sexta-feira, 20 de setembro de 2013

A visão (ruim) da classe C sobre as empresas


94,2 milhões de brasileiros já tiveram problemas com alguma empresa


Enquanto 52% dos jovens usam a internet para expressar sua insatisfação, só 5% do público com mais de 45 anos usam esse canal
+

Enquanto 52% dos jovens usam a internet para expressar sua insatisfação, só 5% do público com mais de 45 anos usam esse canal Crédito: SXC
Um estudo do Instituto Data Popular a pedido da revista Consumidor Moderno foi divulgado na tarde desta quarta-feira 18 na 11ª edição do Congresso Nacional das Relações Empresa-Cliente (Conarec) e avaliou como a nova classe média - que movimenta R$ 1 trilhão na economia - analisa a reputação das empresas.

O principal apontamento do estudo é que 94,2 milhões de brasileiros já tiveram algum tipo de problema com empresas e 20,3 milhões de pessoas realizaram, em julho, algum tipo de reclamação contra alguma das companhias.

A partir daí a pesquisa questionou quais os canais mais utilizados por essa população para exprimir sua insatisfação e comprovou que:

● 52% das reclamações são feitas por boca a boca (10,6 milhões);
● 34% são realizadas pelos serviços de atendimento ao consumidor (6,9 milhões);
● 29% através da internet (5,9 milhões);
● E apenas 0,8% em órgãos de defesa do consumidor (162 mil).

Outro recorte do estudo diferencia o uso dos vários canais de reclamação entre jovens (de 18 a 25 anos) e maduros (45 anos ou mais). Enquanto o boca a boca é mais utilizado pela população mais velha (59% contra 45%) a internet é utilizada por 52% dos jovens contra somente 5% do segundo público. Além disso, os jovens também são os que mais lançam mão das vias oficiais para registrar sua queixa: 39% usam o SAC, contra 29% do público maduro e 1,7% vai até o órgão de defesa do consumidor em relação a apenas 0,4% dos mais velhos.

Para 71% dos participantes, o Código de Defesa do Consumidor mudou para melhor o comportamento dos comerciantes e 88% disseram reclamar quando um produto apresenta defeito. Cobrança, má qualidade e garantia são as três principais reclamações, citadas por, respectivamente, 39%, 32% e 22% dos respondentes.

Quase todos (99%) antes de fazer uma reclamação ao Procon afirmaram ter questionado antes o fornecedor do produto ou serviço e, em geral, terem sido mal atendidos. Dos que foram bem atendidos, 75% passaram a recomendar a empresa em questão.

O Data Popular ouviu dois mil consumidores de 100 cidades brasileiras no mês de agosto.

LLX, vendida por Eike, ganha mais 3 anos para pagar dívida com BNDES



A LLX, empresa de logística de Eike Batista, confirmou hoje o alongamento por três anos do prazo para pagar o empréstimo de R$ 518 milhões assinado com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em junho do ano passado.

O Valor havia antecipado, no começo desta semana, que o financiamento havia sido rolado para setembro de 2016. A responsável pela contratação dessa dívida é a subsidiária LLX Açu, que controla o porto de mesmo nome do grupo no Rio de Janeiro.

Na terça-feira, a companhia havia informado que ainda aguardava uma resposta do BNDES. Os recursos desse empréstimo-ponte estão sendo utilizados, segundo a empresa, para implementar o projeto do Açu.

Os juros do financiamento serão pagos anualmente até 2016, informou a LLX. A empresa negocia suas dívidas com bancos para efetivar a transferência do controle de Eike Batista para o grupo americano EIG, por R$ 1,3 bilhão.

Crise faz vinho Chianti italiano virar produto chinês


Patrícia Araújo
Do UOL, em Roma
Ampliar

Região de Chianti é a zona de produção demarcada de vinho mais antiga da Itália5 fotos

A zona de produção controlada do vinho Chianti é a mais antiga da Itália, demarcada por um decreto ministerial de 1932. Na foto, barris para armazenamento de vinho do consórcio Chianti Classico Gallo Nero, que reúne 600 vinhedos. Conheça mais sobre o vinho clicando nas fotos acima Divulgação/Consórcio Chianti Clássico Gallo Nero
 
Uma das regiões mais importantes da Itália, a zona de Chianti, no sul da Toscana, virou palco nos últimos meses de uma imensa polêmica em torno de um dos símbolos mais tradicionais da cultura italiana: o vinho. Em meio à crise que assola o continente europeu e, em particular, a Itália, um dos vinhedos responsáveis pela produção do Chianti Clássico passou para as mãos dos chineses.

Numa negociação cujos valores e o nome do comprador ainda não foram divulgados, a fazenda Casanova-La Ripintura passou a ser propriedade de um empresário da indústria farmacêutica de Hong Kong. O vinhedo é um dos 600 que compõem o Consórcio Chianti Clássico Gallo Nero, que, ao lado do Consórcio Vino Chianti, é o mais importante no controle da produção desse tipo de vinho.

