Na avaliação da agência, os desafios fiscais continuam significativos e a dívida pública deve continuar a subir até 2020
A agência de classificação de risco Standard & Poor’s
(foto) anunciou que retirou a nota de risco soberano do Brasil do status
de observação negativa (CreditWatch negativo), mantendo a nota de
crédito do Brasil em moeda estrangeira e local em “BB” – dois patamares
abaixo do grau de investimento [selo de bom pagador].
Ainda
que esteja afastado um rebaixamento do risco no curto prazo, a S&P
manteve a perspectiva negativa para o rating do Brasil. A S&P
avaliou que a economia dá sinais de estabilização, “apesar da política
fluida".
"O Congresso aprovou uma reforma trabalhista em julho, e
o governo permanece comprometido a promover uma reforma da previdência
que contenha o crescimento da despesa", destaca o documento da S&P. A
decisão foi anunciada no horário em que o governo anunciava a elevação
da meta fiscal de 2017 e 2018 para déficit de R$ 159 bilhões.
Na
avaliação da S&P, os desafios fiscais continuam significativos e a
dívida pública deve continuar a subir até 2020. Em contrapartida, a
situação das contas externas e a perspectiva de queda dos juros
contribuem para a saída da recessão.
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