sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Pacheco e Lira sinalizam apoio a pacote, mas debate sobre IR deve ficar para 2025

 


(Crédito: Gabriela Biló)

 

Os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foram a público nesta sexta-feira, 29, sinalizar favoravelmente ao pacote de corte de gastos anunciado pelo governo.

Mas as lideranças buscaram separá-lo da proposta de isenção de imposto de renda para quem ganha até 5 mil reais mensais, apontada por agentes do mercado financeiro como responsável pela queda nas cotações dos ativos brasileiros após o anúncio das medidas.

Em uma ação coordenada, informada ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na véspera, de acordo com uma fonte, Lira e Pacheco exaltaram a importância das medidas fiscais e também enfatizaram que o debate da isenção do IR não será feita agora no Parlamento e sua aprovação está condicionada à existência de espaço fiscal.

“Reafirmo o compromisso inabalável da Câmara dos Deputados com o arcabouço fiscal. Toda medida de corte de gastos que se faça necessária para o ajuste das contas públicas contará com todo esforço, celeridade e boa vontade da Casa, que está disposta a contribuir e aprimorar”, disse Lira em publicação no X.

“Qualquer outra iniciativa governamental que implique em renúncia de receitas será enfrentada apenas no ano que vem, e após análise cuidadosa e sobretudo realista de suas fontes de financiamento e efetivo impacto nas contas públicas. Uma coisa de cada vez. Responsabilidade fiscal é inegociável”, acrescentou.

Pacheco, por sua vez, divulgou nota em que aponta a importância de o Congresso apoiar as medidas fiscais do governo e também afirma que a discussão da isenção do IR não é para agora e depende das condições fiscais do país.

“É importante que o Congresso apoie as medidas de controle, governança, conformidade e corte de gastos, ainda que não sejam muito simpáticas. Inclusive outras podem ser pensadas, pois esse pacote deve ser visto como o início de uma jornada de responsabilidade fiscal”, afirmou o presidente do Senado.

“A questão de isenção de IR, embora seja um desejo de todos, não é pauta para agora e só poderá acontecer se (e somente se) tivermos condições fiscais para isso. Se não tivermos, não vai acontecer. Mas essa é uma discussão para frente, que vai depender muito da capacidade do Brasil de crescer e gerar riqueza, sem aumento de impostos.”

Medidas fiscais

As manifestações de Lira e Pacheco vêm no dia seguinte ao detalhamento pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de um pacote para reduzir 70 bilhões de reais em gastos públicos nos próximos dois anos, acompanhado de uma proposta de isenção de imposto de renda para quem ganha até 5 mil reais mensais, a ser compensada pela taxação dos que têm renda mensal superior a 50 mil reais.

Tanto o pacote de corte de gastos quanto a isenção de impostos precisam ser aprovadas pelo Congresso Nacional e o governo Lula disse esperar que as medidas de cortes de gastos sejam aprovadas ainda neste ano.

Já a isenção do imposto de renda, disse Haddad por mais de uma vez na quinta-feira, deverá ser discutida no Parlamento em 2025 para entrar em vigor em 2026.

O anúncio da isenção de imposto de renda para quem ganha até 5 mil reais mensais vem gerando estresse no mercado financeiro desde a quarta-feira, quando começaram a sair as primeiras informações de que a medida seria anunciada em conjunto com os cortes de gastos.

Desde então, o dólar vem batendo recordes de máximas históricas em relação ao real, passando da casa dos 6 reais, chegando a 6,11 reais na tarde desta sexta, a bolsa também registrou quedas, apesar de operar em leve alta nesta tarde, e os juros futuros também apontaram altas expressivas desde o anúncio da proposta de isenção.

33% dos lares planejam comemorar festas de fim de ano com churrasco

 


Churrasco

Brasileiro está realizando uma compra de carne a mais do que em 2023 (Crédito: Freepik)

Mais brasileiros vão comemorar as festas de fim de ano com churrasco em 2024. Levantamento realizado pela Kantar afirma que 33% das casas pretendem assar uma carne nas festas de Natal e ano novo, 10% a mais do que era em 2021. 

De acordo com a pesquisa, 29 milhões de brasileiros fazem churrasco toda semana. Entre esse público consumidor periódico de churrasco, a frequência do preparo é de, em média, 1,7 vezes por semana. As carnes bovinas são as mais presentes: 60% dos churrascos no Brasil têm carne bovina, seguida de aves e linguiças.

Esse avanço se deve especialmente à estabilização dos preços. De acordo com Raquel Ferreira, diretora comercial da divisão Worldpanel da Kantar, o brasileiro faz hoje, em média, quatro compras de proteínas por mês, uma a mais do que fazia em 2023. A maior concentração ainda é de aves, bovinos e suínos, que representam 64% do volume consumido no País.

O Acém é o corte mais consumido de forma praticamente generalizada pelo Brasil, com maior importância na Grande SP e Grande RJ. A maior parte das compras de carnes é feita em supermercados (20,7% do volume), com ticket médio de R$50,59, pequeno varejo (30,2%), com ticket médio de R$51,42, varejo tradicional (21,1%) e ticket médio R$43,3. O açougue é responsável por 7,7% do volume consumido nos lares, mas com maior desembolso R$ 66,85.

Be8 adquire três unidades da Biopar

  

Companhia projeta expansão de 35,6% na sua capacidade de produção 
 
 
A operação amplia para uma capacidade anual de 1,4 bilhão de litros de biodiesel

 


A Be8 anunciou na quinta-feira (28) a celebração de um acordo para adquirir três unidades industriais da Biopar, localizadas em Nova Marilândia (MT), Floriano (PI) e Santo Antônio do Tauá (PA). A consumação da operação está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e ao fechamento da operação. O valor do negócio não foi informado pelas empresas. "Esta aquisição está alinhada com a estratégia da Be8 de ampliação de área de atuação na produção de energias renováveis, expandindo os mercados atendidos e a nossa participação no setor", destaca Erasmo Carlos Battistella, presidente da Be8. "Esse passo reforça nosso compromisso com um futuro mais sustentável e fortalece o nosso propósito de liderar a renovação energética", completa.

Com a efetivação da operação, a Be8 expandirá sua atuação para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, fortalecendo sua rede de distribuição, diversificando matérias-primas e a produção em diferentes geografias. A empresa também alcançará a terceira posição no ranking nacional de capacidade de produção de biodiesel. Atualmente, a Be8 opera duas usinas no Sul do Brasil e, no ano passado, manteve a liderança no mercado nacional, comercializando cerca de 800 milhões de litros de biodiesel, o equivalente a 10,9% de market share.

Fundada em 2007, a Biopar atua no setor de biocombustíveis, com foco na produção de biodiesel e glicerina. Suas operações estão distribuídas entre três unidades fabris que juntas possuem capacidade anual de produção de 384 milhões de litros de biodiesel. As plantas localizadas em Floriano (PI) e Santo Antônio do Tauá (PA) tem capacidade de 90 milhões de litros cada, e a de Nova Marilândia (MT) 204 milhões de litros anuais. A empresa tem um quadro de 320 funcionários.

