Agência do Itaú Unibanco no Rio de Janeiro
O resultado impressionante divulgado pelo Itaú Unibanco na noite de segunda, 4, em seu balanço do 3º tri foi o maior lucro nominal trimestral da história dos bancos brasileiros. O Itaú ocupa agora as quatro primeiras posições da lista, elaborada pela consultoria Elos Ayta apenas com as instituições de capital aberto.
O Banco do Brasil é outro destaque no ranking dos 10 bancos com maior lucro nominal em períodos de três meses: aparece em cinco posições, a maior delas com o registro de R$ 8,97 bilhões no segundo trimestre de 2024.
Entre os maiores números, o mais antigo foi registrado em dezembro de 2022, também pelo Banco do Brasil. Veja o ranking completo no gráfico:
O estudo da Elos Ayta destaca o fato das quatro primeiras posições serem ocupadas por quatro balanços seguidos divulgados pelo Itaú desde o final de 2023 até agora. “Este desempenho robusto demonstra a capacidade do banco de manter uma trajetória ascendente de crescimento e rentabilidade, mesmo em um contexto econômico que pode ter seus desafios”, afirma.
Por que um desempenho tão impressionante?
“É número de banco em ascenção”, comenta sobre o resultado o estrategista-chefe da RB Investimentos, Gustavo Cruz. “Se a gente fosse comparar seria com uma fintech para ter retornos tão altos assim, mas o Itaú recorrentemente consegue manter.” Cruz destaca a força da carteira de crédito e a queda da inadimplência sobre o resultado do banco.
“Cresce com uma qualidade muito boa então quando a gente fala de de inadimplência da carteira ou qualidade da Carteira de crédito”, concorda o analista da Levante Investimentos, Matheus Nascimento.
O economista Bruno Corano, da Corano Capital, também comenta a construção de carteira de crédito “bem posicionada”, e fala também no atual patamar da Selic. “Infelizmente [o Brasil] tem um juros muito alto e um sistema de crédito ainda muito lucrativo para as instituições de punitivo para a população.”
O estudo da Elos Atyla destaca outros pontos de força do Itaú Unibanco: uma diversificação de linhas de receita, adoção de novas tecnologias e a gestão de risco do banco. “A capacidade de navegar pelas nuances da economia brasileira e internacional, mantendo a eficiência operacional, foi fundamental”, diz o relatório.
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