segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Empresa de tecnologia de hospitais Vitta comprou a Katu

 

 

Empresa de tecnologia de hospitais Vitta comprou a Katu, criadora de prontuários eletrônicos em nuvem



 
 
São Paulo- A desenvolvedora de tecnologias de gestão e pagamentos para clínicas e hospitais Vitta anunciou fusão com a Katu Sistemas, dona do ClinicWeb, criadora de prontuários eletrônicos em tecnologia de computação em nuvem.
 
O valor do negócio não foi revelado. A fusão, em que a Vitta será majoritária, cria uma das maiores empresas nacionais de tecnologia em saúde, atendendo cerca de 9 milhões de pacientes. A companhia estima transacionar 1,4 bilhão de reais em 2017 com o sistema de pagamentos.
 
O sistema, usados por redes como o Einstein e o Hospital do Coração, movimenta cerca de 400 mil exames por mês.
 
A Vitta já recebeu aportes de mais de 3 milhões de dólares e tem entre os investidores Arpex Capital e Finvest.


GE anuncia fusão com setor petroleiro da Baker Hughes


Segundo o acordo, a GE controlará 62,5% da nova entidade

 




O conglomerado industrial americano General Electric (GE) anunciou nesta segunda-feira a fusão de suas atividades tecnológicas com as de serviço do setor de petróleo e gás da companhia Baker Hughes, para criar uma nova empresa, que gerará 32 bilhões de dólares por ano.

Segundo o acordo, revelado em um comunicado, a GE dará aos acionistas da Baker Hughes um dividendo excepcional de 7,4 bilhões de dólares e controlará 62,5% da nova entidade.

Maior concorrente, CCR pode ficar de fora de leilão de aeroportos

  1.  

    CCR já demonstrou interesse no leilão de aeroporto de Salvador, mas sinalizou que condições atuais podem não ser interessantes

     

    Por Estadão Conteúdo

     

  2. São Paulo – A CCR não descarta a possibilidade de ficar fora do próximo leilão de aeroportos, que concederá à iniciativa privada os terminais de Fortaleza, Florianópolis, Porto Alegre e Salvador.

    Considerada grande candidata para o certame, em particular para a concessão do aeroporto de Salvador, na qual já anunciou repetidas vezes interesse, agora a companhia sinaliza que o projeto como está sendo desenhado pode não ser atraente.

    Em entrevista ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o presidente da CCR, Renato Vale, indicou que, se mantidas as condições sinalizadas hoje, o grupo de concessões pode não disputar os ativos.
    O executivo critica, por exemplo, o fluxo de passageiros divulgado até agora. Nas apresentações mais recentes do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, sinaliza-se com um crescimento histórico do tráfego de passageiros da ordem 9,27% no caso do aeroporto de Salvador, considerando dados a partir de 2003, e a projeção contida no mesmo gráfico aponta para uma estimativa de expansão de 4,55% ao ano de 2016 em diante. Mas a queda da demanda verificada nos últimos dois anos não aparece, salienta. Ou seja, o gráfico parte de uma base que já não é mais realidade após esse período de recessão.

    Vale explica que no caso do aeroporto de Confins, em Minas Gerais, do qual a CCR é acionista, o volume de passageiros vem registrando queda desde 2015, consolidando uma redução de quase 18% de 2014 até agora. O movimento de passageiros nos aeroportos está diretamente ligado ao fluxo de caixa esperado e uma frustração na demanda pode derrubar a taxa interna de retorno da concessão. “Mesmo que essa taxa de crescimento futura se realize, teria cerca de 20% menos de receita na partida, então a taxa de retorno calculada pelo investidor nem de longe vai chegar.”

