Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
BRAZIL JOURNAL: Acionistas da Pernambucanas encerram briga de meio século
Do Brazil Journali
Os
controladores das Casas Pernambucanas assinaram nesta quarta-feira, 10,
um acordo que põe fim a uma briga familiar que se desenrola desde os
anos 80 — e que sempre colocou a varejista em desvantagem competitiva no
setor.
A
Pernambucanas é controlada por dois núcleos de uma mesma família. No
total, a varejista tem 6 blocos familiares com 35 acionistas pessoa
física – e uma governança lenta que até agora paralisava a empresa em
muitas situações.
Os impasses causados pela governança também
encareciam as captações da empresa no mercado de capitais e dificultavam
a atração de talentos.
Agora,
o acordo que acaba de ser assinado — fruto de nove meses de negociação —
determina que cada um dos seis blocos terá o mesmo poder de voto nas
decisões da companhia, independente da participação acionária.
O
acordo também define quais decisões terão que ser unânimes, quais
precisarão de maioria qualificada e quais poderão ser aprovadas por
maioria simples.
O
PL recusou fazer acordo com o presidente da Câmara, Arthur Lira
(PP-AL), e apresentou nesta quarta-feira, 10, um destaque ao primeiro
projeto de regulamentação da reforma tributária para incluir proteína
animal na cesta básica com imposto zero. O texto é assinado pelo
deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS). O destaque inclui, além das carnes,
peixes, queijos e sal na isenção. O projeto terá apoio da Frente
Parlamentar da Agropecuária (FPA), a maior da Casa com 324 deputados.
Lira
abriu a ordem do dia do plenário um pouco antes das 12h com a discussão
do primeiro projeto de regulamentação da reforma. Os debates devem se
estender até a votação. Nos bastidores, Lira afirma a interlocutores que
vai trabalhar pela derrubada do destaque. A decisão sobre as proteínas
deve ser do presidente da Câmara e não vai passar mais pelo GT, segundo
as fontes.
Em
nota distribuída nesta quarta-feira, 10, a Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo (Fiesp) ressalta a manutenção dos princípios
fundamentais da reforma tributária no parecer final que foi protocolado
hoje na Câmara dos Deputados. Contudo, faz questão de explicitar
preocupação com a possibilidade de a alíquota do imposto de referência,
de 26,5%, vir a ser aumentada caso o governo ceda às pressões de alguns
segmentos econômicos para obter benefícios adicionais.
“O parecer
final da reforma tributária, protocolado em 10 de julho e apresentado ao
plenário da Câmara dos Deputados, mantém os princípios fundamentais da
reforma tributária. No entanto, há forte pressão de alguns segmentos
econômicos para obter benefícios adicionais, seja por meio de redução de
alíquota, seja pela criação de mais exceções. Caso aprovadas, essas
exceções adicionais elevarão a alíquota de referência e, portanto,
prejudicarão todos os outros segmentos não beneficiados, sobretudo a
indústria de transformação”, diz a nota da Fiesp.
Para
a Fiesp, “cabe recordar que, segundo Nota Técnica do Ministério da
Fazenda, os regimes favorecidos aprovados pelo Congresso já colocaram a
alíquota de referência num patamar mais alto. Ao invés de se situar
entre 20,73% e 22,02%, num cenário base que considera a manutenção do
Simples Nacional e o tratamento favorecido à Zona Franca de Manaus, a
alíquota de referência saltou para 26,5%.”
“Exceções adicionais
não podem ser admitidas, pois prejudicam a geração de investimentos, de
empregos e tiram a competitividade do País. A Federação das Indústrias
do Estado de São Paulo (Fiesp) confia que o Congresso Nacional resistirá
às pressões, bem como apreciará o quanto antes as Leis Complementares
que regulamentam o IVA, concluindo a votação ainda neste ano.”
