quarta-feira, 5 de julho de 2017

Eurofarma avalia compra de ativos na África e na Ásia


A empresa, que começou seu plano de internacionalização em 2009, planeja definir aquisições fora do continente latino-americano até o fim do ano

 







São Paulo – A Eurofarma, uma das maiores farmacêuticas de capital nacional, deverá definir até o fim deste ano aquisições fora do continente latino-americano, onde já tem presença consolidada. A empresa, que começou seu plano de internacionalização em 2009, está avaliando ativos em países da África e da Ásia.

Com presença em 20 países e unidades produtoras no Uruguai, Argentina, Peru, Chile, Colômbia e Guatemala, a companhia, que registrou faturamento bruto de R$ 2,7 bilhões no ano passado, foi uma das pioneiras do setor a fazer aquisições fora do território nacional.

Em 2015, a Eurofarma deu um passo ao adquirir uma participação minoritária – de 3% – na farmacêutica americana Melinta, produtora de antibióticos. Embora seja uma fatia pequena, o grupo nacional participa do conselho da companhia americana e discute ativamente de decisões sobre inovação.

Em entrevista ao Estado, a executiva Maria Del Pilar Muñoz, conhecida no mercado como Pilly, diretora de novos negócios do grupo, afirmou que os acionistas da companhia começaram a traçar seus planos de internacionalização para a próxima década.

Forte em vendas de produtos com prescrição médica, a companhia começou a avaliar o mercado asiático e africano nos últimos meses. “Estamos mapeando a fundo esses dois continentes para entender como funcionam esses mercados”, disse.

Apesar de buscar oportunidades na Ásia e na África, o grupo ainda não desistiu de entrar no mercado mexicano – país que sempre foi alvo da EEurourofarma. Pilly disse que a presença nesse mercado poderá ser por meio de licenciamentos. Horizontes do oriente: O Mundo Corporativo te mostra quais países estão abertos para receber e fazer investimentos. Confira! Patrocinado


Longo prazo


Além de buscar novos mercados, a companhia também está de olho em expansão em segmentos em que ainda tem uma atuação reduzida, caso dos medicamentos para o segmento veterinário.

A executiva da Eurofarma não deu dá detalhes sobre o plano de expansão da companhia para esse negócio, mas afirmou que é um mercado que tem crescido e é atrativo para as empresas farmacêuticos, sobretudo segmento pet (animais de pequeno porte, como gatos e cachorros).

Fontes do setor afirmam que o mercado veterinário de pequeno porte no País tem sido cobiçado tanto por empresas nacionais quanto por estrangeiras.

Com a desaceleração do crescimento do setor farmacêutico – um dos poucos que ainda se mostravam resistentes à recessão -, as indústrias do setor passaram a procurar outras alternativas de receita. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Compliance derruba as paredes da Petrobras


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A diretoria executiva da Petrobras, um colegiado capitaneado por Pedro Parente, autorizou que sejam tomadas providências para jogar abaixo os muros que separam as salas da empresa.

A encomenda foi feita a um grupo interno, principalmente pelos diretores que vieram do mercado financeiro, a exemplo de Nelson Silva (Estratégia), João Elek (Compliance) e Ivan Monteiro (Finanças).
 
Os motivos que mais contam pontos são os ganhos de produtividade previstos com os diretores bufando no cangote dos gerentes; e o fortalecimento das políticas de compliance e de integridade, uma verdadeira obsessão em uma companhia que se tornou benchmark mundial em corrupção.
 
Nelson Silva, o mais avançado da turma, encomendou a esse grupo de trabalho que analise as práticas de ‘open space’ (layout sem paredes) em outras grandes empresas. A iniciativa parece correta.
 
Com a medida, além de ampliar o contato entre os empregados e os gestores que ficarão sem sala particular, a estatal poderá reduzir a quantidade de andares que aluga no Centro do Rio, cujo metro quadrado está entre os mais caros do Brasil.
 
Recomenda-se, contudo, cuidado com os modelos de ‘disclosure’, notadamente no encaixe do capital humano. No Bradesco, pioneiro do grande salão sem parede, não se consegue pensar mais o banco de outra maneira.
 