Com a incorporação desse volume, a Be8, que atualmente possui capacidade anual de 1 bilhão de litros de biodiesel, aumentará seu volume total em 35,6%, consolidando sua posição de destaque no mercado nacional de biocombustíveis, totalizando 1,4 bilhão de litros de biodiesel por ano. A Be8 é a 48ª maior empresa da região e também a 20ª maior do Rio Grande do Sul, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado pelo Grupo AMANHÃ com o apoio técnico da PwC Brasil (veja o ranking completo aqui e o anuário digital completo clicando neste link).

 

 https://amanha.com.br/categoria/negocios-do-sul1/be8-adquire-tres-unidades-da-biopar?utm_campaign=NEWS+DI%C3%81RIA+PORTAL+AMANH%C3%83&utm_content=Be8+adquire+tr%C3%AAs+unidades+da+Biopar+-+Grupo+Amanh%C3%A3&utm_medium=email&utm_source=dinamize&utm_term=News+Amanh%C3%A3+29_11_2024

Confiança do consumidor mantém estabilidade em novembro, aponta ACSP

 

O que é o Índice Nacional de Confiança? | ACSP - Associação ...



 

Zagottis investe na Enjoei e terá assento no conselho

Eugênio de Zagottis — que foi por duas décadas um dos principais executivos da Raia Drogasil — anunciou hoje que se tornou acionista da Enjoei e que vai ocupar um assento no conselho da empresa.

Zagottis está se juntando a outros nomes de peso que já estão no board: Renato Rique, o fundador da administradora de shoppings ALLOS, e Fernando Cirne, o CEO da LWSA, a companhia melhor conhecida como Locaweb.

O executivo vai substituir Alexandre Dias, o fundador da São Pedro Capital que estava desde 2021 no conselho. Os outros conselheiros são Gregory Rider, da Volpe Capital, Helena Penna, uma executiva do setor, e Tiê Lima e Ana Luiza Mclaren, os dois fundadores.

Leia a reportagem completa no Brazil Journal.

Dólar bate R$ 6,10 em meio a frustração do mercado com pacote fiscal


Nota de 100 dólares

 

O dólar subia nesta sexta-feira, 29, voltando a bater novos recordes de cotação, com investidores ainda reagindo negativamente ao anúncio de uma reforma do Imposto de Renda pelo governo junto com um esperado pacote de contenção de gastos.

Às 10h30, o dólar à vista subia 1,37%, a R$ 6,1009 na venda. Veja cotações.

Na sessão anterior, a moeda norte-americana ficou acima de 6,00 reais pela primeira vez desde o início da circulação da divisa brasileira, em 1994, com 6,0040 reais na máxima, fechando o dia com forte alta de 1,30%, a 5,9910 reais, a maior cotação nominal de fechamento da história.

O movimento ocorre na esteira da dupla divulgação na quarta de um projeto de reforma tributária da renda, que busca ampliar a faixa de isenção do IR para quem ganha até 5 mil reais por mês, e de um pacote de medidas que promoverá uma economia de 71,9 bilhões de reais nas contas públicas em dois anos.

O pacote fiscal era amplamente esperado pelo mercado, que vinha mostrando nervosismo com a demora por seu anúncio, uma vez que havia sido prometido para depois do segundo turno das eleições municipais.

Mas apesar do valor das medidas de contenção de gastos vir em linha com o esperado, os investidores foram pegos de surpresa com a divulgação concomitante da reforma do IR, uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Como compensação para a isenção, o governo indicou a cobrança de mais imposto de quem recebe mais de 50 mil reais por mês e a limitação da isenção de IR de aposentados com problemas de saúde graves que recebam acima de 20 mil reais por mês

Para alguns analistas, o anúncio do projeto de mudança na faixa de isenção de IR levantou dúvidas sobre o compromisso do Executivo com o ajuste das contas, pois mostraria um governo mais preocupado com questões políticas do que econômicas. Mas outros apontaram para uma reação exagerada do mercado.

“O governo precisa demonstrar que seu plano é viável, e por isso devemos esperar um período de volatilidade nos próximos dias e meses. A implementação do esforço fiscal prometido será crucial para consolidar a confiança do mercado”, disse André Galhardo, consultor econômico da plataforma de transferências internacionais Remessa Online.

“A reação do mercado é compreensível, mas considero-a desproporcional. Ficou claro que a responsabilidade fiscal é uma prioridade”, completou.

Na curva de juros brasileira, as taxas de DIs mostravam altas por mais uma sessão, refletindo a desconfiança do mercado, embora com avanços menos expressivos do que no dia anterior.

A sessão desta sexta ainda é marcada pela disputa da Ptax de fim de mês. Taxa de câmbio calculada pelo Banco Central com base nas cotações do mercado à vista, a Ptax serve de referência para a liquidação de contratos futuros.

Com o foco no noticiário doméstico, o real ia na contramão de seus pares emergentes, que rondavam a estabilidade frente ao dólar em meio a um volume de negociações fraco em uma sessão pós-feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos.

As atenções no exterior continuam sendo as perspectivas para o novo governo do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, à medida que suas promessas de tarifas têm gerados temores de guerras comerciais no próximo ano.

O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,06%, a 106,010.



quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Estoque total de crédito sobe 0,7% em outubro ante setembro, para R$ 6,255 tri, diz BC

 Ficheiro:Banco Central do Brasil logo.png – Wikipédia, a ...


O saldo das operações de crédito do sistema financeiro cresceu 0,7% em outubro, na comparação com setembro, informou o Banco Central. O estoque atingiu R$ 6,255 trilhões, alta de 10,8% no acumulado dos últimos 12 meses. O saldo para pessoas físicas avançou 1,0% e o de empresas, 0,3% entre os dois meses.

O estoque de crédito livre aumentou 0,2%. O do crédito direcionado, com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e poupança, cresceu 1,4%. Entre os recursos livres, o saldo para pessoas físicas avançou 0,9% e o estoque para as empresas caiu 0,7%.

O total de operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) passou de 54,4% em setembro (dado revisado) para 54,5% em outubro.

Habitação e veículos

O estoque das operações de crédito direcionado para habitação no segmento pessoa física cresceu 1% em outubro, na comparação com setembro, informou o Banco Central. O saldo atingiu R$ 1,147 trilhão, uma alta de 12,4% em 12 meses.

O estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoa física avançou 2% em outubro, para R$ 340,081 bilhões. Em 12 meses, cresce 20,7%.

Setores

O saldo de crédito para as empresas do setor agropecuário cresceu 1,1% em outubro, na comparação com setembro, para R$ 52,832 bilhões, informou o Banco Central. No acumulado dos últimos 12 meses, cresce 6,4%.

