terça-feira, 25 de abril de 2017

McDonald’s serve café da manhã o dia todo e agrada investidores



Ações dispararam depois que lucro nos EUA aumentou 8% no primeiro trimestre do ano

 





São Paulo — Mudanças na operação do McDonald’s nos Estados Unidos, como servir produtos do café da manhã o dia todo e criar tamanhos alternativos para o BigMac, renderam à rede de lanchonetes um lucro de 1,21 bilhão de dólares no primeiro trimestre do ano – 8% mais do que o registrado um ano antes.

O número, que superou as estimativas de analistas, agradou os investidores. Na tarde desta terça-feira, as ações da rede de fast-food subiam mais de 5%, cotadas na casa dos 141 dólares. 

O ânimo do mercado se justifica. No último ano, o McDonald’s viu suas vendas encolherem 3% com a queda das visitas em suas lojas nos Estados Unidos.

No mês passado, a companhia divulgou um novo plano de crescimento global depois de descobrir que estava perdendo clientes habituais para outras redes de fast-food enquanto centrava esforços para conquistar pessoas que raramente comiam em suas lanchonetes.

Nós não precisamos de um McDonald’s diferente, mas de um McDonald’s melhor”, disse Lucy Brady, vice-presidente sênior de estratégia corporativa e desenvolvimento de negócios.

As vendas mundiais nas chamadas lojas comparáveis, aquelas que têm mais de um ano de funcionamento, aumentaram 4% de janeiro a março deste ano. Já a receita total da companhia chegou a 5,7 bilhões de dólares, quase 4% menos do que no primeiro trimestre de 2016.



Ser pode reavaliar fusão se Cade barrar acordo Kroton-Estácio


A Ser Educacional pode analisar novamente uma fusão com a Estácio Participações, segundo fundador e presidente do conselho de administração

 




São Paulo – A Ser Educacional pode analisar novamente uma fusão com a Estácio Participações, caso o acordo para a união dos negócios desta com a Kroton Educacional não seja aprovado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), disse nesta terça-feira o fundador e presidente do conselho de administração da Ser, José Janguiê Diniz.

Ele ponderou, contudo, que a Ser aguarda decisão do Cade para discutir os cenários possíveis.

“A Ser tentou adquirir a Estácio, não foi possível, fez a impugnação no Cade”, afirmou Diniz, que também é diretor presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (Abmes).

“Mas não podemos desconsiderar nenhuma opção”, disse em evento do setor, em São Paulo.

Diniz afirmou que, enquanto o Cade não se posiciona sobre a fusão Kroton-Estácio, a Ser deve se concentrar em expandir as operações de ensino à distância (EAD), principalmente a partir do segundo semestre, em todo o Brasil. Hoje, a empresa conta com nove pólos EAD no Nordeste.

Questionado sobre as operações que podem ser colocadas à venda se a fusão Kroton-Estácio for aprovada pelo Cade, o executivo disse que a empresa não está de olho em nenhum ativo específico neste momento.

Diniz contou ainda que, além do foco em EAD, a companhia discute em reuniões do conselho várias outras possibilidades, incluindo a entrada no segmento de educação básica, ensino técnico, corporativo e de idiomas.

A Ser Educacional divulga em 5 de maio o balanço do primeiro trimestre de 2017, que segundo o executivo deve ser positivo. “Apesar da crise, nós fizemos nosso dever de casa e esperamos resultado satisfatório”, afirmou.

 

FIES


Quanto ao encolhimento do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), Diniz ressaltou que o menor número de vagas ofertadas não deve comprometer os planejamentos estratégicos da Ser Educacional, que dispõe de programa próprio de financiamento, o EDUCRED.

“Já crescíamos 10 por cento seis anos atrás sem o Fies e não vamos deixar de atingir nossas metas”, disse.

Em 11 de abril, a Reuters noticiou que 98,9 mil, ou 66 por cento, das 150 mil vagas ofertadas pelo Fies para o primeiro semestre haviam sido preenchidas.

Em 2016, o Ministério de Educação (MEC) disponibilizou um total de 325 mil vagas (250 mil vagas no primeiro semestre e 75 mil vagas no segundo), das quais 203.583, ou quase 63 por cento, foram preenchidas.