Já no BNDES, Maria Silvia Bastos Marques teve uma experiência tétrica quando jogou por terra os muros que a separavam da corporação que nunca a tolerou .

 (Relatório Reservado, 4/7/17)

Fundador da Daiso: de vendedor de peixe falido a bilionário

 

Hirotake Yano, um dos primeiros lojistas do Japão a adotar o modelo de preço único, não teve uma trajetória retilínea até o empreendedorismo






Hong Kong/Tóquio – A venda de itens do dia a dia para caçadores de pechinchas tornou o fundador da maior loja de desconto do Japão bilionário.

Hirotake Yano, fundador e presidente da empresa de capital fechado Daiso Sangyo, que se autodenomina “país das maravilhas das compras”, foi um dos primeiros lojistas do Japão a adotar o modelo de preço único e usou a estratégia para construir um patrimônio líquido que o Índice Bloomberg Billionaires avalia em US$ 1,9 bilhão.

“O tempo dele foi perfeito”, disse por e-mail Pascal Martin, sócio da OC&C Strategy Consultants. “Abriu a primeira loja de ‘tudo por 100 ienes’ em 1991, alguns anos depois do estouro da bolha econômica japonesa, que foi o início de uma profunda mudança na cultura de consumo do Japão.”

Yano, de 74 anos, não quis comentar sobre sua fortuna, segundo uma porta-voz da Daiso.

A trajetória de Yano até o empreendedorismo não foi nem um pouco retilínea. Depois de se formar pela Universidade Chuo, em Tóquio, navegou por vários empregos diferentes, como o comando da empresa de pesca de seu sogro até a falência do estabelecimento, segundo o site da Daiso. Empreendedorismo é inspiração: Vem que a Soften te mostra o porquê! Patrocinado

Yano começou a vender mercadorias na traseira de um caminhão em 1972 e teve a ideia de começar a cobrar 100 ienes por todas as mercadorias para economizar o tempo que levava etiquetar os itens. O empresário incorporou a Daiso, cuja tradução é “criar algo grande”, em 1977.

Salários estagnados e economia em desaceleração causaram uma mudança fundamental entre os consumidores japoneses nas últimas décadas, incentivando-os a buscar uma compensação maior para seu dinheiro.

Foi uma dádiva para o setor de varejo do país, cuja receita anual totaliza cerca de 600 bilhões de ienes (US$ 5,4 bilhões), segundo relatório para clientes do UBS divulgado em março do ano passado.
Daiso, a maior do setor, opera mais de 3.150 lojas no mercado doméstico e 1.800 no exterior. A varejista, que tem sede em Hiroshima, teve receita de 420 bilhões de ienes no exercício encerrado em março deste ano, comparados aos 81,8 bilhões de ienes em 1999.

A ação da Seria, segunda maior varejista de desconto do Japão, já subiu 39 por cento neste ano, valorizando a participação de 37 por cento de Hiromitsu Kawai e sua extensa família, atualmente avaliada em US$ 1,3 bilhão.

Kawai, que fundou a empresa da cidade de Ogaki em 1987, transferiu o controle para o sobrinho Eiji Kawai, que entrou no negócio como diretor-gerente em 2003 e foi nomeado presidente em junho de 2014.

Masanori Kobayashi, porta-voz da Seria, confirmou a participação da família, mas não comentou sobre a fortuna do grupo.

A Daiso vende cerca de 70.000 utensílios domésticos, uma coleção pouco convencional que inclui patins de dedo, cabeças de manequim, dinheiro falso, roupas para animais de estimação, meias para pés de cadeiras e bolsas para guardar livros de história em quadrinhos.

A receita da varejista subiu 6,3 por cento neste ano fiscal de 2017, em comparação com o crescimento de 11 por cento da Seria.

Yano atribui seu sucesso a uma astuta fonte de produtos, que permite à Daiso oferecer itens de alta qualidade juntamente com artigos necessários e peculiares, todos por 100 ienes cada, o equivalente a US$ 1.