O saldo para a indústria diminuiu 2,3% em outubro, para R$ 895,50 bilhões. O montante destinado ao setor de serviços aumentou 0,7%, para R$ 1,459 trilhão.

O saldo do crédito para pessoa jurídica com sede no exterior e créditos não classificados (“outros”) aumentou 6,0%, para R$ 4,393 bilhões.

BNDES

O saldo de financiamentos do BNDES para empresas aumentou 1,7% em outubro, na comparação com setembro, informou o Banco Central. O estoque atingiu R$ 425,659 bilhões, uma alta de 5,9% nos últimos 12 meses.

As linhas de financiamento agroindustrial do BNDES cresceram 1,1% em outubro. O financiamento de investimentos aumentou 1,7% e o crédito para capital de giro, 3,5%.

Crédito ampliado ao setor não financeiro

O saldo do crédito ampliado ao setor não financeiro aumentou 1,5% em outubro, na comparação com setembro, para R$ 17,90 trilhões, informou o Banco Central. Esse montante equivale a 155,8% do PIB brasileiro.

O crédito ampliado inclui empréstimos no Sistema Financeiro Nacional (SFN) e operações com títulos públicos e privados, entre outros. É uma métrica que permite uma visão ampla sobre como empresas, famílias e o governo geral estão se financiando.

O saldo do crédito ampliado para empresas cresceu 1,6%, para 55,0% do PIB.

Concessões

As concessões de crédito livre dos bancos aumentaram 0,7% em outubro, na comparação com setembro, para R$ 566,30 bilhões informou o Banco Central. Elas crescem 15,1% no acumulado de 12 meses. Os dados não incorporam ajustes sazonais.

Concessões para pessoas físicas cresceram 5,1%, para R$ 308,50 bilhões. Em 12 meses, sobem 14,3%. As concessões para empresas caíram 4,0% em outubro, na comparação com o mês anterior. Em 12 meses, elas têm alta de 16,1%.

MME: Acordo entre YPFB, TotalEnergies e Matrix viabiliza gás de Vaca Muerta para Brasil

 Presentación


A estatal boliviana YPFB assinou com a TotalEnergies e a Matrix Energy, acordo que dá início ao fluxo de gás natural produzido em Vaca Muerta, na Argentina, para o Brasil, utilizando a infraestrutura boliviana, informou o Ministério de Minas e Energia nesta quarta-feira, 27. Segundo o ministro da pasta, Alexandre Silveira, o acordo mostra o avanço na cooperação energética entre Brasil, Argentina e Bolívia.

Segundo o MME, a iniciativa é resultado direto dos Memorandos de Entendimento bilaterais firmados com Argentina e Bolívia recentemente, que estabeleceram as bases para a viabilização de uma nova rota energética, como a publicação pela Bolívia do Decreto Supremo nº5.206/2024, que formalizou a criação de serviço de trânsito para transportar gás da Argentina para o Brasil.

“Esse marco demonstra o compromisso do governo brasileiro em diversificar as fontes de energia e fortalecer a segurança energética do País. A integração com os nossos vizinhos sul-americanos é estratégica para atender às demandas da população e do setor produtivo, promovendo desenvolvimento econômico sustentável e geração de emprego e renda”, destacou Silveira, ressaltando que o gás natural de Vaca Muerta irá contribuir para ampliar a competitividade da indústria brasileira, com menor custo e maior previsibilidade.

De acordo com o MME, o avanço também simboliza o fortalecimento das relações comerciais entre os países da América do Sul, e vem ao encontro do trabalho feito pela ampliação da oferta de gás natural no Brasil, tendo como pilares a diversificação de fornecedores e o aumento da competitividade do setor.

“O programa Gás Para Empregar, criado pelo MME, tem impulsionado industrialização, geração de empregos e redução de custos do gás, com objetivo de ampliar a oferta e trazer desenvolvimento econômico ao Brasil, gerando emprego e renda para a sociedade brasileira e fortalecendo a integração energética e desenvolvimento dos países envolvidos”, afirmou o órgão em nota.

Vaca Muerta é considerada uma das maiores reservas do mundo de gás de xisto, localizada em Neuquén, Patagônia, e utiliza o fracking para extrair gás dos poços. Na avaliação de Silveira, o acordo permitirá à indústria nacional acessar a molécula a preços mais baratos.

Hoje, segundo o ministro, o gás brasileiro custa em torno de US$ 14,00 a US$ 15,00 por metro cúbico (m3), enquanto o da Argentina será importado por aproximadamente US$ 7,00 a US$ 8,00 por m3.

Brazil Potash levanta US$ 30 milhões em NY

 Composição Acionária da Brazil Potash - Potássio do Brasil


A Brazil Potash, empresa canadense dona da Brasil Potássio, que tem o projeto de uma mina na Amazônia, anunciou nesta quinta, 27, a captação de US$ 30 milhões em uma oferta inicial de ações (IPO, em inglês), com os papéis a US$ 15. A empresa vendeu 2 milhões de ações, de acordo com documentos na Securities and Exchange Commission (SEC), que regula o mercado de ações dos EUA.

A faixa de preços proposta pela empresa ia de US$ 15 a US$ 18 – portanto, a oferta saiu pelo piso. Além disso, a Brazil Potash também acabou vendendo um volume menor de ações em relação ao planejado. A companhia havia feito pedido para emitir 4,25 milhões de ações, montante que foi reduzido para 2,4 milhões ainda na segunda-feira, de acordo com os documentos enviados ontem para a SEC. Assim, a companhia chega ao mercado avaliada em US$ 640 milhões.

Em agosto, quando se tornou público o processo de abertura de capital – que vinha sendo desenhado desde 2022, quando pediu registro confidencial na SEC -, a empresa tinha planos de captar entre US$ 100 milhões e US$ 150 milhões, segundo pessoas próximas ao processo.

Os papéis da Brazil Potash começaram a ser negociados ontem na Bolsa de Nova York com o código “GRO”.

A companhia pretende usar os recursos captados para pagar licenças ambientais, bancar despesas pré-desenvolvimento do projeto na Amazônia e gastos de engenharia pré-construção. O projeto Autazes, no coração do Amazonas, vai exigir, ao todo, investimentos de US$ 2,5 bilhões, segundo a empresa.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fleury compra Confiance Medicina Diagnóstica, de Campinas, por R$ 130 milhões

 

Logo Grupo Fleury – Logos PNG

O Fleury informou, na noite da quarta-feira, 27, que celebrou contrato para a aquisição de 100% da Confiance Medicina Diagnóstica, de Campinas, por R$ 130 milhões, por meio das sociedades Laboratório de Análises Clínicas Confiance, Labclin Laboratório Clínico de Campinas e Inda-Lab Análises Clínicas.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que as sociedades atuam nos serviços de laboratórios clínicos, de vacinação e imunização humana, e de laboratórios de anatomia patológica e citológica em Campinas e seis cidades da região (Indaiatuba, Hortolândia, Paulínia, Valinhos, Vinhedo e Sumaré).

