própria empresa, de acordo com especialistas. Essa determinação pode
ajudar a decidir quanto um cliente provavelmente recuperará de uma
companhia falida.
Levitin, ex-membro do departamento de reestruturação do escritório de
advocacia Weil, Gotshal, & Manges, disse que essas questões
complexas exigem advogados de primeira linha.
“Caso contrário, torna-se apenas uma corrida para os maiores e mais
sofisticados credores pegarem tudo para si mesmos”, disse ele.
Cidades
grandes, médias e pequenas. Prefeitas, vice-prefeitos, secretários e
diretoras, todos preocupados em como melhorar seu município.
Ao
final das visitas, sempre a pergunta: "Diretor, como montamos um
ambiente de inovação como esse no nosso município? Por onde devemos
começar?"
Na mente (e na empolgação do ❤️ também...) a ideia de
que vou responder algo como "monta um prédio bem legal, com carinha de
escritório do Google, e coloca umas startups de tecnologia de software
lá", mas...
...quando escutam minha real resposta: "Você conhece
sinhá Moreira? Siga o exemplo dela", eu vejo na expressão facial a
dissonância cognitiva de quem não esperava nem entendeu a resposta.
Sigo
com a explicação, "a sinhá foi a primeira pessoa a fundar uma escola
técnica na América Latina no final da década de 50. Graças a isso, a
cidade atraiu anos depois a formação do Instituto Nacional de Telecomunicações - Inatel, cujo amigo Carlos Nazareth Marins,
foi empossado ontem para liderar por mais 4 anos, e hoje, em pleno
2022, Santa Rita do Sapucaí com pouco mais de 40 mil habitantes, além de
produzir café (como na época da sinhá), abriga mais de 200 empresas de
eletrônica e é conhecida como o vale do silício brasileiro."
Não se inova sem conhecimento.
Por
isso, criar as condições para atrair e reter bons cérebros, dando
formação acadêmica de qualidade e afiando as mentes com oportunidades de
pesquisa e aguçando a iniciativa com formação empreendedora, bom, essa é
a fórmula!
Pode não ser atrativa, pode não dar postagens
imediatas, pode não gerar notícia no curto prazo, mas é o que muda o
ponteiro social e econômico do município no longo.
Por isso, aos
céticos e aos que acham que só em uma cidade maior, "privilegiada" com
mais recursos, isso é possível, eu repito: "faça como sinhá Moreira".
Meus parabéns ao Nazareth e toda a nova diretoria do INATEL.
Contem conosco, da cidade irmã de São José dos Campos, para 4 anos de muita Ciência, Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo.
Boa sorte com o desafio de seguir o legado da querida e, porque não, inovadora, sinhá!
O governador eleito Tarcísio de Freitas (Republicanos)
afirmou nesta quinta-feira, 1º, que a Companhia de Saneamento Básico do
Estado de São Paulo (Sabesp) vai perder valor “paulatinamente” se for
mantido o modelo atual da empresa. O ex-ministro defendeu que o aumento
de investimento privado pode antecipar a meta de universalizar a
distribuição dos serviços de água e esgoto. Uma das propostas estudada é
replicar o modelo de privatização da Eletrobras, que inclui a venda de
participação na B3.
“Vamos discutir com muita seriedade e responsabilidade a questão
Sabesp. Está na hora de a gente enfrentar esse tema. Parecia um tema
proibido, (mas) a gente teve coragem de colocar isso na campanha”, disse
durante evento na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), organizado
pelo Conselho Político e Social (COPS) da entidade.
“Se nada for feito, a Sabesp, ao longo do tempo, vai perder valor
paulatinamente. Cada vez mais. Se a gente quiser antecipar a meta de
universalização do saneamento, a gente tem de jogar muito investimento
para dentro, e esse investimento pode e deve vir da iniciativa privada”,
afirmou.
Segundo ele, o “custo Sabesp” é 20% maior do que o custo regulatório e
há uma ineficiência na companhia. “Ao longo do tempo a Sabesp vai
perdendo valor, até que essa perda de valor em algum momento vai
comprometer a capacidade de investimento”, afirmou.