Como esta é a primeira vez que a fabricação da bebida na região passa a ser administrada por um empresário do país oriental, a negociação se transformou em tema controverso entre empresários, economistas e instituições ligadas ao setor.

"Certamente, por um lado, [a venda] dá prazer porque significa que o nome Chianti é apreciado em todo o mundo. De outro lado, porém, causa um pouco de preocupação porque existe um risco de início de invasão de aquisições. É verdade que a história do Chianti é ligada a produtores também estrangeiros, sobretudo norte-europeus e americanos, mas digamos que ficamos um pouco pasmados com o interesse por parte da China", afirma o presidente da Coldiretti (Confederação Nacional dos Empreendedores Agrícolas, em português) na Toscana, Tulio Marcelli, ele também proprietário de um vinhedo em Chianti.

Venda em Chianti foi chamada de metáfora da Itália

 

Em seu blog sobre vinhos, Luciano Ferraro, editor-chefe do "Corriere della Sera" (um dos principais jornais da Itália), chegou a classificar a venda em Chianti como uma "metáfora da Itália", afirmando que os donos de vinhedos vêm sendo prejudicados pelo descaso e impostos excessivos e, empobrecidos, se vêem obrigados a entregar plantios tradicionais a quem fizer a maior oferta.
De acordo com Ferraro, a venda pode ser o primeiro passo para que ocorra na Itália o que aconteceu em Bordeaux, na França, onde cerca de 50 vinhedos já passaram para o "lado asiático".


Ampliar

 

O passo a passo do vinho oficial da Copa do Mundo20 fotos

A Fifa escolheu a vinícola Lídio Carraro, de Bento Gonçalves (RS), para produzir o vinho oficial da Copa do Mundo em 2014. Veja nas fotos a seguir um passo a passo de como é produzida a bebida Thinkstock
 
Delimitada ao norte pela cidade de Florença, a leste pelas montanhas de Chianti, ao sul por Siena e a oeste pelos vales de Pesa e Elsa, a região do Chianti Clássico é a "zona de origem" produtora de vinho mais antiga da Itália, delimitada por um decreto ministerial em 1932.

Atualmente a produção do vinho é de 35 milhões de garrafas ao ano (80% destinados à exportação), movimentando cerca de 250 milhões de euros.

Para o diretor do Consórcio Gallo Nero, Giuseppe Liberatori, não há motivo para tanta polêmica. "Não vejo [a venda] como um problema. Significa que nosso território tem um apelo muito particular. Também não é a primeira vez que um estrangeiro compra um vinhedo aqui. São todas pequenas propriedades. Não há nada para se espantar".

De acordo com o economista Alberto Matiacci, professor da Universidade Sapienza, em Roma, a venda do vinhedo naquela zona causa tanto "impacto no imaginário coletivo" por causa da importância que a produção geral de vinho tem na economia do país.

"É um setor que, hoje, tem um papel muito grande na balança de pagamento italiana. Acredito que, dentro do segmento agroalimentar, está entre os primeiros com saldo positivo. É um setor que tem um impacto complexo sobre a economia porque não podemos esquecer que uma produção de vinho forte significa também um turismo atraente", afirma Matiacci.

Ele diz não acreditar, contudo, que a negociação ocorrida em Chianti seja o início de uma "invasão chinesa". "É claro que a leitura superficial pode ser: 'Oh, Deus! Os chineses estão chegando e comprarão todo o vinho italiano!' Mas está é uma leitura emotiva. Eu não creio nisso. Eles têm outras coisas a fazer, ao pensar em Itália, do que comprar todas as cantinas de vinho [...] Segundo meu parecer, não há fundamento concreto para alarme."

A avaliação é diversa daquela feita pelo também professor Claudio Riponi, coordenador do curso de graduação em Viticultura e Enologia da Universidade de Bolonha. Embora não fale em invasão, Riponi afirma que os chineses estão se "avizinhando" cada vez mais ao mundo do vinho.

Prova disso, segundo ele, é que boa parte de seus estudantes hoje são chineses. "Evidentemente o mercado chinês está começando a se orientar para esse setor [vinícola], que tem uma grande importância mundial. Eles começam a ter dinheiro e, evidentemente, passam a se interessar em comprar vinhedos na Itália e na França, antigos produtores."


China já está entre os maiores consumidores mundiais de vinho

 

A China é hoje considerada o quinto maior consumidor de vinho do mundo, segundo levantamento feito pela The International Wine Research (IWSR). De acordo com a instituição, a previsão é de que, em 2015, serão consumidas no país oriental cerca de 2,6 bilhões de garrafas da bebida, uma média de consumo de dois litros por habitante.