Entre as mudanças do programa, todas as mulheres poderão retirar
gratuitamente medicamentos para osteoporose, além de contraceptivos
(Crédito: Reprodução / Redes Sociais)
Agência Brasili
A
partir desta quarta-feira, 10, 95% dos medicamentos e insumos
fornecidos pelo Programa Farmácia Popular passam a ser distribuídos de
forma gratuita. De acordo com o Ministério da Saúde, remédios para
tratar colesterol alto, doença de Parkinson, glaucoma e rinite, por
exemplo, já podem ser retirados de graça em unidades credenciadas.
A lista completa de medicamentos e insumos disponibilizados pode ser acessada aqui. Já a lista de farmácias e drogarias credenciadas ao programa pode ser acessada aqui.
A expectativa da pasta é que cerca de 3 milhões de pessoas que já
utilizam o programa sejam beneficiadas. “Em média, isso pode gerar uma
economia para os usuários de até R$ 400 por ano”.
O
Farmácia Popular oferta, atualmente, 41 itens entre fármacos, fraldas e
absorventes. Até então, somente medicamentos contra diabetes,
hipertensão, asma e osteoporose, além de anticoncepcionais, eram
distribuídos de forma gratuita.
Para os outros remédios e
insumos, o ministério arcava com até 90% do valor de referência e o
cidadão pagava o restante, de acordo com o valor praticado pela
farmácia. Com a atualização, 39 dos 41 itens de saúde distribuídos podem
ser retirados de graça.
O programa
O
Farmácia Popular foi criado em 2004 com o objetivo de disponibilizar
medicamentos e insumos de saúde. No ano passado, passou a incluir
remédios para osteoporose e anticoncepcionais e, este ano, adotou também
a distribuição de absorventes para pessoas em situação de
vulnerabilidade e estudantes da rede pública.
Dados do governo
federal indicam que o programa está presente em 85% dos municípios
brasileiros, cerca de 4,7 mil cidades, e conta com mais de 31 mil
estabelecimentos credenciados em todo o país, com capacidade para
atender 96% da população brasileira. “A expectativa do Ministério da
Saúde é universalizar o programa, cobrindo 93% do território nacional”.
“Já
foram credenciadas 536 novas farmácias em 380 novos municípios de
referência do Programa Mais Médicos, com 352 cidades do Norte e Nordeste
recebendo a primeira unidade cadastrada. Para alcançar a meta, o
credenciamento de novas farmácias e drogarias foi aberto em 811 cidades
de todas as regiões do país, com prioridade para os municípios que
participam do Mais Médicos – uma estratégia que visa a diminuição dos
vazios assistenciais.”
O Aeroporto Internacional de São José dos Campos receberá o primeiro vertiporto da América Latina. O local é destinado a operação dos eVTOLS (Electric Vertical Take-Off and Landing), popularmente chamados de “carros voadores”.
A
novidade foi anunciada nesta quarta-feira (10) pela SJK Airport,
concessionária que administra o aeroporto. A medida será implantada por
meio de uma parceria com a empresa VertiMob Infrastructure.
Sobre o vertiporto em São José dos Campos
A
expectativa é que o vertiporto experimental seja implantado na área de
teste de motores do Aeroporto de São José dos Campos, cuja área
pavimentada já está disponível para esse tipo de iniciativa.
Utilizando
o ecossistema Advanced Air Mobility, a implantação está programada a
partir de 2025, podendo levar até 2 anos. A instalação vai utilizar os
critérios do edital do sandbox regulatório da ANAC (Agência Nacional de
Aviação Civil).
Conectividade
De
acordo com a concessionária que administra o aeroporto, o vertiporto
promoverá a conectividade aérea, a mobilidade urbana, e fomentará o
crescimento econômico e tecnológico da Região Metropolitana do Vale do Paraíba.
A
expectativa da empresa parceira, a VertiMob Infrastructure, é
estabelecer uma rede de vertiportos em áreas urbanas estratégicas para
melhorar a mobilidade, reduzir os congestionamentos e prestar o apoio ao
novo modal.
Além disso, o projeto visa fortalecer a posição de São José dos Campos como um centro de inovação aeroespacial.
