Ele diz que a aprovação do Marco Legal das Startups pelo Congresso Nacional foi um grande salto para os investimentos em inovações. Rocha disse também como as startups podem captar recursos junto aos investidores. “Empreendedor tem que ser tenaz. Ele tem que passar da arrebentação. Senão, vai tomando caldos”, afirma.
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Rocha passou 17 anos na cervejaria AB-Inbev, de onde saiu em 2007. CEO da rede de academias Just Fit, ele também é conselheiro de empresas. O presidente da Gávea diz na live que a intenção do grupo é facilitar o investimento em empresas promissoras e trazer não apenas capital, mas agregar gestão e networking aos empreendimentos. “Investidor-anjo é aquele que não só entrega capital, mas o que apoia a empresa nos seus primeiros passos de desenvolvimento. Ele é mais que capital.”
O executivo diz que as aplicações são realizadas diretamente pelos investidores-anjo, por meio de contratos de mútuo, que são conversíveis em participações societárias na empresa. “Cada vez mais pessoas estão querendo investir em Startups”, afirma.
Ao analisar o mercado de startups, Rocha avalia que o salto de investidores nos empreendimentos, que já vem crescendo fortemente no Brasil nos últimos anos, ganha muito mais força depois da aprovação, na semana passada no Congresso Nacional, do Marco Legal das Startups – agora aguarda-se a assinatura do presidente da República.
Para ele, a nova lei tem como objetivo desburocratizar o desenvolvimento de negócios e dar segurança jurídica aos investidores, estimulando o investimento em empreendedorismo inovador que esteja nos estágios iniciais, bem como regularizar o procedimento de contratação de soluções inovadoras pela administração pública. “Os estímulos não eram os mais positivos para comprar investimentos de riscos. Com a criação do Marco Legal das Startups a tendência é crescer os investimentos ainda mais”, avalia.
No entendimento de Jorge Rocha, as startups operacionais, altamente escaláveis, podem romper fronteiras locais, nacionais e até internacionais, de acordo com os sonhos e a capacidade de execução de seus fundadores para liderar a empresa para uma nova fase de crescimento acelerado. “As startups brasileiras não são obrigadas a pensar globalmente porque temos um mercado muito grande, gigantesco.”
Segundo ele, o investidor-anjo entra numa empresa para criar algumas soluções que são necessárias para que um fundo de investimento ou outro grupo maior entre na empresa para rodadas futuras. “A gente olha o mercado, o time, as soluções – robustas – e a possibilidade de saída. O investidor-anjo entra [no negócio] pensando na saída”, afirma.
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