terça-feira, 17 de setembro de 2013

Petróleo pode lubrificar exportações neste ano

 
 
 
O governo pode estar calibrando as exportações de petróleo – além de segurar importações – para tentar evitar um déficit comercial este ano. A avaliação é do presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, ao comentar o superávit de US$ 617 milhões da balança comercial na segunda semana de setembro. Com esse resultado, o déficit acumulado no ano voltou a cair, de US$ 3,47 bilhões para US$ 2,85 bilhões.
O superávit da segunda semana foi fruto de exportações de US$ 5,22 bilhões e importações de US$ 4,61 bilhões. As vendas externas de produtos básicos, ou seja, sem valor agregado, foram as principais responsáveis pelo resultado. Os dados foram divulgados pelo MDIC. A projeção da AEB, de déficit comercial em 2013, está, no entanto, mantida, segundo Castro: “Não quer dizer que vamos acertar.
Mas o caso do petróleo é uma tendência prevista. Esta semana exportamos 1,312 mil toneladas de petróleo bruto. Na semana anterior, 403 mil toneladas. É um fortíssimo aumento”, pondera. Segundo o MDIC, as exportações de produtos básicos tiveram elevação de 23,8%, na comparação com a primeira semana de setembro, de acordo com o critério da média diária.
Os itens que encabeçaram a alta, além do petróleo bruto, foram: minérios de ferro, cobre, milho e café. Na análise do mês, comparando-se a média diária acumulada de setembro deste ano com a do mesmo mês de 2012, as vendas de não industrializados aumentaram 3,1%. As vendas de produtos de maior valor agregado caíram na comparação semanal e na mensal.
(Fonte: Monitor Digital)

REUNIÃO DECISIVA NOS 'EUA'

 
  
Fed começa hoje o debate sobre reduzir ou não os estímulos ao país. Conclusão deve repercutir em todos os mercados do mundo quando os membros do Comitê de Política Monetária do Fed entrarem hoje no edifício Eccles Building, no centro de Washington, eles estarão sob os olhos de todo o mundo.
Dependerá deles a manutenção ou não do programa de estímulos ao país, que, desde 2009, injeta mensalmente bilhões de dólares no mercado para salvar a maior economia do mundo. Os especialistas alertam que a redução de recursos produzirá efeitos em todos os países, sobretudo os em desenvolvimento, como o Brasil. Para o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, a definição do Fed significará mais nervosismo ou mais tranquilidade aos investidores, a depender da decisão.

O encontro entre as autoridades do BC norte-americano termina amanhã. "A partir de quinta-feira, o médio prazo começará a ganhar novos contornos em todo o mundo. As pessoas terão outros parâmetros para projetar não só quanto vai valer o dólar, mas também as taxas de juros em outros países", analisou Agostini. Caso opte por reverter o programa de compra de títulos públicos —que, atualmente, é responsável por injetar até US$ 85 bilhões ao mês no mercado financeiro dos EUA—, o Fed deverá sacramentar a alta do dólar em todo o mundo. Isso ocorre porque, uma vez que houver menos dinheiro em circulação no país, os preços de todos os ativos de lá começarão a se valorizar. Com isso, outras moedas acabarão valendo menos em relação à divisa norte-americana, entre elas o real.

O economista-chefe do banco holandês Rabobank para o Brasil, Robério Costa, disse esperar novas altas do dólar frente à moeda brasileira. Para ele, pesa a favor do real o fato de que Lawrence Summers, ex-secretário do Tesouro dos EUA, decidiu retirar a sua candidatura à vaga de presidente do Fed. "Caso eleito, ele pressionaria por uma alta de juros mais cedo e pela retirada dos estímulos já neste momento, porque é ortodoxo", justificou. Com a desistência de Summers, o nome mais forte para substituir o atual presidente do Fed, Ben Bemanke, é o de Janet Yellen.

(Fonte: Correio Braziliense)

Dilma cancela viagem aos EUA e mostra irresponsabilidade ao confiar em denúncias sem comprovação




Fiasco esperado – Nada é pior no mundo político do que a incoerência. E isso tem de sobra na política brasileira, começando pela capital, Brasília. Sempre ávida por um escândalo fora da sua seara para camuflar a própria incompetência, a presidente Dilma Vana Rousseff cancelou o encontro com Barack Obama, agendado para o próximo dia 23 de outubro. Como já havíamos noticiado, a presidente usou a desculpa de uma resposta não convincente por parte do governo norte-americano acerca das denúncias de espionagem.
Obama já conversou com Dilma a respeito do assunto, mas a mandatária brasileira quer manter a polêmica em voga até que surja novo fato que o governo petista se agarre e distraia a opinião pública, que não presta atenção nos muitos escárnios que acontecem em terras brasileiras.

