quarta-feira, 24 de maio de 2023

Minério e exterior por temor com dívida dos EUA impedem alta do Ibovespa


Minério dívida EUA

Ao mesmo tempo, o mercado espera a conclusão da votação do arcabouço fiscal, com a análise de quatro destaques (Crédito: REUTERS/Muyu Xu) 

 

A cautela externa expressada principalmente nos mercados acionários e no minério de ferro são fatores de baixa ao Ibovespa no início do pregão desta quarta-feira, 24. Ao mesmo tempo, o mercado espera a conclusão da votação do arcabouço fiscal, com a análise de quatro destaques. No fim da noite de terça, o texto foi aprovado em plenário da Câmara com regras mais duras, por 372 votos favoráveis e 108 contrários.

O placar da votação das novas regras fiscais foi melhor do que o da urgência da proposta (367 votos a 102), na semana passada, o que eleva perspectivas de avanço da reforma tributária e pressão para início da queda da taxa Selic. “O que mais pesa positivamente é o placar da votação”, diz a economista-chefe da B.Side Investimentos, Helena Veronese.

Na visão de Helena, era para o Ibovespa estar “bombando” após a aprovação das novas regras fiscais, mas o exterior atrapalha. “Essa questão da dívida americana não é novidade e sempre acaba sendo negociada, mas traz desconforto de curto prazo”, afirma.

“O dia começou um pouco mais nervoso lá fora, diante dessa falta de solução do teto da dívida americana. Ainda tem a ata do Fomc hoje, que pode dar algum sinal. Temos visto praticamente dois mercados: o da tecnologia, com algumas ações se destacando em alta, e a economia real, com outros setores sofrendo pelas questões associadas ao crédito e ao temor de recessão. As commodities sentem”, avalia João Piccioni, analista da Empiricus Research.

A principal mudança no texto das novas regras fiscais é a que retirou o aumento automático de 2,5% das despesas do governo em 2024. A proposta aprovada agora condiciona a elevação de gastos no ano que vem ao aumento de receitas. Com a modificação, ainda em 2023, se calcula o limite de despesas para 2024 com base na variação de 70% da receita acumulada em 12 meses até junho.

Conforme a LCA Consultores, o arcabouço fiscal veio reduzir (mas não eliminar) as incertezas quanto à condução da política econômica e em relação à dinâmica da dívida pública.

Para Piccioni, da Empiricus, o mercado já precificou a aprovação do arcabouço fiscal. “Não acho que virá alguma surpresa em relação à votação dos destaques. De todo modo, a aprovação tira o bode da sala de a dívida do País de explodir”, avalia.

Em meio à falta de avanço nas negociações sobre o teto da dívida americana e dúvidas sobre demanda, o minério de ferro fechou em baixa de 4,61% em Dalian, abaixo da marca dos US$ 100 por tonelada, a US$ 96,97. Já o petróleo amplia ganhos da véspera, com forte queda nos estoques nos Estados Unidos. As ações da Petrobras sobem, enquanto as da Vale caem em torno de 2,00%.

Dividido entre o otimismo com o arcabouço fiscal e o temor externo, o Ibovespa fechou nesta terça-feira em queda de 0,26%, perdendo o importante nível dos 110 mil pontos (109.928,53 pontos). Com isso, marcou dois pregões seguidos de baixa.

Às 11h15, cedia 0,47%, aos 109.408,78 pontos, depois de recuar 1,05%, na mínima aos 108.774,83 pontos.

Nesta quarta, a agenda de indicadores está esvaziada internamente, lá fora os destaques são a divulgação da ata da última reunião de política montaria do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) e falas de autoridades monetárias, que poderão ajudar nas apostas para os juros nos EUA e na Europa.

 

Chanceler do Japão diz ter esperança na reforma tributária brasileira para elevar investimentos


Em reunião de aproximadamente 50 minutos com o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, o chanceler do Japão, Yoshimasa Hayashi, afirmou ter esperança no avanço da reforma tributária brasileira como forma de ampliar os investimentos da nação asiática no País. A sinalização positiva por parte do Japão já havia sido feita na semana passada, em um encontro em Tóquio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com empresários locais.

Fechado, o encontro bilateral entre os chanceleres aconteceu em Hiroshima, no hotel em que a delegação brasileira está hospedada. Mauro Vieira acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na visita oficial ao Japão para participar da cúpula do G7, que acontece na cidade japonesa neste final de semana.“O ministro Hayashi expressou sua esperança no avanço da reforma tributária brasileira, afirmando que isso estimularia os investimentos das empresas japonesas”, diz o comunicado do Ministério de Negócios Estrangeiros do Japão. O Brasil ainda não se manifestou sobre a bilateral. De interesse do governo, a reforma tributária vai tramitar no Congresso Nacional após a aprovação do novo arcabouço fiscal.

