sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Ministro dos Transportes vai à Europa para apresentar carteira de projetos a investidores

 

Renan Filho (@RenanFilho_) / X

O ministro dos Transportes, Renan Filho, viaja para a Europa na próxima semana, onde cumprirá agenda de apresentação de projetos de rodovias a investidores estrangeiros, além de participação em evento com líderes do setor de infraestrutura.

Na segunda-feira, 21, o ministro desembarca em Madri para apresentar projetos de concessões de rodovias a investidores. Com cerca de 30 projetos, a carteira é estimada em R$ 130 bilhões. Será a segunda viagem institucional do ministro à Espanha neste ano.

Ainda na capital espanhola, Renan Filho participa do Ibero-América GRI Infra & Energy, que acontecerá na terça-feira. O evento reunirá os maiores líderes do segmento de transporte e energia, com o objetivo de discutir os desafios em estruturação, desenvolvimento e financiamento de projetos.

Depois de Madri, a comitiva do governo brasileiro parte para Londres, no Reino Unido, onde participa de uma reunião com administradoras de fundos internacionais sediados na Europa e empresas interessadas em conhecer o pipeline brasileiro de concessões rodoviárias. Além disso, outros encontros bilaterais estão previstos, como, por exemplo, com o grupo britânico John Laing, forte operador de infraestrutura do setor público.

Boulos promove “debate aberto” perto da Prefeitura após Nunes faltar a confrontos

 

 

 Datafolha: Boulos avança entre mulheres e jovens, mas enfrenta resistência de homens e na classe média


Com o cancelamento do debate no SBT devido à ausência de Ricardo Nunes (MDB), o candidato Guilherme Boulos (PSOL) realizou nesta sexta-feira, 18, o que chamou de “debate aberto à população”, em protesto contra a ausência do atual prefeito nos confrontos organizados pela imprensa. Até o momento, Nunes já faltou a três eventos do gênero.

“Quero lembrar a todos que estão aqui hoje o motivo de estarmos reunidos. Neste momento, deveria estar acontecendo o debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo no SBT. Mas o nosso adversário fugiu do debate”, declarou Boulos. “São Paulo é muito importante para ficar sem debate”, acrescentou o candidato do PSOL.

O encontro ocorreu em frente ao Theatro Municipal, a poucos metros do Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura, e seguiu formato semelhante ao de um debate televisivo. O evento foi dividido em três blocos: um para perguntas da população, outro para perguntas de especialistas e um para as considerações finais. A estrutura também incluiu arquibancada, palco e três púlpitos: um para Boulos, um para “o povo de São Paulo” e outro simbolicamente reservado para Nunes.

A assessoria de Boulos, no entanto, não confirmou se o atual prefeito foi formalmente convidado para o evento. O candidato do PSOL já havia declarado que, se algum debate fosse cancelado pela ausência de Nunes, ele convocaria sua militância para promover debates nas ruas e praças da cidade.

Embora tenha seguido o formato de um debate tradicional, o evento promovido pelo candidato do PSOL não teve regras de controle rígidas, como limitação de tempo para as respostas, e Boulos não foi confrontado pelos entrevistadores. Algumas pessoas que fizeram perguntas o chamaram de “companheiro”, “professor” ou mencionaram que o conheciam desde a época da escola.

No evento, o deputado federal respondeu a perguntas de dez cidadãos e de um especialista, o sociólogo Benedito Mariano, que colaborou na elaboração de seu programa de governo. Em vez de trazer contradições, a pergunta de Mariano serviu de apoio para que Boulos reforçasse suas propostas para a segurança urbana, como a de dobrar o efetivo da Guarda Civil Metropolitana.

Além disso, Boulos reforçou seu discurso de “candidato da mudança”, em nova sinalização ao eleitorado de Pablo Marçal (PRTB), o terceiro colocado no primeiro turno. “Quem acha que a cidade deve ficar como está? Quem acha que o prefeito fez tudo certo no apagão? Quem acha que a saúde de São Paulo está maravilhosa, que encontra remédio e médico? Concorda com o nosso adversário. Quem sabe que a cidade de São Paulo pode e merece mais? Vem comigo”, disse.