Também presente no evento, o diretor-executivo da Abmes, Sólon Caldas, afirmou que o MEC ainda não sinalizou se ofertará mais vagas para o segundo semestre deste ano, mas que a expectativa é de que 20 por cento das vagas remanescentes do primeiro semestre sejam preenchidas nos próximos meses.

O setor aguarda novos anúncios do governo para o Fies até o fim do mês. Caldas ressaltou que as regras atuais do programa estão dificultando o preenchimento das vagas.

“O aluno não consegue atender os requisitos porque tem um gargalo enorme: quanto menor a renda, menor é a nota”, disse.

Por volta das 16:00, as ações da Ser subiam 0,6 por cento, cotadas a 24,59 reais, enquanto o índice de small caps, em que estão listadas, avançava 0,8 por cento.


STF arquiva recursos contra urgência da reforma trabalhista


A decisão abre o caminho para que os aliados do governo possam votar ainda nesta terça-feira a proposta de reforma na comissão especial

 





Brasília  – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello mandou arquivar duas ações com pedidos de liminar que questionavam a aprovação na semana passada de um requerimento de urgência para acelerar a tramitação do projeto de reforma trabalhista.

A decisão abre o caminho para que os aliados do governo possam votar ainda nesta terça-feira a proposta de reforma na comissão especial.

Na primeira decisão, Celso de Mello considerou que a entidade que impetrou o mandado de segurança, a Confederação Nacional das Profissões Liberais, não tinha legitimidade em lei para propor esse tipo de ação no Supremo.

Na segunda ação, sobre um pedido feito pelo deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), o relator entendeu que o STF não deve interferir em assunto de competência exclusiva do Legislativo.


Weg anuncia entrada no mercado eólico indiano


A fábrica estará apta para fornecer os primeiros equipamentos a partir de 2018

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
Weg anuncia entrada no mercado eólico indiano

A Weg (foto) divulgou nesta quarta-feira (25) planos de fabricar aerogeradores na unidade fabril de Hosur, na Índia, bem como a entrada da companhia no mercado eólico indiano. O anúncio foi feito durante a Windergy, feira nacional de energia eólica, realizada em Nova Déli. A empresa pretende adequar sua fábrica de motores e geradores, no estado de Tamil Nadu, próximo a Bangalore, para também fabricar aerogeradores de 2,1 megawatts (MW).

A Weg Índia tem 35 mil metros quadrados de área construída e aproximadamente 490 funcionários. 

“A concepção modular de nosso parque fabril permite atender a necessidade de expansão da Companhia com investimentos razoavelmente baixos, limitados apenas a alguns dispositivos utilizados especificamente na fabricação dos aerogeradores”, explica Swapnil Kaushik, diretor da Weg Índia.

Com capacidade de absorver a produção de até 250MW por ano, a unidade indiana estará apta para fornecer os primeiros equipamentos a partir de 2018. Enquanto isso, a companhia iniciará as atividades comerciais de captura de contratos de fornecimento e de desenvolvimento dos fornecedores locais. Segundo João Paulo Gualberto da Silva, diretor da divisão eólica da Weg, a Índia apresenta condições bastante atraentes para a companhia. “Além de ser o quarto maior mercado do mundo em geração de energia eólica, o país oferece uma excelente cadeia de fornecedores para aerogeradores e custos de produção muito competitivos”, explica ele. 

http://www.amanha.com.br/posts/view/3912

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Natura e CVC estarão na próxima rodada de lances pela Body Shop


Ofertas pela Body Shop atingiram mais de 800 milhões de euros (US$ 856 milhões), segundo as fontes

 






Londres – A L’Oreal escolheu a Natura Cosméticos além de companhias de private equity como ofertantes na próxima rodada do leilão para seu negócio Body Shop, disseram pessoas familiarizadas com o assunto.

CVC Capital Partners, Advent International Corp. e Investindustrial Advisors SpA também estão entre as empresas da disputa, disseram as pessoas, que pediram para não serem identificadas porque o processo é privado.

