terça-feira, 16 de maio de 2023

Conselho Europeu aprova lei que bane produtos que causam desmatamento no país de origem



 

 Logotipo da união europeia bandeira da união europeia com letras da ue no  meio | Foto Premium

 

Uma nova regulação para barrar, na União Europeia (UE), o consumo e comércio de commodities e de outros produtos que tenham causado desmatamento foi aprovada nesta terça-feira, 16, pelo Conselho Europeu. A regulação estabelece novas regras para a comercialização, na região, de óleo de palma, gado, madeira, café, cacau, borracha e soja, além de produtos derivados como chocolate, móveis e papel impresso.

Pelo regulamento, os comerciantes terão de verificar se os itens foram produzidos em solo que não sofreu desmatamento ou degradação florestal, e sob princípios da proteção dos direitos humanos e dos povos indígenas.

Apenas produtos que não provocaram desmatamento e que estão de acordo com a legislação do país de origem poderão ser importados ou exportados da UE, de acordo com o Conselho Europeu. A regra vale para o material produzido após 31 de dezembro de 2020.

A ratificação do Conselho foi a última etapa de aprovação e as novas normas entrarão em vigor 20 dias após sua publicação no diário oficial da UE.

O texto também prevê sanções. A Comissão disse, em comunicado, que as multas proporcionais aos danos ambientais e ao valor das mercadorias ou produtos relevantes devem ser fixadas em, pelo menos, 4% do volume de negócios anual dos operadores na UE e incluir uma exclusão temporária dos processos de licitação pública e do acesso a financiamento público.

 

Não há intervenção do governo na Petrobras, afirma Prates

Mi-Petrobras-Logo | CEERMA

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou nesta terça-feira, 16, que não há nenhum tipo de intervenção do governo na estatal. A declaração foi dada ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após a empresa anunciar uma mudança na estratégia comercial para definição dos preços de combustíveis. A política anterior vinha sendo duramente criticada nos últimos meses pelo governo.

“Não há intervenção absolutamente nenhuma”, disse Prates, em entrevista a jornalistas, ressaltando que a estratégia comercial da empresa é decisão de sua diretoria executiva. “Nós somos parte do governo brasileiro. Não há intervenção nesse sentido de dizer assim ‘bote o preço assim’. Os instrumentos da Petrobras competitivos, de rentabilidade, de garantia da financiabilidade da companhia estão integralmente garantidos.”

Representantes do governo já haviam sinalizado a intenção de mudar o modelo adotado até então, a paridade com o mercado internacional – também conhecido como PPI. As críticas à política de preço da Petrobras geraram, nos primeiros meses do governo, um desgaste na relação entre o Ministério de Minas e Energia (MME) e a empresa.

Ao comentar a mudança, Prates ressaltou que os preços das áreas de influência variam de região e também de clientes, que são as distribuidoras. Afirmou também que a empresa continuará tendo transparência total e que os componentes da composição de preços estarão disponíveis no site da empresa.

Prates afirmou que a mudança pode parecer ser uma volta ao passado, mas, na verdade, a empresa está colocando um filtro para amortecer os preços praticados no Brasil. “O que nós estamos garantindo aqui é menos volatilidade especulativa internacional. Vamos ter efeito da referência internacional? Vamos, mas estarão refratados numa série de possibilidades nacionais.”

O presidente da estatal afirmou que ter boa parte dos custos em reais não pode se comparar com a paridade de preços de importação e que irão deixar o pior cenário para as moléculas que precisam ser importadas. “Seremos capazes de mitigar a volatilidade internacional”, disse, afirmando que a Petrobras praticava preços dos concorrentes.

 

segunda-feira, 15 de maio de 2023

Petrobras avalia compra do controle total da Braskem, diz site

Petrobras avalia compra do controle total da Braskem

A Petrobras avalia exercer o seu direito de preferência e adquirir o controle da Braskem. A informação foi revelada nesta segunda-feira, 15, pelo jornal Folha de S. Paulo.

De acordo com o jornal, o interesse teria sido revelado em conversas reservadas do presidente da Petrobras, Jean-Paul Prates (PT-RN), com empresários.

A posição foi ventilada em resposta à oferta feita recentemente pela estatal árabe Adnoc e o fundo americano Apollo que pretendem comprar a companhia pelo valor de face de R$ 47 por ação.

