quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Google apaga brancos da história





 
Me mandaram aquelas coisas que parecem correntes, mas não são. Fui, então, verificar, com meu lado de jornalista. Eis o resultado, que você pode checar por conta própria. Vá ao Google e digite as seguintes expressões:

– American inventors
– White couple
– European history people
– European people art
– Happy american couple
– White man and white woman
– Happy white american woman
– Happy white american child
Além disso, podem perguntar ao Google “who created white people?”:
Podem perguntar “who created black people?” para ter noção da diferença:


Bem-vindos ao mundo moderno! A turma politicamente correta está apagando os brancos da história, ou os colocando como algo ruim, enquanto pintam os negros e os muçulmanos em lentes rosadas. É a marcha das minorias oprimidas, a revolução das vítimas, cujo denominador comum é demonizar o homem branco ocidental, tido como o grande vilão da humanidade.

Se alguém te contasse isso você certamente diria que se trata de teoria da conspiração, não é mesmo?

Rodrigo Constantino


Economista pela PUC com MBA de Finanças pelo IBMEC, trabalhou por vários anos no mercado financeiro. É autor de vários livros, entre eles o best-seller “Esquerda Caviar” e a coletânea “Contra a maré vermelha”. Contribuiu para veículos como Veja.com, jornal O Globo e Gazeta do Povo. Preside o Conselho Deliberativo do Instituto Liberal.

 http://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/google-apaga-brancos-da-historia/?utm_medium=feed&utm_source=feedpress.me&utm_campaign=Feed%3A+rconstantino

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Mudança da meta fiscal não altera cenário do Brasil, diz Moody’s

 

Agência ressaltou, entretanto, que uma trajetória mais lenta da consolidação fiscal para o país entre 2018 e 2020 "é um desdobramento negativo de crédito"

 


São Paulo – A agência de classificação de risco Moody’s informou nesta quarta-feira que a revisão da meta de déficit primário para este ano não deve trazer um impacto para a avaliação de rating do Brasil.

“A magnitude da revisão em 2017 não afeta materialmente nosso cenário-base”, escreveu a analista sênior para ratings soberanos da Moody’s, Samar Maziad.

No entanto, a Moody’s apontou que uma trajetória mais lenta da consolidação fiscal para o país entre 2018 e 2020 “é um desdobramento negativo de crédito”.

A agência informou ainda que as perspectivas para o crédito do Brasil no médio prazo serão impactados pelo resultado das reformas propostas, destacadamente a da Previdência.


http://exame.abril.com.br/economia/mudanca-da-meta-fiscal-nao-altera-cenario-do-brasil-diz-moodys/

CTC pede abertura de processo de arbitragem contra BNDESPar











O Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) pediu a abertura de um processo na Câmara de Arbitragem do Mercado (CAM) da B3 contra a BNDESPar, que é um de seus acionistas, porque o braço do banco de fomento deixou de realizar um aporte de R$ 90 milhões que deveria ter sido feito até março, como já informou o Valor .
 
A empresa alegou que o contrato de subscrição de ações firmado entre CTC e BNDESPar em 2014 previa três aportes de capital, mas que só os dois primeiros aconteceram. A abertura de um processo arbitral é de interesse tanto das usinas que têm participação acionária na empresa de biotecnologia como da própria BNDESPar, de acordo com uma fonte a par do assunto.
 
A BNDESPar alegou que não fez o terceiro aporte porque o CTC tinha excesso de recursos em caixa, mas a reportagem do Valor apurou na ocasião que a decisão também estava relacionado ao temor de seus técnicos de sofrerem alguma investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) e, eventualmente, serem acusados de conivência com "desvio de finalidade".
 
Nesse contexto, uma decisão favorável da câmara de arbitragem ao CTC pode dar o aval que a BNDESPar precisa para fazer a transferência sem que o aporte seja investigado. A avaliação que se no CTC é que há uma "caça às bruxas" no banco de fomento e que recorrer a uma câmara de arbitragem "atende ao momento do BNDES".
 
O primeiro aporte realizado pela BNDESPar ocorreu na assinatura do contrato entre os acionistas e o segundo foi em fevereiro. O terceiro e último aporte deveria ter acontecido em março. A contribuição total inicialmente prevista era de R$ 300 milhões. Sem os recursos do BNDES, o CTC recebeu na safra passada pouco mais de R$ 9 milhões em aporte de capital dos demais acionistas, conforme deliberado pelo conselho de administração em 7 de dezembro e informado ontem ao mercado.
 