A incoerência a que nos referimos está na forma como o Palácio do Planalto e o PT tratam do assunto. E para exemplificar essa postura de conveniência usaremos um exemplo conhecido de toda a população. No caso do Mensalão do PT, o Supremo Tribunal Federal condenou os réus com base em provas, mas para o governo e o partido isso foi um golpe das elites, sempre com inveja do lobista bandoleiro Lula.

No caso das denúncias de espionagem, o governo tomou uma decisão radical com base em uma reportagem, que sequer checou a autenticidade dos documentos supostamente vazados por Edward Snowden, ex-analista da Agência Nacional de Segurança (NSA, em inglês). É preciso saber, antes de qualquer medida oficial, se os documentos que embasaram a reportagem são verdadeiros, pois Snowden se juntou ao russo Vladimir Putin, que lhe concedeu asilo temporário, para encurralar politicamente Barack Obama no cenário internacional. E o governo brasileiro se prestou a esse papel menor, típico de proxeneta de pornochanchada.

Descendo um degrau e respeitando as fronteiras verde-louras, o governo do PT e o próprio partido sempre que estiveram no centro de escândalos adotaram a estratégia de desqualificar os operadores dos imbróglios. No caso do malfadado Dossiê Cuiabá, Lula chamou os envolvidos de “aloprados”, os quais, muito bem remunerados, saíram de cena. Com isso, o partido passou à opinião pública a ideia de que era contra algo plenamente documentado.

Na campanha presidencial de 2010, o PT violou o sigilo fiscal de algumas pessoas ligadas ao PSDB, mas quando o caso veio à tona o partido correu para desqualificar as pessoas que os companheiros contrataram para operar o crime. Comportamento idêntico o Partido dos Trabalhadores teve em relação ao caseiro Francenildo Costa, o Nildo, que teve o sigilo bancário violado apenas porque revelou as visitas do então ministro Antonio Palocci Filho à mansão no Lago Sul, na capital federal, conhecida como “República de Ribeirão” e que era usada para bacanais e acertos de negócios nada ortodoxos envolvendo o governo federal. 

Resumindo, o PT é useiro e vezeiro da espionagem deliberada e ilegal, sempre comprovada documentalmente, mas o malfeitor nessa epopeia é Barack Obama. Com a decisão anunciada no começo da tare desta terça-feira (17), Dilma mostrou não apenas a extensão da sua incompetência, mas a falta de sensibilidade para tratar de assuntos de interesse do País. Por questões óbvias, como mencionado acima, o PT faturará politicamente com o episódio, que na imprensa dos EUA certamente merecerá uma notícia de rodapé de página.

Proteção da Criatividade


As criações humanas contemporizam os diversos momentos da humanidade. O que hoje consideramos parte integrante do dia a dia, que praticamente não vivemos sem, outrora foi uma grande invenção, que modificou drasticamente o modo de vida de toda sociedade, com todos os impactos que este tipo de mudança acarreta. E, com o surgimento de tais invenções, surge também o direito do criador sobre tal criação e os reflexos jurídicos e patrimoniais.  Há que se diferenciar as criações humanas, para fins jurídicos, entre aquelas protegidas por direitos autorais e propriedade industrial. Diz-se de protegidas por direitos autorais as criações que tem função estética enquanto a propriedade industrial engloba criações que tem função técnica.

A Constituição Brasileira em seu artigo 5º inciso XXIX,  assegura ao autor de invento industrial privilégio temporário  para a utilização em atenção ao interesse social e desenvolvimento tecnológico e econômico do país. Em outras palavras é garantido o direito constitucional de proteção ao criador de obra que tenha função técnica como forma de proteger e fomentar o desenvolvimento  de toda estrutura  do País.

Obviamente a possibilidade de o indivíduo criar e conseguir viver com os frutos desta criação sempre foi motor de desenvolvimento tecnológico principalmente quando aliado à paixão necessária para criar, desenvolver e principalmente para visualizar algo totalmente novo.