A receita dos últimos 12 meses findos em agosto de 2024 atingiu R$ 103 milhões em 25 unidades de atendimento.

O valor da aquisição está sujeito a certos ajustes e retenções, conforme previsto no contrato. O múltiplo implícito para a Aquisição é de 5,5 vezes o EV/Ebitda pós sinergias e 6,3 vezes o EV/Ebitda LTM.

A empresa afirma que a conclusão da aquisição está sujeita a condições precedentes usuais em tais tipos de transação, dentre elas a obtenção da aprovação pelo Cade. “Após verificação das condições precedentes, será oportunamente convocada assembleia geral de acionistas da companhia para ratificação da transação.”

Dólar dispara com reação do mercado a pacote fiscal e reforma do IR

 


Notas de dólar

O dólar saltava frente ao real nesta quinta-feira, chegando a ultrapassar o nível de 5,98 reais, com o mercado reagindo ao anúncio na véspera do pacote de medidas de contenção de gastos pelo governo, que veio acompanhando de um projeto de reforma do Imposto de Renda.

Às 9h45, o dólar à vista subia 0,83%, a 5,9629 reais na venda. Na máxima, a moeda norte-americana chegou a 5,9835 reais.

Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha baixa de 0,05%, a 5,956 reais na venda.

O movimento de desvalorização da moeda brasileira nesta sessão era uma extensão das perdas da véspera, quando o dólar à vista fechou o dia com alta de 1,80%, aos 5,9141 reais, a maior cotação nominal de fechamento desde que o real começou a circular, em julho de 1994.

Investidores reagiam negativamente ao anúncio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na véspera, que inclui um pacote de contenção de gastos, com impacto de 71,9 bilhões de reais nos dois próximos anos, e um inesperado projeto de reforma do IR, que expande a faixa de isenção para quem ganha até 5 mil reais no mês.

Segundo analistas do mercado, que aguardavam com nervosismo a divulgação das medidas fiscais, uma vez que haviam sido prometidas para depois do segundo turno das eleições municipais, o anúncio das medidas junto da reforma do IR levantava dúvidas sobre o compromisso do governo com o equilíbrio das contas.

“Os mercados provavelmente receberiam de braços abertos esse valor significativo, mas a surpreendente medida de isentar os salários até 5 mil deve conter o otimismo. É difícil interpretar o anúncio de outra forma que não como uma tentativa de recuperar o apoio popular após a notável perda de fôlego da esquerda”, disse Eduardo Moutinho, analista de mercados do Ebury Bank.

Segundo Haddad, a compensação para o aumento da faixa de isenção do IR, uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, virá pelo aumento da taxação para quem ganha acima de 50 mil reais por mês e pela limitação da isenção por razões de saúde a quem ganha até 20 mil reais.

Na curva de juros brasileira, as taxas de DI mostravam altas sólidas, em particular para os contratos de longo prazo, com investidores elevando os prêmios de risco do país.

“Dada a demora, o adiamento para a divulgação desse pacote de medidas havia elevado a expectativa dos investidores a respeito do que o governo poderia trazer à mesa, e digamos que o comunicado do governo acaba frustrando essas expectativas”, disse Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX.

Com isso, o real ia na contramão de seus pares emergentes, que mostravam ganhos ante o dólar ou perdas marginais, com o noticiário doméstico prevalecendo nas decisões dos investidores brasileiros.

O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,10%, a 106,220.

O foco no exterior continua sendo a expectativa pelo novo governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, cujas promessas de tarifas têm gerado temores de uma guerra comercial com a Europa e a China, o que tem favorecido o dólar.

No início da semana, Trump prometeu implementar tarifas de 25% sobre todos os produtos de México e Canadá, além de uma tarifa adicional sobre os produtos chineses.

Corte de R$ 71,9 bilhões: governo detalha medidas do pacote; acompanhe

 


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, detalha as medidas fiscais (Crédito: Divulgação/Ministério da Fazenda/Flickr)

 

Ministros do governo detalham em entrevista coletiva à imprensa na manhã desta quinta-feira, 28, o pacote de medidas de cortes de gastos anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na noite de quarta, 27, em rede nacional de televisão.

O pacote de medida de contenção de gastos prevê a economia de R$ 71,9 bilhões entre 2025 e 2026, com impacto de R$ 327 bilhões até 2030, disse o Executivo em apresentação sobre o pacote. O ministro destacou que as medidas foram debatidas ao longo de dois meses envolvendo todos os ministérios, os militares, e outros agentes.

Participam da coletiva, além do ministro Haddad, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simonte Tebet, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e ministro da Secretaria da Comunicação Social, Paulo Pimenta.

Divulgação/Ministério da Fazenda/Flickr

Além dos cortes, Haddad também anunciou novas regras no Imposto de Renda, com a isenção de quem ganha até R$ 5 mil mensais. Segundo o ministro, medida não trará impacto fiscal, ou seja, não aumentará os gastos do governo. Porque quem tem renda superior a R$ 50 mil por mês pagará uma alíquota maior, ainda não detalhada pelo ministro.

No detalhamento, Haddad explicou que o novo teto de isenção do IR terá impacto de R$ 35 bilhões por ano, conforme cálculos feito pela Receita Federal, que segundo o ministro se debruça sobre o tema há mais de um ano. A nova regra vai passar a valer a partir de 2026.

O ministro disse que não haverá perda de arrecadação com a ampliação da isenção do IR, já que haverá a compensação pelo ajuste de imposto em rendas maiores, que seriam:

▪ Fixação de alíquota efetiva mínima para maiores rendes: atualmente, para o 1% mais rico, a alíquota efetiva é de 4,2% e, para o 0,01% mais rico, a alíquota efetiva é 1,75%. A taxação para quem ganha mais de 50 mil reais terá uma alíquota mínima de 10% e incidirá sobre todos os rendimentos, incluindo aluguéis e dividendos.

▪ Proposta de revisão da isenção de IR para faixas mais altas de renda dos aposentados por moléstia grave ou acidente. A isenção do IR por questões de saúde, ficará limitada a renda até R$ 20 mil.

“Essas duas medidas conjugadas, compensam o aumento da faixa de isenção”, disse Haddad.

O ministro apontou que a faixa de isenção do IR para as pessoas físicas já atingirá quem ganha mais de 3 mil reais por mês no próximo ano e que a discussão da reforma em si ficará para 2025.

Segundo o ministro, aqueles que ganham até 7,5 mil reais também serão beneficiados pela reforma, uma vez que pagarão uma alíquota menor. Ele apontou ainda que o impacto será muito menor do que o previsto pelo mercado.