O controle da empresa hoje pertence à Novonor (ex-Odebrecht) e, caso a empresa aceite vender sua participação, a Petrobras (dona de 38%) tem a preferência.

Interlocutores de Prates afirmam que o governo avalia adquirir o controle da petroquímica seguindo a orientação de Lula para ampliar o comando sobre empresas estratégicas.

A Petrobras, ainda segundo relatos, teria caixa suficiente para suportar uma operação desse porte, mas a disposição dos acionistas no momento é oposta… leia mais em O Jornal Extra 15/05/2023


 

Fundadores ativos são bons investidores, mas eles são bons VCs?

 

 Fundadores ativos são bons investidores mas eles são bons VCs?

 

Tornou-se crítico em capital de risco ao longo dos últimos anos. Os VCs financeiros puros estão caindo em desgraça com as startups em comparação com os investidores que trazem experiência de construção junto com seu dinheiro.

Mas nem todos os antecedentes operacionais são igualmente úteis. Se um VC tiver experiência em um campo diferente, pode não se traduzir bem – se for o caso – em uma startup, e conselhos sobre certas decisões de negócios podem rapidamente se tornar desatualizados. Há um grupo crescente de fundos de VC liderados por pessoas que acham que podem ser mais adequadas para apoiar empresas porque atualmente são fundadores de startups.

Essas empresas e fundadores podem estar no caminho certo. Dados recentes da AngelList, extraídos da Flex Capital, mostram que os fundos liderados pelo fundador levantados por meio de sua plataforma superaram os outros fundos levantados na AngelList.

De fato, em todos os percentis de desempenho do fundo, os fundos de capital de risco liderados por fundadores ativos superaram aqueles sem essa estrutura ao comparar múltiplos sobre o capital investido, de acordo com os dados. Fundos no percentil 90 viram métricas de desempenho que quase dobraram os números de empresas sem um fundador no comando.

Agora, vamos ser claros, esses dados definitivamente não fornecem uma imagem completa. Por exemplo, não sabemos como os fundos liderados por fundadores se comparam às empresas lideradas por operadoras. Este conjunto de dados é baseado apenas em fundos arrecadados no AngelList, o que obviamente é limitador, e não está claro como é a estrutura dessas empresas; alguns podem ser liderados por um fundador, mas têm equipes de investimento completas.

Mas isso levanta a questão: os fundadores ativos são melhores investidores do que, essencialmente, qualquer outra pessoa?

Para Jeff Lu, sócio geral da Flex Capital, o valor desse modelo é claro.

Sua empresa tem três sócios fundadores, dois dos quais atualmente trabalham como operadores, e Lu, que atua como investidor em tempo integral. “Eu tive que apresentar o Flex mil vezes nos últimos três anos, e nenhuma vez tive que explicar a um fundador por que isso é melhor”, disse Lu ao TechCrunch+… leia mais em Teg6 15/05/2023

 

 

Executivo da 3M é demitido por conduta inadequada; entenda


Crédito: Divulgação / 3M

Michael Vale era funcionário de longa data, no corpo da empresa por 30 anos (Crédito: Divulgação / 3M)

A empresa 3M, multinacional americana de tecnologia, segurança e saúde do trabalhador, demitiu o executivo Michael Vale por conduta inapropriada.

Um comunicado oficial revelou que o afastamento se deu por “conduta pessoal inadequada e violação da política da empresa, não relacionada às operações e desempenho financeiro da empresa”. As informações são do The Independent

Vale era funcionário de longa data, estando na empresa por 30 anos. No último mês, foi promovido ao cargo de diretor de negócios e diretor nacional. Foi supervisor de segurança e industrial, transporte e eletrônicos e consumidor, que abrange operações de clientes, governança de países e mercados emergentes.

“A empresa iniciou uma busca pelo sucessor do Sr. Vale. Com efeito imediato, os líderes dos negócios industriais e de segurança da 3M, negócios de consumo e negócios de transporte e eletrônicos se reportam ao presidente e diretor executivo da 3M, Mike Roman”, disse em comunicado.