Na era da informação uma nova conduta se mostra urgente. Isso porque muitas das criações ocorrem no ambiente digital, onde ainda vigora uma sensação deque inexistem  leis e tudo é permitido. Tal raciocínio não poderia estar mais afastado da verdade. Para alguns pode parecer estranho, mas tudo o que está na rede pertence ao seu criador de uma forma ou outra. Muitos são os casos de blogs copiados e ideias roubadas. No ambiente digital esta situação é agravada pela rapidez do trânsito das informações que leva a uma dificuldade de reparar os erros, atribuir responsabilidades e reverter eventuais prejuízos. Lembrando que estamos falando de produções protegidas por direitos autorais, logo seriam criações com  função estética.

Quando se fala em propriedade industrial a questão influencia criações com função técnica, como já foi mencionado.  Neste campo incluem-se os softwares e aplicativos. Softwares possuem legislação de proteção própria já amplamente utilizada.  No entanto um exemplo de falta de mecanismos de proteção são os aplicativos que ainda não criaram a cultura de proteger suas criações, medida urgente num mercado em expansão com este.

Fato é que as criações no ambiente digital estão cada vez mais presentes em nossas vidas e por detrás delas existe um criador ou inovador  cujo trabalho demanda o mesmo emprenho de um artista ao nos presentear com suas obras. E da mesma forma que este artista os criador merece proteção, o que é garantido pela lei. Cabe apenas se estabelecer a cultura da proteção destas criações, o que seria medida urgente exatamente para garantir o crescimento econômico desta e de diversas áreas ligadas à tecnologia. 

* Por Laura Hofmann, setembro de 2013.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Nova embaixadora dos EUA chega ao Brasil em meio à crise de espionagem

Por Lucas Marchesini | Valor

BRASÍLIA  -  A nova embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, chegou nesta segunda-feira a Brasília e foi recepcionada pelo Ministério das Relações Exteriores,“como de praxe com todos os embaixadores”, informou a assessoria de imprensa do Itamaraty.

Marcello Casal Jr/ABr / Agência Brasil 
Nova embaixadora dos EUA, Liliana Ayalde, na chegada ao Brasil
 
Liliana substitui o antigo representante dos EUA no país, Thomas Shannon. A troca de comando no posto da diplomacia americana se deu no momento em que eclodiram as denúncias de espionagem praticadas pela administração Obama contra a Petrobras e o Palácio do Planalto.

Ainda no aeroporto, segundo informações da embaixada dos Estados Unidos no Brasil, a nova representante dos EUA no Brasil fez um pequeno discurso de agradecimento às boas vindas e seguiu para “descansar o resto do dia”. Tanto a embaixada norte-americana quanto o Itamaraty informaram que, até o momento, não há encontro previsto entre Liliana e a presidente Dilma Rousseff ou o chanceler Luiz Figueiredo.

Conforme noticiou o Valor nesta segunda-feira, a presidente Dilma deverá se encontrar com Figueiredo ainda esta semana para bater o martelo oficialmente sobre a questão o cancelamento de sua visita de Estado aos Estados Unidos, prevista para o fim de outubro. Segundo a reportagem, no entanto, a presidente já havia decidido cancelar a viagem de Estado desde a noite de sexta-feira. Nos próximos dias, o Palácio do Planalto deve preparar um grande ato, midiático, para divulgar a posição.

O cancelamento da visita que a presidente faria ao presidente Barack Obama seria uma retaliação às denúncias feitas pelo ex-agente da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês), Edward Snowden.

O Itamaraty informou ainda que como de costume, “após um certo tempo, a nova embaixadora deverá apresentar suas credenciais à presidente, mas essa cerimônia ainda não foi agendada”.

Com foco em mobile, Facebook busca talentos para expandir-se no Brasil


 



O Facebook anunciará em breve a criação de um programa para recrutar profissionais para a operação brasileira da rede. O alvo do projeto são as pessoas que se interessam pelo desenvolvimento do empreendedorismo corporativo que, segundo o diretor geral do Facebook Brasil, Leonardo Tristão, é a cara da empresa. 

A companhia, que conta atualmente com 65 profissionais, terá até o final deste ano outras 20 posições disponíveis. Além de novas vagas em 2014. O crescimento da operação é um dos três pilares que o Facebook trabalhará no próximo ano. Expandir o contato com as marcas e mostrar como a plataforma pode impactar as estratégias de negócios de empresas, principalmente as pequenas e médias, é um dos outros focos da rede. A aposta em segunda tela completa os objetivos. 
 