Outra pesquisa, essa divulgada pela organização internacional Vigne et du Vin, mostra que o consumo de vinho na China aumentou 9% em 2012, atingindo a cifra de 1,8 bilhões de litros. Na Itália, terceira consumidor mundial atrás da França e Estados Unidos, a cifra é de 2,2 bilhões de litros. Vale ressaltar que o aumento na China não se deve somente às importações, mas também a um crescimento da produção de vinho chinês.

A reportagem do UOL tentou entrar em contato com o atual responsável pelo vinhedo Casanova para comentar a compra, mas não recebeu resposta até a publicação desta notícia.


Ampliar

 

Produção de vinhos no Sertão

A região do Vale do São Francisco, no Nordeste do Brasil, concentra várias vinícolas. Na imagem, a Ouro Verde, da Miolo, localizada no município de Casa Nova, na Bahia Leia mais Divulgação

Embraer enfrenta Lockheed com cargueiro a jato



Brad Haynes
Da Reuters, em São José dos Campos (SP) 

Ampliar

Conheça o avião de transporte militar KC-390 da Embraer4 fotos

Imagem representativa mostra o avião de transporte militar KC-390, que está sendo desenvolvido pela Embraer. A companhia brasileira anunciou que empresas da Argentina e República Tcheca fornecerão peças para o modelo Leia mais Divulgação
 
Por décadas a fabricante brasileira de aeronaves Embraer (EMBR3) manteve sua cabeça baixa, longe de aviões maiores e da competição com gigantes da indústria que seus executivos chamavam de "cachorros grandes".

Um avião cargueiro militar descendo a pista está prestes a mudar isso.
Em um desafio direto para o avião cargueiro Hércules, da Lockheed Martin, a Embraer promete um jato que voa mais alto, mais cheio e mais rápido --a um preço menor.

O movimento ousado é parte da campanha do Brasil por credibilidade como um competidor importante no cenário mundial. Após anos focando em equipamentos militares de segunda linha, o país está fortalecendo sua indústria de defesa nacional e visando as exportações em um momento de encolhimento do mercado global.

Se o KC-390 da Embraer estiver voando até o fim do ano que vem como planejado, o Brasil irá ser bem sucedido em um segmento no qual os concorrentes tropeçam, ultrapassando programas lançados por Rússia, Índia e China na última década. Será o maior avião já feito na América Latina, com um corpo grande o suficiente para transportar um helicóptero Blackhawk.

"Não acredito que o Hércules alguma vez tenha enfrentado uma concorrência tão séria --e é a aeronave mais antiga em produção", disse Richard Aboulafia, consultor de aviação do Teal Group.

A Embraer está apostando que pode não apenas alcançar o Hércules como superá-lo em várias frentes ao usar motores a jato em vez das robustas turboélices que alimentam a aeronave da Lockheed desde os anos 1950.

Ampliar

Conheça as 10 melhores empresas aéreas do mundo em 201322 fotos

1º LUGAR - A Emirates foi eleita a melhor empresa aérea do mundo pelo "Oscar" da aviação ("Skytrax World Airline Awards"). Foram avaliadas mais de 200 empresas aéreas do mundo todo, em quesitos como serviço de bordo, check-in, conforto e comida. Leia mais Divulgação
 
Ao perturbar o senso comum em transporte tático, a Embraer está colocando suas esperanças na mesma família de motores que alimentam o Airbus A320, e prometendo uma vantagem quando se trata de carga útil máxima, velocidade e altitude de cruzeiro. Mas a Lockheed argumenta que nada pode igualar a durabilidade das turboélices.

"Elas nos dão uma tremenda vantagem ao entrar na terra, em cascalho e em pistas de pouso despreparadas", disse Larry Gallogly, ex-piloto C130J para a Força Aérea dos EUA que agora trabalha para a Lockheed. "Se você vai para essas pistas de pouso com um motor a jato, esse motor pode ser destruído".

Executivos da Embraer, que está projetando o seu avião de carga para a Força Aérea Brasileira para pousar em pistas improvisadas da Amazônia à Antártida, dizem que o medo de motores de jato frágeis é baseado em suposições antigas que estão sendo derrubadas com este avião.

"Se você tivesse me perguntado isso há 30 anos, eu teria dito que um turboélice é melhor em terrenos acidentados. Hoje eu tenho certeza de que não é", disse Paulo Gastão, diretor do programa KC-390 da Embraer e ex-engenheiro de vôo da Força Aérea Brasileira.

Ainda assim, analistas dizem que essa será uma venda difícil para o punhado de países que implementam regularmente unidades de operações especiais em território hostil.

Ao optar por um motor que já voou 1 milhão de horas, a Embraer está evitando os riscos associados às últimas tecnologias de turboélices. Hélices enormes feitas de materiais compostos contribuíram para atrasos onerosos no avião de carga Airbus A400M, por exemplo.

Mesmo assim, o afastamento das turboélices significa sacrificar a eficiência de combustível e autonomia --dois pontos em que o Hércules sairá ganhando.

