quinta-feira, 27 de abril de 2017

A empresa que mais deve ganhar com a reforma tributária de Trump

 

 

De acordo com o Credit Suisse, repatriação de recursos deve beneficiar empresa de tecnologia que mantém mais de 60 bilhões de dólares fora dos EUA

 





São Paulo — A Cisco Systems deve ser uma das grandes beneficiadas da reforma tributária anunciada nesta semana por Donald Trump. É pelo menos nisso que os analistas do Credit Suisse acreditam.

Em nota enviada aos clientes, nesta quinta-feira, o banco elevou a recomendação das ações da companhia de TI de undeperform para outperform e o preço-alvo de 27 dólares para 40 dólares.

Ontem, dois dos principais nomes do governo Trump apresentaram uma proposta de reforma que inclui, além do “maior corte de impostos da história americana“, um projeto de repatriação de recursos. A ideia é que o projeto saia do papel ainda neste ano.

“Em um cenário de reforma tributária, acreditamos que a Cisco tem a capacidade de acelerar sua transição para uma companhia de tecnologia da informação mais diversificada”, diz o analista Kulbinder Garcha, conforme relata o site CNBC. 

De acordo com Garcha, a Cisco tem 62 bilhões de dólares em dinheiro fora dos Estados Unidos que podem voltar ao país se os planos tributários de Trump forem aprovados. Ele estima que a Cisco possa devolver 30 bilhões de dólares aos acionistas durante os próximos cinco anos e usar outros 20 bilhões de dólares para fusões e aquisições “transformadoras”.

Estudo aponta que China pode estar crescendo mais do que diz


A conclusão surpreende porque muitos economistas suspeitam o contrário: que o país esteja maquiando dados para inflar seu crescimento

 






São Paulo – Surpresa: a China pode estar crescendo mais do que o registrado nas estatísticas.

É o que aponta um estudo publicado recentemente pelo Escritório Nacional de Pesquisa Econômica (NBER, na sigla em inglês), dos Estados Unidos.

Os autores são Hunter Clark e Maxim Pinkovskiy, do Federal Reserve Bank de Nova York, e Xavier Sala-i-Martin, da Universidade de Columbia.

O trio mediu a atividade econômica chinesa através de imagens noturnas de satélite, um método que havia sido detalhado por Hunter e Maxim em um trabalho anterior.

A vantagem das imagens de satélite é que elas são impessoais (ao contrário das pesquisas de campo) e tem um critério único que ultrapassa fronteiras (ao contrário das contas nacionais).

Colocadas como variável independente, as luzes trazem dados novos que podem ser comparados com outras fontes, o que já foi usado até para medir a pobreza na África.

No caso da China, “os resultados mostram que as taxas de crescimento da China não estão consideravelmente abaixo das reportadas, e podem estar consideravelmente acima, de uma forma consistente com nenhuma desaceleração aguda no período entre 2014 e 2016”, diz o estudo.

A conclusão surpreende porque a suspeita de muitos economistas vai na direção contrária, de que os chineses estariam maquiando números para disfarçar a desaceleração do crescimento.

“Os números principais não são nem um pouco confiáveis”, disse recentemente Christopher Balding, economista especialista em China, em entrevista para EXAME.com.

Há relatos de autoridades locais registrando números distorcidos: mais recentemente, a província de Liaoning admitiu ter falsificado dados entre 2011 e 2014.

O governo vem prometendo punir a prática. Na semana passada, o principal órgão estatístico da China criou um braço especial destinado exclusivamente a garantir a autenticidade dos dados.

O estudo pergunta como seria possível conciliar os dois lados da moeda: falsificação para cima com dados ainda mais positivos do que o registrado.

“Uma explicação consistente com nossos resultados é que as contas nacionais chineses estejam subestimando a taxa de crescimento de serviços, o que poderia estar subestimando o crescimento geral na medida em que os serviços se tornam uma fração maior da economia chinesa”, diz o texto.

Aumentar a participação dos serviços na economia é um objetivo declarado do governo chinês, mas há debate sobre até que ponto essa transição está de fato ocorrendo.



Governo de SP consegue liminar contra greve no Metrô e CPTM


O descumprimento da decisão, segundo o governo, acarretará em uma multa no valor de R$ 937 mil para cada sindicato

 



São Paulo – O governo do Estado de São Paulo conseguiu uma liminar na Justiça para impedir a paralisação total ou parcial das linhas do metrô e da CPTM durante a sexta-feira (28) de greve geral.

Segundo nota da Secretaria dos Transportes Metropolitano (STM), o pedido de liminar visa “garantir o direito de locomoção dos cidadãos”.

O descumprimento da decisão, segundo o governo, acarretará em uma multa no valor de R$ 937 mil para cada sindicato. A liminar não cita o transporte de ônibus da cidade, que decidiu aderir à paralisação na tarde desta quarta-feira (26).


Outra tentativa


O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região determinou alguns limites para a paralisação nas linhas do metrô.

Em liminar proferida pelo desembargador  Francisco Ferreira Jorge Neto, o TRT exige que o Sindicato dos Metroviários de São Paulo mantenha pelo menos 80% dos funcionários trabalhando em horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h).

Nos demais períodos, segundo a decisão, o efetivo deverá ser de 60%. Em caso de descumprimento, será aplicada multa no valor de R$ 100 mil.

A assessoria de imprensa do sindicato informou a EXAME.com que ainda não recebeu o documento.