    Vale também questiona se, na prática, o governo incluiu na nova modelagem para os aeroportos premissas mais realistas, como indicou que faria, tais como taxa de retorno mais elevada e custo financeiro maior. Sua suspeita se baseia no fato de que, para ele, o novo valor de outorga proposto parece pouco menor se comparado com o montante indicado pelo governo anterior. A outorga foi reduzida de R$ 1,490 bilhão para R$ 1,187 bilhão no documento mais recente. “A diferença não é muito importante”, avalia. “Não conheço o fluxo dessa modelagem, mas deve ter sido usado algo parecido com a versão anterior”, completa.

    Segundo o executivo, dadas as atuais condições de mercado, um projeto de infraestrutura deveria ter taxa de retorno de pelo menos 14% a 15% para ser atrativa. “Mas depende do projeto, depende da condição”, pondera, indicando que a companhia pode enxergar oportunidades adicionais em algum ativo.

    As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Chefs franceses querem barrar o negócio da Bayer com a Monsanto


Chefs franceses assinam carta aberta na internet contra a compra da Monsanto pela Bayer; eles denunciam o que chamam de “a invasão dos pesticidas"




A compra da multinacional de biotecnologia Monsanto pela empresa química alemã Bayer num negócio de 66 bilhões de dólares conseguiu o impossível: unir chefs estrelados franceses em prol de uma causa comum. Diferenças gastronômicas foram postas de lado no movimento que, segundo eles, pretende alertar sobre a crescente venda — e, consequente, consumo — de alimentos com agrotóxicos.

A carta aberta divulgada pelo site francês de gastronomia Atabula conta com as assinaturas de Michel e Sébastien Bras, pai e filho que comandam um restaurante no departamento de Aveyron várias vezes presente na lista dos 50 melhores restaurantes do mundo; Yannick Alléno, dono de um estabelecimento com três estrelas no Guia Michelin e cozinheiro do ano em 2014 pelo guia francês Gault et Millau; Mauro Colagreco, considerado o melhor chef francês pelo guia britânico Best Restaurant em 2015 e Olivier Roellinger, premiado internacionalmente pelo talento no preparo de frutos do mar. Todos eles denunciam o que chamam de “a invasão dos pesticidas em nossos pratos” em um negócio que representa uma ameaça para a diversidade de alimentos, para a saúde humana e para o meio ambiente.

A transação entre Bayer e Monsanto — chamada pelos chefs de um “casamento dos infernos” — foi anunciada em setembro em mais um episódio na concentração do mercado global de insumos agrícolas. As americanas Dow Chemical e DuPont se uniram em julho deste ano. A chinesa ChemChina deve concluir até 2017 a compra da suíça Syngenta. Todos os negócios ainda carecem de aprovação dos órgãos reguladores.

Foi nesse contexto que surgiu a carta aberta redigida pelo ex-editor do Guia Michelin e fundador do site Atabula, o francês Franck Pinay-Rabaroust. O jornalista lançou o manifesto em seu site e solicitou o apoio de todos os chefs e associações que se identificassem com a causa. “Os grandes chefs da cozinha francesa são figuras midiáticas e influenciadores de opinião. Eles podem e devem promover o debate político”, explica.

Segundo o autor, a carta surgiu de uma necessidade pessoal de expressar seu descontentamento e sua preocupação com as consequências da transação entre Bayer e Monsanto. “Esta nova empresa que nasce tem uma ambição muito perigosa que diz respeito a todos nós: controlar toda a cadeia alimentar, da terra onde cresce a semente até o alimento que chega no nosso prato. Não podemos aceitar de cabeça baixa, temos que agir”, afirma Pinay-Rabaroust.

A carta ganhou rapidamente o apoio de todos profissionais de restaurantes e, consequentemente, visibilidade nas mídias sociais. Para se ter ideia da repercussão, a carta aberta já foi assinada por mais de 20.000 pessoas ligadas aos negócios de alimentação, como restaurantes, bares e cafés do mundo todo.

