segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Após ano com recorde de fusões, expectativa é boa para 2016


Thinkstock/Ingram Publishing
dólares
Dólares: na verdade, as empresas parecem mais otimistas com a busca por fusões e aquisições do que no ano passado
 
Manuel Baigorri, da Bloomberg

Após um ano recorde para as aquisições, os executivos querem mais.

Os compradores investiram US$ 3,8 trilhões em fusões e aquisições em 2015, maior montante da história, superando o recorde anterior, estabelecido em 2007, antes da crise financeira, segundo dados compilados pela Bloomberg.

Na verdade, as empresas parecem mais otimistas com a busca por fusões e aquisições do que no ano passado: em uma pesquisa da EY publicada em outubro, quase 60 por cento dos executivos disseram que esperavam realizar aquisições nos próximos 12 meses, contra 40 por cento um ano antes.
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O quarto trimestre foi o mais movimentado do ano passado, com US$ 1,3 trilhão em transações anunciadas, segundo os dados -- superando a marca de um trilhão de dólares pela primeira vez desde o segundo trimestre de 2007.

Os investidores poderiam ter um indício precoce de como será o restante do ano na Healthcare Conference, primeira conferência importante do setor em 2016, que será realizada pelo JPMorgan Chase Co. na semana que vem e é também um tradicional ponto de encontro para as fases iniciais das negociações de fusão e aquisição.

Após a enorme combinação de US$ 160 bilhões entre Pfizer Inc. e Allergan Plc -- a maior transação do ano passado --, o setor de saúde mais uma vez parece impulsionar o fechamento de acordos. A Shire Plc está em negociações avançadas para adquirir a Baxalta Inc. por cerca de US$ 32 bilhões, disseram pessoas informadas sobre o assunto, e um acordo poderia ser anunciado ainda nesta semana.

“As atividades de fusão e aquisição provavelmente continuarão em níveis elevados”, escreveu Eddie Yoon, gerente de portfólio e líder do setor de saúde da Fidelity Investments Ltd., em sua perspectiva para 2016. “Considerando o perfil atraente do fluxo de caixa livre do setor de saúde, a alocação de capital efetiva com o objetivo de melhorar as perspectivas de crescimento ou reduzir os custos de uma empresa por meio de sinergias deveria continuar gerando oportunidades de investimento”.
 

Alvos atraentes


A atividade de negócios deste ano se concentrará em setores que precisam aumentar sua escala para lidar com a concorrência forte ou com o crescimento lento, como telecomunicações, tecnologia e saúde, disse Paulo Pereira, sócio da empresa de assessoria financeira Perella Weinberg Partners em Londres.

A Orange SA, maior empresa de telefonia da França, disse na terça-feira que está em negociações preliminares com a Bouygues SA por sua unidade de telefonia celular em um acordo que reduziria o número de operadoras de telefonia celular no país.

As aquisições de instituições financeiras, em particular no setor bancário, também deverão começar a acelerar nos próximos meses à medida que houver mais segurança e visibilidade em relação à estrutura regulatória e às exigências de capital, como os padrões estabelecidos pelo Comitê da Basileia de Supervisão Bancária, disse Pereira.

Ao longo de 2015, as empresas de bens de consumo, como as companhias farmacêuticas, de alimentos e de bebidas, responderam pela maior parcela dos investimentos, com US$ 1 trilhão, e protagonizaram as maiores transações do ano -- como o acordo Pfizer-Allergan e a aquisição da SABMiller Plc pela Anheuser-Busch InBev SA por cerca de US$ 107 bilhões.

Esse grupo é seguido pelo total de US$ 751 bilhões em negócios no setor financeiro e pelo montante de US$ 447 bilhões em aquisições de empresas industriais, incluindo o acordo da Berkshire Hathaway Inc., de Warren Buffett, para pagar mais de US$ 30 bilhões na aquisição da Precision Castparts Corp.

A rede de supermercados britânica J Sainsbury Plc disse na terça-feira que está estudando uma oferta 
pela Home Retail Group Plc, proprietária das marcas Argos e Homebase, em uma transação que combinaria duas das maiores redes de varejo do Reino Unido.