Veja o detalhamento das medidas fiscais anunciadas:

Salário mínimo

Segue sendo reajustado acima da inflação, dentro das novas regras fiscais. Pela regra atual, o reajuste é feito pela inflação do ano anterior mais um percentual de crescimento real igual ao PIB de 2 anos anteriores. Agora, mantém regra de crescimento real pelo PIB, mas a variação real estará nos limites do arcabouço fiscal.

Abono salarial

Haverá uma transição gradual para que seja pago aos que recebem até 1,5 salário mínimo. Hoje é até dois salários. Segundo o ministério, o critério de acesso ao benefício hoje representa mais de 85% da renda real média do
trabalhador brasileiro, sendo que mais de 60% dos trabalhadores formais são elegíveis ao benefício.

A proposta é fixar em R$ 2.640,00 a renda para acessar o benefício que será corrigido pelo INPC até chegar a 1,5 salário mínimo, em 2035, pela projeção do Ministério.

Aposentadorias militares

Acaba com a morte fictícia, fixa em 3,5% da remuneração a contribuição do militar para o Fundo de Saúde até janeiro de 2026, extingue a transferência de pensão e fica estabelecida a progressivamente idade mínima para reserva remunerada.

Emendas parlamentares (PLP 175)

O montante global deve crescer abaixo do limite das regras fiscais. Assim, restringe emendas nas despesas discricionárias do Poder Executivo, veda crescimento real das emendas não impositivas, de modo que montante total
das emendas crescerá sempre abaixo do arcabouço, destina 50% dos valores de emendas de Comissão para o SUS, observados critérios e diretrizes técnicas e bloqueia emendas proporcionalmente aos bloqueios do Poder



Executivo, limitado a 15% do total das emendas (R$ 7,5 bi em 2025).

Benefícios tributários

Se houver déficit primário de 2025 em diante, no exercício seguinte à apuração do déficit fica vedada a criação, majoração ou prorrogação de benefícios tributários.  Haverá um gatilho de reenquadramento que vedará, a partir de 2027, aumento real acima de 0,6% se despesa discricionária se reduzir de um ano para o outro.

BPC

Na apresentação, o governo detalhou que uma das medidas a serem enviadas para o Congresso será a limitação de regras do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que não foi anunciada na véspera durante pronunciamento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à rede nacional de rádio e televisão.

No BPC, será vedada dedução de renda não prevista em lei, de acordo com a apresentação, e passarão a contar para acesso a renda de cônjuge e companheiro não coabitante e renda de irmãos, filhos e enteados coabitantes.

Também passa a ter atualização obrigatória para cadastros desatualizados há mais de 24 meses e para benefícios concedidos administrativamente sem Código Internacional de Doenças (CID). Segundo o ministro Rui Costa, dos 3 milhões de beneficiários do BPC, cerca de 1 milhão deles não consta o CID.

“70% disso foi decidido por decisão liminar da Justiça. Vamos fazer um esforço gigante para fazer perícia médica em 2025 e garantir que quem precise, continue recebendo. Além disso, a lei exige que para receber o BPC, é preciso estar inscrito no CadÚnico, mas há 500 mil que não estão”.

Também a biometria será obrigatória para novos benefícios e atualizações cadastrais. Em uma mesma família, a renda de um benefício volta a contar para acesso a outro benefício.

 

 


 

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Lula diz que acordo Mercosul-UE será concluído e pretende assiná-lo ainda este ano

 


Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto 06/11/2024 (Crédito: REUTERS/Adriano Machado)

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira, 27, que o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia será concluído a despeito da oposição da França, e disse que pretende assiná-lo ainda este ano.

Lula lembrou que a negociação é tratada entre os blocos, e não por países individualmente, e que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, tem um mandato para fechar o acordo.

O presidente também afirmou, em discurso a empresários em evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que um acordo fechado com a China é o mais importante acordo de “acesso à tecnologia” já feito pelo país, e que agora o Brasil vai buscar acordos com a Índia.

Lula: Que o agro brasileiro cause raiva em deputado francês, comércio é guerra

 

 

 Luiz Inácio Lula da Silva – Wikipédia, a enciclopédia livre

 

 

 

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta quarta-feira, 27, que o comércio internacional é uma guerra, e que quer que o agronegócio brasileiro cause raiva em políticos franceses. Ele deu a declaração em um contexto de tensão entre os produtores de carne do Brasil e o Carrefour. A rede francesa de supermercados disse dias atrás que deixaria de vender carne do Mercosul no país europeu. “Nossos agricultores não querem morrer e nossos pratos não são latas de lixo”, chegou a dizer o deputado da UDR, de direita, Vincent Trébuchet.

O caso mobilizou o agronegócio e o governo brasileiro em uma rara convergência entre Lula e o setor, majoritariamente bolsonarista. “Eu quero que o agronegócio continue crescendo e causando raiva num deputado francês que hoje achincalhou os produtos brasileiros”, afirmou o presidente da República.

Segundo ele, será fechado o acordo entre Mercosul e União Europeia mesmo se a França não quiser – o protecionismo agrícola do País é o principal entrave.

“Comércio é uma guerra”, disse Lula.

Segundo ele, “nenhum país do mundo falará bem dos nossos produtos”.

Lula também defendeu encontros empresariais em países como Índia, Japão e Vietnã para diversificar os negócios brasileiros no exterior e atrair investimentos.

Por que Walmart e outras empresas estão abandonando políticas de diversidade e inclusão

 

O Walmart, maior rede de varejo do mundo, decidiu por fim a todas as suas iniciativas de diversidade, chamadas internamente de ‘diversity, equity and inclusion’, ou DEI.

Ao tomar essa decisão, o Walmart cancelou treinamentos de equidade racial para funcionários, saiu do ranking de apoio à comunidade LGBT e também não irá mais financiar eventos como paradas de orgulho.

Não somente isso, mas agora não vai mais considerar raça e gênero de candidatos ao fazer novas contratações e de escolher fornecedores.

A varejista também deve encerrar a venda, por exemplo, de itens como cintas peitorais para crianças que expressam uma identidade trans, segundo informações do The Wall Street Journal.

A decisão vem logo após a companhia – junto a outras multinacionais e gigantes do mercado – passar a sofrer mais pressão de grupos conservadores, principalmente em um contexto de vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais deste mês.

Os grupos pressionam as companhias reivindicando um abandono do que chamam de ‘agenda woke‘, termo utilizado para apontar pautas progressistas e de diversidade e inclusão, como LGBTQIA+, racismo, feminismo e direito ao aborto.

As informações sobre o Walmart foram reveladas pela Bloomberg, que teve acesso a um relatório sobre as decisões da varejista e, posteriormente, uma fonte a par do tema confirmou à Reuters que a varejista dos EUA de fato deve mudar os rumos no que diz respeito à diversidade e inclusão.

“Estamos dispostos a mudar junto com nossos funcionários e clientes que representam toda a América”, disse o porta-voz, sob condição de anonimato.

