CEO do Walmart defende endurecimento ao acesso as armas nos EUA
A maior rede varejista dos EUA está novamente sendo alvo de críticas pela venda de armas após os dois massacres no último final de semana e deixaram 31 mortos
O CEO do Walmart, Doug McMillon, afirmou nesta quinta-feira
(15) que é preciso “bom senso” no debate sobre o acesso a armas nos
Estados Unidos e que apóia o fortalecimento de medidas que endureçam a
legislação atual. A maior rede varejista dos EUA está novamente sendo alvo de críticas pela venda de armas após os dois massacres ocorridos no último final de semana e que deixaram 31 mortos. Além disso, dois gerentes do Walmart foram assassinados em um caso isolado.
“Acreditamos que a proibição das armas de assalto deve ser debatida
para determinar sua eficácia em manter as armas feitas para a guerra
fora das mãos dos assassinos em massa”, afirmou CEO em uma nota
publicada hoje.
Entidades que defendem maior rigidez ao acesso a armas criticaram o
Walmart pela inércia diante dos recorrentes massacres. Para eles, a rede
deveria usar seu peso corporativo para pressionar por mudanças na
legislação.
“Somos encorajados pelo amplo apoio que está surgindo para fortalecer
as verificações de antecedentes e retirar as armas daqueles que estão
determinados a representar um perigo iminente”, disse o CEO.
O Walmart afirmou que é responsável por 2% de vendas de armas e 20%
de munições nos EUA. A rede é um importante parceiro de produtores do
segmento, como a American Free Brands e Vista Outdoor. Segundo a CNN, a
rede é o principal cliente da Vista, responsável por 14% dos US$ 2
bilhões de lucro da empresa armamentista do último ano.
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