O auge dos volumes visto no ano passado deveu-se ao fato de o otimismo dos compradores ter superado os temores a respeito da instabilidade política e financeira, segundo Charles Jacobs, sócio para fusões e aquisições do escritório de advocacia Linklaters.

Os compradores conseguiram driblar a queda do mercado na China, a desaceleração dos mercados emergentes e a crise da dívida grega durante os últimos 12 meses.

Comissão Europeia aprova fusão entre TNT Express e FedEx


Getty Images
FedEx
FedEx: acordo levaria a FedEx para o segundo lugar na Europa, atrás da DHL
 
Da REUTERS

Amsterdã - FedEx e TNT Express disseram nesta sexta-feira que obtiveram aprovação incondicional da Comissão Europeia para sua proposta de fusão.

"A Comissão Europeia concluiu que o acordo não levanta quaisquer preocupações concorrenciais", disseram as empresas em comunicado.

As companhias anunciaram em abril de 2015 que a FedEx compraria a TNT por 4,4 bilhões de euros para competir melhor na Europa.
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O acordo levaria a FedEx para o segundo lugar na Europa, atrás da DHL.

Os próximos passos do Bradesco rumo à integração com o HSBC


Bloomberg News/Pedro Lobo
Bradesco
Bradesco: agências, gerentes e tarifas do HSBC no país devem ser mantidas
São Paulo – Com a aprovação do Banco Central, a compra do HSBC pelo Bradesco irá começar a se solidificar.

No entanto, ainda que o banco faça cortes ou mudanças para obter sinergias em áreas operacionais, as agências, tarifas e gerentes deverão ser mantidos, dizem especialistas ouvidos por EXAME.com.

Historicamente, grandes aquisições no setor bancário sempre geraram demissões. Isso acontece porque o banco não incorpora apenas os clientes e ativos do banco adquirido, mas também funcionários, sistemas de tecnologia da informação e posições administrativas.
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Esses cortes são parte das sinergias, reduções de custo geradas com a integração das duas companhias.

No entanto, no caso do HSBC, outras áreas podem se manter, diz Roberto Luis Troster, professor da PUC e USP e ex-economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

"As pessoas da linha de frente não devem mudar muito. O relacionamento de um cliente com o seu banco é pela gerência, é pessoal", argumenta ele. 

Além disso, "as atividades e públicos dos dois bancos são complementares", diz Patrick Behr, consultor e professor da FGV/EBAPE.

Cerca de 1 milhão de correntistas, de um total de 5 milhões de clientes novos incorporados pelo Bradesco, são classificados no segmento de alta renda.

Uma vez que o HSBC tem uma forte posição junto a clientes de alta renda e empresas, esse relacionamento pessoal com gerentes de uma agência é ainda mais importante de ser mantido.

 

Preparo

 

O pagamento pela divisão brasileira do HSBC sairá diretamente do caixa do Bradesco, afirmou o banco em comunicado. Além disso, em um primeiro momento, a integração também pode levar a um aumento de custos para o Bradesco, avalia Troster.

No entanto, ainda que o pagamento seja de 17,6 bilhões de reais, isso não deve afetar a saúde financeira do Bradesco, disseram especialistas.

Como o banco possui uma alavancagem pequena, os custos da aquisição serão mais facilmente incorporados.

Além disso, o Bradesco está se preparando para isso. Essa semana, anunciou uma emissão de ações para aumentar o seu capital em 3 bilhões de reais.

 

Agências


As agências do HSBC também passarão a ser do Bradesco. Com a aquisição, o banco passa a ter 9.460 agências e postos de atendimento, cerca de 23,8% do total das agências no país. Por isso, pode haver sobreposições em alguns lugares.

Porém, para poder ter a compra aprovada pelo Banco Central, a empresa irá se comprometer a manter as agências adquiridas.

O Acordo em Controle de Concentração (ACC), que contém essa exigência, deverá ser assinado nos próximos dias.

O documento também prevê a manutenção de tarifas do HSBC e o compartilhamento com os clientes de sinergias obtidas pela instituição compradora.

Por que este empreendedor leu o mesmo livro 30 vezes


 

São Paulo –Andrew Griffiths é um dos empreendedores seriais mais conhecidos da Austrália. Ele comprou seu primeiro negócio aos 18 anos de idade: um negócio de mergulho em Sydney. Com o tempo, abriu empreendimentos em setores como turismo e marketing, além de ter colaborado com empreendedores como Richard Branson, do grupo Virgin.
 
