A suspensão de uma determinada oferta inicial de ações (IPO,
na sigla em inglês) por conta de demanda é algo natural em um mercado
ativo e que não irá afetar as ofertas que estão nos bancos de
investimento neste momento, de acordo com o presidente da B3, Gilson
Finkelsztain. “A desistência de um IPO não afeta o pipeline”, disse,
após participar do “Guia Sustentabilidade: Oportunidade de Negócios no
Setor de Intermediação.”
O executivo afirmou que o interesse dos estrangeiros segue
alto em relação ao Brasil, e que essa foi também sua percepção depois de
encontros com investidores não residentes.
Na semana passada, dos dois IPOs programados para serem
precificados, o da Camil saiu após redução de preço e o da Tivit foi
cancelado. Finkelsztain disse que nas emissões de ações a dinâmica de
preço é algo normal, com vendedores puxando os valores para cima e os
compradores, para baixo.
Dessa forma, quando essa equação não fecha,
ofertas acabam sendo suspensas.
No mercado, segundo ele, a expectativa é de que as emissões de
ações devem alcançar um volume de R$ 50 bilhões, mas ressaltou que essa
não é uma previsão da B3. Citou, ainda, que na fila estão IPOs
relevantes, como BR Distribuidora e Eletrobras, sendo que esta última
deve ficar para 2018.
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