Petrobras diz, agora, que RenovaBio pode ser ‘aprimorado’



Petrobras diz, agora,  que RenovaBio pode ser ‘aprimorado’

Após ser criticada por representantes do segmento sucroalcooleiro durante evento em São Paulo, a Petrobras afirmou ao Valor que as propostas que estão em discussão para incentivar os biocombustíveis no âmbito do Programa RenovaBio ‘podem ser aprimoradas’.

Em nota, a estatal federal afirmou que ‘as propostas atualmente em discussão no âmbito do RenovaBio podem ser aprimoradas para que gerem os melhores incentivos para o equilíbrio do mercado de combustíveis no país’.

A companhia também afirmou que ‘de forma alguma se posiciona contra o uso de combustíveis renováveis, em especial o setor de biocombustíveis’. ‘A empresa reconhece a relevância do segmento para o futuro da matriz energética assim como para a indústria de óleo e gás, tanto que continuará presente no desenvolvimento dessas tecnologias e competências, conforme estabelecido em seu planejamento estratégico’, acrescentou.

A Petrobras foi criticada pela ‘contribuição’ que apresentou ao Ministério de Minas e Energia no processo de elaboração das políticas do RenovaBio. Um dos argumentos apresentados pela estatal em seu documento é que os biocombustíveis emitem ‘compostos, como aldeídos e outros compostos oxigenados, cuja reatividade pode levar a uma maior produção de poluentes secundários’.

Dentro do governo, já se avalia incluir a mensuração da emissão de poluentes secundários no programa, além da mensuração da emissão de gás carbônico, que já está sendo considerada na fórmula para incentivar o uso de combustíveis renováveis.

 (Assessoria de Comunicação, 26/4/17)

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Heineken mostra que qualquer debate fica melhor com uma cerveja


Heineken criou experimento social para promover o debate saudável

 




São Paulo — Direita X Esquerda. Feminista X Anti-Feminista. Quando colocados cara a cara, o debate será acalorado, certo?

Mas tudo fica melhor com uma cerveja gelada. Pelo menos isso é o que acredita a Heineken.

No novo comercial da marca, “Worlds Apart” (Mundos separados), um experimento social foi posto em prática: duas pessoas, sem se conhecerem, se reuniram em um galpão para, juntas, montar um móvel.

Uma conversa inicial fez com que elas se aproximassem e criassem empatia uma pelas outras. 

Quando terminaram de montar o móvel (um balcão de bar), a cerveja entrou em cena.

Então, vídeos revelaram que as duas pessoas, frente a frente, tinham visões totalmente opostas de mundo.

Dois homens, por exemplo. Um milita por ações que brequem as mudanças climáticas. O outro acha que aquecimento global é um mito.

As duplas, então, tinham duas opções: ir embora ou sentar e discutir. Com uma Heineken, claro.

O resultado é bem curioso, embora o debate tenha sido quase inexistente.

Somente uma das duplas estabeleceu um diálogo real (e foi essa dupla que mais entrou no vídeo). Um deles, inclusive, chega a mostrar que mudou de ideia.

As outras duas duplas riram, brindaram e “concordaram em discordar”.

A criação foi da agência Publicis de Londres.


Assista (o vídeo está em inglês):


China exige que EUA e Coreia do Sul parem manobras militares


O ministro das Relações Exteriores chinês considerou que a Coreia do Norte não é a única que deve cessar atividades para acalmar os ânimos na península

 


O ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, exigiu nesta quarta-feira o fim das manobras militares dos Estados Unidos e Coreia do Sul, assim como do programa armamentista nuclear da Coreia do Norte, para acalmar os ânimos na península.

“Por um lado, temos que parar as atividades nucleares da Coreia do Norte, que são uma clara violação das resoluções da ONU, mas, por outro, as manobras em grande escala em águas coreanas também devem parar pois igualmente não respeitam as resoluções quanto à questão”, afirmou em uma coletiva de imprensa em Berlim ao lado de seu colega alemão Sigmar Gabriel.

“O perigo de que comecem novos conflitos a qualquer momento é grande, por essa razão pedimos a todas as partes que demonstrem sangue frio e evitem qualquer ato que poderá levar a novas provocações”, alertou.

Coreia do Sul e EUA realizam exercícios com armas reais

Trabalhos incluíram manobras previamente programadas que fazem parte das simulações conjuntas que Seul e Washington fazem todo ano



Forças da Coreia do Sul e dos Estados Unidos promoveram hoje (26) uma de suas maiores manobras conjuntas com armas reais já efetuadas, um dia após a realização, por parte da Coreia do Norte, de um grande exercício de artilharia.

Os trabalhos desta quarta-feira, desenvolvidos no condado de Pocheon, incluíram manobras previamente programadas que fazem parte das simulações conjuntas que Seul e Washington fazem em cada ano no território sul-coreano.

Participaram 30 helicópteros, 90 tanques e veículos blindados, 30 caças e cerca de 2 mil militares, que simulam uma resposta rápida a um ataque norte-coreano sobre postos de guarda da Coreia do Sul.

Também foram implantadas várias unidades de lança-foguetes múltiplos M270 dos Estados Unidos, um temido lançador motorizado e blindado que disparou diversos mísseis durante estes jogos de guerra.

O exercício, que EUA e Coreia do Sul não realizavam desde 2015, acontece apenas um dia depois que o regime da Coreia do Norte comemorou o 85º aniversário de seu exército.