Ampliar

As mordomias das melhores companhias aéreas do mundo33 fotos

Serviço de bordo requintado, check-in facilitado, poltronas confortáveis. Esses são alguns dos motivos que levaram Emirates, Qatar, Singapore, All Nippon Airways (ANA) e Asiana a serem eleitas as melhores companhias aéreas do mundo no "Skytrax World Airline Awards". Clique nas fotos acima e veja alguns dos diferenciais dessas empresas Leia mais Arte/UOL

Demanda reprimida

O motor a jato pode ajudar a definir o KC-390, em um mercado que tem mostrado sinais de estagnação sob o domínio da Lockheed.

A fabricante de aviões norte-americana vendeu mais de 2 mil aviões Hércules em suas primeiras quatro décadas, mas as vendas do atualizado C130J Super Hércules quase não superararam 300 unidades desde a virada do século.

A demanda inicial para o Super Hércules foi morna, mas as vendas já aceleraram nos últimos cinco anos e a Lockheed espera fechar negócios para outras 300 aeronaves nos próximos anos. A enorme base de usuários e a infraestrutura de suporte global vão ajudar nas campanhas de vendas.

Os brasileiros estão prometendo agitar o mercado superando o Super Hércules no preço.
Um preço competitivo será chave para a Embraer, que não pode contar com um enorme mercado interno como muitas outras fabricantes de produtos militares.

Em vez disso, o Brasil tem se aproximado de nações parceiras que manifestaram interesse no novo avião em troca de um papel no seu desenvolvimento industrial --uma versão latino-americana das coligações que deram apoio a grandes produtos de defesa europeus.

Brasil, Argentina, Colômbia, Chile, Portugal e República Tcheca, em conjunto, solicitaram 60 novos aviões de carga. Nos próximos dez anos, a Embraer vê um mercado de mais de 700 aviões no valor de US$ 50 bilhões.

"Estamos olhando para uma parcela razoável disso", disse Gastão, acrescentando que 15% do mercado seria uma fatia saudável. "Não precisa ser muito para ser muito interessante."

As entregas estão programadas para começar em 2016 e a empresa deve levar cerca de quatro anos para atender a demanda inicial, disse ele.

A Embraer também estudou versões civis do jato de carga, incluindo uma versão mais longa para o serviço postal brasileiro.

Ampliar

As 15 piores companhias aéreas do mundo, segundo ranking internacional

O site de negócios Business Insider elegeu as piores companhias aéreas do mundo para fazer uma viagem longa em classe econômica. Para tanto, usou opiniões de usuários e avaliações de itens como conforto da poltrona, entretenimento a bordo, limpeza e condições da cabine, qualidade das refeições e eficiência dos serviços. Todos os dados foram tirados do ranking Skytrax, uma espécie de "Oscar" da aviação. Cada companhia recebeu uma nota de zero a cem. Confira a lista nas fotos a seguir Arte/UOL

Foco na fronteira

A Embraer escolheu um momento complicado para lançar seu maior programa militar, quando cortes no orçamento das maiores forças armadas do mundo estão sacudindo a indústria de defesa.

O destino do KC-390 vai provar se o foco da Embraer em mercados de fronteira na América Latina, África, Sul da Ásia e no Oriente Médio pode salvar sua divisão de defesa da crise mais ampla. Quase 90 por cento do mercado estimado de aviões de carga está fora de Estados Unidos, Europa, China e Rússia.

Um acordo com a Boeing para vendas conjuntas para os Estados Unidos, Grã-Bretanha e partes do Oriente Médio poderia expandir o mercado de aviões em cerca de 400 aeronaves, de acordo com uma fonte da indústria que não quis se identificar, dada a natureza preliminar dos estudos.

Se o KC-390 tivesse chegado uma década atrás, teria sido um excelente candidato para o programa Joint Cargo Aircraft dos EUA, mas o excesso de aviões de carga e cortes no orçamento diminuíram suas chances no país, de acordo com uma fonte em Washington.

A maior abertura do mercado dos EUA pode vir depois de 2020, quando o Pentágono começará a substituir centenas de seus C130s antigos.

Independentemente do mapa de vendas, a parceria com a Boeing BA.N trouxe parecer técnico para a primeira aeronave de dois corredores do Brasil, juntamente com um voto inesperado de confiança.

"É um selo de qualidade da Boeing que nos pegou de surpresa", disse o coronel Sergio Carneiro, que supervisiona o programa da Força Aérea Brasileira.

Diplomacia delicada

 

Ainda assim, a ajuda da Boeing mostra que o KC-390 é uma aposta na política internacional tanto como na engenharia, como a Embraer aprendeu nos últimos anos.

Em 2006, os Estados Unidos retiveram tecnologia para bloquear um acordo para dezenas de aviões de ataque da Embraer, negociado pelo então presidente da Venezuela, Hugo Chávez, um inimigo norte-americano.

