terça-feira, 9 de janeiro de 2024

BlackRock demitirá 3% da força de trabalho global

 

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A BlackRock demitirá cerca de 3% de sua força de trabalho global, anunciaram o CEO Larry Fink e o presidente Rob Kapito em um memorando aos funcionários nesta terça-feira, 9.

“Enquanto nos preparamos para 2024 e para este cenário muito emocionante, mas distintamente diferente, as divisões de toda a empresa desenvolveram planos para realocar recursos”, dizia o memorando, sem dar mais detalhes sobre quem seria cortado.

Os cortes totalizariam cerca de 600 funcionários, com base na força de trabalho da empresa. As demissões não se concentram em nenhum time ou divisão, disse uma pessoa familiarizada com o assunto.

De acordo com o memorando, a BlackRock espera ter uma força de trabalho maior até o final de 2024, após adicionar algumas de suas áreas de crescimento, que incluem o negócio de fundos negociados em bolsa, mercados privados, serviços terceirizados de CIO e o software Aladdin da empresa.

 

 Fonte: Dow Jones Newswires.


Anbima: Há 497 fundos de investimento adaptados à resolução 175 da CVM, totalizando R$ 34,5 bi

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O novo marco regulatório dos fundos de investimento começou a valer em outubro de 2023 e, segundo a Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), já são 497 veículos em linha com a resolução 175 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Do total, 387 são novos fundos e 110 são fundos adaptados, totalizando R$ 34,5 bilhões de patrimônio líquido.

“É muito cedo, foram três meses desde outubro. Ao longo do ano acreditamos ver uma adaptação bem mais relevante”, afirmou o vice-presidente da Anbima, Pedro Rudge, em entrevista coletiva nesta terça-feira. “Para a indústria de fundos vai ser uma grande movimentação, gestores e administradores estão bastante debruçados nesse processo de adaptação.”

Os dados apresentados pela Anbima também mostram que a classe de multimercados é a que tem o maior número de fundos adaptados à resolução 175 da CVM, com 167 fundos. Logo em seguida vêm os fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs), com 140. A lista segue com os fundos de ações (64), renda fixa (44), FIPs (39), previdência (33) e imobiliários (10).

Cerca de 10% dos fundos novos e adaptados à 175 declararam permitir ativos digitais em suas carteiras, segundo a Anbima. A nova regra prevê que os fundos podem investir até 10% do patrimônio líquido em criptoativos – assim como em títulos e contratos de investimento coletivo e valores mobiliários emitidos por meio de plataformas eletrônicas de investimento participativo, entre outros.

Outra mudança trazida pela resolução 175 da CVM é que o investidor pessoa física poderá acessar fundos com 100% de exposição a ativos no exterior, ultrapassando o limite anterior de 20%. De acordo com os dados da Anbima, 51% dos fundos declararam a possibilidade de investir em ativos no exterior, sendo 27 fundos em até 20% da carteira, 62 em até 40% e 162 em até 100%.

Postergação de prazos

Os fundos têm até o fim de 2024 para adaptação do estoque à resolução. Já os fundos lançados desde 2 de outubro precisam vir em conformidade com o novo marco regulatório, com alguns pontos válidos a partir de 1º de abril de 2024. Mas Rudge, da Anbima, acredita que uma postergação de prazos seria “razoável.”

“Acredito que a CVM está avaliando a possibilidade de ter uma postergação da entrada em vigor do conjunto de regras previsto em abril. A resolução é super positiva, mas no meio do caminho tivemos o projeto de lei (PL) dos fundos fechados, que trouxe complexidade e trabalho operacional muito grandes. Tempo, energia e mão de obra tiveram que ser direcionados para colocar tudo em ordem por conta da tributação”, afirma Rudge. A solicitação formal da Anbima foi de uma postergação em seis meses.

