Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
GM: parte dos operários defende o lay-off e quer que proposta seja votada em assembleia (Marcos Issa/Bloomberg)
São Paulo – A General Motors
dará na próxima semana folgas coletivas de quatro dias para
trabalhadores da fábrica de São José dos Campos (SP) para equilibrar a
produção.
Divididos em duas equipes, ficarão em casa funcionários da produção
da picape S10, das áreas de estamparia e injetoras, que compreendem a
maior parte dos 5 mil trabalhadores.
A GM alega ter 1,6 mil funcionários excedentes e tenta negociar o
lay-off (suspensão de até cinco meses) com o Sindicato dos Metalúrgicos,
que só aceita se a contrapartida for a garantia de empregos.
Parte dos
operários defende o lay-off e quer que proposta seja votada em
assembleia.
Como não houve acordo na terça-feira, 2, em audiência no Tribunal
Regional do Trabalho (TRT) de Campinas, a GM optou pelas folgas. Nova
audiência ocorrerá no dia 9. A empresa não comentou.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A pré-inscrição é rápida: basta enviar dados pessoais e preencher informações nesta ficha de inscrição
Localizado
em Washington DC, o Washington Center tem o intuito de formar líderes
em diversas áreas e proporcionar uma experiência prática em seu setor de
interesse. Em parceria com a Ford, o instituto oferece a bolsa de
estudo Ford Motor Company Global Scholars – um programa de bolsa de estudo e estágio para jovens de quatro países. Mas corra: as pré-inscrições vão apenas até 3/5.
Para
concorrer, é necessário estar matriculado em um curso de graduação (não
há restrição de área) e morar em São Paulo (SP), Camaçari ou Salvador
(BA). A pré-inscrição é rápida: basta enviar dados pessoais e preencher informações nesta ficha de inscrição. Os selecionados nesta primeira fase receberão um convite para enviar a candidatura completa, que inclui uma etapa de entrevista.
Os
selecionados irão estagiar por 15 semanas em uma organização que tenha a
ver com seus objetivos de carreira (ONGs, escritórios de direito,
start-ups, bancos, organizações internacionais, embaixadas, think tanks,
empresas de lobby, governo ou partidos políticos) e também terá aulas
de liderança e aulas relacionadas à sua formação.
No ano passado,
a estudante da FGV Renata Leal foi uma das selecionadas para o
programa. “Nós estagiamos 8h por dia, de segunda a quinta. Um dia por
semana, durante a noite, ocorrem os “academic courses” (nas áreas de
política, direito, liderança, terceiro setor, relações internacionais) e
às sextas ocorrem aulas de liderança e visitas a organizações de
Washington DC. Nos fins de semana, o programa promove eventos culturais e
viagens à cidades próximas de D.C.”, explica ela. Durante o período,
Renata estagiou em um Think Tank e fez aulas sobre o sistema político
norte-americano.
Sobre a bolsa de estudo Ford Motor Global Scholars
A
bolsa cobre a maior parte dos gastos do estudante, incluindo todas as
taxas do programa (que custa cerca de 15 mil dólares), alojamento pela
duração do programa, e uma contribuição em dinheiro para seguro saúde e
obtenção do visto J-1.
Desde 2008, quando o Washington Center
recebeu uma doação da Ford para criar este programa de bolsas, mais de
100 estudantes já passaram por Washington, vindos do Brasil, Índia,
Rússia, África do Sul, Vietnam e Estados Unidos.
Saldo de vagas passou de negativo para positivo
em relação ao mesmo período do ano anterior
Os primeiros sinais de recuperação do emprego
com carteira assinada começam a aparecer. Um estudo feito pela
Confederação Nacional do Comércio (CNC), com base nos dados do Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho,
aponta que, dos 25 segmentos monitorados no cadastro, 13 melhoraram o
desempenho no primeiro trimestre: o saldo de vagas passou de negativo
para positivo em relação ao mesmo período do ano anterior ou ficou mais
positivo na mesma base de comparação.
O ponto em comum nesses segmentos que melhoraram o desempenho, de acordo com a CNC, é sua ligação com o comércio externo.
Mais voltados à exportação - principalmente o agronegócio -, eles se
beneficiam da recuperação que vem sendo apresentada há algum tempo na
balança comercial.