Em trecho da carta, os chefs apoiam a causa no papel de “ardentes defensores da culinária e da arte de comer bem, comprometidos cotidianamente na valorização dos bons produtos, dos pequenos produtores e de valores fundamentais como o apoio à biodiversidade, meio ambiente e a saúde dos clientes”. Para eles, uma das principais preocupações está no fato de que “os agrotóxicos e os organismos geneticamente modificados (OGM) constituem um perigo exposto em nosso prato e uma fonte de inquietude para os agricultores que veem limitada a liberdade de plantar e de cultivar determinadas sementes e não conseguem preços competitivos no mercado”.

Os profissionais alertam que “sem um produto saudável e de qualidade, sem a diversidade de plantio, o cozinheiro não pode expressar o seu talento criativo” e assinam embaixo que “no futuro, por causa dos transgênicos e de diferentes produtos químicos oriundos da indústria agroquímica, a variedade de cultivo não existirá mais”, fazendo um apelo à “responsabilidade e à tomada de consciência coletiva”.


Defesa da tradição


O chef Armand Layachi, do restaurante Le Goût Juste, em Montpellier, soube do manifesto por meio da associação Euro-Toques França. Com sede em Bruxelas, a associação representa todos os chefs franceses na Europa que se engajam pela defesa da qualidade dos alimentos e na proteção da herança culinária francesa.

Todos os chefs associados se comprometem a garantir aos seus clientes uma alimentação saudável e segura vinda de alimentos frescos e da estação. Como membro engajado, Layachi diz que “alertar sobre os perigos dos transgênicos e dos agrotóxicos é mais que proteger a saúde dos clientes, trata-se de proteger as gerações futuras e mostrar para as multinacionais que elas não vão ditar as regras”.

Para o chef, que utiliza somente produtos orgânicos de agricultores locais, utilizar qualquer produto para cozinhar hoje em dia significa envenenar os clientes em pequenas doses. Ele acredita que os pequenos agricultores — os poucos que ainda dominam a arte do cultivo orgânico — em pouco tempo não vão mais conseguir competir com o preço dos alimentos modificados produzidos em larga escala. “Nós, chefs, se quisermos garantir a saúde de nosso clientes vamos ter que trabalhar com uma gama limitadíssima de alimentos. É como limitar um pintor às cores preta e branca”, acredita.

Defensor árduo da agricultura orgânica, Layachi crê que a variedade de alimentos, sabores e aromas só será recuperada se o homem voltar aprender a trabalhar a terra sem o uso da biotecnologia. “Precisamos reaprender a cultivar e usar o solo de forma inteligente, sustentável e eficaz. Para mim isso é questão de segurança alimentar”.

Layachi não está sozinho nessa crença. Seu discurso é similar ao de Nicolas Bricas, agrônomo da Unesco e chefe de projetos sobre segurança alimentar nos países do hemisfério sul. Segundo ele, o monopólio do mercado mundial de insumos agrícolas vai completamente em desencontro com o que se busca hoje em termo de agroecologia, ciência que estuda a agricultura desde uma perspectiva ecológica e sustentável.

“A transação entre Bayer e Monsanto coloca em cheque a diversidade genética das plantas e a diversidade das diferentes formas de cultivo de acordo com o meio ambiente”, afirma. E isso não mudará tão cedo. Segundo Bricas, os agricultores não têm alternativas a não ser utilizar certos produtos que protegem a colheita de doenças e predadores, em particular as monoculturas. Esse fato explica o poder das multinacionais de insumos agrícolas e também o porquê de muitos agricultores defenderem o uso dos agrotóxicos.

O caminho para reverter o cenário atual é aumentar os investimentos em pesquisas que acelerem a transição da agricultura que conhecemos hoje para um modelo de produção sustentável, que utilize menos água e tenha o menor impacto possível na biodiversidade. Nesse sentido, cartas abertas, como a do site Atabula, são importantes para a diversidade de opiniões nos debates sobre agricultura e gastronomia. Afinal, é como diz o provérbio: a boa comida é a base para a felicidade genuína.

