sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Número de brasileiros desempregados há mais de dois anos é o menor desde 2014

 


Desemprego cai para 6,4% no país, segunda menor taxa da série histórica (Crédito: Divulgação)

 

O número de desempregados no Brasil caiu no terceiro trimestre em todas as faixas de tempo de procura por trabalho, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 22, pelo IBGE.

O total de brasileiros que buscavam trabalho por dois anos ou mais caiu 20,4% em 1 ano, recuando para 1,5 milhão – o menor número de desocupados nesta faixa, para um terceiro trimestre, desde 2014.

O grupo dos que buscavam trabalho por menos de um mês teve redução de 17,6%, somando 1,3 milhão, o dos que procuravam trabalho de um mês a menos de um ano diminuiu 12,1%, para 3,4 milhões, e o contingente dos que buscavam trabalho por um ano a menos de dois anos recuou 19,1%, para 765 mil.

número de brasileiros desempregados caiu para 7 milhões no 3º trimestre. Foi o menor contingente desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.

Número de desempregados por faixa de tempo de procura
Número de desempregados por faixa de tempo de procura (Crédito:Divulgação/IBGE)

 “Este aquecimento da economia, refletido na redução da taxa de desocupação, influencia diretamente na diminuição do tempo de busca por trabalho. Como consequência, reduz-se o número de pessoas que estavam há mais de dois anos procurando por uma ocupação”, afirma William Kratochwill, analista da pesquisa.  

Como já divulgado anteriormente pelo IBGE, a taxa média de desemprego no país caiu para 6,4% no 3° trimestre. Essa foi a segunda menor taxa de desocupação da série histórica, iniciada em 2012, perdendo apenas para a taxa do trimestre encerrado em dezembro de 2013 (6,3%).

Taxa de desemprego das mulheres é maior que a dos homens

A taxa de desemprego por sexo foi de 5,3% para os homens e 7,7% para as mulheres no terceiro trimestre. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (5%) e acima para os pretos (7,6%) e pardos (7,3%).

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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