quinta-feira, 26 de outubro de 2017

China busca informações sobre modelo de produção do etanol brasileiro

China busca informações sobre modelo de produção do etanol brasileiro

Após anunciar que pretende misturar etanol à gasolina em todo país até 2020, além de aumentar a utilização do combustível renovável celulósico a partir de 2025, a China busca agora estreitar os laços com a indústria de biocombustíveis mais sustentável do mundo, a brasileira.

Para apresentar o cenário e pauta atual do etanol no País e discutir medidas e políticas de cooperação, uma delegação formada por mais de 10 executivos da Agência Nacional de Energia da China esteve na sede da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), nesta terça-feira (24/10), em São Paulo (SP).

Recebidos pela presidente e pelo diretor Executivo da Unica, Elizabeth Farina e Eduardo Leão de Sousa, respectivamente, o grupo também participará de reuniões nos Ministérios de Minas e Energia e da Agricultura.

Desde 2001, a China promove a mistura de 10% do combustível de origem renovável à gasolina em dez províncias (Heilongjiang, Jilin, Liaoning, Henan, Anhui, Guangxi, Hebei, Shandong e Jiangsu). Considerada uma das maiores emissoras de CO2 do planeta, a nação terá que fazer um grande esforço nos próximos quinze anos para substituir o petróleo e carvão, base de sua matriz energética, por fontes renováveis. No curto-prazo, o etanol talvez seja uma das poucas alternativas existentes na categoria de combustíveis líquidos.

Mesmo investindo pesado na construção de hidrelétricas e usinas solares, os chineses são donos de uma frota automotiva composta por mais de 217 milhões de veículos, quase todos movidos pelos combustíveis fósseis (Única, 24/10/17)


http://www.brasilagro.com.br/conteudo/china-busca-informacoes-sobre-modelo-de-producao-do-etanol-brasileiro.html?utm_source=Newsletter&utm_medium=E-mail-MKT&utm_campaign=E-Mkt_RGB/#.WfIOfzfJ3Z4

Tramontina investirá R$ 130 milhões em nova fábrica em Pernambuco


Planta industrial será a única do grupo a produzir porcelanato no Brasil

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
Tramontina investirá R$ 130 milhões em nova fábrica em Pernambuco


A Tramontina terá uma quarta fábrica em Pernambuco.  Com investimento de R$ 130 milhões, a planta industrial vai ser instalada no município de Moreno, na Região Metropolitana do Recife, e será a única do grupo a produzir porcelanato no Brasil, para distribuição em todo o território nacional e em alguns pontos estratégicos do mercado internacional. A previsão é que a unidade comece a ser construída no segundo semestre do próximo ano e as operações se iniciem em 2021. A empresa já vinha estudando há mais de dois anos a entrada no segmento de porcelana para complementar seu portfólio.

O empreendimento vai gerar 200 empregos diretos. As tratativas para anúncio da nova planta foram concluídas no início desta semana, durante encontro do governador Paulo Câmara com o presidente da Tramontina, Clóvis Tramontina (na foto, o terceiro da esquerda para a direita), no Palácio do Campo das Princesas. "Estou muito feliz de poder anunciar a instalação de mais um expressivo empreendimento em nosso Estado, num momento que o Brasil encontra-se parado. A Tramontina é uma grande empresa, que é referência no Brasil e no exterior, e vai nos ajudar a dar mais um importante passo para a superação dessa crise nacional", destacou Câmara (na foto, o quarto da esquerda para a direita). 

O terreno que receberá a nova planta da Tramontina foi doado pelo governo pernambucano. A administração estadual também será responsável pela viabilização das obras de infraestrutura, como o acesso viário, no distrito industrial de Moreno, concluído em maio deste ano. A companhia já vinha negociando com o governo do Estado há três anos para implementar a nova fábrica, que contará com o benefício de 85% de isenção no saldo devedor de ICMS pelo prazo de pelo menos 12 anos. 
 
http://www.amanha.com.br/posts/view/4681

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Como o Big Data, a Inteligência Artificial e outras tecnologias estão transformando a indústria automotiva


Crédito: Flying
A arte é pródiga em imaginar como a tecnologia pode transformar o futuro, criando coisas fantásticas e revolucionárias. Na indústria automobilística, um belo exemplo disso é o carro voador construído pelo Dr. Emmett Brown em “De Volta para o Futuro”. Até aí você pode pensar: “Legal, mas isso é pura ficção”. Sim e não. É evidente que o mundo do entretenimento imagina coisas que nem sempre se tornam factíveis. Mas às vezes algum empreendedor ou pesquisador fica com aquela ideia na cabeça e tenta transformá-la em realidade.  É o caso, em parte, do veículo voador que transportou Marty McFly, o protagonista do filme.

