terça-feira, 12 de março de 2024

O que mudou nos contratos de aportes no Brasil com o inverno das startups

 


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 O que mudou nos contratos de aportes no Brasil com o inverno das startups


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O que ficou conhecido como o inverno das startups, período que vai de meados de 2022 até 2023, marcou uma retração de investimentos do mercado de venture capital no Brasil e no mundo.

Mas não foi apenas o dinheiro que ficou mais escasso. Os termos dos acordos de aportes também passaram por transformações. E, nesta equação, os investidores buscaram não só mais proteção, como também mais direitos de liquidez.

Isso é o que mostra o mais amplo estudo feito sobre esses termos no Brasil, realizados pelo escritório de advocacia FM/Derraik, uma das principais referências em assessorar fundos de venture capital (VC) e empreendedores nesta tipo de deal….. leia mais em Notícias da Bolsa 07/03/2024

Chocolate fino mostra que pode ir além do sabor e atrai investidores

 


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Investidores financeiros e estratégicos estão avaliando ativos no setor de chocolates, apurou o Valor. Depois da venda da Kopenhagen para a Nestlé no ano passado, fabricantes premium, como Dengo, fundada por Guilherme Leal, um dos acionistas da Natura, e a gaúcha Lugano, viraram alvo de aquisição, segundo fontes.

Na outra ponta, grandes empresas de chocolate devem investir mais de R$ 3 bilhões na expansão de suas atividades no Brasil até 2030.

O setor movimentou R$ 25 bilhões no ano passado, aumento de 15% ante os R$ 21,7 bilhões registrados em 2022, segundo dados da Euromonitor.

 Até 2028, estima-se que esse mercado pode faturar até R$ 40 bilhões. Em setembro do ano passado, a Nestlé comprou o grupo CRM, dono das marcas Kopenhagen e Brasil Cacau do fundo de private equity Advent por cerca de R$ 4,5 bilhões. Com esse movimento, a gigante internacional marcou sua entrada no mercado de chocolates finos… leia mais em Valor Econômico 12/03/2024

 

 

Safra 2024 terá produção maior de algodão, feijão, arroz e trigo, diz IBGE

 

O Brasil deve colher mais arroz, feijão, algodão e trigo em 2024, mas menos soja, milho e sorgo. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de fevereiro, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar 300,7 milhões de toneladas em 2024, queda de 4,7% em relação a 2023, 14,7 milhões de toneladas a menos.

Para o ano de 2024, a produção de soja deve recuar 1,8%, enquanto a de sorgo deve encolher 14,0%. A expectativa é de uma produção de milho 10,8% inferior, devido a reduções de 9,6% no milho de 1ª safra e de 11,2% no milho de 2ª safra.

Por outro lado, são esperados aumentos, em relação ao desempenho de 2023, na produção de algodão herbáceo (5,6%), arroz (1,3%), feijão (8,1%) e trigo (24,2%).

A estimativa para a soja é que alcance uma produção de 149,3 milhões de toneladas em 2024. O milho deve somar 116,9 milhões de toneladas, sendo 25,1 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 91,8 milhões de toneladas de milho na 2ª safra.

A produção do arroz foi estimada em 10,4 milhões de toneladas, e a de feijão, em 3,2 milhões de toneladas.

A produção de trigo alcançaria 9,6 milhões de toneladas em 2024, a do algodão herbáceo totalizaria 8,2 milhões de toneladas, e a do sorgo, 3,7 milhões de toneladas.

Semana do consumidor: o que é garantia mínima, direito de arrependimento e quais as regras para trocas

 


Consumidor

Compra feita pela internet pode ser trocada em até sete dias por qualquer motivo (Crédito: Pexels)

 

O Procon-SP publicou uma pesquisa onde ouviu 1.525 pessoas, entre 8 e 27 de fevereiro, para saber o nível de conhecimento dos consumidores sobre seus direitos. Apesar de 90% considerar o Código de Defesa do Consumidor (CDC) uma legislação eficaz, muitos direitos ainda são desconhecidos pelo público. 

A enquete apresentou perguntas sobre o conhecimento sobre alguns dos direitos básicos previstos na lei – como venda casada, direito ao arrependimento em compras online, garantia legal e garantia estendida; publicidade enganosa, cláusula abusiva, as regras para fazer uma troca e recall. 57% não sabem identificar uma cláusula abusiva, enquanto 48% não sabem o que significa um recall de produtos.

“Avaliamos que os trabalhos de educação e orientação devem ser constantes e cada vez mais queremos adotar novos formatos para passar as informações e ampliar o nível de  compreensão dos consumidores sobre os seus direitos”, explica Luiz Orsatti Filho, diretor  Executivo do Procon-SP

Confira as expressões para ficar atento no Dia do Consumidor, que acontece na sexta-feira, 15. 

Direito de arrependimento – o consumidor pode desistir da  compra de produto adquirido pela internet ou por catálogo no prazo de sete dias a contar da data de recebimento do produto por qualquer motivo;

Garantia mínima – também conhecida como ‘garantia legal’, é a garantia que todo produto tem por lei, independentemente de ser oferecida ou não pelo fornecedor. São 30 dias para produtos não duráveis e 90 dias para produtos duráveis. 

Venda casada – prática proibida de condicionar o fornecimento de um produto ou serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço;

Direito de troca – para o produto que apresenta algum defeito, a troca ou reparo é obrigatória. Nessa situação o Código de Defesa do Consumidor dá aos consumidores um prazo para reclamar junto ao fornecedor: até 90 dias para produtos duráveis, como roupas, eletrodomésticos, móveis ou celulares; e até 30 dias para produtos não duráveis, como flores, bebidas ou alimentos. 

