terça-feira, 10 de maio de 2016

Cerveja Budweiser muda seu nome para America






Reprodução
Budweiser
Budweiser: cerveja vai mudar temporariamente seu nome para America
 
 
 
 
São Paulo - A cerveja Budweiser passará a se chamar America.

A mudança radical no branding, contudo, é temporária.
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A marca America será usada durante as Olimpíadas e também durante as eleições presidenciais americanas.

A mudança já foi requerida ao Alcohol and Tobacco Tax and Trade Bureau, nos Estados Unidos, e aprovada.

A A-B InBev disse que as latas e garrafas ganharão o nome America em uma edição limitada a partir de 23 de maio.

A novidade ficará para as Olimpíadas e acaba em novembro, junto com as eleições.

A marca patrocina o time olímpico dos EUA.

A agência Jones Knowles Ritchie, de Nova York, cuidou do redesign da lata.

Já a Anomaly é a agência responsável pela conta da Budweiser. 

 

Patriotismo


A mudança faz parte de uma estratégia de marketing um tanto focada no patriotismo.

O mote será "America is in Your Hands", criando um efeito bem interessante: America, literalmente, nas suas mãos.

Em 1º de junho, a primeira campanha nacional com a nova marca irá ao ar nos EUA. 

A lata ainda ganhou outros dizeres patrióticos.

Para começar, a embalagem traz a frase em latim "E Pluribus Unum", o lema americano que significa "De muitos, um".

Outra frase representando a união americana é "Indivisible since 1776": "indivisível desde 1776" (ano da independência do país).

Por fim, há o dizer "from the redwood forest to the Gulf stream waters this land was made for you and me": "da floresta de sequoias às águas Corrente do Golfo, esta terra foi feita para você e para mim".  


Via Varejo ganha menos para conquistar mais mercado






Germano Luders/Exame
Casas Bahia em São Paulo
Via Varejo: a competição agressiva da dona da Casas Bahia e Pontofrio vem com um preço
 
 
 
São Paulo – Com uma estratégia agressiva de preços, a Via Varejo quer ganhar espaço no mercado em crise.

A estratégia da empresa para o último trimestre, e que irá se manter nos próximos meses, é “continuar com postura bastante competitiva, o que ajuda a melhorar o patamar de vendas e a ganhar market share”, afirmou Peter Estermann, presidente da companhia.
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A competição agressiva da dona da Casas Bahia e Pontofrio vem com um preço. A margem bruta atingiu 30,5% no trimestre, 2,5 pontos porcentuais a menos que no ano passado, e a margem Ebitda ajustada ficou em 3,2% no trimestre, ante 9,5% no ano anterior.

Com receitas líquidas de R$ 4,7 bilhões, queda de 12,7%, as vendas de mesmas lojas caíram 11,8% no trimestre em relação ao mesmo período do ano passado.

Estermann avalia, contudo, que há uma recuperação dos resultados, já que as quedas dos trimestres anteriores foram maiores. Ele afirmou, em conferência com analistas, que os meses de fevereiro e março foram mais positivos do que janeiro.

 

Perseguindo a eficiência


No trimestre, a Via Varejo buscou reduzir seus custos e melhorar as sinergias com a Cnova. As despesas subiram 0,9% em relação ao ano passado.

A varejista reduziu o prazo de entregas em 50% e de montagem dos móveis e melhorou o agendamento das entregas.

Na busca por eficácia, a empresa fechou 36 lojas e terminou o trimestre com 978 unidades. Estermann afirmou que parte das vendas que ocorriam nesses locais foi recuperada por unidades próximas.

Ela também está atenta para capturar receitas de pondos fechados pela concorrência. "Temos ações específicas para capturar parte do público desses pontos", disse o presidente.

Recentemente, a Máquina de Vendas fechou mais de 100 lojas por conta de seu processo de reestruturação.

 

Restrição de crédito


Ao mesmo tempo em que a varejista mantém uma estratégia agressiva nos preços, ela está mais conservadora no crédito. A inadimplência, de 12,7% se manteve estável em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

A empresa está tentando melhorar sua carteira com uma nova plataforma para análise de crédito, treinamento da equipe e ajuda da consultoria McKinsey. Ela também vendeu seu centro de cobrança, o que ajudou a melhorar a performance dessa área.


Comandante chama PF para conter partidários de Dilma em vôo





O comandante que conduziu um vôo TAM de Salvador para Brasília esta manhã foi obrigado a chamar a Polícia Federal ao aterrissar devido a uma confusão causada por manifestantes que deveriam participar da Conferência das Mulheres, na capital federal, com a presidente Dilma Rousseff (PT). Desde a área do embarque em Salvador, eles vinha confrontando parlamentares baianos de oposição e passageiros que aguardavam para tomar a aeronave. 

Avisado do clima, antes de decolar, o comandante fez um apelo a todos para que mantivessem a ordem a fim de manter a paz e não causar transtornos. Durante o vôo, entretanto, os partidários da presidente voltaram a provocar os passageiros e os deputados, com palavras de ordem como “Não vai ter golpe” e “Voces não me representam”. 

