segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Parcerias entre MDIC e prefeituras podem melhorar ambiente de negócios nas cidades


28/01/2013
Parcerias entre MDIC e prefeituras podem melhorar ambiente de negócios nas cidades

Brasília (28 de janeiro) – Com medidas simples, prefeitos de todo o Brasil podem acelerar o crescimento e gerar empregos em suas cidades estimulando o empreendedorismo. A Secretaria de Comércio e Serviços, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, oferece apoio técnico aos prefeitos na adoção das melhores práticas, que serão tema de palestra nesta terça-feira (29), às 10h00, no Auditório Buriti, do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, como parte da programação do Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas.

Quem fala sobre as ações é o Coordenador-Geral de Articulação Institucional, Crédito e Fomento às MPEs da Secretaria de Comércio e Serviços, Fábio Santos. Uma delas é a abertura de empresas de baixo risco pelo Portal do Empreendedor em até 48 horas. Para isso, basta que o prefeito faça a adesão de seu município à Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócio (RedeSim) e firme parceria com a Junta Comercial do estado. É preciso ainda publicar a relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas de baixo risco. A parceria já rendeu frutos no Distrito Federal, onde a Junta Comercial é administrada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O processo da empresa “Qual Canal”, da área de informática, foi finalizado em menos de 24 horas, por meio do Portal do Empreendedor. O pedido de abertura foi protocolado às 11h37 do dia 14 de janeiro e, em oito horas úteis, a empresa já tinha Número de Identificação do Registro de Empresas (Nire), Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), Inscrição Estadual (IE) e alvará de funcionamento. O ministério busca parcerias com os prefeitos para que o prazo seja adotado em todas as cidades do país.

Outra ação de melhoria do ambiente de negócios é adoção, por parte dos municípios, da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. A Lei foi criada para aumentar a competitividade dos pequenos negócios, por meio da redução da carga tributária, da simplificação e desburocratização de procedimentos fiscais, da criação de melhores condições para acesso ao mercado, à inovação e tecnologia, ao crédito e à justiça. Mas, para fazer pleno efeito, é preciso que os municípios regulamentem o texto. Os prefeitos podem utilizar a Lei Geral para atrair investimentos e criar empregos, simplificando os procedimentos burocráticos.

Outra ação ainda de incentivo à melhoria do ambiente de negócios e à formalização do trabalho é a criação do Empreendedor Individual (EI). O Empreendedor Individual é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. É papel importante dos municípios divulgar e estimular a formalização dos pequenos negócios por meio do Portal do Empreendedor.

Ganha o município e ganha o cidadão, que paga menos impostos, passa a ter direito aos benefícios da Previdência Social e pode prestar serviços para empresas e governos, inclusive para a Prefeitura. Quem se formaliza como EI paga uma contribuição para a Previdência Social de apenas 5% sobre o salário mínimo. Além desse valor, o empreendedor que aderir ao programa deve pagar apenas R$ 1,00 a título de ICMS ou R$ 5,00, de ISS. Para saber mais, acesse www.portaldoempreendedor.gov.br

Mdic 

SIX Semicondutores

 

A SIX Semicondutores, que constrói no Brasil a mais moderna fábrica de chips do hemisfério Sul, promove hoje na Universidade de Stanford (Califórnia, EUA), o evento “Brazilian Semiconductors Industry”.
 
A iniciativa é uma oportunidade para que brasileiros que estudem ou trabalhem na área de semicondutores no exterior possam concorrer a uma das 300 oportunidades de emprego na fábrica da SIX Semicondutores, em construção em MG, e voltem ao País para atuar nesse setor em franca expansão.
 
O processo seletivo para as vagas na fábrica da SIX Semicondutores começou há cerca de dois meses no Brasil. Os interessados devem acessar a seção “Carreiras” do site da SIX Semicondutores (www.sixsemicondutores.com.br) ou o perfil da empresa no Linkedin (http://www.linkedin.com/company/six-semicondutores).

Financial Times: “Idiotia e Progresso”

 

“Idiotia e Progresso”. É esse o título de um artigo publicado hoje em um blog do Financial Times em relação ao drama de Santa Maria. As mortes no Sul do Brasil repercutiram em todo o mundo e artigos em diversos jornais passaram a questionar os progressos de fato realizados pelo País nos últimos anos.

Mas, para o jornal que serve de pilar nas finanças internacionais, está claro que o incidente irá aumentar a pressão sobre o Brasil no que se refere a sua capacidade de realizar grandes eventos esportivos, como a Copa em 2014.