Sua equipe de compras negocia diretamente com os fabricantes para encomendar grandes quantidades a preços baixos, estratégia semelhante à usada pelo Wal-Mart, maior varejista do mundo, com sede em Bentonville, Arkansas, nos EUA.

Embora a economia do Japão esteja florescendo — cinco trimestres consecutivos de crescimento, o maior período de expansão em uma década –, o desejo de barganhas continua firmemente enraizado na mente dos consumidores.


UE anuncia que chegou a acordo de livre comércio com Japão


Acordo de livre comércio, que estava sendo negociado desde 2013, foi confirmado pela comissária de Comércio do bloco, Cecilia Malmström

 



Bruxelas – A Comissão Europeia anunciou nesta quarta-feira que União Europeia (UE) e Japão concluíram a negociação política para um acordo de livre comércio que estava sendo negociado desde 2013.

“Chegamos a um consenso político em nível ministerial sobre o acordo de comércio entre a UE e Japão”, disse em seu perfil do Twitter a comissária de Comércio do bloco, a sueca Cecilia Malmström.


Em sua mensagem, Malmström pediu aos líderes de Japão e UE que “confirmem” o pacto na reunião que será realizada amanhã em Bruxelas, às vésperas da reunião do G20, que acontecerá em Hamburgo na sexta-feira e no sábado.

“Conseguimos resolver as diferenças que faltavam”, acrescentou Malmström, que se reuniu hoje em Bruxelas com o ministro das Relações Exteriores do Japão, Fumio Kishida, para fechar os últimos detalhes do acordo antes da reunião.

No encontro de amanhã, a UE estará representada pelo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e pelo presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, enquanto pelo Japão este papel caberá ao primeiro-ministro Shinzo Abe.

O acordo de hoje, em princípio, não significa o fim das negociações, pois estas deverão continuar para fechar assuntos nos quais as partes ainda não foram capazes de chegar a um consenso, como os mecanismos que estarão à disposição dos investidores para se protegerem frente à ação dos Estados, entre outros.

Segundo fontes europeias, este é o único ponto onde persistem diferenças “substanciais” entre as partes, ainda que também há detalhes que precisam ser fechados em outras áreas.

Também falta decidir se o acordo será misto, ou seja, se, além da aprovação dos países no Conselho e no Parlamento Europeus, o mesmo terá que ser referendado pelas assembleias legislativas nacionais.

UE e Japão esperam concluir a negociação e ter o acordo definitivo assinado antes do fim deste ano.

Uma vez que o acordo estiver concluído, este cobrirá diretamente 99% do comércio bilateral entre Japão e UE, segundo as fontes.


Florianópolis é a cidade mais empreendedora do Sul



Estudo da Endeavor lista oito municípios do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
Florianópolis é a cidade mais empreendedora do Sul, avalia Endeavor

Florianópolis liderou a primeira edição do Índice de Cidades Empreendedoras, em 2014. No ano seguinte, apareceu na segunda posição, praticamente empatada com São Paulo. Nesta terceira edição, a distância para a capital paulista aumentou (São Paulo tem 8,493 pontos, 0,169 a mais do que a capital catarinense) . 

“Mesmo repetindo vários excelentes resultados estruturais das últimas edições, a cidade vem perdendo parte do seu fôlego, como no Índice de Inovação, em que agora é vice-líder. Ainda assim, continua sendo um exemplo de planejamento e da importância dos formuladores de políticas públicas para o desenvolvimento econômico, institucional e social, em uma história que começou há mais de 30 anos, com foco intenso na formação de boas escolas e universidades”, relata o estudo da Endeavor. 

Entre as capitais, Porto Alegre lidera no Rio Grande do Sul. Já no Paraná, Curitiba fica atrás de Maringá. Entre os 32 municípios listados pela Endeavor, oito são da região Sul (veja a tabela completa a seguir).


Metodologia
 

Para coletar os indicadores sobre 32 cidades brasileiras, foram utilizadas diversas fontes de dados, a maioria municipal e alguns estaduais. Quando determinado indicador é um recorte estadual, como parte dos dados do determinante de Ambiente Regulatório, foram utilizados, como convém, os mesmos valores para cidades do mesmo estado. As principais fontes são bases públicas, cuja publicação acontece por vezes com dois ou até três anos de defasagem – a exemplo do Produto Interno Bruto (PIB) de cada município, publicado pelo IBGE. A soma dos indicadores dá uma nota final para cada município. 