Agora, um empresário chamado John DeLorean, sobrinho do designer que projetou o modelo usado no longa-metragem, está desenvolvendo um projeto chamado DR-7, um veículo autônomo voador que poderia ser uma alternativa aos carros convencionais. Ele começou a trabalhar na ideia em 2012 e pretende iniciar os testes no ano que vem. A diferença em relação ao filme, claro, é que a máquina não vai transportar ninguém para o passado ou futuro.

O projeto de John DeLorean vai dar certo? Não sabemos, mas esse pode ser apenas um ponto de partida para refletirmos sobre o futuro do carro – e com base em situações reais e viáveis que já começamos a ver de alguma forma no mercado. Esta é uma indústria que está no meio de um processo de digitalização de impacto profundo, com transformações radicais para toda a cadeia. O que o futuro reserva para esse setor?

Não há uma resposta definitiva a essa questão, mas podemos dizer com segurança que esse futuro passa pela incorporação de tecnologias como Big Data, Inteligência Artificial, Machine Learning, Internet das Coisas, carros autônomos e uso cada vez mais intensivo de softwares e sistemas computacionais de bordo.

Nesse processo, todos os players da indústria automotiva – montadoras, empresas de tecnologia, startups, plataformas, fornecedores e revendedores – devem se preparar para lidar de forma estratégica com a imensa quantidade de dados gerada pelos veículos e, em última instância, pelos clientes. Dominar a ciência de dados se tornou algo obrigatório para uma das mais fortes e tradicionais indústrias do mundo.


Softwares de quatro rodas


Os carros do futuro serão muito diferentes daqueles que usamos atualmente. Para dar uma ideia do tamanho da transformação em curso, um estudo da consultoria Frost & Sullivan e da Irdeto aponta que o mercado automotivo deve investir US$ 82 bilhões em tecnologias avançadas até 2020 e vai contar com a ajuda de 1,7 mil novas startups.

As máquinas de quatro rodas estarão, por exemplo, totalmente conectadas à nuvem e poderão ter seus sistemas atualizados sem a necessidade de que sejam levadas a uma oficina mecânica. Um ponto importante é que vão exigir sistemas anti-hackers poderosos, porque, como serão veículos conectados, um ataque cibernético pode colocar a segurança dos usuários em risco.

Um dos homens fortes da indústria sintetizou bem para onde caminha esse mercado. “As montadoras precisam mudar e virar fábricas de softwares. Esse é o nosso futuro”, disse há alguns meses Bill Ford, durante o SXSW, principal festival de inovação e criatividade do mundo.
Presidente do conselho de administração e bisneto do fundador de uma das mais tradicionais companhias do setor, Ford já anunciou planos de produzir carros autônomos, numa corrida que conta também com companhias como Google, Apple e Tesla.

O grande cérebro desta última, aliás, fez recentemente algumas previsões importantes. Para Elon Musk, fundador da Tesla, os carros elétricos e autônomos terão sua produção elevada de forma exponencial num período de dez anos. A companhia deve entregar em breve o Model 3, seu carro elétrico para o mercado de massa.


Papel estratégico


Diante de todo esse cenário de transformação radical, os players que atuam na comercialização de veículos também devem estar no mesmo compasso. Conectar montadoras, fornecedores e clientes finais, num ambiente competitivo, complexo e repleto de dados, não é tarefa trivial. Exige investimento em tecnologias como Big Data, Inteligência Artificial e Machine Learning, seja para tornar mais fácil e eficaz a escolha do carro pelo cliente numa plataforma digital, seja para coletar, interpretar e extrair inteligência dos dados do comportamento do consumidor.

Nesse contexto, os chamados dealers cars terão um papel estratégico, pois conseguem medir o pulso de todo o mercado. Podem, assim, identificar tendências, levantar informações precisas e ajudar a desenvolver plataformas digitais que aproximem indústria e consumidor.

É um futuro, ao mesmo tempo, desafiador e estimulante. Pode ser que ele não seja dominado por carros voadores autônomos capazes de nos levar do passado ao futuro num piscar de olhos, como a máquina maluca do Dr Emmett Brown e Marty McFly.

Provavelmente não serão. Mas que a indústria automotiva como conhecemos nunca mais será a mesma, disso não há dúvidas. Como será exatamente? Essa história ainda sendo escrita, mas já está claro que o setor terá como peças fundamentais em sua nova engrenagem os algoritmos, os dados, a Inteligência Artificial e o Machine Learning.

E aí, você está preparado para essa nova realidade?