Assinado pelo jornalista Jonathan Wheatley, o artigo não poupa críticas ao Brasil. “Para um país que sobe em termos econômicos e está se preparando para mostrar seus progressos com a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, a lista de erros e fracassos que levaram ao incêndio de sábado promove a pior das publicidades”.

O artigo chega a questionar se é justo culpar a administração de um país por conta de um ato de um “idiota isolado”. O FT também admite que outros países vivem a mesma sitação.
O artigo cita os diversos fatores da tragédia, inclusive o fato de que muitos morreram no banheiro, achando que era uma das portas de saída. “Regulamentos dos mais básicos, propriamente aplicados, teriam evitado a tragência e salvo a via de 231 jovens. As autoridades enfrentarão questionamentos”, escreveu.

Descrevendo o membro da banda de “idiota” por ter usado pirotecnia dentro do local, o FT deixa claro que idiotas não existem apenas no Brasil e aponta para um desastre similar nos EUA em 2003.  “Idiotas existem em todo o mundo e é muito difícil de legislar contra eles. Até sábado, o Brasil não teve uma tragédia dessa escala por mais de meio século. Se o evento horrosoro do fim de semana resultar em aplicações mais duras da lei, o Brasil terá feito mais progresso”, conclui.

Financial Times.

PROJETO FORTALECE PAGAMENTO EM MOEDAS LOCAIS NO COMÉRCIO DO MERCOSUL



A intenção do governo brasileiro de estimular o comércio em moedas locais entre os países do Mercosul poderá ser fortalecida por meio da aprovação do PLC 117/2012, que está em tramitação na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE). O projeto do Executivo autoriza o Banco Central brasileiro a abrir crédito ao Banco Central do Uruguai sob a forma de "margem de contingência reciprocamente concedida" no âmbito do Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML).

O crédito a ser concedido ao Banco Central do Uruguai será de até US$ 40 milhões. O projeto modifica a Lei 11.803/2008, que já estabelece crédito semelhante ao Banco Central da Argentina, no valor de até US$ 120 milhões. O funcionamento da margem de contingência, estipula ainda a proposta, "obedecerá à disciplina contida em convênios bilaterais" com os dois países do bloco.

Após ser aprovado pela Câmara dos Deputados, o projeto chegou ao Senado em dezembro de 2012. Será examinado inicialmente pela CRE, onde tem como relator o senador Francisco Dornelles (PP-RJ), e depois pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), antes de ser submetido ao Plenário.

Segundo exposição de motivos elaborada pelo Ministério da Fazenda e pelo Banco Central, o projeto é um passo a mais em direção à implantação, no bloco, do Sistema de Pagamentos em Moeda Local. No caso do comércio com a Argentina, de acordo com a exposição de motivos, houve um aumento do nível de participação de pequenos e médios exportadores e importadores de ambos os países após a adoção do mecanismo. Ao possibilitar o comércio bilateral em moedas dos dois países, prossegue o texto, houve uma redução dos custos das transações comerciais entre os dois maiores países do Mercosul.

(Fonte: Agência do Senado)

Mercosul e União Europeia retomam negociação de acordo comercial

Mercosul e União Europeia retomam negociação de acordo comercial

Brasília (28 de janeiro) - Ministros dos paises do Mercosul e da União Europeia decidiram, neste sábado (26), retomar as negociações de um acordo comercial entre os dois blocos econômicos, suspensas desde 2010. Reunidos em Santiago, onde ocorreu a I Cúpula dos Países da América Latina e do Caribe e da União Europeia, as autoridades do Mercosul propuseram apresentar uma oferta à União Europeia no quarto trimestre de 2013.

A oferta de bens é o termo técnico usado nas negociações para designar a lista dos produtos a serem contemplados no acordo. Os representantes do Brasil nas discussões foram o ministro Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior, e o chanceler Antonio Patriota. 

A apresentação da oferta ficou para o segundo semestre para permitir a participação do Paraguai nas discussões. O país estará suspenso do Mercosul até a posse do presidente que será eleito em abril, prevista para agosto. Agora, as conversações foram retomadas com a participação da Venezuela, que passou a integrar o Mercosul no ano passado.

Assessoria de Comunicação Social do MDIC

Quatro países da AL decidem cortar tarifas comerciais


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013 10:01 BRST
 
 
  
SANTIAGO, 28 Jan (Reuters) - Chile, Peru, Colômbia e México decidiram no domingo eliminar as tarifas sobre o comércio de 90 por cento dos produtos até 31 de março, como forma de abrirem ainda mais seus crescentes mercados.

Os quatro países, que compõem a chamada Aliança do Pacífico, um grupo voltado para o livre-mercado, já têm pactos comerciais com algumas das maiores economias mundiais, com tarifas preferenciais para estimular suas exportações.

