A farmacêutica americana Eli Lilly avalia vender ou fazer um spin-off
de sua divisão de saúde animal. A decisão de sair desse mercado ocorre
em meio a resultados financeiros abaixo das expectativas e vem apenas
três anos após a companhia ter pago US$ 5,4 bilhões pelo braço
veterinário da Novartis, o que a elevou à posição de segunda maior
companhia do mundo de medicamentos para pets e animais de produção.
É uma decisão que atende também a intenção de concentrar o foco dos
negócios em seu “core business” – o setor farmacêutico – no momento em
que a rival Pfizer também explora a opção de se desfazer de sua divisão
de consumo.
A divisão de saúde animal obteve vendas de US$ 740,6 milhões no 3o
trimestre, anunciadas ontem, o que representa uma alta de 5% em relação
ao mesmo período de 2016, e superior à previsão do mercado de US$ 711
milhões. No entanto, as vendas nos nove meses acumulados do ano ficaram
inalteradas em US$ 2,29 bilhões – a companhia justificou a estagnação
como “pressão competitiva”.
Em 2016, a divisão gerou receita de US$ 3,16 bilhões e representou
aproximadamente 15% das vendas totais da Lilly. Se a companhia conseguir
obter o mesmo múltiplo que pagou à Novartis, o braço de saúde animal
valeria hoje algo como US$ 15 bilhões, tendo como base os resultados do
ano passado.
De acordo com a companhia, um anúncio sobre o destino da divisão será
feito apenas em meados do ano que vem. É possível que a farmacêutica
mude de ideia e decida manter o negócio, ressaltou o CEO.
(Assessoria de
Comunicação, 25/10/177)
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