Um contrato do Pentágono para enviar a mesma aeronave para o Afeganistão foi anulado no ano passado nos tribunais pela rival norte-americana Beechcraft. O negócio tornou-se munição para campanhas na corrida presidencial dos EUA e enfrenta a ameaça de corte pelo Congresso no próximo ano.

Os laços com Washington se aqueceram desde que a presidente Dilma Rousseff assumiu, mas evidências recentes de que os EUA estariam espionando suas comunicações levaram a presidente a cancelar sua visita de Estado a Washington, prevista para outubro. A notícia minou as chances de uma oferta da Boeing para vender caças a Brasília, levantando dúvidas sobre as perspectivas de longo prazo de sua parceria com a Embraer.

As mudanças nos ventos políticos adicionam riscos para a receita futura, escreveu o analista de aviação do Citigroup Stephen Trent, em nota a clientes no início deste ano. Ele cortou sua recomendação para as ações da Embraer com indicação para venda, em abril, depois que o papel subiu 20% em três meses, apoiado por sinais de progresso no KC-390.

Trent disse que a alta foi exagerada, lembrando que as empresas de defesa geralmente são negociadas com um desconto de até 20% em comparação com as fabricantes de aviões comerciais. As ações da Embraer continuam entre os cinco melhores desempenhos do Ibovespa .BVSP em 2013, ganhando 30% até agora.

Para a Embraer, um fluxo de receita mais diversificado é o caminho mais claro para suavizar as oscilações violentas dos ciclos da aviação comercial. Sua estratégia foi cortar negócios com companhias aéreas de dois terços das receitas em 2008 para pouco mais da metade este ano.

O foco na defesa também é um retorno às raízes da Embraer, que nasceu em 1969 na Força Aérea Brasileira.

À beira da falência na década de 1990, a Embraer foi privatizada para financiar sua grande aposta na aviação regional. A empresa tornou-se a terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo, competindo com a fabricante de aviões canadense Bombardier BBDb.TO, mas abaixo do radar de Boeing e Airbus.

Agora a Embraer está se tornando um dos pilares da indústria de defesa nacional brasileira, com um aumento nos gastos do governo em novos jatos de combate, radares de selva e até mesmo um satélite geoestacionário.

O Ministério da Defesa está investindo fortemente no programa KC-390: 2 bilhões de dólares em custos de desenvolvimento, além de um contrato para 28 aviões, que deve ser assinado nos próximos seis meses.

Mesmo com o investimento inicial, o coronel Carneiro disse que o Brasil provavelmente vai economizar dinheiro com os novos aviões na comparação com o custo de vida útil do Super Hércules ou com a manutenção contínua de sua frota existente de Hércules, de 22 aeronaves, que é de 35 anos, em média.

"Há pessoas que ficam passeando em carros antigos --elas são pessoas muito ricas", disse Carneiro em uma entrevista na sede da Força Aérea, em Brasília. "Não somos um país rico. Apenas por essa razão, precisamos de um avião mais moderno."

Mercadão de SP tem amora de R$ 129 o quilo, pêssego-donut e abacate amarelo


Ampliar

Mercadão de SP tem pêssego-donut, abacate caribenho e amora de R$ 129 o quilo; veja mais frutas26 fotos

1 / 26
As frutas exóticas e raras vendidas no Mercado Municipal Paulistano, conhecido como Mercadão, na capital paulista, atraem turistas de vários lugares do Brasil e do mundo. Muitas vezes, elas custam mais caro do que as frutas comuns, mas oferecem sabores e texturas surpreendentes. Clique nas fotos acima e conheça algumas de suas características, fornecidas pelo botânico Gil Felippe, autor do livro "Frutas - Sabor à Primeira Dentada". Os preços foram pesquisados em setembro de 2013 Reinaldo Canato/UOL
 
Mangostão, canistel e pêssego-donut são alguns dos nomes de frutas pouco conhecidas presentes nas bancas do Mercado Municipal Paulistano. O entreposto da capital de São Paulo, inaugurado há 80 anos, é um verdadeiro catálogo de variedades exóticas (de origem estrangeira) ou vindas da Amazônia.

A diversidade de sabores é o maior atrativo para os frequentadores do Mercadão, como é conhecido o local. Parte do público é formada por turistas de outros Estados e de outros países, que não se decepcionam com a oferta de sabores e perfumes das frutas.

Podem ser encontradas por lá, por exemplo, uma variedade de nectarina também chamada de pêssego-donut. A fruta é apenas ligeiramente parecida com a rosquinha de origem americana, mas atrai os visitantes pelo nome e pelo gosto, entre o doce e o ácido.

Abacate caribenho tem polpa quase da cor da gema de ovo

 

Outra fruta diferente é o canistel ou abacate caribenho. Sua polpa é amarelo-alaranjada, quase da cor da gema de ovo.