De acordo com a nota japonesa, Hayashi se comprometeu a manter o apoio ao processo de entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e manifestou o interesse em fortalecer os laços comerciais com o Brasil.

“Os dois ministros trocaram pontos de vista, entre outros, sobre a situação na Ucrânia e no Leste Asiático. Os dois ministros também compartilharam a opinião de que os dois países, como membros não permanentes do Conselho de Segurança da ONU, trabalhariam juntos e liderariam as reformas do Conselho de Segurança em união como membros do G4”, limita-se a dizer o comunicado sobre o ponto nevrálgico das discussões multilaterais em Hiroshima, a guerra na Ucrânia.

Reforma tributária: Deputados dizem que começam articulação com bancadas em junho


Apesar da importância estrutural da aprovação da reforma tributária, os dois deputados concordam que a prioridade neste momento é o arcabouço fiscal

Apesar da importância estrutural da aprovação da reforma tributária, os dois deputados concordam que a prioridade neste momento é o arcabouço fiscal (Crédito: Marcello Casal Jr./Agência Brasil) 

 

Após reunião com o ministro ds Fazenda, Fernando Haddad, o relator da reforma tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e o coordenador do grupo de trabalho, Reginaldo Lopes (PT-MG), disseram que, depois da entrega do relatório no dia 6 de junho, eles começarão o trabalho de discussão do texto.

“Estamos fazendo reunião permanente sobre tributária, ainda mais hoje que devemos votar arcabouço. Vamos apresentar relatório no dia 6 de junho”, disse Ribeiro há pouco, ao deixar a reunião. Ele frisou que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que votará tributária antes do recesso parlamentar.

“Estamos na última etapa, ouvindo governadores e setores, para depois apresentar relatório. A partir do dia 6 de junho, começamos a conversar com as bancadas”, afirmou Lopes.

Apesar da importância estrutural da aprovação da reforma tributária, os dois deputados concordam que a prioridade neste momento é o arcabouço fiscal – e seguiram para a Câmara, para participar das discussões sobre o novo texto. A avaliação é de que a reforma tributária dará a sustentação necessária para a nova regra fiscal, ampliando a base de contribuintes e refletindo na arrecadação. “A reforma tributária e nova âncora fiscal são complementares”, disse Lopes.

Diálogo para relatório

De acordo com Ribeiro, os deputados seguem dialogando para um melhor resultado no relatório final. Na quarta-feira, haverá uma reunião sobre a Zona França de Manaus. Também há previsão de conversas com governadores e a Frente Nacional dos Prefeitos, já que há posicionamentos opostos em relação ao modelo do imposto de valor agregado (IVA) a ser adotado, se único ou dual.

“Onde não houver consenso, vai prevalecer a vontade da maioria do parlamento”, disse Ribeiro, reiterando que a reforma tributária é matéria de Estado, está madura e há sentimento de que o atual modelo já se exauriu, inclusive pelo volume de litigioso.

Compromisso

Ribeiro participou mais cedo de almoço promovido pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que contou com a presença de Lira, Haddad e representantes do setor produtivo. “Firmamos compromisso sobre importância da reforma, que vai reposicionar o País”, disse.

Ele destacou a necessidade de se fazer ajustes no sistema, também por causa de mudanças no padrão de consumo, principalmente de serviços e frisou que é essa a discussão em curso no exterior e que o País não pode ficar à margem da integração global.

Lopes concordou e disse que a única forma de tributar economia digital é no destino. “Se a gente não muda o sistema tributário, teremos sérios problemas fiscais no futuro”, afirmou.

 

México vai isentar brasileiros de visto, assim como o Japão, afirma ministro de Lula

Tipos de visto para entrar no Brasil


O governo do México vai voltar a isentar viajantes brasileiros da exigência de visto. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, deu a informação nesta quarta-feira, dia 24, durante audiência pública na Câmara dos Deputados. O México será o segundo país, depois do Japão, a liberar turistas brasileiros do visto.

Mauro Vieira afirmou que conversou pessoalmente com os chanceleres do México e do Japão sobre o fim a exigência. A decisão dos países é favorável aos brasileiros, segundo o ministro. Os viajantes dos dois países terão isenção garantida, como contrapartida.

“Estive no México há coisa de um mês, negociei com o ministro Marcelo Ebrard e pedi que examinasse a questão da renovação de nosso acordo anterior, senão teríamos que impor também vistos aos mexicanos. A reação foi muito positiva. Estamos em plena negociação. Vão ser suspensos também, sempre provocado pela exigência de reciprocidade, os vistos dos brasileiros que viajam ao México”, afirmou Mauro Vieira.

