Após anunciar que pretende misturar etanol à gasolina em todo país até 2020, além de aumentar a utilização do combustível renovável celulósico a partir de 2025, a China busca agora estreitar os laços com a indústria de biocombustíveis mais sustentável do mundo, a brasileira.
Para apresentar o cenário e pauta atual do etanol no País e discutir medidas e políticas de cooperação, uma delegação formada por mais de 10 executivos da Agência Nacional de Energia da China esteve na sede da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), nesta terça-feira (24/10), em São Paulo (SP).
Recebidos pela presidente e pelo diretor Executivo da Unica, Elizabeth Farina e Eduardo Leão de Sousa, respectivamente, o grupo também participará de reuniões nos Ministérios de Minas e Energia e da Agricultura.
Desde 2001, a China promove a mistura de 10% do combustível de origem renovável à gasolina em dez províncias (Heilongjiang, Jilin, Liaoning, Henan, Anhui, Guangxi, Hebei, Shandong e Jiangsu). Considerada uma das maiores emissoras de CO2 do planeta, a nação terá que fazer um grande esforço nos próximos quinze anos para substituir o petróleo e carvão, base de sua matriz energética, por fontes renováveis. No curto-prazo, o etanol talvez seja uma das poucas alternativas existentes na categoria de combustíveis líquidos.
Mesmo investindo pesado na construção de hidrelétricas e usinas solares, os chineses são donos de uma frota automotiva composta por mais de 217 milhões de veículos, quase todos movidos pelos combustíveis fósseis (Única, 24/10/17)
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