De acordo com o vendedor Flávio Cássio, da banca Yasmin, que trabalha no local há 8 anos, a venda de frutas exóticas é pequena em relação ao volume das mais conhecidas, como o morango. "A gente vende bastante a pitaia. Depois, vem a tâmara", diz ele, que afirma não saber as quantidades exatas que vende.

Os dados de comercialização dessas frutas, de fato, são de difícil contabilização. Segundo o Ibraf (Instituto Brasileiro de Frutas), esses produtos não entram nos levantamentos de importação feitos pela Secretaria de Comércio Exterior.

De acordo com a avaliação dos vendedores do Mercadão, as frutas exóticas vendem menos por conta do preço "salgado".  A pitaia, por exemplo, pode custar até R$ 99 o quilo. Já a amora negra varia de R$ 89 a R$ 129 o quilo. Estas duas variedades estão entre as mais caras do mercado.

Sabor doce é o preferido do público, diz chef brasileiro

As comparações das frutas desconhecidas com as mais populares ou com doces é bastante comum no Mercadão. O sapoti, por exemplo, é citado como tendo sabor de "leite condensado com coco queimado". Já a granadilha é comparada a um maracujá doce.

A doçura, aliás, é a qualidade mais valorizada pelo público. "O brasileiro adora o doce, tanto que as frutas viram compotas ou sucos. O azedo é pouco explorado, mais usado por quem é chef ou gourmet, que quer sentir um sabor diferente", explica o chef de cozinha Claudemir Barros, do restaurante Wiella Bistrô (Recife), e palestrante do Semana Mesa SP, congresso e festival de gastronomia que ocorre em novembro na capital de São Paulo.

Brasil exporta mais frutas no 1º semestre de 2013 em comparação com 2012

O Brasil produz 43 milhões de toneladas anuais de frutas de variedades comuns, como laranja, limão, maçã e banana. São Paulo é o maior Estado produtor, sendo responsável pela colheita de 43% do total do país, segundo dados de 2011, ano em que foi feito o último levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os dados relativos à exportação mostram que o Brasil aumentou a quantidade de frutas vendidas a outros países, em comparação com o ano passado. No primeiro semestre deste ano, foram enviadas 296 mil toneladas ao exterior, enquanto que no mesmo período do ano passado foram 271 mil toneladas, de acordo com o Ibraf.

Ampliar

Frutas amazônicas são cultivadas no Estado de São Paulo6 fotos

6 / 6
O jenipapo é uma fruta de fácil adaptação em qualquer solo e, por isso, tem grande potencial de produção em vários Estados; a fabricação de licor é a forma mais usual de aproveitar a polpa ácida e aromática do fruto Leia mais Divulgação
 
Ampliar

Confira dez produtos por quilo vendidos a "preço de ouro"11 fotos

O UOL pesquisou alguns alimentos que têm os preços mais altos por quilo. A trufa branca pode chegar a R$ 20 mil o quilo. Foram consultadas duas das principais lojas especializadas do setor na cidade de São Paulo: a Casa Santa Luzia e o Empório Petali, no Mercado Municipal. Confira a seguir dez produtos cujo quilo tem "preço de ouro" Arte/UOL

Feirão do imposto tem gasolina, chope, pizza e apartamento com desconto

Arte/UOL

Do UOL, em São Paulo
Comerciantes de cerca de cem cidades brasileiras vão participar, neste sábado (21), da 11ª edição do Feirão do Imposto. Durante o evento, produtos como gasolina, chope, pizza e até apartamento serão vendidos com desconto. O objetivo é conscientizar a população sobre os altos impostos cobrados no Brasil.

O feirão é promovido pela Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje), em parceria com movimentos de jovens empreendedores de 19 Estados.

Além da venda de produtos com desconto, haverá, em alguns locais, a exposição de produtos cujos preços serão mostrados com e sem imposto.

Serão, ainda, colhidas assinaturas para o documento "Assina Brasil", do Movimento Brasil Eficiente. O documento será posteriormente encaminhado ao governo federal pedindo a simplificação tributária.

"Além dos empresários, nós conseguimos mobilizar muito as pessoas durante os feirões. Elas percebem que os produtos são caros por causa dos impostos", diz Renato Cortez, coordenador nacional do Feirão do Imposto.

Confira, abaixo, algumas das ações que estão previstas para este ano.


11ª EDIÇÃO DO FEIRÃO DO IMPOSTO
  • Belém (PA)
Posto Dallas (av. Pedro Álvares Cabral, nº 17)

Venda de 3 mil litros de combustíveis sem impostos (o litro será comercializado de R$ 3,09 por R$ 1,99). Haverá um limite de 20 litros por carro. A partir das 8h.

Parque Shopping (rodovia Augusto Montenegro, nº 4.300, Parque Verde)

Visitantes podem participar de um concurso cultural respondendo à pergunta "Por que o Brasil merece ter menos impostos?". O autor da melhor frase terá o direito de compra um veículo modelo C3 com desconto (de R$ 39,5 mil por R$ 31 mil). Das 10h às 22h.