No ano passado, o México decidiu unilateralmente cobrar os vistos de brasileiros que viajam a turismo ou negócios no país. Além de destino direto, brasileiros usam o país como rota para conexões internacionais na América do Norte, Central e Europa e relatavam problemas.

A cobrança de visto está em vigor desde de 18 de agosto de 2022, com necessidade de obter o documento em papel. O ministro não informou a data quem que a cobrança será dispensada pelo México.

Parlamentares mexicanos pediam ao governo Andrés Manuel Lopez Obrador que o visto passasse a ser eletrônico e diziam que a cobrança do documento físico impactará o turismo na região do Caribe, com redução da ordem de 60% no fluxo de brasileiros.

Pressionado a controlar o fluxo migratório para os Estados Unidos, o governo mexicano começou a exigir documentos em 2021, com a cobrança de uma autorização eletrônica de viagem. Depois, ampliou para o visto físico, justificando a medida como forma de combater o tráfico internacional de pessoas, que usam o país como plataforma para chegar aos EUA.

No fim de semana, o governo do Japão anunciou um acordo com o Brasil para dispensa de vistos de turistas com viagens de curta duração. A negociação foi concretizada durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Hiroshima, para a cúpula do G-7, e oficializada após um encontro bilateral com o primeiro-ministro Fumio Kishida.

Na Câmara, parlamentares questionaram o ministro sobre a decisão do governo Lula de revogar a isenção de vistos para turistas dos Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália. O benefício havia sido concedido, sem contrapartida, pelo governo Jair Bolsonaro.

O ministro defendeu que a política de vistos deve ser feita na base da reciprocidade. Segundo Vieira, não houve ainda avanços em relação aos demais países, embora os vistos cobrados pelo Brasil tenham processos mais simplificados, baratos e velozes.

“Lutar pela reciprocidade é muito importante”, disse o chanceler de Lula. “A reciprocidade tem a ver com a dignidade dos brasileiros que viajam. Há países em que esperam um ano e se paga U$ 200”.

O ministro ponderou que a isenção de visto não resultou em aumento significativo do fluxo de turistas ao País. O deputado Marcel Van Hatten (Novo-RS) rebateu e disse que teve acesso a números “robustos”. Ele afirmou que a decisão de cobrar o visto preocupa o setor do turismo nacional. Os dados não foram citados pelo ministro, tampouco pelo parlamentar.

“Nosso visto não impacta em nada a vinda de turistas estrangeiros, os dados que tive acesso não indicam aumento considerável de vinda de turistas estrangeiros. O nosso visto é muito simples, é feito online, um formulário que os candidatos preenchem, com comprovante de passagem de ide e volta, documentos básicos. O visto é concedido entre 24 horas e 48 horas no máximo, e custa U$ 80”, afirmou o ministro Mauro Vieira.

 

‘Desenho de sustentabilidade está garantido com o placar’, diz Haddad sobre vitória do arcabouço na Câmara


Haddad arcabouço apoio

Ele ainda disse que o Congresso “descolou” o tema da polarização entre governo e oposição (Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Em entrevista para jornalistas nesta quarta-feira (24), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou a aprovação do texto-base do novo regime fiscal na Câmara dos Deputados. O placar apareceu com folga, sendo 372 votos a favor, contra 108, na forma do parecer do relator, deputado Claudio Cajado (PP-BA). O projeto objetiva substituir o atual teto de gastos.

“O que se notou ontem é que é possível um bom projeto você angariar o apoio expressivo dos parlamentares. Dizia-se muito que a composição da Câmara, ou do Senado, iam ser obstáculos às reformas que o país precisa, e estamos vendo que com bom senso, diálogo, disposição, com disponibilidade, sempre abertos a ouvir, o entendimento é possível, e o Brasil precisa disso”, afirmou o ministro. 

“Eu sempre disse e deixei claro que o desenho da regra fiscal foi elogiado por todo mundo. Os parâmetros tem debate, mas é natural que haja debate [sobre os parâmetros]. Isso vale para qualquer regra. Quando resolvemos fazer o regime de metas de inflação, todo mundo abraçou, e a meta ficou sendo discutida durante anos, mas ninguém discutiu o desenho. Você tem um desenho que é elogiado por todos, mas os parâmetros que foram estabelecidos pelo relator são os que angariaram quase todalidade do Congresso. Não é fácil conseguir um placar desse [ 327 votos contra cento e poucos]. O ponto de equilíbrio num Congresso heterogêneo vai acabar desagradando algumas pessoas”, acrescentou Haddad. 