Ofertas pela Body Shop atingiram mais de 800 milhões de euros (US$ 856 milhões), disseram as fontes. Ofertas vinculantes devem ser apresentadas no início de junho, disse uma das pessoas.

Há mais de uma década, em um acordo avaliado em 652 milhões de libras (US$ 833 milhões), a L’Oreal comprou a Body Shop, fundada em 1976 pela empresária britânica Anita Roddick.

A L’Oreal disse esta semana que ainda não tomou uma decisão sobre o futuro da rede, que viu seu lucro operacional cair 38% para 33,8 milhões de euros no ano passado.

Representantes da L’Oreal, CVC Capital e Advent preferiram não comentar. Investindustrial e Natura não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

A Body Shop tinha atraído lances iniciais de cerca de 15 empresas, disseram pessoas familiarizadas com o assunto no início deste mês.

Sua controladora francesa havia dito em fevereiro que iria explorar todas as opções estratégicas para o negócio, que tem lutado com a concorrência pesada.
 

Nikon processa ASML e Carl Zeiss por violação da patentes


A japonesa Nikon disse ter aberto processos por infrações da patente nos Países Baixos, Alemanha e Japão contra a ASML e sua fornecedora

 





Frankfurt/Tóquio – A Nikon disse nesta segunda-feira que está iniciando ação legal contra a ASML e a Carl Zeisse, acusando-as de usar sua tecnologia de litografia sem permissão.

Entre as oito maiores fabricantes de equipamentos de chips do mundo, a japonesa Nikon disse ter aberto processos por infrações da patente nos Países Baixos, Alemanha e Japão contra a ASML, que fabrica máquinas de semicondutores litográficos, e a Carl Zeiss, fornecedor óptico da ASML.

“A ASML e a Zeiss usam a tecnologia patenteada pela Nikon nos sistemas litográficos da ASML, que são usados globalmente para fabricar semicondutores, sem a permissão da Nikon, eles estão infringindo a patente da empresa”, declarou a Nikon.

A japonesa disse ainda que isso está causando danos e quer evitar que a ASML e Zeiss vendam sua tecnologia.

A ASML domina o mercado de máquinas semicondutores de litografia, que mapeiam circuitos eletrônicos de silício.

A empresa baseada nos Países Baixos tem 90 por cento do mercado para máquinas de alta tecnologia, de acordo com uma pesquisa publicada em janeiro pela Fitch.

“O processo da Nikon é infundado, desnecessário e cria incertezas para a industria de semicondutores”, disse o presidente da ASML, Peter Wennink.

A empresa tenta negociar uma extensão dos acordos de licenciamento com a Nikon, disse ele.

A ação legal chega após uma mediação nos Estados Unidos não conseguir chegar a um acordo em 2016. E é a mais recente envolvendo as três empresas, desde que a ASML e a Carl Zeiss pagaram 87 milhões de dólares à Nikon em 2004, segundo a Nikon.

Marca de luxo Jimmy Choo se coloca à venda


Com o objetivo de maximizar os lucros para seus acionistas, a marca disse estar preparada para abrir discussões informais com potenciais compradores

 




A marca de sapatos de luxo Jimmy Choo anunciou nesta segunda-feira que se coloca à venda para maximizar os lucros para seus acionistas, dois anos depois de sua entrada na bolsa em Londres.

“O conselho de administração da Jimmy Choo anuncia hoje que decidiu realizar uma revisão das diferentes opções estratégicas abertas à companhia para maximizar o valor para seus acionistas, e está buscando ofertas pela companhia”, afirmou a empresa em um comunicado.

A Jimmy Choo informou que ainda não recebeu ofertas, mas que a partir de agora está preparada para abrir discussões informais com potenciais compradores.

O principal acionista da Jimmy Choo, o fundo de investimentos com sede em Luxemburgo JAB Luxury, que tem 67,66% do capital, explicou em outro comunicado que apoia a venda.

Fundada há 20 anos pelo designer de origem malaia Jimmy Choo e por uma diretora da revista de moda Vogue, que abriram sua primeira loja em Londres, é uma das marcas favoritas entre celebridades como Michelle Obama, Kate Middleton, Nicole Kidman e Lady Gaga.