S&P reafirma ratings do Grupo RBS


Por refletir rating brasileiro, perspectiva permanece negativa 

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
S&P reafirma ratings do Grupo RBS

A S&P Global Ratings reafirmou na quinta-feira (27) seus ratings “BB” atribuídos ao Grupo RBS. A agência de risco também informa que o rating de recuperação “3” da dívida da empresa, indicando uma expectativa de recuperação substancial (entre 50%-70%, na banda mais alta da faixa) caso haja um default por parte da RBS, permanece inalterado. A perspectiva do rating de crédito corporativo permanece negativa. “A perspectiva negativa espelha aquela atribuída aos ratings do Brasil, indicando que rebaixaremos os ratings da empresa caso haja a mesma ação nos do país”, explica a S&P. 

“Em março de 2016, a RBS anunciou que havia chegado a um acordo para vender suas operações de TV, rádio e jornal impresso no Estado de Santa Catarina. Embora a transação ainda dependa de aprovação do Ministério das Comunicações, já a analisamos separadamente do grupo, porque avaliamos o risco de rejeição da transação como sendo baixo”, informa a S&P em seu comunicado. 

“Como consequência da venda, a empresa atualmente tem uma escala ainda menor e diversificação geográfica mais limitada do que as de seus pares com operações nacionais. Portanto, revisamos o perfil de risco de negócios da RBS de regular para fraco”, nota a S&P. “A RBS vem implementando diversas iniciativas para reduzir custos e despesas, mas sua escala menor e as condições mais fracas do mercado publicitário, as quais limitam o crescimento de suas receitas, devem fazer com que sua margem EBITDA fique entre 13%-14% nos próximos anos, abaixo dos níveis históricos que eram entre 16%-18%”, avalia a agência. 

A S&P utilizou os balanços combinados da RBS TV Comunicações e subsidiárias, além das demonstrações financeiras da RBS Mídia, da Digital e da Participações e subsidiárias.

 http://www.amanha.com.br/posts/view/3035

Grupo Competence passa a se chamar G5


Nova operação passa a ter cinco pilares de atuação

Da Redação

redacao@amanha.com.br
João Satt, diretor-presidente da G5

O Grupo Competence anunciou que, com sua nova estrutura, passará a atuar em cinco pilares, daí o nome G5. Inteligência, inovação, criatividade, engajamento e ativação serão os pontos básicos da reestruturação. Cada operação será encabeçada por executivos e, em algumas delas, haverá novos sócios. “A nova estrutura dá um papel mais relevante para operações que já existiam no grupo”, afirma João Satt (foto), que passa a ser o diretor-presidente da G5. 

As novidades incluem ainda a operação de seis empresas que atuarão de forma independente, porém compartilharão informações. Passam a fazer parte do grupo as já existentes Competence, agência de propaganda, e Sunbrand, braço estratégico de marcas; a recém-lançada Stronger, voltada ao relacionamento com o mercado; e são lançadas a TWF, agência digital, a Comp, produtora digital, e a F-Store, focada em personalizar os diferentes canais de venda do cliente. O movimento, segundo a companhia, é uma resposta às novas necessidades dos clientes de produzirem entregas de valor mais completas. 


http://www.amanha.com.br/posts/view/3034

Santander Reforça Atuação no Setor de Franquias



 Estratégia














O Santander reforça sua atuação no mercado de franquias ao oferecer R$ 220 milhões em crédito pré-aprovado ao segmento. O montante está disponível automaticamente a uma parte dos clientes franqueados e franqueadores da Associação Brasileira do Franchising. Recentemente, o Banco disponibilizou R$ 1 bilhão em crédito ao segmento. 

Segundo Ede Viani, diretor de Empresas e Instituições do Santander, o Banco iniciou o ano com 57 parceiros franqueadores e encerrou setembro com mais de 162 parcerias. 

"Este é um mercado em expansão e estratégico para nós. Queremos ser reconhecidos como o banco das franquias", disse.