Pioneira em dropshipping de peças para motos, Laquila cresce 30% no ano

 


Empresa desenvolve produtos em Campina Grande do Sul e fabrica em cinco países 
 
 
A Laquila representa ainda marcas renomadas no mercado nacional como Pirelli, Metzeler, NGK, Circuit, FRAM, Cobreq, Nachi e Philips
 

Maior revendedora de peças, acessórios e vestuário para motos na América Latina, a Laquila registrou em 2023 um crescimento de mais de 30% nas vendas online por meio da plataforma de dropshipping, em relação ao ano de 2022. As vendas online da empresa, que é pioneira em dropshipping no Brasil, tiveram um salto a partir de 2020, acompanhando o aumento de vendas online em vários setores. O que já era tendência, ganhou impulso durante a pandemia da Covid-19. A apreciação do real em relação ao dólar nos últimos meses também teve influência nos resultados porque a empresa conseguiu reduzir o preço dos produtos.

O dropshipping é uma modalidade de negócios no qual o varejista vende produtos para os clientes sem ter esses produtos em estoque. Portanto, quando um cliente faz uma compra, o varejista compra o item diretamente da fábrica da Laquila, que fica responsável por enviar o produto ao cliente. "Esse formato traz vantagens para nossos revendedores porque eles não precisam ter um estoque físico, nem lidar diretamente com o envio, podendo se concentrar principalmente em marketing e vendas", explica a coordenadora de dropshipping Caroline Alves. A Laquila possui uma equipe especializada e robusta dedicada ao desenvolvimento de peças e acessórios aqui no Brasil. Já a fabricação ocorre no exterior em mais de cinco países. A empresa representa ainda marcas renomadas no mercado nacional como Pirelli, Metzeler, NGK, Circuit, FRAM, Cobreq, Nachi e Philips, e marcas internacionais como HJC, JI e RIK. São mais de seis mil itens no portfólio.

Varejista atuando na modalidade de dropshipping desde 2019, Denis Martins, da Amazing Motos, de Joinville (SC), tem visto suas vendas crescerem entre 18% e 22% ao mês. "Eu vendia relógios pela internet, mas o mercado estava ruim. Como eu e meu sócio somos apaixonados por motos, começamos a pesquisar fornecedores e encontramos no dropshipping da Laquila uma excelente opção para iniciarmos no ramo. Eu diria que foi a nossa tacada de mestre", explica Martins, que vende apenas pela internet, sem loja física. Para se cadastrar como revendedor Laquila através da modalidade de dropshipping basta a empresa possuir um CNPJ com CNAE de varejista. Em 2023 foram realizados, em média, mais de seis mil pedidos por mês através do dropshipping e conquistados mais de 400 novos clientes que começaram a utilizar essa modalidade de comércio.

Transações via DOC terminam em 15 de janeiro

 

Operações serão substituídas por meios mais baratos de transferência de recursos 
 
 
A extinção das duas modalidades de meio de pagamento considera o desinteresse dos brasileiros em utilizá-los

O fim de um dos mais tradicionais meios de transferência bancária, o DOC (Documento de Ordem de Crédito), está próximo: até o dia 15 de janeiro, às 22h, as instituições bancárias associadas à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) irão oferecer aos clientes o serviço de emissão e agendamento do DOC, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas (empresas). Depois desse prazo, não será mais possível utilizar esse meio de pagamento. Além do DOC, serão descontinuadas as operações de Transferência Especial de Crédito (TEC), feitas exclusivamente por empresas para pagamento de benefícios a funcionários. A data máxima de agendamento do DOC é 29 de fevereiro, quando o sistema será encerrado definitivamente. 

Também encerra nesta mesma data o prazo para os bancos processarem os agendamentos enviados pelos clientes. Segundo Walter Faria, diretor adjunto de serviços da Febraban, a extinção das duas modalidades de meio de pagamento considera o desinteresse dos brasileiros em utilizá-los. Criado em 1985 pelo Banco Central, o DOC perdeu espaço para formas mais rápidas e mais baratas de transferência de recursos, principalmente após o lançamento do Pix, em novembro de 2020. Levantamento feito pela Febraban sobre meios de pagamento com base em dados divulgados pelo Banco Central mostra que as transações via DOC no primeiro semestre de 2023 somaram 18,3 milhões de operações, apenas 0,05% do total de 37 bilhões de operações feitas no ano. O DOC ficou bem atrás dos cheques (125 milhões), TED (448 milhões), boleto (2,1 bilhões), cartão de débito (8,4 bilhões), cartão de crédito (8,4 bilhões) e do Pix, a escolha preferida dos brasileiros, com 17,6 bilhões.