Hoje, Griffiths foca mais em dar palestras e produzir textos: ele já escreveu 12 best-sellers sobre como começar, administrar e escalar pequenas empresas. Porém, o autor também é um leitor voraz – ao menos quando se trata do livro “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, escrito por Dale Carnegie.
 
O empreendedor contou em um artigo no site Inc.com que lê a obra de Carnegie todos os anos, durante o feriado de Natal. Ele leu o livro nada menos que 30 vezes, e garante que o esforço não é em vão. “Toda vez que leio esse livro eu aprendo algo novo, interpreto alguma informação com um novo olhar, sou lembrado das mensagens que acabo esquecendo na minha rotina atribulada e, por fim, eu me divirto tanto quanto da primeira vez”, escreve Griffiths.
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“Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas” é um sucesso de vendas, com milhões de cópias comercializadas. Como diz o próprio título, a proposta é ensinar como se relacionar com as pessoas no âmbito profissional e pessoal, por meio de técnicas simples e eficazes. O livro já foi indicado em EXAME.com como uma obra que ensina mais do que um MBA.
 
Mas, para Griffiths, a releitura não é exclusividade do texto de Dale Carnegie. Segundo o empreendedor, os clássicos de negócios, autoajuda e até mesmo ficção possuem esta característica em comum: tornam possível aprender algo que não havia sido aprendido na leitura anterior, já que nossa visão do mundo muda com o tempo. “Eu fiquei mais velho e – espero – um pouco mais sábio. É justo admitir que tive mais experiências na minha vida e que elas me tornaram uma pessoa diferente, aberta para interpretar a informação de uma forma diferente”, escreve.
 
Planos para o futuro? Ler “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas” pelo menos outras 30 vezes, afirma o empreendedor. “Pode não ser para todo mundo, mas reler os livros que tiveram um impacto profundo na minha vida, de novo e de novo, é uma grande ajuda para que eu me mantenha no caminho correto, e para me inspirar a ser um empreendedor melhor e uma pessoa melhor.”

Walmart dispensa funcionários em Curitiba e Londrina


Empresa confirma o fechamento de 13 unidades no Paraná

Da Redação
redacao@amanha.com.br
Walmart dispensa funcionários em Curitiba e Londrina

A rede de supermercados Walmart (foto) confirmou o fechamento de 13 lojas no Paraná e informou que parte dos funcionários aderiu à demissão voluntária.Em Curitiba, região e litoral, oito lojas fecharam as portas no dia 31 de dezembro. Foram seis unidades do Mercadorama na capital paranaense e unidades do TodoDia em Paranaguá e em Pinhais. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Mercados de Curitiba e Região (Siemerc), dos 477 trabalhadores da região, 189 foram desligados e 288 foram realocados para as demais unidades.
Em Londrina, a loja do Maxxi Atacado encerrou as atividades e 63 trabalhadores foram demitidos, enquanto 38 foram transferidos. A rede também confirmou o fechamento de um Mercadorama em Umuarama, e de supermercados BIG em Toledo, Ponta Grossa e Maringá. A empresa não informou o número de demitidos nessas unidades. Os funcionários que foram demitidos terão todos os direitos trabalhistas assegurados e terão o plano de saúde mantido por seis meses. As primeiras rescisões serão assinadas nesta semana. A empresa confirmou que não há perspectiva de novos fechamentos e de novas demissões, apesar de afirmar que as lojas que restaram terão sobras de 10 a 15 funcionários.