A decisão do Walmart é mais uma entre as mudanças que vêm ocorrendo após uma decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos do ano passado que encerrou políticas de ações afirmativas para admissões em universidades.

Robby Starbuck, influenciador e ativista conservador, foi uma peça-chave no novo posicionamento do Walmart. Ele afirmou ter colaborado diretamente com a varejista para que a companhia evitasse boicotes por conta das políticas de inclusão. A companhia confirmou à Bloomberg que, de fato, teve contato com Starbuck sobre o assunto.

O ativista ainda atua pressionando outras grandes corporações, como Ford, Toyota e Lowe’s, para que as mesmas reduzam e encerrem seus programas de diversidade. A sua tese é de que esses grupos estão ‘usando carteiras como armas’ e devem utilizar cada vez mais o poder econômico para influenciar decisões de empresas.

Ativistas conservadores e a onda de revisões de programas de diversidade

Antes da Walmart, que foi o maior caso de revisão de programas de diversidade, Starbuck também encabeçou pressões por mudanças que foram atendidas em outras gigantes.

A John Deere, de tratores e máquinas agrícolas, é um exemplo.

A empresa estava dando treinamentos internos sobre pronomes neutros e promoveu uma corrida infantil do orgulho gay, decisões que foram citadas e atacadas frontalmente pelos grupos que cobravam abandono de agendas de diversidade.

Após uma enxurrada de críticas nas redes sociais, a John Deere afirmou, em um comunicado na rede social X, antigo Twitter, que “não participará mais de eventos externos de conscientização social ou cultural, como paradas e festivais”.

A companhia ainda declarou que auditará todos os materiais de treinamento e políticas para garantir a ausência de mensagens com motivação social. Apesar disso, no mesmo comunicado, pontuou que ‘acredita fundamentalmente que uma força de trabalho diversificada permite atender melhor às necessidades dos clientes’ e, por conta disso, ‘continuará a acompanhar e a promover a diversidade da organização’.

O cenário tem ficado cada vez mais efervescente, com casos de judicializações contra empresas como Pfizer e Morgan Stanley. Grupos como o ‘Do No Harm’ têm movido ações judiciais alegando discriminação pelo fato de as empresas terem adotado medidas como programas com vagas somente para negros e latinos.

A America First Legal, liderada por Stephen Miller, ex-assessor de Donald Trump, foi quem intensificou esse movimento.

O mantra utilizado por ativistas e militantes é ‘Go woke, go broke’, ‘vire woke, vá à falência’, em tradução livre.

Decisão do Walmart pode gerar efeito cascata

Atualmente o Walmart tem um valor de mercado na casa dos US$ 730 bilhões. Segundo dados do Status Invest é uma das maiores corporações do mundo. A rede esteve presente no Brasil entre 1995 e 2019, quando anunciou que estava saindo do país e suas lojas passariam a ser da bandeira Big.

Ao tomar esse tipo de decisão, a companhia pode influenciar concorrentes a seguirem o mesmo caminho.

Em entrevista ao jornal britânico The Telegraph, Starbuck disse que empresas como Amazon e Target estão ‘na lista’ das que devem sofrer mais pressão após a decisão do Walmart.

Ele declara acreditar que a decisão do Walmart pode provocar uma mudança sísmica entre as empresas e que ‘a maioria delas terá se livrado da agenda woke’ até o fim de 2025.

Além disso, empresas abaixo dessas gigantes devem sofrer ainda mais pressão, segundo o ativista.

“Empresas menores que o Walmart, que são a grande maioria, agora vão olhar para isso de um ponto de vista diferente, vão olhar melhor para que caminho elas vão, ‘Ok, nem o Walmart conseguiu lutar contra isso. É melhor se nos submetermos’, disse Starbuck em entrevista ao Telegraph.

Lula: Que o agro brasileiro cause raiva em deputado francês, comércio é guerra

 

 Veja nova foto oficial de Lula como presidente

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta quarta-feira, 27, que o comércio internacional é uma guerra, e que quer que o agronegócio brasileiro cause raiva em políticos franceses. Ele deu a declaração em um contexto de tensão entre os produtores de carne do Brasil e o Carrefour. A rede francesa de supermercados disse dias atrás que deixaria de vender carne do Mercosul no país europeu. “Nossos agricultores não querem morrer e nossos pratos não são latas de lixo”, chegou a dizer o deputado da UDR, de direita, Vincent Trébuchet.

O caso mobilizou o agronegócio e o governo brasileiro em uma rara convergência entre Lula e o setor, majoritariamente bolsonarista. “Eu quero que o agronegócio continue crescendo e causando raiva num deputado francês que hoje achincalhou os produtos brasileiros”, afirmou o presidente da República.

Segundo ele, será fechado o acordo entre Mercosul e União Europeia mesmo se a França não quiser – o protecionismo agrícola do País é o principal entrave.

“Comércio é uma guerra”, disse Lula.

Segundo ele, “nenhum país do mundo falará bem dos nossos produtos”.

Lula também defendeu encontros empresariais em países como Índia, Japão e Vietnã para diversificar os negócios brasileiros no exterior e atrair investimentos.

JPMorgan reduz recomendação sobre ações brasileiras para ‘neutro’; veja razões

 


Painel eletrônico na B3 em São Paulo

 

 

O JPMorgan reduziu de “overweight” para “neutro” a recomendação sobre as ações do Brasil, citando crescimento mais lento na China diante da pressão exercida pela futura política de proteção comercial do futuro governo de Donald Trump nos Estados Unidos.

O crescimento mais lento na China, segunda maior economia do mundo, pode atingir o Brasil com preços menores de commodities, citou o JPMorgan.

O cenário de política monetária do Brasil também pode ter um impacto sobre o mercado acionário brasileiro. O Brasil deve continuar elevando juros em 2025, o que pode prejudicar o desempenho de empresas. O índice MSCI que reúne empresas do Brasil acumula queda de 23% desde o começo do ano. Isso se compara um ganho de mais de 6% do MSCI mais amplo de mercados emergentes.

Já sobre o México o JPMorgan elevou a recomendação de “neutro” para “overweight”, citando o forte crescimento dos Estados Unidos.

“Há uma correlação bastante alta entre a produção industrial mexicana e a dos EUA”,  disse , disse Emy Shayo Cherman, estrategista do JPMorgan.

“Damos ao México o benefício da dúvida, mas estaremos monitorando de perto os acontecimentos, especialmente no que se refere à reforma institucional, que continua sendo o principal risco”, acrescentou o JPMorgan.

STF deve aumentar responsabilidade de redes sociais em julgamento que começa hoje

 Site do STF é retirado do ar após 'acesso fora do padrão ...

