A Caixa Econômica Federal registrou R$ 112,6 bilhões em contratações de crédito imobiliário no primeiro semestre deste ano, um crescimento de 31,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Os números foram divulgados nesta quarta-feira pelo banco público.
A maior parte das concessões foi com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), através dos quais a Caixa destinou R$ 72,8 bilhões à habitação no primeiro semestre. O número é 63,9% maior que na primeira metade do ano passado.
Ao todo, a carteira de crédito da Caixa em habitação chegou a R$ 777,8 bilhões, um crescimento de 14,3% em 12 meses. Com mais de 6,9 milhões de contratos ativos, o banco público chegou a 67,9% do mercado em habitação. No Minha Casa Minha Vida (MCMV), programa de financiamento subsidiado do governo federal, a instituição chegou a 99,5%.
“O financiamento habitacional desempenha papel fundamental no desenvolvimento do país por meio da geração de emprego e renda, impactando positivamente diversos setores, gerando demanda por materiais de construção, móveis e eletrodomésticos, estimulando a construção civil, impulsionando o crescimento das cidades e a economia nacional”, afirma em nota o presidente da Caixa, Carlos Vieira.
O banco afirma que a inadimplência dos mutuários finais foi a menor desde a pandemia da covid-19, em 2020. O índice ficou em 1,55% no fechamento do semestre – a Caixa não informou os dados separados em junho do ano passado por tipo de cliente no crédito imobiliário.
No MCMV, a Caixa fechou mais de 299,2 mil contratos, sendo que 35,5% foram para famílias com renda mensal de até R$ 2.640.
A Caixa também destaca que 52 mil contratos já foram assinados através de um projeto de digitalização das contratações em habitação. A assinatura e a armazenagem dos contratos é eletrônica, o que dispensa o papel e aumenta a eficiência.