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Walmart dispensa funcionários em Curitiba e Londrina

Empresa confirma o fechamento de 13 unidades no Paraná

Da Redação

redacao@amanha.com.br
Walmart dispensa funcionários em Curitiba e Londrina
A rede de supermercados Walmart (foto) confirmou o fechamento de 13 lojas no Paraná e informou que parte dos funcionários aderiu à demissão voluntária.Em Curitiba, região e litoral, oito lojas fecharam as portas no dia 31 de dezembro. Foram seis unidades do Mercadorama na capital paranaense e unidades do TodoDia em Paranaguá e em Pinhais. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Mercados de Curitiba e Região (Siemerc), dos 477 trabalhadores da região, 189 foram desligados e 288 foram realocados para as demais unidades.
Em Londrina, a loja do Maxxi Atacado encerrou as atividades e 63 trabalhadores foram demitidos, enquanto 38 foram transferidos. A rede também confirmou o fechamento de um Mercadorama em Umuarama, e de supermercados BIG em Toledo, Ponta Grossa e Maringá. A empresa não informou o número de demitidos nessas unidades. Os funcionários que foram demitidos terão todos os direitos trabalhistas assegurados e terão o plano de saúde mantido por seis meses. As primeiras rescisões serão assinadas nesta semana. A empresa confirmou que não há perspectiva de novos fechamentos e de novas demissões, apesar de afirmar que as lojas que restaram terão sobras de 10 a 15 funcionários.

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Focus: queda da economia chegará a 2,9% em 2016



Mercado também aposta que a Selic será elevada para 14,75% ao ano

Por Agência Brasil
Focus: queda da economia chegará a 2,9% em 2016

A projeção de instituições financeiras para o encolhimento da economia este ano passou pelo 14º ajuste seguido. Desta vez, a estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, mudou de 2,95% para 2,99%. Para 2017, as instituições financeiras esperam por recuperação da economia, com crescimento de 0,86%. O cálculo anterior de expansão era 1%.

As estimativas são do boletim Focus, uma publicação semanal, divulgada  nesta segunda-feira (11) e elaborada pelo Banco Central (BC), com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores da economia. A produção industrial deve apresentar retração de 3,45% este ano. Na semana passada, a projeção de queda era 3,5%. Em 2017, o setor deve se recuperar, mas a projeção de crescimento foi levemente ajustada de 2% para 1,98%.


Meta inflacionária
 

Na previsão das instituições financeiras, a recessão da economia vem acompanhada de inflação acima da meta este ano. A meta de inflação é 4,5%, com limite superior de 6,5%, em 2016. O teto da meta para 2017 é 6%. O cálculo das instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, foi ajustado pela segunda vez seguida, ao passar de 6,87% para 6,93%. Para o próximo ano, a expectativa é que a inflação fique abaixo do limite superior, mas ainda distante do centro da meta, em 5,2%.

Na perspectiva das instituições financeiras, a taxa básica de juros, a Selic, deve ser elevada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, na reunião da próxima semana, dos atuais 14,25% para 14,75% ao ano. Ao final de 2016, a expectativa é que a Selic esteja em 15,25% ao ano. Em 2017, a expectativa é que a taxa básica seja reduzida, encerrando o período em 12,75% ao ano. A previsão anterior era 12,5% ao no.

A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que subiu de 6,14% para 6,18%, este ano. A estimativa para 2017 é 5,30%. Para o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 6,51% para 6,58%, este ano, e de 5,20% para 5,23%, em 2017. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) foi alterada de 5,81% para 6,04%, em 2016. Para o próximo ano, é 5%. A projeção para a cotação do dólar foi ajustada de R$ 4,21 para R$ 4,25, ao final de 2016, e de R$ 4,20 para R$ 4,23, no fim de 2017.

A estimativa para o déficit em transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços do país com o mundo, passou de US$ 38,5 bilhões para US$ 38 bilhões este ano, e segue em US$ 32 bilhões, em 2017.  O cálculo para o superávit comercial (exportações maiores que importações de produtos) permanece em US$ 35 bilhões, tanto neste ano quanto em 2017.

Na avaliação das instituições financeiras, o investimento direto no país (recursos estrangeiros que vão para o setor produtivo) deve ser mais que suficiente para cobrir o saldo negativo das transações correntes, com projeção de US$ 55 bilhões este ano e US$ 60 bilhões, em 2017. A projeção para a dívida líquida do setor público passou de 40% para 39,3% do PIB, este ano. Para 2017, a expectativa é de crescimento com a relação entre dívida e PIB em 41,4%.