"Tanto a TEC quando o DOC deixaram de ser a primeira opção dos clientes e sua utilização vem caindo continuamente nos últimos anos. Os clientes têm dado preferência ao Pis, por ser gratuito, instantâneo e também pelo valor que pode ser transacionado", explica Faria. Tanto na TEC quanto no DOC o valor máximo das transações é de até R$ 4.999,99, que pode ser agendado para beneficiar outra conta, inclusive de um banco diferente. As movimentações feitas por meio do DOC são efetivadas um dia depois de o banco receber a ordem de transferência, enquanto a TEC garante a transferência de recursos até o final do mesmo dia em que foi dada a ordem. A diferença entre as operações é que a TEC possibilita ao emissor transferir recursos para diferentes contas ao mesmo tempo, o que não é possível no caso do DOC. Com relação a tarifas, cada banco institui o valor cobrado pelas transações em seus diferentes canais de atendimento ao cliente.

iPorto de São Francisco do Sul atinge maior movimentação de carga da história

 Volume chegou a 16,9 milhões de toneladas em 2023


Desde o início de 2023 o aumento na movimentação de carga mensal, com relação ao ano anterior, foi ininterrupto

 

Com aumento de 34% com relação a 2022, a movimentação de mercadorias do porto de São Francisco do Sul chegou a 16,9 milhões de toneladas em 2023. O resultado representa o recorde histórico na movimentação anual do terminal portuário do Norte catarinense, superando os 13,6 milhões de toneladas de 2021, o melhor rendimento até agora. O balanço final de 2023 foi possível a partir da divulgação, pela autoridade portuária, esta semana, da movimentação do mês de dezembro, que alcançou 1,6 milhão de toneladas, o segundo melhor mês do ano, ficando atrás de agosto (1,8 milhão). O resultado de dezembro significou um aumento de 71%, quando comparado com o mesmo mês de 2022 (938 mil toneladas). Assim, a movimentação de 2023 (16,9 milhões de toneladas) superou em 34% o ano de 2022 (12,6 milhões). 

Para o presidente do porto, Cleverton Vieira, uma conjugação de fatores permitiu alcançar essa expressiva marca. "Podemos destacar os investimentos públicos, realizados com receita própria do Porto, para aquisição e recuperação de equipamentos, manutenção de vias internas de circulação de veículos de carga e a abertura do novo acesso, com três balanças completamente automatizadas", enumera. Ele ressalta, também, a profissionalização da administração, com a consolidação do sistema de gestão integrado a partir das certificações ISO 9001 e 14001, além da obtenção da permissão para exportar milho à China e o início da licitação para contratação de derrocagem de rocha no cais.

As exportações foram responsáveis por 60% do fluxo de produtos que passaram pelo Porto em 2023, com 10,2 milhões de toneladas. Os maiores volumes operados no ano foram de grãos, com 9,6 milhões de toneladas (soja, 5 milhões, e milho, 4,6 milhões), seguido pelo óleo vegetal (250 mil litros) e madeiras, (196 mil toneladas). As importações alcançaram 6,7 milhões de toneladas, com destaque para as bobinas e barras de aço (3,5 milhões) e fertilizantes (2,8 milhões). Desde o início de 2023 o aumento na movimentação de carga mensal, com relação ao ano anterior, foi ininterrupto. Em janeiro, por exemplo, foi 46% maior que o mesmo mês de 2022, assim como em maio (+48%) e em novembro (+35%).