De
acordo com a empresa, braço da Embraer, o local se beneficia de uma
logística estratégica, oferecendo fácil acesso por meio de rodovias como
a BR-116, rodovia Presidente Dutra, e por sua proximidade de uma linha
de vôo.
Outra vantagem é a
localização próxima à sede da Embraer em São José dos Campos e da equipe
de engenharia e recursos humanos da Eve, o que facilitará o
desenvolvimento e a sustentabilidade de novos processos de produção,
aumentando a agilidade e a competitividade da empresa.
Sobre os eVTOLS
O
eVTOL, popularmente conhecido como ‘carro voador’, é uma aeronave de
emissão zero, baixo ruído e design simples, que permite com que haja
decolagens e pousos verticais com o uso da energia elétrica.
Um
levantamento feito pelo site Reset mostra que a Embraer e a Eve estão
na vice-liderança do mercado de eVtol, com até 635 unidades encomendadas
da aeronave que é movida por eletricidade.
Um
outro contrato anunciado recentemente foi com a empresa britânica
Bristow, para o fornecimento de até 100 unidades do ‘carro elétrico’ da
Embraer.
Início dos voos
Os carros
voadores que estão em produção em Taubaté devem iniciar os voos ainda
em 2024. É o que afirmou Johann Bordais, CEO da Eve Air Mobility,
empresa derivada da Embraer, responsável pelo projeto.
De
acordo com Johann Bordais, o andamento do projeto dos carros voadores
está “indo bem” e os desenvolvedores estão otimistas para iniciar os
testes e os voos logo.
“O
desenvolvimento tem ido bem. Nós temos agora um protótipo que está em
Gavião Peixoto para poder ser desenvolvido. E até o fim do ano a gente
vai começar os testes e, quem sabe, talvez até voar”, disse.
Durante
a entrevista, o CEO da Eve Air Mobility também explicou que, apesar do
nome, o “carro” não estará disponível para venda nas concessionárias.
”
A gente fala ‘carro voador’, mas na verdade não é bem assim. Não é bem
um carro que você vai na concessionária, que você vai comprar e vai
colocar na garagem para voar, infelizmente ainda não”, disse.
O CEO ainda destacou quem serão os possíveis compradores dos veículos.
“São
operadores de aviões, companhias aéreas, operadoras de helicópteros…
Essa aeronave vai se inserir na frota que eles já têm. São vários
modelos de negócios. […] Um voo entre um aeroporto internacional e o
centro da cidade, por exemplo. Numa cidade congestionada, isso vai
[economizar] muito tempo para as pessoas. E nós temos outros tipos de
operações, de carga também, missões especiais… Um time de médicos que
poderá ir a cena de um acidente. Todas as possibilidades estão abertas.
Entregas oficiais
Apesar do início dos voos estar programado para 2024, a entrega oficial dos carros voadores deve acontecer somente em 2026.
Até
lá, a EVE tem expandido a lista de fornecedores para seu eVTOL, que
inclui empresas como Aciturri, Crouzet, Thales, Honeywell, RECARO
Aircraft Seating, FACC, Garmin, Liebherr-Aerospace, Intergalactic, Nidec
Aerospace LLC, BAE Systems e Duc Hélice Propellers.
Também em abril deste ano, a Eve assinou uma carta de intenção de compra com
AirX para até 50 eVTOLs, Vector e serviços. O pedido de compra apoiará o
desenvolvimento contínuo e o dimensionamento de operações inovadoras de
transporte no Japão.
Sobre o Aeroporto de São José dos Campos
A
administração do Aeroporto de São José dos Campos está concedida à
empresa SJK Airport desde novembro de 2022, por um período de 30 anos.
A previsão é que sejam investidos, ao todo, até R$ 130 milhões no terminal.
A concessão do aeroporto faz parte do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos).
Os voos de cargas no local foram retomados em maio de 2023, com a rota até Miami.
A rota tem dois voos semanais, terças e sextas-feiras, conduzidos pelos
aviões de carga Boeing 767, da empresa aérea Latam, com capacidade para
transportar até 55 toneladas de carga.