Shopping Boulevard (av. Visconde de Souza Franco, nº 776, Reduto)

Prestação de informações sobre a cobrança de impostos em alguns produtos. Das 10h às 22h.

  • Curitiba (PR)
Walmart – Big (rodovia BR 116, nº 10.000)
Ação de conscientização da população sobre impostos. Durante todo o dia.

  • Fortaleza (CE)
Shopping Iguatemi (av. Washington Soares, nº 85)

Sorteio de mais de 200 anuidades escolares livres de impostos, com 51% de desconto. Das 10h às 22h

  • Goiânia (GO)
Araguaia Shopping (rua 44, nº 399, região central)

Sorteio do direito de compra de um carro modelo Gol G4 com desconto (de R$ 26.691 por R$ 16.767,65). Sorteio do direito de compra de uma moto modelo Yamaha Factor K1 125cc com desconto (de R$ 5.951 por R$ 3.165,34). Os interessados devem retirar o cupom durante o dia. A partir das 9h (informações e retirada de cupons).

  • Manaus (AM)
Espantalho Pneus (av. Djalma Batista, nº 369)

Venda de 250 pneus aro 13 de R$ 170 por R$ 125 a unidade; venda de 250 pneus aro 14 de R$ 200 por R$ 160 a unidade; 500 revisões completas de R$ 200 por R$ 100, para cada veículo. A partir das 8h.

  • Natal (RN)
Norte Shopping, 2º piso (av. Dr. João Medeiros Filho, nº 2.395, Potengi)
Exposição de produtos com valores sem e com impostos e coleta de assinaturas para o Movimento Brasil Eficiente (MBE). Das 10h às 22h.

  • Porto Alegre (RS)
Walmart – Big (av. Sertório, nº 6.600, Sarandi)
Ação de conscientização da população sobre impostos. Durante todo o dia.

  • Recife (PE)
Walmart – Hiper Bompreço (praça Jornalista Francisco Pessoa de Queiroz, nº 23, Casa Forte)
Ação de conscientização da população sobre impostos. Durante todo o dia.

  • Rio de Janeiro (RJ)
Estação do Trem do Corcovado (Rua Cosme Velho, nº 513, Cosme Velho)

Exposição de produtos com e sem impostos, focando a área da saúde. Das 9h às 17h.

  • Salvador (BA)
Shopping Iguatemi (av. Tancredo Neves, nº 148, 2º andar, Caminho das Árvores)

Exposição de produtos com valores sem e com impostos e recolhimento de assinaturas para o documento do Movimento Brasil Eficiente (MBE). A partir das 10h.

Walmart – Hiper Bompreço Iguatemi (av. Antônio Carlos Magalhães, nº 3.650, Pituba)

Ação de conscientização da população sobre impostos. Durante todo o dia.

  • São Luís (MA)
Posto Jacaré (av. Daniel de La Touche, nº 100, Cohama)

Venda de 4.500 litros de gasolina a R$ 1,40 (serão vendidos, no máximo, 20 litros de gasolina para cada carro e 5 litros para cada moto). A partir das 7h. Sorteio do direito de compra de um apartamento de R$ 159 mil por R$ 141 mil da Construtora Lua Nova (as inscrições devem ser feitas no Espaço Lua Nova, na av. Mário Andreazza, sem número). Às 11h.

X- Picanha (Shopping da Ilha, av. Daniel de La Touche, nº 987, Cohama)

Venda de pratos com valor reduzido (estronogofe de frango por R$ 8,90, frango a parmegiana a R$ 8,90, picanha a R$ 17,50 e filé mignon a R$ 18,50). Das 10h às 22h.

Pizzaria Dom D'gust (av. São Luís Rei de França, nº 5, Jardim Eldorado)

As 30 primeiras pizzas na serão vendidas com 32% de desconto. A partir das 18h.

  • São Paulo (SP)
Walmart  (r. James Holland, nº 668, Barra Funda)

Ação de conscientização da população sobre impostos. Durante todo o dia.

  • Teresina (PI)
Sr. Boteco (Av. Homero Castelo Branco, nº 750, zona leste)

Venda de mil litros de chope sem impostos. A partir das 22h.