A retomada, porém, ainda é incipiente. O saldo
total de postos de trabalho, levando-se em conta todos os 25 segmentos
do Caged, ainda encerrou o primeiro trimestre no terreno negativo, com
64,4 mil vagas fechadas. No entanto, esse resultado negativo foi bem
menor do que o registrado no mesmo período de 2016. No primeiro
trimestre do ano passado, entre abertura e fechamento, o saldo negativo
do emprego formal tinha sido de 303,1 mil vagas.
"O número geral é
negativo, mas, quando colocamos a lupa, conseguimos enxergar alguma
recuperação do emprego", afirma Fabio Bentes, economista sênior da CNC e
responsável pelo estudo.
O grande destaque em relação às vagas
foi para a indústria, que teve saldo positivo na geração de empregos em
nove segmentos, e o agronegócio, com a geração líquida de 14 mil vagas.
"A indústria foi o primeiro segmento a fazer o ajuste no emprego e agora
começa a se recuperar", observa Bentes.
Mercado externo
O
desempenho mais favorável do emprego no agronegócio e na indústria em
relação aos serviços, que ainda patinam, está associado, na opinião do
economista, ao aquecimento das exportações.
Enquanto a produção
industrial cresceu 0,3% no início deste ano, o preço médio das
exportações brasileiras aumentou 21,3% no primeiro trimestre na
comparação anual e mais que compensou o recuo do câmbio no mesmo
período, explica Bentes. Por conta disso, as exportações de produtos
básicos cresceram 39,1% no primeiro trimestre, enquanto as vendas
externas de semimanufaturados aumentaram 14,9% e de manufaturados,
11,6%.
A tração das exportações na geração do emprego fica nítida
no resultado do primeiro trimestre para a indústria calçadista. De
acordo com os dados do Caged, o saldo da geração de vagas do setor
calçadista somou 19,4 mil no primeiro trimestre, o melhor desempenho
entre os segmentos industriais. O desempenho favorável do setor
calçadista é confirmado por outro dado do Caged.
A cidade de
Franca, no interior do Estado de São Paulo e tida como a capital do
calçado masculino, foi a que mais gerou vagas entre os municípios
brasileiros - 4.685. Também a cidade de Birigui, no interior de São
Paulo, polo de produção de calçado infantil, está no ranking entre os
municípios brasileiros que mais abriram vagas. O saldo líquido do
município no primeiro trimestre foi de 2.120 postos de trabalho.
Outro
recorte do estudo mostra a geração de emprego por faixa etária e nível
de escolaridade. No primeiro trimestre deste ano, a geração líquida de
postos formais de trabalho foi positiva apenas entre os trabalhadores
mais jovens com até 24 anos de idade. Nessa faixa etária, o saldo foi de
175,3 mil vagas, um número 120% maior do que no mesmo período de 2016.
Em
relação ao nível de escolaridade, geração de vagas no mercado formal
favoreceu os trabalhadores mais qualificados. De janeiro a março foram
abertas 63,1 mil vagas para trabalhadores com nível superior completo e
incompleto. "As contratações estão ocorrendo para os trabalhadores bons e
baratos", observa Bentes. Na questão salarial, o economista diz que, em
média, o salário dos trabalhadores menos experientes é 52,5% menor do
que o das pessoas com mais de 25 anos de idade.
Com os resultados
ainda negativos acumulados no primeiro trimestre e a perspectiva de
crescimento de apenas 0,5% para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano,
Bentes projeta estabilidade para a geração liquida de postos formais de
trabalho em 2017, depois de dois anos seguidos de fechamento de vagas.
Em 2015, o saldo do Caged foi negativo em 1,5 milhão e, no ano passado,
em 1,3 milhão de vagas.
O Banco Central registrou a entrada no país de R$ 26,6 bilhões
Apesar de ser chamado de "repatriação",
essa não é a melhor definição para o programa que legalizou bilhões em
recursos clandestinos no exterior. Um levantamento feito pelo Estado,
por meio da Lei de Acesso à Informação, identificou que a imensa maioria
do dinheiro não voltou para o Brasil. Segundo a Receita Federal, foram
regularizados R$ 152,7 bilhões até agora, mas permanecem lá fora R$
126,1 bilhões - quase 83% do total. O Banco Central registrou a entrada
no país de R$ 26,6 bilhões. Detalhe: o grosso, R$ 151,6 bilhões,
pertence a pessoas físicas. Segundo advogados que trabalharam na
regularização, essa parcela menor foi trazida, principalmente, pelos
pequenos investidores, com menos de R$ 1 milhão. Tanto é assim que os
quase R$ 27 bilhões repatriados entraram no Brasil por meio de 10.194
contratos de câmbio. Isso indica que, na média, cada contrato foi de R$
260 mil.