Como mostrou o Estadão, a campanha de Boulos avalia que a adesão a Marçal foi motivada mais por um voto de protesto de eleitores insatisfeitos com a política tradicional, representada por figuras como Nunes, do que por razões ideológicas. Assim, a estratégia do psolista é atrair esse segmento, reforçando sua imagem como uma alternativa de mudança e tentando conquistar parte dos votos que, até o momento, estão majoritariamente com o emedebista.

Ao final do ato, Boulos repetiu que seu adversário “não tem pulso firme” para lidar com os problemas de São Paulo, classificando a candidatura de Nunes como “laranja” e sugerindo que, caso reeleito, o atual prefeito cederá aos interesses dos partidos que formam sua coligação. Além disso, voltou a desafiar o emedebista a quebrar o sigilo bancário, insinuando possíveis irregularidades. “Por que ele não abre seu sigilo bancário, já que diz ser tão honesto?”.

O candidato do PSOL também afirmou que as agendas ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), programadas para este sábado, 19, no Grajaú e em São Mateus, contribuirão para conquistar mais votos nas periferias da capital paulista.

“Vamos ganhar com certeza em mais bairros ainda nesse 2º turno”, completou.

Petrobras realiza para Vale sua 1ª venda direta de diesel renovável

 

Bloomberg/Bloomberg via Getty Images

A Petrobras e a Vale assinaram nesta sexta-feira, 18, um acordo para fornecimento de produtos com foco na competitividade e no avanço da pauta de descarbonização. O acordo inclui o uso do Diesel R em veículos da mineradora, como locomotivas e caminhões fora de estrada . Esta foi a primeira venda direta feita pela Petrobras a um consumidor, informou a estatal.

A assinatura teve as presenças da presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e do presidente da Vale, Gustavo Pimenta.

“O acordo prevê a ação conjunta das empresas para avaliação de oportunidades de negócios em baixo carbono, incluindo, entre outros, diesel coprocessado com conteúdo renovável, gás natural e bunker com 24% de conteúdo renovável”, informou a Petrobras. A parceria já havia sido antecipada por Magda na segunda-feira, 14, durante café da manhã com jornalistas.

Fornecido pela Petrobras, o Diesel R, está abastecendo uma locomotiva, que percorre o trajeto da estrada de ferro do Espírito Santo a Minas Gerais; além de um caminhão fora de estrada com capacidade para 214 toneladas, que opera na mina Fábrica Nova, no Complexo Mariana (MG).

“Estamos desenvolvendo combustíveis cada vez mais verdes e honrando nosso compromisso de descarbonização das nossas atividades. A parceria com a Vale é mais uma concretização do objetivo da Petrobras de aperfeiçoar a capacidade produtiva e a estrutura logística da empresa, para entregar ao mercado produtos mais verdes, como o Diesel R, e reforçar nossa estratégia de descarbonização”, afirmou em nota a presidente da Petrobras.

Produzido pela companhia a partir do coprocessamento de derivados de petróleo com matérias-primas de origem vegetal, o diesel B R5, além do seu conteúdo renovável, conta ainda com a mistura obrigatória de 14% de biodiesel, entregando ao cliente um combustível com 18,3% de conteúdo sustentável, informou a estatal.

“O acordo reforça o compromisso da Vale de promover a descarbonização das suas operações e de oferecer soluções para reduzir as emissões de seus clientes, aproveitando, assim, o diferencial competitivo do Brasil em combustíveis renováveis”, disse o presidente da Vale, Gustavo Pimenta.