Tarcísio avaliou que o modelo Sabesp é parecido com o da Eletrobras e
que é “falso” aumento de tarifa com a entrada da iniciativa privada. “A
gente tem um grande valor aqui que são os contratos de concessão que
geram upside nessa operação de capitalização e no final das contas isso
permite a redução de tarifas”, defendeu.
“Se esse for o melhor caminho, tem facilidade de já ser uma empresa
listada em bolsa porque você está falando de uma operação de mercado,
venda de participação no mercado”, disse Tarcísio a jornalistas em
evento na Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O governador eleito
esclareceu que, após a posse, conversará com organismos como BNDES e
Banco Mundial para estruturar o melhor modelo.
Segundo ele, a vantagem da capitalização é que é possível conciliar o
aumento da eficiência da empresa sem que o Estado abra mão de ter
influência sobre as discussões da companhia. “Você não precisa sair
completamente da empresa, você pode simplesmente abrir mão do controle,
manter uma parte, ter assento no conselho, ter golden share, ter
participação nas decisões estratégicas e aí a empresa pode ganhar valor e
lá na frente você discute”.
Segundo informações disponíveis no site da Sabesp, hoje o governo do
Estado detém 50,3% da empresa; enquanto 34,4% está na B3 e 15,3% na
bolsa de valores de Nova York.
O governador eleito completou, porém, que ainda vai avaliar se o
modelo de privatização será a melhor solução para aumentar a eficiência
da empresa.
Parcerias
Aos conselheiros da ACSP, Tarcísio afirmou que será montada uma
carteira de projetos a serem oferecidos à iniciativa privada, incluindo
serviços relacionados ao transporte ferroviário. Como mostrou o Estadão,
Tarcísio vai criar uma secretaria dedicada ao gerenciamento de projetos
de concessão e parcerias público-privadas em São Paulo.
Na perspectiva tributária, o governador eleito minimizou o impacto
nas contas públicas da redução de alíquota do ICMS. “Temos um cenário de
perda de arrecadação. A redução de alíquotas pode parecer que vai
comprometer o caixa, mas ela vai devolver em investimento”, defendeu.
Está nos planos do governo de transição limitar a alíquota de bens de
capital, energia elétrica e manter a redução tarifária dos combustíveis.
BENGALURU, Índia (Reuters) – A Netflix está planejando
permitir que dezenas de milhares de usuários em todo o mundo visualizem a
partir de 2023 conteúdo antes do lançamento mais amplo na plataforma de
streaming, publicou o Wall Street Journal nesta quinta-feira.
O Preview Club da Netflix, que começou há mais de um ano e tem
atualmente mais de 2 mil usuários, permite que seus membros assistam a
alguns programas ou filmes e os classifiquem antes de serem
disponibilizados na plataforma, publicou o jornal, citando fontes.
A Netflix não comentou o assunto.
A estratégia vem de encontro a esforços da Netflix para garantir
conteúdo de qualidade, em um momento em que investidores e analistas se
concentram mais na lucratividade das empresas de streaming.
A Natura&Co disse que uma
decisão final será tomada por seu conselho de administração após a
avaliação de várias alternativas (Crédito: REUTERS/Amanda Perobelli)
SÃO PAULO (Reuters) – A fabricante de cosméticos
Natura&Co disse nesta quarta-feira que avalia vender uma
participação minoritária em sua marca Aesop, mas ressalva que o processo
ainda está em estágios iniciais de consultas e nenhuma decisão foi
tomada.
A Natura&Co disse em comunicado que uma decisão final será tomada
por seu conselho de administração após a avaliação final de várias
alternativas em estudo, não descartando uma potencial oferta pública
inicial de ações (IPO) ou cisão da unidade.
A empresa anunciou pela primeira vez em outubro que havia começado a
estudar uma possível cisão ou IPO da Aesop nos Estados Unidos.
A Bloomberg News disse na terça-feira, citando fontes, que a
Natura&Co está trabalhando com o Bank of America e o Morgan Stanley
em uma venda de participação na Aesop.
A corrida por espaços para escritórios na avenida Brigadeiro
Faria Lima, em São Paulo, tende a ficar ainda mais acirrada com a volta
de muitas empresas ao trabalho 100% presencial ou mesmo no modelo
híbrido. Como consequência, segundo os especialistas, o preço do aluguel
na região não deve parar de subir tão cedo.