 

 https://amanha.com.br/categoria/empresa/porto-de-sao-francisco-do-sul-atinge-maior-movimentacao-de-carga-da-historia?utm_campaign=NEWS+DI%C3%81RIA+PORTAL+AMANH%C3%83&utm_content=Porto+de+S%C3%A3o+Francisco+do+Sul+atinge+maior+movimenta%C3%A7%C3%A3o+de+carga+da+hist%C3%B3ria+-+Grupo+Amanh%C3%A3&utm_medium=email&utm_source=dinamize&utm_term=News+Amanh%C3%A3+09_01_2024

Superintendência do Cade aprova joint venture entre Auren Comercializadora e Telefônica

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A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a operação de constituição de uma joint venture (Companhia) entre a Auren Comercializadora de Energia Ltda e a Telefônica Brasil S.A. O despacho pela aprovação da transação está publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 8.

De acordo com o parecer do Cade, a formação da joint venture será para o desenvolvimento conjunto de negócio focado na comercialização de soluções customizadas em todo o Brasil, especialmente a comercialização de energia elétrica no ambiente de contratação livre (ACL).

“Conforme disposto no Acordo de Investimentos assinado em 18 de dezembro de 2023, as Requerentes desejam associar-se em por meio do investimento em uma joint venture personificada em regime paritário (cada parte detentora de 50% de participação do capital social e votante) para a exploração da atividade de comercialização de energia elétrica”, diz o documento.

Em discurso no ato sobre 8 de janeiro, Moraes defende regulamentação das redes sociais

 Ministro Alexandre de Moraes - 18/7/2022


O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, defendeu nesta segunda-feira, 8, durante ato no Congresso que marca um ano dos ataques golpistas de 8 de janeiro, a regulamentação das redes sociais para evitar manipulações políticas que culminaram nos atos ocorridos há um ano. De acordo com o magistrado, o “maléfico e novo populismo digital extremista” evoluiu nos métodos utilizados por nazismo e fascismo.

“Hoje também é o momento de olharmos para o futuro e reafirmamos a urgente necessidade de neutralização de um dos grandes perigos modernos da democracia: a instrumentalização das redes sociais pelo novo populismo digital extremista”, disse Moraes, durante o seu discurso.

O ministro afirmou que as recentes inovações de tecnologia de informação e o acesso universal às redes sociais, com crescimento das chamadas big techs e ampliação do uso da inteligência artificial, potencializaram a desinformação fraudulenta e intensificaram os discursos de ódio.

“A ausência de regulamentação e inexistente responsabilização das plataformas somadas à falta de transparência na utilização da inteligência artificial e dos algoritmos tornaram os usuários suscetíveis a demagogia e manipulação política, possibilitando o novo populismo digital extremista e de seus aspirantes a ditadores”, disse Moraes.

O magistrado ressaltou que a preocupação com a “captura furtiva” da vontade do eleitorado em meio ao avanço das redes sociais é um problema discutido em todas as democracias.

Ele avaliou que não há razoabilidade em manter a internet como “terra de ninguém”. “O que vale para o mundo real deve valer para o mundo virtual”, defendeu.

O presidente do TSE e ministro do STF afirmou ainda que as redes sociais, em busca do lucro, nada fizeram para impedir o avanço dos “novos populistas digitais extremistas”, classificados pelo magistrado como inimigos da democracia e do Estado de direito.

Moraes afirmou que, pelo contrário, as redes sociais criaram mecanismos para monetizar o avanço do populismo digital extremista. “E, para atingir seus objetivos, (as redes sociais) aproveitaram-se da total inércia das instituições democráticas e organizaram sua máquina de desinformação, com a criação de suas milícias digitais, que vem atuando sem restrições nas redes sociais, por ausência de regulamentação”, completou.

O ministro reforçou que as democracias não podem mais ignorar o poder político das redes sociais como meio de desinformação massiva utilizados por grupos extremistas.

“Essa nova realidade exige a imediata regulamentação e controle da desinformação, não só em defesa da democracia, mas também em proteção à dignidade da pessoa humana”, insistiu o magistrado.

Moraes ressaltou ainda ter certeza absoluta de que, na defesa incansável da democracia, o País aprenderá as lições do passado para evitar novas tentativas de golpe no futuro.