A Petrobras é pioneira no desenvolvimento de diesel com conteúdo renovável. O Diesel R é um diesel S10 que possui percentual de HVO (óleo vegetal hidrotratado, na sigla em inglês) em sua composição. A parcela renovável é quimicamente idêntica ao óleo diesel mineral, mas obtida a partir do hidrotratamento de matéria-prima renovável (óleos vegetais). Trata-se de produto patenteado pela Petrobras que, até o momento, conta com 5% de renováveis, patamar que pode ser elevado.

Em cerimônia de lançamento do Acredita, Mercadante anuncia mais R$ 100 bi para MPMEs

 


O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, acaba de anunciar mais R$ 100 bilhões em financiamento para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). Segundo ele, foi feita uma reengenharia financeira e não haverá aporte do Tesouro Nacional para as operações. Mercadante também falou em R$ 9,4 bilhões para garantir operações de crédito sob acompanhamento do Sebrae.

Ele falou em São Paulo, em uma cerimônia com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O governo federal organizou o evento para divulgar o Acredita, seu programa voltado para a oferta de crédito.

“Estamos anunciando mais R$ 100 bilhões em crédito para micro, pequena e média empresa através de qualquer banco do País. Por quê? Porque a gente entra com a garantia, que é o que o pequeno, o médio e o micro não têm. Pode ir no banco e pedir”, disse Mercadante.

No caso dos R$ 9,4 bilhões, ele afirmou que a operação será em modelo de fundo garantidor. “O Sebrae vai acompanhar, orientar as empresas, estimular o acesso a crédito. E a gente entra com a garantia”, declarou. Ele também disse que o BNDES será o “banco do Sebrae”.

Mercadante também disse que o banco de fomento está à disposição das empresas menores que querem vender para o mercado externo. “Pequenas e médias empresas brasileiras têm que exportar, e o BNDES está aqui para isso”, declarou.


Em cerimônia de lançamento do Acredita, Mercadante anuncia mais R$ 100 bi para MPMEs

 

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O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, acaba de anunciar mais R$ 100 bilhões em financiamento para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). Segundo ele, foi feita uma reengenharia financeira e não haverá aporte do Tesouro Nacional para as operações. Mercadante também falou em R$ 9,4 bilhões para garantir operações de crédito sob acompanhamento do Sebrae.

Ele falou em São Paulo, em uma cerimônia com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O governo federal organizou o evento para divulgar o Acredita, seu programa voltado para a oferta de crédito.

“Estamos anunciando mais R$ 100 bilhões em crédito para micro, pequena e média empresa através de qualquer banco do País. Por quê? Porque a gente entra com a garantia, que é o que o pequeno, o médio e o micro não têm. Pode ir no banco e pedir”, disse Mercadante.

No caso dos R$ 9,4 bilhões, ele afirmou que a operação será em modelo de fundo garantidor. “O Sebrae vai acompanhar, orientar as empresas, estimular o acesso a crédito. E a gente entra com a garantia”, declarou. Ele também disse que o BNDES será o “banco do Sebrae”.

Mercadante também disse que o banco de fomento está à disposição das empresas menores que querem vender para o mercado externo. “Pequenas e médias empresas brasileiras têm que exportar, e o BNDES está aqui para isso”, declarou.

ANS abre tomada pública sobre cartões de desconto, os planos ambulatoriais, até 31/10

 Normas e direitos ANS | Amil


A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deu início a Tomada Pública de Subsídios (TPS) 5 em seu site, convidando o público a enviar propostas sobre a reformulação das regras dos planos ambulatoriais, chamados popularmente de cartões de desconto, até o dia 31 de outubro.

De acordo com a ANS, o propósito da tomada pública é fomentar a participação da sociedade na revisão e aprimoramento das normas vigentes, aproveitando o momento para estudar a existência dos planos exclusivamente ambulatoriais, que atualmente não são regulados pela ANS, para entender as causas e explorar alternativas que ampliem a oferta de produtos e serviços de saúde à população.

A iniciativa foi proposta e aprovada na 612ª Reunião Ordinária da Diretoria Colegiada da ANS, realizada em 27 de setembro.