Eleitores
de Bolsonaro tendem a culpar o presidente, enquanto a maioria dos
apoiadores de Lula discorda dessa relação, segundo pesquisa
Genial/Quaest
De acordo com a nova pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (10/7), 53% dos eleitores consideram que as falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não
são a principal razão para o aumento do dólar. Por outro lado, 34% dos
entrevistados associam as declarações do petista à escalada da moeda
norte-americana, enquanto 13% dos entrevistados não souberam responder
ou preferiram não opinar.
Ainda segundo o levantamento, essa percepção varia
significativamente entre os eleitores do segundo turno das eleições de
2022. Entre os que votaram no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL),
56% acreditam que as falas de Lula foram a principal causa do aumento
do dólar, enquanto 35% discordam dessa visão. Já entre os eleitores de
Lula, apenas 20% associam suas declarações à alta da moeda, enquanto 66%
discordam dessa relação.
Os
Barômetros Globais registram leve queda em julho, puxados por Ásia,
Pacífico e África, o que não altera a tendência desses indicadores,
avalia o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas
(FGV Ibre). Após três altas seguidas, o Barômetro Antecedente, que
antecipa o desenvolvimento econômico, recuou 1,5 ponto, chegando a 102,4
pontos, ainda acima da zona neutra, enquanto o Barômetro Coincidente,
que reflete o estado atual da economia, caiu 0,9 ponto, para 92,8 ponto.
“No
plano agregado, o resultado dos Barômetros Globais em julho pouco
altera o quadro de crescimento moderado para a economia mundial em 2024.
A desagregação por regiões, no entanto, mostra um quadro menos
favorável para a região da Ásia, Pacífico & África, sob influência
da perda de fôlego da China, que vem sendo compensado, ao menos
parcialmente pela resiliência do crescimento no Hemisfério Ocidental e
na Europa”, avalia o pesquisador do FGV Ibre Aloisio Campelo Jr.
Segundo
a instituição, a queda do Barômetro Coincidente foi quase inteiramente
determinada pelo declínio observado na região da Ásia, Pacífico &
África. Por sua vez, a redução do índice Antecedente resultou do recuo
nas regiões da Ásia, Pacífico & África e Europa, contrabalançado
pelo avanço observado no Hemisfério Ocidental.
“A queda do
Barômetro Coincidente em julho resulta da contribuição negativa de 1,0
ponto da região da Ásia, Pacífico & África e da contribuição
positiva de 0,1 ponto da Europa. Já o Hemisfério Ocidental registra
contribuição nula”, explica o FGV Ibre.
De
acordo com o levantamento, com a queda o indicador da Ásia, Pacífico
& África chegou ao menor nível no ano, acumulando perdas de 3,2
pontos entre dezembro de 2023 a julho de 2024. No mesmo período, os
indicadores do Hemisfério Ocidental e da Europa mostraram resiliência ao
acumular altas de 5,5 e 5,9 pontos, respectivamente.
“O
desempenho dos indicadores setoriais coincidentes em julho é
predominantemente negativo, com alta observada apenas na construção. As
quedas variam de menor intensidade, como na economia (avaliações dos
consumidores e agregadas empresariais) e no comércio, às quedas mais
acentuadas, como na Indústria e, especialmente, em serviços”, informa.
Antecedente
O
Barômetro Global Antecedente antecipa os ciclos das taxas de
crescimento mundial entre três e seis meses. Em julho, as regiões da
Ásia, Pacífico & África e Europa contribuíram negativamente, com 1,3
e 0,6 pontos, respectivamente, para a queda do indicador global. O
Hemisfério Ocidental, por sua vez, registrou contribuição positiva, de
0,4 ponto. Apesar da queda em seu indicador, a Europa segue sendo a
região mais otimista”, avalia o FGV Ibre.
Em
julho, os indicadores setoriais antecedentes se comportaram de forma
similar aos coincidentes, com a construção sendo o único setor que
apresentou avanço no mês. Nos demais setores, as quedas variaram entre
1,0 ponto (comércio) e 8,8 pontos (serviços).