De acordo com o balanço divulgado ontem, o CTC encerrou a safra 2016/17 com R$ 193,975 milhões em caixa e aplicações financeiras em fundos de atrelados ao CDI – 66% a mais do que no fim da temporada anterior. A empresa registrou lucro líquido de R$ 12,5 milhões, ante resultado positivo de R$ 1,5 milhão no ano anterior.
 
Procurado, o CTC informou que, "por se tratar de um processo judicial em andamento", não comentaria o pedido de abertura do processo na CAM. A BNDESPar, por sua vez, não retornou o pedido de posicionamento (Assessoria de Comunicação) 
 
 http://www.brasilagro.com.br/conteudo/ctc-pede-abertura-de-processo-de-arbitragem-contra-bndespar.html?utm_source=Newsletter&utm_medium=E-mail-MKT&utm_campaign=E-Mkt_RGB/

Acionistas minoritários articulam saída dos Batista da JBS





Acionistas minoritários articulam saída dos Batista da JBS
Os irmãos Wesley (à esq.) e Joesley Batista




Enquanto o BNDES, principal acionista minoritário da JBS, propõe a abertura de processo de responsabilidade civil contra controladores e administradores da empresa, outros investidores se articulam para tentar votar o afastamento da família Batista do comando da empresa.

Os acionistas da JBS se reúnem em assembleia no próximo dia 1º, quando vão discutir a proposta do BNDES para processar os controladores e os ex-administradores Joesley Batista, Florisvaldo Caetano de Oliveira e Francisco de Assis e Silva.

Com 21,3% das ações, o banco quer ainda a contratação de uma auditoria externa para quantificar os danos gerados à empresa e identificar outros responsáveis.

A proposta foi vista pelo mercado como um recuo, já que, ao assumir o comando do BNDES, em junho, Paulo Rabello de Castro defendeu publicamente o afastamento da família Batista.

"A permanência dos Batista é insustentável sob qualquer ponto de vista. São criminosos confessos e não  poderiam  continuar  no  comando de qualquer companhia do Brasil",  disse o vice-presidente da Associação dos Investidores Minoritários do Brasil, Aurélio Valporto.

Ele disse que já iniciou "procedimentos judiciais" para propor, na assembleia, pedido de afastamento dos controladores. Valporto não quis dizer, porém, quantos acionistas fazem parte do grupo que está articulando para votar a proposta.

Excluindo BNDES, os minoritários têm 36% do capital da JBS, nenhum deles com mais de 5% –o que pode dificultar a formação de um bloco. Os controladores detêm 42%.

Valporto defende, porém, que os controladores não poderão votar a proposta, já que são parte interessada.

Em teleconferência na manhã desta terça (15), Wesley Batista evitou comentar as manifestações do BNDES. Segundo ele, a reunião de setembro será "uma ótima oportunidade para mostrar o que foi feito" em termos de medidas de ajuste após o estouro do escândalo criado pelas delações (Folha de S.Paulo, 16/8/17)

Em crise, JBS propõe aumentar salário de administradores em até R$ 10 mi.

Apesar da crise gerada pela delação de seus controladores, a JBS propôs a seus acionistas um aumento de R$ 10 milhões na verba destinada à remuneração de seus administradores em 2017, que foi definida em R$ 17 milhões em assembleia realizada no dia 30 de abril.

A proposta foi incluída entre as matérias que serão votadas em assembleia que será realizada no próximo dia 1º de setembro. O encontro foi pedido pelo BNDESPar, braço de participações do BNDES, para pedir investigação sobre os controladores da companhia.

O aumento seria dado apenas para os conselheiros de administração: a cifra destinada a eles subiria de R$ 2,59 milhões para um total de R$ 14,6 milhões no ano —ou cerca de R$ 1,6 milhão por conselheiro. No ano passado, a remuneração global dos conselheiros foi de R$ 2,040 milhões, ou cerca de R$ 290 mil para cada.

O conselho de administração da JBS é formado hoje por nove membros, entre eles Wesley Batista e José Batista Sobrinho, da família fundadora da companhia.

É presidido por Tarek Mohamed Farah, que também participa da administração da Alpargatas, vendida pela JBS para a Cambuhy no final de julho.

A JBS justifica a proposta de aumento com "as substanciais transformações ocorridas na realidade empresarial da companhia no presente exercício de 2017".

"Nesse sentido, a companhia vem implementando uma série de mudanças em sua administração", diz, em texto entregue à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), citando novas atribuições que os conselheiros terão, como "liderar o processo de transformação e aprimoramento dos níveis de governança".