Em um dos julgamentos mais aguardados do ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) começa a analisar nesta quarta-feira, 27, ações que discutem a responsabilidade das plataformas digitais por conteúdos publicados pelos seus usuários. No STF, a expectativa é que o julgamento seja longo e interlocutores não descartam a possibilidade de o desfecho se arrastar para 2025. Mas há pouca margem de dúvida em relação ao resultado: a maioria da Corte defende alguma mudança na forma como o regime de responsabilidade das redes funciona hoje.

A discussão levantada nas duas ações, relatadas pelos ministros Dias Toffoli e Luiz Fux, é a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet. O trecho da lei de 2014 estabelece que as plataformas só podem ser responsabilizadas por conteúdos publicados por terceiros caso elas deixem de cumprir uma ordem judicial de remoção. Há duas exceções: em casos de violação de direitos autorais e divulgação de fotos íntimas sem consentimento, a plataforma é obrigada a agir assim que for notificada pela vítima.

O artigo 19, na sua própria redação, diz que busca assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura por parte das plataformas digitais. Um dos argumentos favoráveis ao dispositivo é que ele evita transferir a atores privados, e mantém na Justiça, o poder de decidir o que pode ou não pode ser veiculado nas redes sociais. Por outro lado, o artigo também é apontado como insuficiente para proteger direitos no ambiente digital, já que os danos causados por uma postagem geralmente ocorrem mais rapidamente do que a resposta da Justiça.

Existem alguns cenários possíveis para o resultado. Uma das possibilidades é o Supremo declarar o artigo 19 inconstitucional, o que acabaria com o regime que protege as plataformas. Isso poderia trazer de volta o sistema “notice and take down“, que era vigente antes de 2014 – nessa lógica, o conteúdo deve ser derrubado após a notificação do usuário.

Outra opção é dar ao artigo uma interpretação conforme à Constituição – ou seja, manter a validade da norma, mas com novas exceções. Nesse caso, os ministros poderiam estabelecer mais hipóteses em que as plataformas devem agir antes de ordem judicial, como em casos de conteúdos que incitem violência ou atos antidemocráticos.

Para André Giacchetta, advogado do escritório Pinheiro Neto que representa o X no caso, o julgamento ainda traz um risco de impacto econômico para as plataformas. Ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o advogado explicou que a maior parte da revisão de conteúdo nas redes sociais é feita de forma automatizada, e que essa tecnologia não será suficiente em questões mais subjetivas, como publicações que façam menção a um golpe de Estado. “Pequenas e médias plataformas sequer terão recursos para investir, e na dúvida vão remover mais do que assumir a responsabilidade por aquele conteúdo”, avaliou.

Giacchetta também diz que o próprio Judiciário se vê diante de dúvidas sobre a ilegalidade de determinados conteúdos. “Se ao Judiciário é dada possibilidade de errar por último, as empresas que errarem assumem a possibilidade de indenizar”, afirmou.

O caso foi pautado pelo presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, após o debate não avançar no Congresso. O julgamento já foi adiado duas vezes – a primeira para ouvir a sociedade em uma audiência pública; a segunda, para aguardar uma ação do Legislativo. Na última vez que as ações contra o MCI entraram em pauta, em junho de 2023, o PL das Fake News estava próximo de ser votado. Mas a tramitação voltou à estaca zero depois de o presidente da Câmara, Arthur Lira, criar um grupo de trabalho para redigir um novo texto.

Nos últimos anos, ministros mandaram inúmeros recados públicos ao Congresso defendendo a regulamentação das redes. Eles também têm apontado uma relação entre a falta de regras no ambiente digital e ataques à democracia, como os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e o atentado a bomba em frente ao Supremo no último dia 13. Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Barroso são as vozes mais enfáticas, mas Flávio Dino, Cármen Lúcia e Dias Toffoli também já defenderam, em algum momento, essa regulação.

Em março de 2023, após audiência pública no Supremo sobre o tema, Toffoli disse que a Corte pode fixar balizas para a remoção de determinados conteúdos nas redes sociais. Na ocasião, sem antecipar seu voto, o ministro sugeriu que é possível que a Corte interprete o texto para “dar a maior proteção possível” aos direitos individuais.

Casos concretos

Ambas as ações em julgamento chegaram ao Supremo em 2017. O processo de relatoria de Toffoli se originou de uma ação indenizatória contra o Facebook devido a um perfil falso. O Facebook recorreu ao Supremo contra decisão da segunda instância que determinou o pagamento de indenização por danos morais de R$ 10 mil à usuária que teve seu nome usado no perfil. A mulher notificou o Facebook pedindo a exclusão do perfil falso, mas a solicitação não foi atendida.

No outro caso, de relatoria de Fux, uma professora de ensino médio era alvo de comentários ofensivos de alunos em uma comunidade no antigo Orkut chamada “Eu Odeio a Aliandra”. Ela obteve decisão favorável na segunda instância para receber uma indenização de R$ 21 mil do Google, que controlava o Orkut – rede social desativada em 2014. O Google recorreu contra essa decisão.

Prévia da inflação acelera e coloca mais pressão no BC por juros mais altos

 


Prédio do Banco Central em Brasília

 

O aumento dos preços de alimentos e passagens aéreas acelerou a prévia da inflação oficial no País em novembro e vai pressionar o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que pode intensificar o ritmo de alta da taxa básica de juros, segundo projeções do mercado.

Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça, 26, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) passou de uma alta de 0,54%, em outubro, para 0,62% neste mês. O resultado ficou próximo das estimativas mais pessimistas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que previam uma inflação de 0,22% a 0,64%, com mediana de 0,49%.

A taxa acumulada pelo IPCA-15 em 12 meses acelerou pelo segundo mês consecutivo, subindo a 4,77% em novembro, superando a meta de inflação perseguida pelo Banco Central (BC), que é de 3% em 2024, com teto de tolerância até 4,5%.

Os dados de ontem colocam mais pressão sobre o BC na condução da política monetária, avaliou Luis Otávio Leal, economista-chefe da gestora de recursos G5 Partners, que elevou sua projeção tanto para o IPCA de novembro (de alta de 0,20% para 0,35%) quanto para o fechamento de 2024, de 4,6% para 4,7%.

“No Brasil, choques temporários se tornam permanentes e, por isso, acabam tendo de ser combatidos pela política monetária. Por enquanto, mantemos a nossa expectativa de que os juros fechem 2024 em 11,75% ao ano e cheguem a 13% ao ano em maio de 2025, mas ambas projeções têm um claro viés de alta”, disse Leal, em nota.

Com a inflação pressionada, o C6 Bank também prevê que o Copom aumente a taxa básica de juros em 0,5 ponto porcentual na reunião de dezembro, dos atuais 11,25% ao ano para 11,75% ao ano, com mais duas elevações de 0,25 ponto porcentual nos encontros de janeiro e de março de 2025. “Não descartamos, porém, o risco de o ajuste ser ainda mais elevado em função da piora das expectativas de inflação”, ponderou a economista Claudia Moreno, do C6 Bank, em comentário.