Cláusulas abusivas – as cláusulas abusivas são determinações contratuais que dão vantagens exageradas aos fornecedores em desrespeito às proteções e garantias previstas no Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Recall –  procedimento, previsto em lei, de chamar de volta os consumidores em razão de defeitos verificados em produtos ou serviços colocados no mercado, evitando, assim, a ocorrência de acidentes de consumo

 

 https://istoedinheiro.com.br/semana-do-consumidor-o-que-e-garantia-minima-direito-de-arrependimento-e-quais-as-regras-para-trocas/

O que já foi impasse para um M&A entre Gol e Azul

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As conversas entre Azul e Gol para um potencial M&A estão acontecendo, nas contas de banqueiros de investimento, pela sexta vez. Os detalhes mais diversos já foram empecilho para que uma transação se concretizasse no passado, inclusive um impasse sobre qual seria o nome da empresa resultante.

“Com isso dá para entender a complexidade dessa amarração, que envolve diferentes expectativas, personalidades, estruturas societárias, além de uma série de regras”, diz um executivo do mercado financeiro que conhece bem as aéreas. “Se fosse puramente racional, os Constatino já estavam fora desse mercado. Eles não tiram dividendo desse negócio há mais de 10 anos”, emenda. A Gol não paga dividendos ou juros sobre capital próprio desde 2011.

Desta vez, no entanto, as duas companhias parecem ter incentivo extra para chegar a um consenso. A Gol nunca esteve numa situação financeira tão difícil, o que a levou ao pedido de recuperação judicial. A Azul, por sua vez, conseguiu reestruturar a dívida sem RJ ou emissão de ações, mas sabe que a concorrente pode ganhar fôlego depois do calvário da reestruturação… leia mais em Pipeline 11/03/2024

Alcoa avança em acordo para adquirir a australiana Alumina por US$ 2,2 bi

 

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A Alcoa disse nesta segunda, 11, que concordou em adquirir a Alumina em um acordo que avalia o patrimônio da empresa australiana em cerca de US$ 2,2 bilhões, concluindo semanas de negociações sobre uma oferta que ajudará a consolidar a empresa norte-americana como uma das maiores produtoras mundiais de bauxita e alumínio.

A busca da Alcoa, sediada em Pittsburgh, pela Alumina representa uma aposta em commodities que deverão desempenhar um papel essencial na transição energética, com o alumínio sendo usado em grandes quantidades para fabricar veículos elétricos e infraestrutura de energia renovável.

A Alcoa fez diversas ofertas pela Alumina antes de persuadir seus diretores a apoiar o acordo. A Alumina disse que seus diretores não executivos independentes e seu CEO recomendam que os acionistas votem a favor da aquisição proposta.

Por que a Louis Vuitton decidiu se aventurar na produção de filmes e séries

 


A LVHM, holding da qual a Louis Vuitton faz parte, pretende fortalecer o seu poder de influência por meio do entretenimento

 

 

Loja da Louis Vuitton em Paris

 

A LVHM, holding de luxo e dona de 75 marcas como Louis Vuitton e Dior, lançou recentemente uma nova divisão de entretenimento  denominado de “22 Montaigne Entertainment”, em parceria da Superconnector Studios. O nome tem como referência a sede do grupo em Paris, na Avenida Montaigne.

Objetivo impulsionar o marketing das marcas do grupo, seguindo uma tendência da indústria da moda que busca tirar vantagem de associações com celebridades e o mundo do entretenimento.

A meta é colaborar com criadores, produtores e distribuidores de entretenimento para codesenvolver, coproduzir e cofinanciar entretenimento focado em formatos de áudio, filme e TV premium.

Divisão será liderada por herdeiro de mais rico do mundo

O braço da companhia será supervisionado por um comitê de executivos liderado pelo herdeiro da LVMH, Antoine Arnault, e por Anish Melwani, presidente-executivo das operações da empresa na América do Norte. Antoine é o filho homem mais velho do fundador do grupo, Bernard Arnault, atual homem mais rico do mundo, com fortuna estimada pela Forbes em US$ 201 bilhões.

Melwani, em entrevista à “Deadline Hollywood”, afirmou que o estúdio irá servir como uma ponte entre a indústria do entretenimento e as marcas da companhia.

“Na LVMH, vemos cada marca como uma casa de histórias, um criador distinto de cultura”. E completa: “O nosso objetivo é aproveitar ainda mais o entretenimento premium como um meio de compartilhar a riqueza dessas histórias com nossos clientes.”

Um experimento rentável para a marca foi a colaboração com a série “Emily in Paris”, produzida pela Netflix, em que vários personagens usaram roupas das casas LVMH. No ano passado, a LVMH também firmou acordos com figuras como Beyoncé, Lionel Messi, Zendaya e Pharrell Williams.

Movimento rivaliza com concorrentes

O movimento de aproximação de grandes marcas da moda grandes marcas da moda de Hollywood não é novo. Entre os exemplos estão Audrey Hepburn e o filme “Bonequinha de Luxo”, e o filme “Casa Gucci”, que trouxe um elenco com Lady Gaga para contar a história sobre a ascensão e queda da família fundadora da marca italiana.

O movimento da LVMH pode indicar uma rivalização com a Kering, dona da Gucci. No ano passado, o bilionário francês de bens de luxo, François-Henri Pinault, presidente e CEO da Gucci , adquiriu uma participação majoritária na CAA (Creative Artists Agency), agência sediada em Los Angeles que representa milhares de atores, diretores e artistas de música, incluindo Beyoncé e a esposa de Pinault, Salma Hayek.

 

 https://istoedinheiro.com.br/por-que-a-louis-vuitton-decidiu-se-aventurar-na-producao-de-filmes-e-series/