Farmácias Nissei faz proposta por 55 lojas da Poupafarma


O valor do negócio é de R$ 18,9 milhões 
 
 
A Nissei é a 145ª maior empresa da região e também a 53ª maior do Paraná, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL

 

A Farmácias Nissei anunciou nesta segunda-feira (15) que negocia para adquirir 55 lojas pertencentes à Poupafarma, varejista que atualmente está em recuperação judicial, localizadas em São Paulo. O valor do negócio é de R$ 18,9 milhões. Em fevereiro, a Poupafarma entrou com processo de recuperação judicial após prejuízo de R$ 117 milhões no ano passado. A Investfarma, controlada da Poupafarma, tem cerca de 100 lojas e soma cerca de R$ 680 milhões em faturamento anual. Ela também é dona da Farmadelivery e da Dissim Distribuidora de Medicamentos.

Segundo a Nissei, uma unidade produtiva isolada (UPI) será formada com as lojas em questão e será aberto processo competitivo nos termos da recuperação judicial da Poupafarma, assegurado direito de preferência à Nissei. A Nissei terá o direito de realizar uma auditoria nas lojas e descartar àqueles que apresentem restrições contratuais, com redução do valor de aquisição. A proposta vinculante tem prazo de dois meses.

A Nissei é a 145ª maior empresa da região e também a 53ª maior do Paraná, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado pelo Grupo AMANHÃ com o apoio técnico da PwC. Leia o anuário completo clicando aqui, mediante pequeno cadastro.

 

 https://amanha.com.br/categoria/negocios-do-sul1/farmacias-nissei-faz-proposta-por-55-lojas-da-poupafarma?utm_campaign=NEWS+DI%C3%81RIA+PORTAL+AMANH%C3%83&utm_content=Farm%C3%A1cias+Nissei+faz+proposta+por+55+lojas+da+Poupafarma+-+Grupo+Amanh%C3%A3+%283%29&utm_medium=email&utm_source=EmailMarketing&utm_term=News+Amanh%C3%A3+15_05_2023

Vendas em shopping centers crescem 6,8% no 1º tri e ultrapassam níveis pré-pandemia

Por que o modelo tradicional de shoppings centers vai acabar

 

 

O setor de shopping centers apresentou alta de 6,8% nas vendas no primeiro trimestre de 2023, em comparação ao mesmo período no ano passado, segundo o levantamento do Índice Cielo de Varejo em Shopping Centers (ICVS), da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

Já em relação ao período “pré-pandemia”, o primeiro trimestre deste ano registrou aumento de 0,3% sobre as vendas de shoppings em relação ao mesmo intervalo de 2019.

Na avaliação do presidente da Abrasce, Glauco Humai, o aumento no número de visitantes e os bons resultados mensais do volume de vendas nas regiões pesquisadas levam à conclusão de que o setor de shopping centers se aproxima com velocidade do patamar “pré-pandemia”.

Entre as regiões, os maiores destaques nos primeiros três meses deste ano ficaram por conta do Centro-Oeste e Nordeste, com elevações de 8,4% e 7,7%, respectivamente, seguidos pelo Sudeste (6,6%), Sul (com 6%) e o Norte (2,5%). Todas as elevações calculadas em relação ao primeiro trimestre de 2022.

Para Humai, entre os fatores externos que contribuíram para o crescimento no primeiro trimestre deste ano estão as menores pressões inflacionárias em bens industrializados, como vestuário no começo do ano, e avanços da renda real do trabalho.

“O resultado representa uma aceleração frente ao trimestre anterior, que havia sido impactado por fatores macroeconômico, como incertezas políticas, juros mais altos e pressões no orçamento familiar, que limitaram maiores avanços na atividade econômica geral”, comenta o executivo.

Na mesma base de comparação anual, as categorias de lojas que obtiveram as variações mais elevadas foram: Conveniência e Serviços (33,5%), Entretenimento (21,3%) e Alimentação (14,4%). Enquanto isso, o fluxo de pessoas em shopping centers mostrou-se 13,2% superior ao resultado do primeiro trimestre de 2022.

Em relação ao desempenho do mês de março, os shoppings tiveram um crescimento de 2,4% sobre março de 2022. No período, o tíquete médio nos shoppings foi de R$ 128,91 e nas lojas de rua foi de R$ 84,10. Já o fluxo de visitantes subiu 8% sobre a frequência registrada no mesmo intervalo do ano passado.