Pré-candidatos defenderam ações para a economia
Da Redação
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Encerrando o primeiro dia de Fórum da Liberdade, seis
pré-candidatos à Presidência do Brasil subiram ao palco na noite de
segunda-feira (9), no Centro de Eventos da PUCRS. A principal pauta foi o
futuro do país. Participaram João Amôedo (Novo), Henrique Meirelles
(MDB), Flávio Rocha (PRB), Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e
Geraldo Alckmin (PSDB). A mediação ficou por conta de Júlio César Bratz
Lamb, presidente do Instituto de Estudos Empresariais (IEE).
O
primeiro pré-candidato a subir ao palco foi João Amôedo. Ele destacou o
nível elevado de conscientização da sociedade brasileira. Apresentou uma
proposta que destacou ser próspera e sustentável, para trabalhar por um
Brasil livre. Falou ainda sobre o peso dos impostos, que financiam
campanhas políticas, o foro privilegiado, e das dificuldades de
empreender. “Calcular os impostos é uma tarefa dificílima, não é a toa
que caímos no ranking de liberdade”, ressaltou Amôedo. Ele Criticou as
contas públicas e o estado intervencionista e paternalista, os altos
juros e o desequilíbrio das contas. “Se nada for feito, toda nossa
arrecadação será usada exclusivamente para o pagamento de
aposentadorias”, disse o pré-candidato.
Henrique Meirelles
utilizou dados para provar o desafio que tem pela frente, entre eles, os
da Reforma Trabalhista. “A reforma melhora o relacionamento entre
empregado e empregador, diminuindo a empresa do litígio”, destacou.
Ressaltou que o tema empreendedorismo precisa ser debatido, pois não se
tem estrutura para tal. “O fundamental é ter um eixo de responsabilidade
de macroeconomia, onde as empresas possam crescer para gerar emprego e
renda, e possibilitar às pessoas empreender, com capacidade de crescer,
produzir e gerar novos emprego”, concluiu.
Flávio Rocha
enfatizou como o Brasil pode voltar a crescer a partir da geração de
empregos. “Não existe outra forma de geração de riqueza se não a
liberdade econômica”, afirmou. Contou um pouco de sua experiência e sua
luta para defender o empreendedorismo. Destacou os projetos que
possibilitam a liberdade de economia e finalizou defendendo o
conservadorismo. “Conservadorismo é a indignação perante a inversão dos
valores”, disse Rocha.
Ciro Gomes apresentou números para elucidar
o projeto que pretende defender e focou o seu discurso na economia do
país, ressaltando que metade da população brasileira trabalha de maneira
ilegal. “Qual o sistema que funciona quando a metade da população está
na ilegalidade?”, questionou. Quando perguntado sobre as privatizações,
admitiu que as vê como uma ferramenta. “Nossas ideias fixas estão nos
deixando de fora de possíveis parcerias internacionais. Que tipo de
Estado precisamos? Nem grande, nem pequeno, mas o necessário”, encerrou.
Marina Silva questionou o foro privilegiado e seus benefícios. Ainda
defendeu um novo lugar de fala, afirmando que a democracia também deve
ser defendida. “A democracia não deve ser um discurso oco”, ressaltou.
Ao ser questionada sobre a sua maneira de governar, garantiu que seu
problema não era esse. “Meu desafio é ganhar”, disse ela. Ressaltou
ainda que governará com os melhores, caso ganhe no o próximo pleito.
“Governarei com todos os partidos, porque pessoas boas existem em todos
os lugares, só estão no banco de reserva”, concluiu a pré-candidata.
Geraldo
Alckmin destacou suas propostas para ajudar o Brasil a voltar a
crescer. “O que aconteceu para o país, com dimensões continentais, um
subsolo riquíssimo, povo trabalhador, ter diminuído o crescimento?”,
questionou. Lembrou que o brasileiro trabalha os cinco primeiros meses
do ano para pagar impostos e irá focar nas reformas para que o Brasil
tenha crescimento sustentável. “Não adianta crescimento cíclico, porque o
país vai cair novamente. Precisamos resolver a causa, para cessar a
consequência. O interesse coletivo é órfão todos os dias”, afirmou.
Disse que simplificará a Reforma Tributária, trabalhará em prol da
Reforma Previdenciária e de Estado, lembrando que o Brasil possui 150
estatais, algumas delas sem funcionamento.
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