O presidente do Chile, Sebastian Piñera, disse que seu objetivo é eliminar totalmente as tarifas para produtos feitos nos quatro países, posição que contrasta com a dos países do Mercosul, que têm mercados mais fechados.

"Isso significa que pelo menos 90 por cento dos produtos serão liberados de qualquer tipo de tarifa no comércio entre nossos países", disse Piñera a jornalistas durante uma cúpula de governantes latino-americanos e europeus no Chile, dominada por questões comerciais.

"Haverá um cronograma para trabalhar nos restantes 10 por cento, até chegarmos a 100 por cento", acrescentou.
Grosso modo, a América Latina está dividida entre os países do Pacífico, que são defensores do livre-comércio, e as nações do Mercosul, no lado atlântico, mais relutantes em eliminarem barreiras comerciais.

Tanto o Brasil quanto a Argentina, que dominam o Mercosul, vêm tomando medidas de estímulo à indústria local que são consideradas protecionistas pelos críticos.

Mas, durante os dois dias de cúpula, os dois países concordaram em retomar as negociações de livre-comércio com a União Europeia, o que seria um grande prêmio para a Europa no momento em que o continente emerge de uma grave crise. 

(Reportagem de Moises Avila e Antonio De La Jara)

Em busca de negócios, Europa muda de tom na América Latina

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013 10:01 BRST
 

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Por Robin Emmott


SANTIAGO, 28 Jan (Reuters) - Há cinco anos, durante os discursos de encerramento de uma cúpula no Chile, o rei da Espanha repreendeu o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, com o famoso "¿por qué no te callas?", numa discussão que passou a simbolizar os infrutíferos encontros entre governantes europeus e latino-americanos naquela época.

Dominadas pela retórica esquerdista e pela instabilidade nos Andes, essas cúpulas pouco acrescentavam a uma Europa que crescia rapidamente desde a implantação do euro como moeda corrente, uma década antes.

Mas a crise da dívida europeia pôs de ponta-cabeça a relação das antigas potências imperiais com suas ex-colônias. Os líderes da União Europeia presentes no fim de semana a uma cúpula em Santiago foram francos a respeito do seu interesse em pegar carona no impressionante crescimento econômico latino-americano.

"Essa é agora uma relação estratégica entre parceiros iguais", disse a primeira-ministra alemã, Angela Merkel, comandando uma enorme delegação de políticos e empresários europeus.
Em meio a várias reuniões bilaterais durante os dois dias de cúpula, Merkel mal havia terminado de proferir seu discurso e já saiu apressada para o centro financeiro de Santiago, em busca de acordos comerciais e de investimentos.

"Convidamos vocês a investirem na Alemanha", disse ela, ecoando o apelo feito na véspera por seu colega espanhol, Mariano Rajoy, no palácio presidencial chileno.
Num momento em que 60 por cento dos jovens espanhóis estão desempregados e em que a Alemanha, maior economia europeia, luta contra o impacto de uma crise de dívidas públicas que quase solapou a zona do euro no ano passado, a América Latina claramente está em posição de vantagem.

A economia da região deve crescer quase 4 por cento neste ano, ao passo que o PIB conjunto dos 17 países da zona do euro deve se contrair. A Europa espera que mais companhias latino-americanas sigam o exemplo do magnata mexicano Carlos Slim, que investiu na empresa holandesa de telecomunicações KPN.   

Os governos europeus também desejam que suas empresas ganhem lucrativas concorrências para obras portuárias, rodoviárias e aeroviárias na América Latina, inclusive para a Copa de 2014 a e Olimpíada de 2016 no Brasil.

"NUNCA FOI MELHOR"

Diplomatas na cúpula de Santiago disseram que o clima entre os mais de 60 países participantes estava agora mais relaxado, em parte por causa da maior humildade dos europeus.

"A América Latina gosta da ideia de que a União Europeia também tem problemas", disse um diplomata europeu que trabalhou com colegas chilenos durante a cúpula.
Claramente ansiosos por passar seu recado, dois dos mais graduados funcionários da UE, Herman Van Rompuy e José Manuel Barroso, proferiram cinco discursos em menos de dois dias, louvando os êxitos latino-americanos e falando dos "destinos entrelaçados" das duas regiões.

Isso caiu bem com líderes latino-americanos como a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que elogiou o novo tom da UE. "Os europeus finalmente perceberam que precisamos de uma relação em que ambos os lados ganhem".

Reuters Brasil
(Reportagem adicional de Alejandro Lifschitz)