Investidores
com valores maiores ainda resistem. Contam que tiraram o dinheiro do
país para ter uma espécie de "seguro" contra a instabilidade do Brasil e
não acham que é hora de voltar. "A maior parte dos investidores prefere
deixar o dinheiro lá fora até as coisas se acalmarem; querem ter uma
reserva em moeda forte contra os riscos econômicos e políticos daqui.
Tem crise, desemprego, Lava Jato. Ainda não estão acreditando no
Brasil", diz Ordélio Azevedo Sette, sócio fundador do Azevedo Sette
Advogados, que já fez mais de 100 procedimentos de regularização.
A
legalização mostrou que é antiga a prática de "exportar" capital
clandestinamente em tempos mais sensíveis. Pode-se dizer que o fluxo do
dinheiro ilegal conta a história das crises brasileiras. "No meio do
trabalho da repatriação, a gente pode ver, claramente, que os grandes
movimentos de envio de recursos para o exterior foram em momentos
pré-riscos políticos", diz o advogado tributarista Tiago Dockhorn, sócio
do escritório Machado, Meyer, que coordenou pessoalmente mais de uma
centena de repatriações. Dockhorn pontua as ocasiões que mais lhe
chamaram a atenção: 1986, época do Plano Cruzado, do presidente Sarney;
1990, no confisco de Fernando Collor de Mello; 2002, quando ficou claro
que Luiz Inácio Lula da Silva ganharia as eleições. "Passamos por tudo
isso e estamos todos aqui, vivos, com o país aberto e funcionando."
Câmbio
Há
razões financeiras também para manter o dinheiro fora do Brasil. Se o
recurso foi conquistado no exterior, não está sujeito à tributação. Mas
se for dinheiro gerado no Brasil e remetido para fora, a variação
cambial vai fazer a diferença na volta. É preciso pagar imposto de 15% a
22,5%, dependendo do tamanho do ganho com a oscilação do valor da
moeda. Pela lei da repatriação, o patrimônio mantido no exterior foi
declarado com base num dólar a R$ 2,65. Hoje a cotação passa de R$ 3.
Quem trouxer o dinheiro agora vai ter um custo.
Pesa também a
questão da diversificação. "A realidade do mercado lá fora é totalmente
outra: tem cultura de investimento de longo prazo, uma enorme
diversificação de produtos que a gente ainda não encontra aqui, por mais
que o mercado local já tenha se desenvolvido", diz Adalberto
Cavalcanti, sócio da RB Capital, uma subsidiária do grupo financeiro
Orix. O Orix serve de exemplo. Tem sede no Japão, está presente em 37
países e oferece alternativas de investimento como obras de
infraestrutura em municípios, construção de aeroportos e projetos de
energia solar.
Os especialistas também acreditam que, após
estruturar um investimento no exterior, fica desconfortável voltar
atrás, de uma hora para outra. "Há também uma razão psicológica para
esse dinheiro não estar voltando: a pessoa organizou esse dinheiro lá
fora, muita gente até herdou ou está com o dinheiro há muito tempo no
exterior, e não pensou na sua situação patrimonial em termos de lá fora e
aqui dentro - mantém lá fora para não ter de tomar a decisão agora",
diz Beny Podlubny, sócio da XP Investimentos, a maior corretora do país.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A
entrada em vigor da Lei 13.429/2017 passou a permitir terceirizações
que antes eram proibidas apenas por conta de entendimentos
jurisprudenciais. Com essa tese, o juiz Marco Aurélio Marsiglia Treviso ,
da 1ª Vara do Trabalho de Uberlândia (MG), não acolheu pedido de uma
atendente de telemarketing para que tivesse vínculo de emprego reconhecido com o banco para o qual prestava serviços.
O
juiz explicou que a Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho e a
Súmula 49 do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais estabeleciam a
ilegalidade da terceirização de serviços de operação de telemarketing
ligada ao setor bancário.
Porém, para Treviso, a nova lei autoriza
a terceirização de serviços específicos e elimina conceitos jurídicos
indeterminados como eram o de atividade-fim e atividade-meio. “De acordo
com a nova sistemática legal, essa diferenciação deixa de existir”,
explicou.