*Fernando Miranda é CEO da Webmotors

 https://www.istoedinheiro.com.br/como-o-big-data-a-inteligencia-artificial-e-outras-tecnologias-estao-transformando-a-industria-automotiva/

As 10 empresas mais inovadoras no Brasil, segundo a Forbes

 

A lista inclui tanto empresas completamente brasileiras quanto multinacionais com negócios no país

 




Ideia de negócio, startup, inovação, lâmpadas





Embraer fabricará mais 6 aviões para EUA usarem no Afeganistão


O modelo A-29 tem sido utilizado, desde o início de 2016, para realizar missões de treinamento avançado em voo, reconhecimento aéreo e outras operações

Aeronave A-29 Super Tucano, fabricada pela Embraer

São Paulo – A Embraer informou que a divisão de Defesa & Segurança e sua parceira Sierra Nevada Corporation (SNC) receberam da Força Aérea Americana o pedido de seis aeronaves A-29 Super Tucano para o Programa A-29 no Afeganistão, que se somarão à frota atual de 20 unidades.

De acordo com a empresa, as novas aeronaves começarão a ser produzidas imediatamente em Jacksonville, na Flórida.

No programa do Afeganistão, o A-29 tem sido utilizado, desde o início de 2016, para realizar missões de treinamento avançado em voo, reconhecimento aéreo e outras operações.

Segundo a Embraer, a habilidade da aeronave de operar em terrenos acidentados, climas extremos e localizações austeras com pouco apoio operacional e de manutenção resultou em operações bem-sucedidas em pelo menos quatro bases naquele país.

“Acreditamos que essa decisão demonstra que o A-29 Super Tucano é a melhor aeronave para operações de apoio aéreo tático, como também a solução comprovadamente mais confiável e econômica para cenários de contrainsurgência e de guerras não convencionais”, afirma Jackson Schneider, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança, em nota.

A Embraer lembra ainda que o A-29 Super Tucano já foi selecionado por 13 forças aéreas ao redor do mundo, e destaca que a aeronave é a única aeronave de seu segmento com a certificação militar da Força Aérea americana (USAF, na sigla em inglês).


https://exame.abril.com.br/negocios/embraer-fabricara-6-avioes-para-eua-usarem-no-afeganistao/

Burocracia impede acordos de livre comércio


CNI mapeou a tramitação de 27 negociações feitas pelo Brasil

 

Por Agência Brasil 

 

redacao@amanha.com.br
Burocracia impede acordos de livre comércio, revela estudo da CNI


O tempo médio entre a assinatura e a promulgação pelo governo brasileiro de acordos com outros países é de quatro anos e meio. A constatação está em levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que mapeou a tramitação de 27 acordos internacionais firmados pelo Brasil entre 2003 e 2017.

A avaliação da CNI é que o prazo gasto com a burocracia é muito longo e impede que o setor produtivo se beneficie rapidamente de acordos de livre comércio, facilitação de investimentos e tratados para acabar com a dupla tributação.

Dos de 27 acordos internacionais mapeados, 18 foram promulgados até o momento. Os outros nove passaram pelo Congresso e aguardam o decreto presidencial. Fase que, em média, leva um ano, de acordo com a CNI.

 http://www.amanha.com.br/posts/view/4668

Inventsys abre empresa na Suíça


A unidade foi criada a partir do capital de investidores locais

 

Da Redação

redacao@amanha.com.br
Inventsys abre empresa na Suíça

A gaúcha Inventsys anunciou a abertura de uma empresa em Lenzburg (foto), na Suíça. A unidade, chamada de Inventsys Schweiz AG, foi criada a partir do aporte de capital de investidores locais. Entre eles está a SWL Energie AG, um dos clientes da Inventsys no país, que fornece energia, água e gás para cidades suíças. "Após 18 meses desde a primeira vez que pisamos na Suíça, é muito animador olhar para trás e ver que fizemos um bom trabalho", afirma Mário Verdi, fundador da Inventsys. 

A empresa de Porto Alegre, que fornece o sistema de gestão de patrimônio Citysys, iniciou o contato com o país europeu em 2015, quando a companhia foi apontada como uma das 15 melhores soluções de smart cities do mundo pelas equipes dos laboratórios de pesquisa da IBM Global. O reconhecimento chamou a atenção do Swiss Business Hub, departamento de negócios do Consulado da Suíça em São Paulo. Ao visitar o país, no ano passado, Verdi fechou um contrato de representação  com a Solution Broker, de Zurich. 

O sócio e também fundador Henrique Haas passará um período de seis meses no país para preparar uma equipe técnica que assumirá algumas responsabilidades ligadas à infraestrutura e apoio técnico a área comercial. “Queremos estar presentes no momento da expansão da base de clientes para garantir uma implantação tranquila e já aproveitar para preparar a equipe local para a possível adoção em escala de nossa plataforma no mercado Europeu”, projeta Haas.


 http://www.amanha.com.br/posts/view/4665