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Focus: queda da economia chegará a 2,9% em 2016

Mercado também aposta que a Selic será elevada para 14,75% ao ano

Por Agência Brasil

Focus: queda da economia chegará a 2,9% em 2016
A projeção de instituições financeiras para o encolhimento da economia este ano passou pelo 14º ajuste seguido. Desta vez, a estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, mudou de 2,95% para 2,99%. Para 2017, as instituições financeiras esperam por recuperação da economia, com crescimento de 0,86%. O cálculo anterior de expansão era 1%.
As estimativas são do boletim Focus, uma publicação semanal, divulgada  nesta segunda-feira (11) e elaborada pelo Banco Central (BC), com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores da economia. A produção industrial deve apresentar retração de 3,45% este ano. Na semana passada, a projeção de queda era 3,5%. Em 2017, o setor deve se recuperar, mas a projeção de crescimento foi levemente ajustada de 2% para 1,98%.
Meta inflacionária
Na previsão das instituições financeiras, a recessão da economia vem acompanhada de inflação acima da meta este ano. A meta de inflação é 4,5%, com limite superior de 6,5%, em 2016. O teto da meta para 2017 é 6%. O cálculo das instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, foi ajustado pela segunda vez seguida, ao passar de 6,87% para 6,93%. Para o próximo ano, a expectativa é que a inflação fique abaixo do limite superior, mas ainda distante do centro da meta, em 5,2%.
Na perspectiva das instituições financeiras, a taxa básica de juros, a Selic, deve ser elevada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, na reunião da próxima semana, dos atuais 14,25% para 14,75% ao ano. Ao final de 2016, a expectativa é que a Selic esteja em 15,25% ao ano. Em 2017, a expectativa é que a taxa básica seja reduzida, encerrando o período em 12,75% ao ano. A previsão anterior era 12,5% ao no.
A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que subiu de 6,14% para 6,18%, este ano. A estimativa para 2017 é 5,30%. Para o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 6,51% para 6,58%, este ano, e de 5,20% para 5,23%, em 2017. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) foi alterada de 5,81% para 6,04%, em 2016. Para o próximo ano, é 5%. A projeção para a cotação do dólar foi ajustada de R$ 4,21 para R$ 4,25, ao final de 2016, e de R$ 4,20 para R$ 4,23, no fim de 2017.
A estimativa para o déficit em transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços do país com o mundo, passou de US$ 38,5 bilhões para US$ 38 bilhões este ano, e segue em US$ 32 bilhões, em 2017.  O cálculo para o superávit comercial (exportações maiores que importações de produtos) permanece em US$ 35 bilhões, tanto neste ano quanto em 2017.
Na avaliação das instituições financeiras, o investimento direto no país (recursos estrangeiros que vão para o setor produtivo) deve ser mais que suficiente para cobrir o saldo negativo das transações correntes, com projeção de US$ 55 bilhões este ano e US$ 60 bilhões, em 2017. A projeção para a dívida líquida do setor público passou de 40% para 39,3% do PIB, este ano. Para 2017, a expectativa é de crescimento com a relação entre dívida e PIB em 41,4%.

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Apple compra startup de tecnologia que lê expressões faciais


Divulgação/Apple
Evento da Apple de lançamento do Apple Watch
Apple: termos do acordo não foram divulgados, mas aquisição foi confirmada
 
 
 
São Paulo - A Apple comprou a Emotient, uma startup que usa inteligência artificial para analisar expressões faciais e, assim, ler emoções. A informação é do The Wall Street Journal.

Os termos do acordo não foram divulgados, mas uma porta-voz da empresa confirmou o fechamento do negócio.

"A Apple compra companhias de tecnologia menores de tempos em tempos, e nós geralmente não discutimos nossos propósitos ou planos", dizia a nota padrão enviada ao jornal.
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Ainda não dá pra saber o que a gigante pretende fazer com os recursos da Emotient. Eles, porém, já foram utilizados por companhias de publicidade e varejistas para interpretar reações de consumidores, segundo o WSJ.

Anteriormente, a Emotient havia levantado 8 milhões de dólares de investidores, entre eles a Intel Capital.

A Apple já demostrou interesse em tecnologias de reconhecimento facial.

Segundo a publicação, em um pedido de patente de 2014, ela descreveu um software capaz de analisar e identificar o humor das pessoas com base em diversos pontos, incluindo as expressões faciais.