Depois de concluir a aterrissagem, o comandante pediu à tripulação que identificasse os manifestantes e anunciou que chamaria a Polícia Federal para averiguar seu procedimento, sendo apoiado com palmas pelos passageiros. Os passageiros e os deputados, então, conseguiram desembarcar, mas os manifestantes tiveram que acompanhar os policiais por perturbação da ordem no avião.

 http://www.politicalivre.com.br/2016/05/comandante-chama-pf-para-conter-partidarios-de-dilma-em-voo/

Oi demite 2 mil funcionários de áreas administrativas


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Chips de celular da Oi: a dívida bruta da Oi, de 54,9 bilhões de reais, tem quase metade do valor vencendo até o fim de 2017 

Da REUTERS



São Paulo - O grupo de telecomunicações Oi está demitindo cerca de 2 mil funcionários, em processo concentrado em áreas administrativas e que deve reduzir de 15 a 20% os custos com pessoal da companhia, afirmou uma fonte com conhecimento do assunto nesta terça-feira.

Os cortes começaram na véspera e serão concluídos nesta terça, segundo a fonte, que falou sob condição de anonimato.
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As demissões ocorrem pouco mais de um ano depois que a empresa promoveu cerca de 1.100 cortes de pessoal.

Em comunicado, a empresa não confirmou o número de demissões nesta semana, mas afirmou que "com o intuito de manter níveis de rentabilidade e produtividade para fazer frente ao cenário macroeconômico atual, a Oi está realizando uma readequação da sua estrutura administrativa".

A Oi afirmou na nota divulgada à imprensa que este ano incorporou posições de operação e manutenção de rede, envolvendo as regiões Sul e Sudeste, e que "este movimento é bastante desafiador considerando as questões financeiras envolvidas".

O grupo divulga seu resultado trimestral na quinta-feira. Em 2015, a Oi acumulou prejuízo de 5,35 bilhões de reais, após resultado negativo de 4,4 bilhões de reais em 2014.

A empresa está negociando com credores reestruturação de 14 bilhões de dólares em bônus, segundo fontes familiarizadas com a situação disseram à Reuters no fim de abril.

A dívida bruta da Oi, de 54,9 bilhões de reais, tem quase metade do valor vencendo até o fim de 2017.

Petrobras dá lugar à Bunge em ranking de empresas químicas





Germano Luders, EXAME
Bunge
Bunge: a estatal petroleira, que em 2015 ocupou a quinta posição do ranking Mais Valor Produzido (MVP) - Agro/Química e Petroquímica, cedeu espaço neste ano à Bunge
 
 
Gabriela Mello, do Estadão Conteúdo
 
 
 
São Paulo - A Petrobras deixou de figurar neste ano entre as cinco mais valiosas empresas da indústria química, conforme levantamento conduzido pela consultoria DOM Strategy Partners e divulgado nesta terça-feira, 10.

A estatal petroleira, que em 2015 ocupou a quinta posição do ranking Mais Valor Produzido (MVP) - Agro/Química e Petroquímica, cedeu espaço neste ano à Bunge.
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Ainda de acordo com a pesquisa, a Basf ficou pelo segundo ano no topo da lista, seguida por Raízen, 3M, Dow e Bunge.

O levantamento, que este ano está em sua terceira edição, considera aspectos como eficácia da estratégia corporativa, resultados gerados, crescimento evolutivo, valor das marcas, qualidade de relacionamento com clientes, governança corporativa, gestão de talentos, cultura corporativa, inovação, grau de transformação, uso de tecnologias digitais e sustentabilidade, conforme a DOM Strategy Partners.

Casino deve vender mais ativos, diz jornal


Ludo29880/Creative Commons
Fachada do supermercado Casino, na França
Supermercado Casino, na França: de 4,2 bilhões de euros levantados com a venda de ativos, 4 bilhões vão para reduzir a dívida da companhia.


São Paulo - A varejista francesa Casino pretende vender mais ativos nos próximos meses, já tendo levantado 4,2 bilhões de euros ao se desfazer de negócios na Tailândia e Vietnã, disse seu presidente-executivo em uma entrevista.

Jean-Charles Naouri também afirmou ao jornal Le Figaro que quatro dos 4,2 bilhões de euros levantados serão dedicados a reduzir dívida. A simplificação da estrutura do grupo, que controla o Grupo Pão de Açúcar no Brasil, é outra prioridade.

Em dezembro, o investidor ativista americano Muddy Waters disse que o Casino está "perigosamente alavancado" e a Standard & Poor’s cortou em março a recomendação de crédito do Casino para "junk", citando a fraqueza no Brasil. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

AGU vai ao STF pedir anulação de impeachment contra Dilma




Adriano Machado / Reuters
Advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, faz defesa da presidente Dilma no Senado, dia 05/05/2016
AGU: os detalhes do recurso serão apresentados nesta tarde pelo ministro José Eduardo Cardozo
 
Da REUTERS


Brasília - A Advocacia-Geral da União encaminha nesta terça-feira mandado de segurança em que pede a anulação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff que tramita no Congresso, informou a assessoria de imprensa da AGU.

Os detalhes do recurso serão apresentados nesta tarde pelo ministro José Eduardo Cardozo, da AGU.