Para o julgador, o cancelamento da Súmula 331 do TST é
“medida inafastável”, porque a jurisprudência que ela estabelece
contraria a nova lei, que para ele disciplinou completamente a questão
da terceirização.
Treviso também ressalta que seu entendimento não
é aplicação retroativa da Lei 13.429/2017. “Na verdade, a referida
disposição normativa apenas reforça o convencimento de que os
entendimentos expostos na Súmula 331 do TST (e, por conseguinte, a
Súmula 49 do TRT-3) estavam absolutamente equivocados, no plano
jurídico, no que se referem à diferenciação entre atividade-fim e
atividade-meio”, afirmou.
Aplicação retroativa
Professor do Direito de Trabalho e Processo Civil, Ricardo Calcini
não concorda o entendimento do julgador. “A Lei da Terceirização não
pode ser aplicada a fatos pretéritos anteriores à sua vigência.
Isso
porque, segundo expressa previsão do artigo 6º da LINDB (Lei de
Introdução às Normas do Direito Brasileiro), o advento da nova
normatização deve respeitar, obrigatoriamente, o ato jurídico perfeito, o
direito adquirido e a coisa julgada”, ressaltou Calcini.
O
professor lembra que posição já havia sido adotada pelo TST na Súmula
441, quando da edição da Lei 12.506/2011, que regulamentou a
proporcionalidade do aviso prévio, e que passou a valer apenas para
rescisões contratuais ocorridas a partir de 13 de outubro de 2011.
“Seguindo
idêntico raciocínio, apenas as novas relações jurídico-trabalhistas,
que se formarão a partir de 31 de março de 2017, data da publicação da
Lei 13.429/2017, é que passarão a ser regidas pela Lei da
Terceirização”, finalizou Calcini.
Medida surge no momento
em que a Infosys se tornou alvo político nos EUA por trazer estrangeiros
ao país com visto temporário para atender clientes
Por
Reuters
Infosys: companhia planeja contratar trabalhadores norte-americanos em áreas como inteligência artificial (Prakash Singh/AFP)
São Francisco / Mumbai – A empresa indiana de
tecnologia da informação Infosys informou que planeja contratar 10 mil
trabalhadores norte-americanos nos próximos dois anos e abrir quatro
centros de tecnologia nos Estados Unidos, começando em agosto com um em Indiana, Estado do vice-presidente Mike Pence.
A iniciativa surge no momento em que a Infosys e alguns pares
indianos, como a Tata Consultancy Services e a Wipro, se tornaram alvo
político nos EUA por trazer estrangeiros ao país com visto temporário
para atender clientes.
Empresas de tecnologia da informação dependem muito do programa de
vistos H1-B, que o presidente norte-americano, Donald Trump, pediu que
agências federais revisem.
Em entrevista por telefone à Reuters, o presidente da Infosys, Vishal
Sikka, disse que a companhia planeja contratar trabalhadores
norte-americanos em áreas como inteligência artificial.
“Quando você pensa sobre isso do ponto de vista dos EUA, obviamente
criar mais empregos e oportunidades aos norte-americanos é uma coisa
boa”, afirmou Sikka.
Embora empresas indianas de terceirização estejam recrutando nos EUA,
a Infosys é a primeira a apresentar números concretos e prazos após a
revisão das regras de visto anunciada por Trump.
No mês passado, duas fontes do setor disseram à Reuters que a Infosys
estava requerendo apenas mil vistos H-1B neste ano. Uma delas afirmou
que foram 6.500 pedidos em 2016 e cerca de 9 mil em 2015.
Na segunda-feira, a Republic anunciou que saiu do processo de recuperação judicial com uma frota de 170 E-Jets da Embraer
Por
Reuters
Republic Airways: em novembro, a Embraer
informou que havia transferido uma encomenda de 24 jatos E-175 da
Republic Airways para a United Airlines (Cliff/Wikimedia Commons)
São Paulo – A norte-americana Republic Airways Holdings, maior operadora de aeronaves comerciais fabricadas pela Embraer,
expandirá sua frota neste ano por meio de acordos de leasing, informou
nesta terça-feira o diretor financeiro da companhia brasileira, José
Filippo.
Na segunda-feira, a Republic anunciou que saiu do processo de
recuperação judicial com uma frota de 170 E-Jets da Embraer e que
planejava adicionar à frota outros 18 até o fim de 2017.
Em novembro, a Embraer informou que havia transferido uma encomenda
de 24 jatos E-175 da Republic Airways para a United Airlines.