Segundo Yara Matsuyama, diretora da consultoria do setor imobiliário
JLL, a equação de forte procura com escassez de novos espaços explica a
expectativa. “Dá para se esperar que a taxa de vacância (que mede o
volume de áreas ainda livres) diminua mais”, afirma a especialista.
A Faria Lima é conhecida por sediar várias companhias do setor
financeiro, mas a “cara” da região não se resume a isso: o setor de
tecnologia também é grande locatário.
O Google, por exemplo, que já possui escritório na Faria Lima, alugou
recentemente um novo espaço de 2,3 mil metros quadrados em um edifício
na Vila Olímpia – região “grudada” à avenida.
A XP, que chegou a devolver espaços no início da pandemia, retomou os
escritórios. Atualmente, o maior locatário na avenida é o Itaú BBA,
braço de investimento do Itaú Unibanco.Isso tudo se soma ao fato de que não há novos empreendimentos na
Faria Lima para o curto prazo. O último grande edifício que subiu na
região foi o Birmann 32, que se destaca na paisagem dos edifícios
vizinhos por uma escultura espelhada de uma baleia. Seus espaços foram
rapidamente ocupados, muitos alugados antes mesmo de seu lançamento
oficial.
Yara afirma que, diante de preços mais altos na região, algumas
empresas podem começar a repensar a localização de seus escritórios.
Isso, segundo ela, tende a gerar demanda para regiões próximas.
Além do bairro vizinho de Vila Olímpia, outra área que nos últimos
meses vem ascendendo na capital paulista é a da Avenida Rebouças. “Saem
as lojas de vestidos de noivas, entram os escritórios”, diz.
EFEITO INFLAÇÃO
A especialista da JLL explica que, com a demanda sem dar trégua, os
proprietários dos imóveis têm sido pouco flexíveis na hora de renegociar
os contratos já vigentes. Isso significa que a repactuação de valores
tem seguido a variação cheia do IGP-M, indicador que sofre influência de
preços de commodities ligadas ao setor industrial. Em 2021, a variação
do IGP-M bateu em quase 18%, ante 10% do IPCA (considerado o índice
oficial de inflação no País).
O presidente da consultoria Buildings, Fernando Didziakas, diz que o
perfil das empresas que estão na Faria Lima ajuda a manter a alta
procura, já que elas “fazem questão de estar na região”.
Segundo o presidente da consultoria, na região, ao contrário de
outros locais, houve pouca devolução de espaços, mesmo no pior momento
da pandemia, algo que ajuda a explicar os preços altos da locação. O
valor do aluguel por metro quadrado, segundo o executivo, só é replicado
em outro polo do setor financeiro no País: o bairro do Leblon, no Rio.
“Se o Brasil crescer, como se projeta, teremos um efeito de reposição
e ajuste de preços em outras regiões além da Faria Lima”, afirma o
executivo da Buildings. O porcentual-chave para o início de reajustes de
preços é quando a taxa de desocupação dos espaços alcança 10%, explica
ele.
‘VER E SER VISTA’
A Alianza Capital, gestora de fundos imobiliários, cresceu na
pandemia e seu número de funcionários saiu de 18 para 28. Com isso, foi
necessário um novo escritório. Segundo Ricardo Madeira, sócio da
gestora, surgiu a oportunidade de um espaço de 350 metros quadrados na
Rua Tabapuã, no miolo do Itaim. “É importante que a gente esteja ali (na
região da Faria Lima)”, comenta. Isso é explicado, segundo ele, pela
própria natureza do negócio – em que circular, ver e ser visto são
importantes.
Madeira afirma que, por outro lado, há empresas que não têm “obrigação”
de estar na Faria Lima e que, com preços mais altos e escassez de
espaços, começam a olhar para outras regiões da cidade para montar seus
escritórios.
Essa é, inclusive, a tese de investimento da gestora Alianza, que tem
em seu portfólio edifícios corporativos em outras regiões da capital
paulista, como Chácara Santo Antônio. Segundo Madeira, por conta da
falta de espaços e preços altos na Faria Lima, outras regiões da cidade
já observam maior procura. “A partir do momento em que a empresa não
consegue se alocar na Faria Lima, ela vai ter de buscar uma região
secundária”, diz.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.