Questionado se o arcabouço é vitória do governo, Haddad declarou que acredita que todos estão ‘bem’, citando o presidente da Câmara, Arthur Lira, o relator Claudio Cajado e o governo.

“Muito ou pouco apertada [ a votação ], tínhamos que sair daquela armadilha, sair responsavelmente. Penso que qualquer investidor que saiba fazer conta vai ver que é uma regra dura. (…). Não é uma regra para uma governo, está fazendo uma regra para durar”, finalizou diz Haddad sobre vitória do arcabouço na Câmara.

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/desenho-de-sustentabilidade-esta-garantido-com-o-placar-diz-haddad-sobre-vitoria-do-arcabouco-na-camara/

Não é pacote, mas foram apresentadas a Lula medidas para indústria automobilística, diz Haddad

Fernando Haddad – Wikipédia, a enciclopédia livre

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que foram apresentadas ao presidente da República. Luiz Inácio Lula da Silva, possibilidades de medidas para impulsionar a indústria automobilística, que não necessariamente compõem um pacote. Ele e o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, estiveram reunidos com Lula na manhã desta quarta-feira, 24.

“A gente apresentou ao presidente algumas possibilidades de medidas e agora a decisão é dele”, disse Haddad, já no período da tarde, ao retornar à Fazenda.

Questionado se o anúncio será feito na quinta-feira, Haddad disse que é uma possibilidade. “Acredito que amanhã, que é dia da indústria, e ele (Lula) queira anunciar, mas não sei se vai dar tempo de processarem (tudo)”, afirmou.

Haddad disse que não poderia comentar sobre o que está incluído nas medidas, como isenções fiscais ou crédito, porque essa é uma ação desenhada por Alckmin.

Mais cedo, Haddad teve uma reunião com Antônio Filosa, presidente da montadora Stellantis.

 

terça-feira, 23 de maio de 2023

JPMorgan Chase investe US$ 200 milhões em remoção de carbono


JPMorgan Chase anunciou uma série de projetos para apoiar a remoção de dióxido de carbono, incluindo uma parceria com a Climeworks, que tem um projeto de captura de carbono na Islândia - AFP/Arquivos 

 

Os acordos levarão à remoção e ao armazenamento de 800.000 toneladas métricas de dióxido de carbono, permitindo que o banco iguale suas emissões diretas até 2030, disse o JPMorgan em um comunicado à imprensa.

As ações do plano incluem uma série de acordos com empresas de remoção de carbono, bem como compromissos financeiros com intermediários do mercado de carbono para reforçar os principais investimentos em tecnologia.

“Financiar tecnologias promissoras necessárias para ajudar a acelerar a transição de baixo carbono requer capital e experiência”, disse o presidente do JPMorgan Chase, Daniel Pinto.

“Estamos trabalhando para impulsionar o desenvolvimento em escala da remoção e armazenamento de carbono como soluções comerciais e pretendemos enviar um forte sinal ao mercado”.

A iniciativa representa um dos maiores compromissos de uma grande empresa em remoção de carbono até agora. Os maiores programas foram o projeto da Microsoft para remover 2,8 milhões de toneladas de carbono, seguido pela Airbus com 400.000 toneladas, de acordo com o cdr.fyi, site que acompanha o mercado de remoção de carbono.

Sob um dos projetos anunciados na terça-feira, o JPMorgan assinou um contrato de nove anos com a Climeworks para fornecer 25.000 toneladas métricas de remoção de carbono.

O acordo é um marco na promoção “da expansão das soluções de remoção de carbono de alta qualidade”, disse Christoph Gebald, CEO da Climeworks.

O anúncio ocorre no momento em que o JPMorgan e outras empresas gigantes também enfrentam apelos por esforços mais agressivos para lidar com a mudança climática, como uma redução imediata dos combustíveis fósseis.

Na reunião anual do JPMorgan na semana passada, a Sierra Club Foundation ofereceu uma resolução pedindo ao banco que estabeleça uma “eliminação gradual” dos empréstimos para projetos de petróleo e gás e observando que o JPMorgan forneceu mais de US$ 382 bilhões (R$ 1,8 trilhão) em empréstimos e subscrições entre 2016 e 2021 .

Mas o JPMorgan disse que, embora apoie soluções de energia limpa, “uma retirada abrupta do financiamento de novos projetos de petróleo e gás natural não seria prudente”, e instou os acionistas a rejeitar a medida, citando a necessidade de equilibrar segurança energética, prioridades econômicas e ambientais.

A medida obteve apenas oito por cento dos votos dos acionistas.