"Ao mesmo tempo em que serão reforçadas as medidas de governança corporativa e compliance, haverá um aumento na frequência de reuniões", continua o texto, concluindo que a remuneração atual não condiz com "o cenário desafiador ao qual a companhia está atualmente exposta".

A JBS divulgou na segunda uma queda de 80% em seu lucro, para R$ 309,8 milhões.

Nesta segunda, ao divulgar o seu balanço, o BNDES anunciou que optou por não realizar a revisão do valor das ações da JBS, o chamado "teste de impairment", diante da grande volatilidade ainda provocada pelas delações.

No documento publicado em sua página, o BNDES diz ainda que votará contra o aumento dos administradores, alegando que a proposta "carece de informações suficientes que justifiquem o substancial incremento de remuneração, não estando em linha com os princípios da transparência".

A JBS afirma que não vai comentar manifestações de qualquer acionista antes da assembleia geral.
Em nota, limitou-se a dizer que "a administração da companhia está trabalhado intensamente na adoção de diversas medidas sempre no melhor interesse da JBS e de seus acionistas" e que as decisões do conselho foram tomadas por unanimidade"

 (Folha de S.Paulo, 16/8/17)

http://www.brasilagro.com.br/conteudo/acionistas-minoritarios-articulam-saida-dos-batista-da-jbs.html?utm_source=Newsletter&utm_medium=E-mail-MKT&utm_campaign=E-Mkt_RGB/

Meirelles pede que agências esperem antes de reavaliar a nota do Brasil


Ministro quer evitar que aumento do déficit gere piora da classificação do rating anunciado por Moody’s e Fitch 

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
Meirelles quer evitar que aumento do déficit gere piora da classificação do rating anunciado por Moody’s e Fitch


O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, entrou em contato nesta semana com representantes das três principais agências de classificação de risco para pedir que elas esperassem um trimestre antes de reavaliar a nota soberana do Brasil. A informação é do jornal Folha de São Paulo desta quarta-feira (16). 

De acordo com a publicação, Meirelles tinha como objetivo evitar que a proposta de aumento da meta de déficit, anunciada na terça (veja aqui), gerasse piora na classificação do rating do país. O ministro também entrou em contato com os principais bancos do país, em uma tentativa de conter danos à economia, antes do anúncio da nova meta. 

Também na terça, a Standard & Poor’s (S&P) divulgou que tirou o rating do Brasil de observação e afirmou a nota. Na avaliação da agência, os desafios fiscais continuam significativos e a dívida pública deve continuar a subir até 2020 (veja mais detalhes aqui). A nota que as agências de rating Moody’s (foto), Fitch e S&P dão para os países – o chamado rating soberano – interfere no custo de captação do dinheiro em mercados externos. O Brasil está abaixo do nível dos “bons pagadores” da sua dívida – o grau de investimento – nessas três agências.


 http://www.amanha.com.br/posts/view/4389


S&P tira rating do Brasil de observação e afirma nota


Na avaliação da agência, os desafios fiscais continuam significativos e a dívida pública deve continuar a subir até 2020

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
S&P tira rating do Brasil de observação e afirma nota


A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (foto) anunciou que retirou a nota de risco soberano do Brasil do status de observação negativa (CreditWatch negativo), mantendo a nota de crédito do Brasil em moeda estrangeira e local em “BB” – dois patamares abaixo do grau de investimento [selo de bom pagador]. 

Ainda que esteja afastado um rebaixamento do risco no curto prazo, a S&P manteve a perspectiva negativa para o rating do Brasil. A S&P avaliou que a economia dá sinais de estabilização, “apesar da política fluida". 

"O Congresso aprovou uma reforma trabalhista em julho, e o governo permanece comprometido a promover uma reforma da previdência que contenha o crescimento da despesa", destaca o documento da S&P. A decisão foi anunciada no horário em que o governo anunciava a elevação da meta fiscal de 2017 e 2018 para déficit de R$ 159 bilhões. 

Na avaliação da S&P, os desafios fiscais continuam significativos e a dívida pública deve continuar a subir até 2020. Em contrapartida, a situação das contas externas e a perspectiva de queda dos juros contribuem para a saída da recessão.
http://www.amanha.com.br/posts/view/4386

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Indústria paulista acumula crescimento de 4,5% nos últimos três meses


Indústria paulista acumula crescimento de 4,5% nos últimos três meses

Produção industrial

Maior parque industrial do País, região não registrava três meses consecutivos de alta desde 2012.

Maior parque industrial do País, a indústria paulista mostrou recuperação recente na produção. Em três meses de crescimento, a região acumula uma expansão de 4,5%, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A indústria de São Paulo não registrava três meses consecutivos de alta desde 2012, quando avançou por quatro meses seguidos, de maio a agosto, período em que acumulou avanço de 5,2%.