Concentração em frente à sede do governo do Estado (av. Antonino Freire, nº 1.450, centro)

Pedalaço contra a alta carga tributária até a Ponte Estaiada. A partir das 17h30.
  • Vitória (ES)
Esquina das ruas Chapot Presvot e Joaquim Lírio (Praia do Canto)

Sorteio do direito de compra de um carro (modelo Gol) sem impostos. Das 9h às 16h.
Ampliar

Conheça os 10 produtos com mais impostos no Brasil11 fotos

1 / 11
Grande parte do valor que o consumidor paga pelos produtos que compra corresponde a impostos. A seguir, veja quais são os produtos que, no Brasil, têm mais tributos embutidos nos seus preços, segundo o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) Arte/UOL

Franquias oferecem opção para trabalhar em casa a partir de R$ 9.900



Afonso Ferreira
Do UOL, em São Paulo (SP)

Clique e veja franquias para abrir em casa a partir de R$ 9.90017 fotos

Auto Spa Express, lavagem a seco de veículos: investimento inicial a partir de R$ 9.900 (incluso apenas material para lavagem, não há cobrança de taxa de franquia e a rede não informa capital de giro); faturamento médio mensal de R$ 3.000 a R$ 6.000, com lucro líquido de 50% (de R$ 1.500 a R$ 3.000) e retorno do investimento em seis meses Divulgação
 
Com investimento a partir de R$ 10 mil é possível começar o próprio negócio trabalhando de casa. Entre as opções no setor de franquias estão serviços de limpeza, jardinagem, manutenção predial, lavagem de automóveis, reforço escolar, publicidade em sacos de pão e corretora de seguros.

O faturamento mensal para unidades em casa, chamadas de "home based", varia de R$ 8.000 a R$ 80 mil, dependendo do serviço executado. O lucro líquido do franqueado fica entre 20% e 50% sobre a receita bruta e o prazo para retorno do investimento vai de seis a 18 meses.

"A margem de lucro líquido é alta porque o franqueado não tem custos com aluguel e funcionários. Ele sozinho é capaz de tocar o negócio e realizar o serviço para o cliente", afirma o diretor de microfranquias da ABF (Associação Brasileira de Franchising), Edson Ramuth.

Segundo ele, as microfranquias –categoria cujo investimento inicial é de até R$ 80 mil, na qual se enquadra a maioria das redes "home based"– tiveram grande procura até o ano passado.

Em 2012, de acordo com dados da ABF, as microfranquias faturaram R$ 4,5 bilhões, alta de 21,6% em relação a 2011 (R$ 3,7 bilhões). Para 2013, Ramuth estima um crescimento menor para o segmento, por volta de 10% sobre o ano anterior.

"Por serem mais acessíveis, houve um 'boom' na procura por este tipo de negócio, principalmente por parte de empreendedores da nova classe média", diz.

Franquia em casa não elimina problema com trânsito

 

Para o diretor de microfranquias da ABF, ter escritório de uma franquia em casa não elimina problemas com o trânsito nas capitais e grandes cidades.

Segundo ele, como a maior parte dos serviços é prestada no endereço do cliente, o franqueado precisará de um carro (não incluso no investimento da franquia) para chegar até lá.

"Serviços de limpeza, jardinagem e manutenção residencial, por exemplo, necessitam de deslocamento até o cliente. Já trabalhos de marketing e divulgação online podem ser feitos de casa, sem a necessidade de sair do escritório", declara.

Algumas redes de cursos profissionalizantes e reforço escolar também podem ser montadas em casa. Neste caso, são menos indicadas para quem mora em apartamento porque necessitam de espaço para montar uma sala de aula, segundo as franqueadoras.

Faturamento é proporcional ao baixo investimento

 

De acordo com Claudia Bittencourt, diretora geral do Grupo Bittencourt, consultoria em negócios e franchising, o faturamento das franquias "home based" é proporcional ao baixo investimento inicial.

"O faturamento é limitado à capacidade de atendimento do franqueado. Se ele trabalhar sozinho, não vai conseguir atender mais do que cinco clientes em um dia, dependendo da atividade, mesmo que a demanda seja maior", diz.

Por isso, segundo a consultora, antes de investir numa franquia é importante checar a rentabilidade do negócio. "O empreendedor deve procurar outros franqueados para saber, também, qual o suporte oferecido pela matriz e o que ela faz para ajudar na captação de novos clientes."

Ampliar

Veja quanto custa abrir franquia de famosos9 fotos

Luciano Huck é sócio da Fórmula Academia -- investimento inicial a partir de R$ 950 mil (taxa de franquia + adequação do imóvel + equipamentos). Faturamento médio mensal: R$ 110 mil e lucro médio de R$ 27,5 mil. Retorno do investimento a partir de 36 meses Leia mais Divulgação
 

Trabalhar em casa exige disciplina


Como a franquia "home based" funciona na casa do franqueado, ela terá uma visibilidade menor do que uma loja com letreiro e fachada em uma rua comercial, de acordo com Bittencourt.

"Para compensar esta exposição menor, o empreendedor pode criar um site, perfis nas redes sociais e deixar panfletos em padarias, academias e comércios que tenham ligação com o seu negócio", declara.
A consultora afirma, ainda, que para manter um escritório franqueado em casa é preciso ter disciplina para não misturar atividades da empresa com as do lar.

"Se possível, é melhor ter uma sala só para a empresa, com telefone e computadores exclusivos. O franqueado deve criar uma rotina como se estivesse trabalhando fora, senão ele pode se perder no dia a dia", diz.