Estudo técnico financiado pelo BNDES deve ser concluído em setembro
Cidades inteligentes, saúde e rural devem ser as áreas prioritárias para iniciativas e políticas públicas que visem ao desenvolvimento da internet das coisas no Brasil, conforme definição apontada na segunda etapa do estudo técnico Internet das Coisas: um plano de ação para o Brasil, divulgada hoje (6), no Rio de Janeiro, realizado sob a coordenação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
As conclusões finais do estudo
vão subsidiar o Plano Nacional de Internet das Coisas, que deve ser
anunciado pelo governo até o fim deste ano. Terão prioridade também os
segmentos de petróleo e gás e mineração, dentro das indústrias de base; e
têxtil e automotivo, na indústria manufatureira. Segundo o BNDES, a
seleção atendeu aos fatores de relevância dos segmentos para a economia
nacional e pelos projetos inovadores em curso.
Em paralelo,
foram definidas frentes de trabalho que estão presentes em todos os
segmentos. Entre elas estão capital humano; investimento, financiamento e
fomento; ambiente de negócios; governança e internacionalização;
infraestrutura de conectividade; aspectos regulatórios; privacidade de
dados; e segurança de dados.
O estudo tem financiamento do BNDES e
é realizado por um consórcio liderado pela consultoria McKinsey, com a
participação da Fundação Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em
Telecomunicações (Fundação CPqD) e do escritório de advocacia Pereira
Neto Macedo.
A terceira e última fase do estudo técnico está
prevista para ser concluída em setembro. Ela deverá definir os planos de
ação de cada frente de trabalho sugerida para o Plano Nacional de
Internet das Coisas, informou o BNDES por meio de sua assessoria de
imprensa.
http://www.amanha.com.br/posts/view/4237
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