“Mais de 44 milhões de usuários acessam o Facebook por dispositivos móveis enquanto assistem à TV. Os eventos esportivos que virão oferecem oportunidades incríveis nesse sentido”, explica Tristão. Outras praças da AL O VP para a América Latina, Alexandre Hohagen, que inicialmente comandou a abertura do escritório no País, em 2011, passa a se dedicar mais aos outros mercados da América Latina, onde a rede tem 250 milhões de usuários, e aos escritórios da Argentina, do México e em Miami.
 
Leonardo Tristão segue atuante no País. Com 76 milhões de usuários ativos, o Brasil fica atrás de Estados Unidos e Índia em número de adeptos. Informações de mercado não confirmadas oficialmente pelo Facebook colocam a operação brasileira entre as cinco mais importantes para a rede em termos de faturamento.

Micro e pequena empresa tem apoio para internacionalizar-se na tríplice fronteira





 




Foz do Iguaçu, Cuidad Del Leste e Puerto Iguazu assinaram, no final de semana, acordo para implementação de um programa de desenvolvimento integrado de fronteira, batizado de Projeto Fronteiras Cooperativas, com participação do Sebrae Nacional por meio de trabalhos de internacionalização, que será capitaneada pelo Sebrae/PR e por instituições que atuam no ambiente das micro e pequenas empresas dos três países.

 Para chegar à base que vai nortear o projeto, lideranças da tríplice fronteira estiveram reunidas no dia anterior à assinatura do acordo, para o 1º Simpósio Fronteiras Classe Mundial. No encontro, foram delimitadas alianças para a cooperação, discutidas experiências transfronteiriças e instituído o conceito de Fronteira Classe Mundial.  De acordo com Juliana Gregory Mee, da Unidade de Assessoria Internacional do Sebrae Nacional, o Simpósio foi de extrema importância não só para o Projeto Fronteiras Cooperativas, que será desenvolvido na fronteira do Brasil com a Argentina e Paraguai, mas também vai ser embasamento para outras ações operacionalizadas pelo Sebrae no Brasil.  “A partir do conceito de Fronteira Classe Mundial é que os demais projetos de cooperação entre fronteiras serão embasados. 
 
Nesse primeiro momento, serão dois os territórios a trabalhar com a metodologia como projeto-piloto: a tríplice fronteira e as cidades de Barracão e Irigoyen (cidades que delimitam a fronteira da Argentina com o Brasil, no sudoeste paranaense)”, explica.  Além de lideranças do Sebrae Nacional, Sebrae/PR, Argentina e Paraguai, o Simpósio também contou com a contribuição do Sebrae/MS e representantes da Associação das Regiões de Fronteira da Europa (ARFE) e Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).A pluralidade de reunir um grupo de pensadores e técnicos em relações de desenvolvimento em fronteiras, diz Luiz Antonio Rolim de Moura, consultor do Sebrae/PR e coordenador do Programa de Apoio à Cooperação Internacional do Sebrae, é primordial para o processo. “Já trabalhamos juntos e compartilhamos de muitos diálogos em separado. Esses ‘atores’ são líderes em suas ações e, por isso, contribuem coletivamente na criação do que se pretende para fronteiras classe mundial”, reforça.

A governança do projeto regional será instituída até outubro e, a partir daí, enfatiza o consultor do Sebrae/PR em Foz do Iguaçu, Edinardo Aguiar, ações de capacitação serão realizadas. “O Projeto consiste em uma lógica de trabalho entre instituições, alinhando expectativas e respeitando as características e singularidades de cada cidade. Depois de capacitadas, cada uma vai atuar no desenvolvimento das micro e pequenas empresas locais”, aponta.  
 
Assinaram o acordo o Sebrae/PR, Prefeitura de Foz do Iguaçu e Ciudad Del Leste, Conselho de Desenvolvimento de Foz do Iguaçu (Codefoz), Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI), Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu (ACIFI), Câmara de Empreendedores da Região de Iguaçu (CAEMPRI), Associação Civil de Atrativos Turísticos de Iguaçu (ACATI) e Câmara Comércio e Serviços de Ciudad Del Leste. Participam do acordo o Sebrae Nacional, Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Foz do Iguaçu (Sindhotéis Foz), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL) Regional Foz do Iguaçu, Câmara de Importadores de Eletrônicos e Eletrodomésticos do Paraguai (CIEEP) e União Industrial Paraguaia (UIP).