Segundo o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello, hoje há cerca de 60 milhões de pessoas usando cartões de desconto. “São produtos baratos, sem qualquer tipo de regulação e fiscalização, mas que possibilitam a realização de consultas e exames”, diz.

Para Rebello, esta é a forma como essas pessoas encontraram de ter acesso aos serviços de saúde. Com isso, o diretor-presidente defende que a proposta de rever as regras dos planos exclusivamente ambulatoriais é dar a esses consumidores a possibilidade de ter planos de saúde com preços mais baixos, com regras claras e com coberturas garantidas.

Conhecidos como planos ambulatoriais, eles são oferecidos no mercado, embora em número limitado, e permitem aos usuários acesso a exames, consultas e uma variedade de terapias, incluindo tratamentos para condições como o Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de prever até 12 horas de atendimento hospitalar em situações de urgência e emergência.

O debate sobre as regras para venda de planos exclusivamente ambulatoriais foram incluídas no debate do “combo preço”, que envolve a revisão técnica do reajuste da política de preços e reajustes dos planos de saúde privados, que entrou em audiência pública pela ANS no último dia 7 de outubro.

Com a tomada pública 5, a população poderá enviar sugestões de propostas alternativas para planos exclusivamente ambulatoriais. Para participar, os interessados devem acessar os documentos disponíveis, preencher o formulário e enviá-lo através do portal da ANS.

Programa Acredita abrange desde quem está no Bolsa Família ao mega empresário

 

Fernando Haddad – Wikipédia, a enciclopédia livre

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o Programa Acredita atende desde os pequenos empreendedores até as grandes corporações. “O Acredita não é só para quem mais precisa, é para todo mundo. Ele atende desde o mais humilde até o mega empresário que precisa de hedge cambial”, destacou Haddad durante a cerimônia oficial de lançamento do programa, realizada em São Paulo, no Allianz Parque, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ministros, presidentes de bancos e movimentos sociais.

Haddad citou que o programa é um guarda-chuva com uma série de linhas de crédito que ainda não existiam, passando por crédito pessoal, incentivo a negócios, crédito imobiliário e exportação. “O crédito, assim como a infraestrutura, é o caminho para a emancipação das pessoas”, apontou.

Na sua avaliação, o efeito será positivo para o crescimento da economia brasileira ao longo dos próximos anos. “A questão do crédito representará mais um tijolinho no PIB potencial”, afirmou. Haddad disse que o contingente de pessoas empregadas com carteira assinada está nos maiores níveis da história, mas, ainda assim, é preciso atender a demanda por crédito oriunda das pessoas que não conseguiram emprego formal ou preferiram empreender por conta própria.

“Não vamos jogar fora a conquista de maior contingente com carteira assinada na história. Virou moda desmerecer quem busca o caminho tradicional da força de trabalho. Mas ela hoje não é suficiente”, afirmou, citando a necessidade de alternativas para atender os empreendedores e autônomos. “Quem tem um CNPJ muitas vezes não tem capital para empreender. As linhas de financiamento são essenciais”.

Haddad disse que o Programa Acredita é uma iniciativa estratégica, tal qual outras medidas adotadas pelo governo Lula nas suas primeiras gestões. Ele citou o exemplo do Prouni, que financia as pessoas que buscam ensino superior.

“Lá trás se falava em apagão de mão de obra. Hoje, essa é uma expressão que saiu do dicionário da imprensa porque temos 10 milhões de pessoas matriculadas (em cursos de nível superior)”, afirmou o ministro, acrescentando que agora é preciso zelar também pela qualidade do diploma, pois é isso que vai gerar produtividade.

O ministro da Fazenda reiterou que o Brasil não pode se conformar em ver o PIB crescer abaixo da média, como aconteceu em outros momentos. Daí a importância das reformas e novos programas de incentivo.

Haddad lembrou ainda a expectativa de que a reforma tributária contribua para o crescimento do PIB em mais 0,5 ponto porcentual nos próximos anos.