Segundo Rodrigo Lobo, analista da Coordenação de Indústria do IBGE, existe uma melhora no parque industrial paulista, mas que precisa ser relativizada. "A gente vê uma retomada nos últimos três meses muito focada em algumas atividades industriais, como a produção da indústria alimentícia, calcada na cana de açúcar em maio e junho, e de veículos automotores, por conta da maior produção de automóveis em maio. E na comparação com o mesmo período do ano anterior, esse segundo mês de crescimento consecutivo é devido a uma base de comparação muito baixa", ponderou Lobo.

No primeiro semestre de 2017, São Paulo teve ligeiro recuo de 0,1% na produção industrial, mas a queda se dá sobre uma base de comparação muito deprimida, já que a indústria local tinha recuado 8,6% no primeiro semestre de 2016, completou Lobo. "São sete semestres consecutivos de quedas para São Paulo. É preciso esperar novos avanços antes de falar numa recuperação mais consistente e mais disseminada entre as atividades da indústria paulista", avaliou o analista do IBGE.
 
Apesar dos avanços recentes, a indústria de São Paulo ainda opera 21,9% abaixo do pico de produção alcançado em março de 2011. O índice de difusão, que mostra o porcentual de produtos com crescimento na produção, ficou em 48,9% em junho. "Ainda é menos da metade dos produtos com aumento na produção", observou Lobo.
 
Entre as 18 atividades industriais, nove registraram crescimento na produção em junho ante junho de 2016. Os destaques foram os avanços em produtos alimentícios (18,7%), veículos automotores (14,5%) e máquinas e equipamentos (11,1%). "Não é crescimento disseminado ainda", concluiu Lobo.

 
Desempenho por região.


 Entre maio e junho, a expansão da atividade industrial no Estado de São Paulo foi de 0,8%. Embora a média da indústria nacional tenha ficado estável (0,0%) em junho ante maio, nove dos 14 locais pesquisados tiveram avanços na produção. Os destaques positivos foram o Rio de Janeiro (3,1%), Amazonas (2,8%), Pernambuco (1,7%) e Minas Gerais (1,6%). A indústria fluminense reverteu parte da queda de 3,6% acumulada nos meses de abril e maio; enquanto o Amazonas retomou o crescimento após recuar 3,4% no mês anterior. Em Pernambuco, o resultado significa a quarta taxa positiva consecutiva, o equivalente a um ganho acumulado de 4,8%. Já a indústria mineira eliminou o recuo de 0,2% verificado em maio.

Os demais desempenhos positivos foram do Paraná (0,5%), Espírito Santo (0,1%), Ceará (0,1%) e Goiás (0,1%). Na direção oposta, os locais com perdas mais acentuadas em junho foram a Bahia (-10,0%) e a Região Nordeste (-4,0%), com o parque industrial baiano eliminando o avanço de 5,1% registrado no mês anterior, enquanto o Nordeste voltou a cair após acumular expansão de 2,8% nos meses de abril e maio. Houve quedas ainda no Rio Grande do Sul (-1,1%), Pará (-0,4%) e Santa Catarina (-0,1%). 

Em relação a junho do ano passado, o setor industrial registrou expansão em junho deste ano em oito dos 15 locais que integram a Pesquisa Industrial Mensal. O Espírito Santo (10,0%) teve o crescimento mais intenso, puxado pelos avanços registrados pelas indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados ou sinterizados) e produtos alimentícios (bombons e chocolates em barras, açúcar cristal, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas e massas alimentícias secas). 

Os demais resultados positivos foram no Ceará (4,3%), São Paulo (3,0%), Minas Gerais (2,9%), Rio Grande do Sul (2,1%), Paraná (0,5%), Goiás (0,4%) e Amazonas (0,1%). No total nacional, a indústria cresceu 0,5% nesse tipo de comparação. 

A queda mais acentuada foi registrada pela Bahia (-10,9%), pressionada pelo comportamento negativo vindo dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, naftas para petroquímica e óleos combustíveis) e de metalurgia (barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre). 

Também houve perdas na Região Nordeste (-5,1%), Pernambuco (-2,9%), Pará (-2,1%), Santa Catarina (-0,9%) e Rio de Janeiro (-0,1%). O IBGE ressalta, porém, que o mês de junho de 2017 teve 21 dias úteis, o equivalente a um dia útil a menos do que igual mês de 2016. Mato Grosso (0,0%) repetiu o patamar registrado em junho de 2016.

 (O Estado de S.Paulo)