O plano de Minas para privatizar a Cemig e a Copasa
A dificuldade em fechar as contas e uma mudança de mentalidade antes impensável podem mudar o futuro das duas vacas sagradas da economia de Minas Gerais: a empresa de saneamento Copasa e Cemig, a gigante de energia. Na semana passada, o Governo Romeu Zema protocolou dois projetos de lei que, se aprovados, levarão à privatização das duas estatais.
Os projetos permitem que o Estado perca o controle acionário das empresas, pulverizando seu capital entre investidores privados. O movimento traria recursos para um Estado cujas finanças estão debilitadas há anos, com uma dívida de R$ 165 bilhões – mas foi recebido com ceticismo pelo mercado, que acha difícil as privatizações irem adiante.
Apesar dos desafios, o vice-governador Mateus Simões disse ao Brazil Journal estar confiante de que as duas privatizações vão sair do papel — e garante que o governo tem uma base sólida e comprometida com os projetos. “Considerando o tamanho da nossa base e o conforto dela com o tema, acreditamos que os dois projetos têm condições de ser aprovados ainda no primeiro semestre do ano que vem”, disse.
Leia a entrevista completa no Brazil Journal.
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