A XP Investimentos espera, por enquanto, uma inflação de 4,9% ao fim de 2024, seguida de alta de 4,7% em 2025. “Nossa projeção para a taxa Selic terminal (no fim do atual ciclo de alta) é de 13,25% em meados de 2025, mas a probabilidade de uma aceleração no ritmo do aperto, para 0,75 ponto porcentual, aumentou”, escreveu Alexandre Maluf, em comentário a clientes.

Itens voláteis

Em novembro, itens considerados voláteis, como alimentos e tarifas aéreas, foram os principais “vilões” da prévia da inflação oficial. O custo das famílias com alimentação e bebidas subiu 1,34% neste mês, respondendo por quase metade (0,29 ponto porcentual) da taxa de 0,62% registrada pelo IPCA-15. Os produtos alimentícios aumentaram pelo terceiro mês seguido.

A alimentação no domicílio encareceu em 1,65% em novembro. Houve aumentos no óleo de soja (8,38%), tomate (8,15%) e carnes (7,54%). Por outro lado, as famílias pagaram menos pela cebola (-11,86%), ovo de galinha (-1,64%) e frutas (-0,46%). Já a alimentação fora do domicílio aumentou 0,57%: a refeição fora de casa subiu 0,38%, e o lanche avançou 0,78%.

Em transportes, as passagens aéreas encareceram 22,56% em novembro, maior pressão individual sobre a inflação (0,14 ponto porcentual). O ônibus urbano subiu 1,34%. Nos combustíveis, houve aumentos no gás veicular (1,06%) e na gasolina (0,07%), mas quedas no etanol (-0,33%) e no óleo diesel (-0,17%).

terça-feira, 26 de novembro de 2024

Fructus: Empresa focada em empreendedorismo feminino já fatura alto em apenas 3 meses

 

Júlia Freixo e Amanda Negrelli, sócias na Fructus


Júlia Freixo e Amanda Negrelli, sócias na Fructus (Crédito: Divulgação)

No dia 13 de agosto deste ano, em uma sala de reunião no Itaim Bibi, foi oficialmente lançada a Fructus. Uma empresa do quarto setor cujo objetivo é promover o empreendedorismo feminino por meio de vendas online e estratégias de marketing digital. À frente do negócio estão as empresárias Júlia Freixo e Amanda Negrelli.

Nesse dia, Júlia e Amanda reuniram-se com 10 mulheres, todas sem qualquer experiência em marketing digital ou vendas, para dar início a um projeto piloto. A proposta era ensinar essas mulheres a venderem produtos físicos virais pela internet, utilizando apenas um aparelho celular.

Um mês depois, a Fructus já havia dobrado de tamanho. O que começou como um projeto piloto transformou-se oficialmente em um negócio.

A trajetória da Fructus, marcada por capacitação, trabalho e criação de oportunidades, reflete, em muitos aspectos, a história de vida de suas fundadoras.

Júlia, natural de Pimenta (MG), mudou-se ainda jovem para São Paulo em busca das oportunidades que a metrópole podia oferecer. Com orgulho, ela relembra os anos em que trabalhou como manicure, profissão que lhe permitiu economizar o suficiente para investir em sua formação. Primeiro, cursou contabilidade e, mais tarde, concluiu a graduação em Direito.

Amanda nasceu no interior do Espírito Santo e durante a sua infância e adolescência viveu na pele a violência doméstica. Ao longo da sua vida já trabalhou como faxineira, vendedora e modelo. Mas, quando estava grávida do seu primogênito e sem perspectivas devido à falta de formação acadêmica, encontrou na internet, uma forma de mudar a sua vida e a da sua família. Tornou-se especialista em vendas pelo WhatsApp, desenvolvendo seu próprio método e transformando essa habilidade em sua profissão.

“Tanto eu quanto a Amanda temos trajetórias de vida marcadas por muito trabalho. Agarramos todas as oportunidades que tivemos. Agora, estamos criando uma alternativa para que outras mulheres possam fazer o mesmo”, explica Julia.

“Nosso objetivo com a Fructus é ver outras mulheres acreditando no próprio potencial, sentindo-se mais confiantes e felizes graças ao próprio esforço”, diz Amanda. “É essa transformação na vida das pessoas que almejamos com a empresa. Mostrar que, independente de onde você veio, do quanto estudou, você é capaz de começar ou recomeçar”, completa.

Após o lançamento, segundo as empresárias, vários profissionais de diferentes áreas de atuação as procuraram interessados em contribuir com a iniciativa. Com a ajuda desse conhecimento intelectual e profissional, elas planejam ampliar a Fructus para atender a um número ainda maior de mulheres. Uma das frentes de expansão em estudo, por exemplo, são parcerias com instituições que tenham afinidade com o projeto.

Atualmente, a empresa conta com uma frente de Projeto Social e outra de equipe de vendas internas, cuja receita é destinada a retroalimentar financeiramente a empresa. Dessa forma, ela se torna sustentável. Agora, o objetivo é ampliar o número de membros do Projeto e vendas próprias com a seleção de novas candidatas.

Desde o lançamento até agora, as participantes do projeto realizaram a venda de mais de 1.230 produtos, com receita bruta conjunta superior a R$ 150.000,00.

Os números da Fructus reforçam ainda mais a onda de crescimento de vendas na internet. Recentemente, o Mercado Livre alcançou a 57ª posição na edição 2024 do ranking BrandZ Global, realizado pela consultoria Kantar. Esse avanço colocou o Mercado Livre no Top 10 das marcas de varejo mais valiosas do mundo.

Para Amanda, vender online, por meio do WhatsApp, é a forma mais rápida de quebrar a crença que quase todo mundo tem, de que não consegue vender pela internet. Porém, a empresária alerta que essa não é uma forma de ganhar dinheiro fácil. Como toda profissão, demanda conhecimento e prática. “Com a orientação da Fructus, é possível aprender tendo suporte e ganhando dinheiro”.

O desempenho varia de vendedora para vendedora. Mas, segundo Julia, as mais bem sucedidas já estavam com ganhos superiores a R$3.500,00 mensais. “É uma renda interessante e pode servir de ponto de partida para que essas mulheres se tornem donas de sua própria história e se tornem independentes financeiramente se valendo do negócio de venda pela internet”, afirma.

Cláudia, uma das participantes do projeto, relata que as comissões obtidas com as vendas da Fructus foram fundamentais para quitar as contas de um mês. “Se eu não tivesse esse recurso, teria atrasado as despesas de casa”, afirma. Ela também destaca que trabalhar com vendas online proporciona liberdade geográfica, permitindo que ela exerça sua atividade de qualquer lugar com acesso à internet.

“Que todas alcancem a sua independência financeira por meio do seu próprio trabalho, assim como um dia Amanda e eu conseguimos”, enfatiza Júlia.

Para acompanhar o projeto, clique aqui.