Pos.
Sul
Pos.
Brasil
Cidade
UF
Pontos
1
2
Florianópolis
SC
8,324
2
4
Joinville
SC
6,962
3
7
Porto Alegre
RS
6,751
4
9
Maringá
PR
6,440
5
12
Caxias do Sul
RS
6,396
6
13
Blumenau
SC
6,324
7
15
Curitiba
PR
6,118
8
19
Londrina
PR
5,706

terça-feira, 4 de julho de 2017

Telefônica Brasil compra controle do Terra


Negociação foi fechada por R$ 250 milhões

 

Da Redação


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Telefônica Brasil compra controle do Terra

A Telefônica Brasil adquiriu as ações da Terra Networks Brasil, proprietária do portal Terra, pertencentes à controladora SP Telecomunicações Participações (SPTelecom). O preço pago pela transação foi R$ 250 milhões. O negócio foi fechado por meio da sua subsidiária Telefônica Data. 

Em comunicado, a Telefônica afirmou que a operação tem o objetivo de ampliar e integrar a oferta comercial de serviços digitais que podem agregar valor imediato à carteira de clientes da companhia, além de gerar uma oferta de serviços para a base de clientes e assinantes da Terra Networks. Além disso, como a Telefônica atua na criação de produtos digitais de mídia para plataformas móveis e publicidade, e a Terra tem experiência na área de venda, atendimento e operações para clientes específicos, a aquisição facilitará a troca de conhecimento entre as duas sociedades.

O Terra anunciou há duas semanas o fim de suas operações on-line, como portais e serviços de e-mail, na maioria dos países em que opera. O Brasil, entretanto, deve ser o único onde não existirão alterações. O Terra surgiu em 1995, quanto foi lançado o provedor de internet NutecNet. Um ano depois, a empresa foi comprada pelo Grupo RBS e se tornou o ZAZ, nome pelo qual operou até 2000, quando foi adquirida pela Telefónica.

 http://www.amanha.com.br/posts/view/4208

ERP Bling, criado no Sul, recebe aporte do Criatec 2


Valor total do investimento pode chegar a R$ 10 milhões

 

Da Redação


redacao@amanha.com.br
ERP Bling, criado no Sul, recebe aporte do Criatec 2

O sistema de gestão (ERP) para micro e pequenas empresas Bling, desenvolvido em Bento Gonçalves (RS), é a nova aposta do Criatec 2, fundo gerido pela Bozano Investimentos e Triaxis Capital. O valor total do investimento, que será aplicado no desenvolvimento do produto e suporte, pode chegar a R$ 10 milhões. “Olhamos os principais ERPs para MPEs do Brasil e o Bling nos encantou pela qualidade da ferramenta”, destaca Fernando Wagner da Silva, diretor do fundo Criatec 2 e sócio da Bozano Investimentos. “O objetivo do investimento é ampliar a base de usuários e mostrar às micro e pequenas empresas brasileiras que o Bling é a melhor solução do mercado em termos de funcionalidades, experiência de uso e suporte, a um custo muito acessível”, acredita.

Segundo Antônio Nodari, diretor da Bling (foto), o e-commerce, ao qual mais de 60% dos usuários está ligado, continuará como prioridade. “Um dos pontos fortes do Bling está no número de integrações com plataformas de loja virtual, marketplaces e operadores logísticos, oferecendo uma gama de recursos aos empresários, que utilizam o Bling”, destaca Nodari. 

Conectado a mais de 70 plataformas de e-commerce, além de empresas de logística e Correios, o ERP não cobra taxa extra pelas integrações. Para micro e pequenos empresários do mercado virtual, o Bling dá apoio aos negócios multicanal com planos a partir de R$ 50 mensais, sem custo de instalação. O software automatiza diversos processos, como vendas, emissão de notas fiscais de produtos e serviços, boletos bancários e controles de estoques.  

http://www.amanha.com.br/posts/view/4197