quarta-feira, 7 de novembro de 2018

JBS se une ao Alibaba para vender carne

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A gigante de carnes JBS, dos irmãos Batista, informou na terça-feira, 6, que assinou um memorando de entendimentos com a gigante chinesa de e-commerce Alibaba para vender carnes na China, em um acordo que pode movimentar até US$ 1,5 bilhão em três anos.

O documento foi assinado por Renato Costa, presidente da JBS Carnes Brasil, e Richard Wang, executivo da Win Chain, subsidiária da gigante Alibaba que é dedicada à indústria de alimentos frescos e que coordena a cadeia de suprimentos da companhia, afirmou a empresa brasileira em comunicado ao mercado.

Segundo a JBS, o acordo comercial permitirá expandir negócios da dona da marca Friboi nos mercados para clientes corporativos e consumidor final da China, principalmente para carne bovina. O país é um dos principais destinos dos produtos da gigante brasileira.

A companhia já vinha fazendo testes com o Alibaba para atender à demanda de cortes e embalagens da varejista eletrônica. Os primeiros embarques para atender a pedidos devem acontecer em 30 dias.


Mercado doméstico


No Brasil, a JBS, líder do segmento, adotou uma estratégia agressiva de varejo próprio, com a abertura de lojas da Swift para vender diretamente ao consumidor. 


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Empresa de Campinas ganha licitação de US$ 75 milhões do Pentágono

    A brasileira Griaule vai fornecer o sistema de certificação dos dados biométricos de 55 milhões de cidadãos no Iraque e 30 milhões no Afeganistão.

     



    São Paulo – Uma empresa fundada em Campinas (SP) venceu uma licitação milionária para prestar serviços de biometria ao Departamento de Defesa dos Estados Unidos. A Griaule vai fornecer o sistema de armazenamento e certificação dos dados biométricos de 55 milhões de cidadãos no Iraque e 30 milhões no Afeganistão.

    “Tanto Iraque quanto Afeganistão têm convênio com os Estados Unidos para fornecimento de sistema biométrico para fins civis e criminais. E nós vamos fazer a atualização desse sistema”, explica Renato Burdin, gerente operacional da companhia.

    Assinado em setembro, o contrato no valor de 75 milhões de dólares envolveu um grupo de sete empresas, sendo seis dos Estados Unidos e uma brasileira. O projeto tem um prazo de cinco anos e as empresas já estão atuando.

    “Vamos atualizar as bases de dados nacionais desses países. Os dados são para usos tanto civis quanto criminais, para emissão de documentos ou identificação de criminosos, por exemplo”, afirma Burdin.

    Fundada em 2002, a Griaule já atendeu 4 mil clientes, em 80 países pelo mundo. Seu maior mercado é o Brasil, seguido pelos países da América Latina, mas a companhia também já atuou em locais como África do Sul, Israel e Índia. Hoje, tem seu foco principal no mercado dos Estados Unidos, onde mantém um segundo escritório desde 2016 (o primeiro fica em Campinas, São Paulo).

    A companhia desenvolve softwares para gestão de dados de reconhecimento biométrico. Isso significa que ela atua depois da coleta de informações. Além de impressão digital, trabalha com reconhecimento de face, íris, palma das mãos e impressões digitais latentes (deixadas em cenas de crimes). Dentre os objetivos do serviço estão evitar fraudes bancárias e de falsidade ideológica.

    “Nosso foco são os projetos de larga escala, com grande quantidade de dados. Nossa arquitetura foi pensada para trabalhar com projetos de alta complexidade em ambientes críticos”, afirma Burdin.

    No Brasil, já atuou em projetos com Caixa Econômica Federal, Polícia Civil e Tribunal Superior Eleitoral. A empresa é a responsável pela gestão da base de dados biométricos do TSE, que desde 2008 começou a adotar a biometria como forma de identificar o eleitor nas urnas e vem cadastrando eleitores pouco a pouco.

    “No projeto do TSE, nossa responsabilidade é garantir a unicidade dos dados na base. É garantir que não aconteça de haver ali dados biométricos de uma pessoa atrelados a mais de um título eleitoral, por exemplo”, explica Burdin.

    Segundo o executivo, a expectativa é que o mercado de biometria cresça nos próximos, impulsionado pela disseminação da tecnologia. “Há muito espaço para crescer. Existem mercados globalmente que ainda não usam o sistema como poderiam. E há ainda a possibilidade de uso dessa tecnologia em setores novos, como nos smartphones”, afirma. A empresa não revela a expectativa de faturamento para 2018. Em 2017, foram 16 milhões de reais.


     https://exame.abril.com.br/pme/empresa-de-campinas-ganha-licitacao-de-us-75-milhoes-do-pentagono/

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Embraer assina acordo com a American Airlines de pedido firme para 15 jatos

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A Embraer anunciou acordo com a American Airlines de pedido firme para 15 jatos E175 ao valor de US$ 705 milhões (preço lista). O novo pedido será incluído na carteira (backlog) do quarto trimestre de 2018, e a previsão é de que as entregas comecem em 2020.

O pedido se segue a um feito em maio, também de 15 jatos. Ao todo, a companhia aérea americana já encomendou 104 aeronaves do modelo desde 2013.

As aeronaves serão operadas pela Envoy, subsidiária da American Airlines, configuradas com 76 assentos, dos quais doze de primeira classe.


 https://www.istoedinheiro.com.br/embraer-assina-acordo-com-a-american-airlines-de-pedido-firme-para-15-jatos-2/

Expansão de Linhas GlobalBev - Projeta Faturar R$ 290 Milhões


 Expansão de Linhas
















A GlobalBev registrou crescimento de 30% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado, com nove marcas - seis próprias e três parceiras. Em entrevista exclusiva ao Jornal Giro News, Bernardo Lobato, CEO da empresa, revela que em 2017 a empresa faturou R$ 212 milhões. "Em 2018, pretendemos atingir a marca de R$ 290 milhões", confidencia. A estratégia, segundo o empresário, é ampliar o portfólio de produtos, que atualmente contempla cerca de 100 SKU's. "Nós vamos expandir bastante a linha Iracema. Teremos novas combinações e mais formatos de embalagens. Queremos reforçar essa linha, considerando que o consumidor busca por produtos mais saudáveis", explica. 

Relançamento de Marcas

 
Outra aposta da empresa é o relançamento das marcas MarathoN e Juxx. De acordo com Lobato, a GlobalBev assumiu a distribuição dos sucos Juxx e realiza ajustes nas fórmulas e embalagens dos produtos. "Além disso, estamos investindo no relançamento da marca MarathoN como uma bebida energética esportiva sem gás, deixando de ser um isotônico", completa. Segundo Lobato, o energético é o carro chefe da empresa. "A GlobalBev vende diretamente para todas as redes do Brasil as marcas Flying Horse, Extra Power, MarathoN, Amazoo, Juxx, Iracema, além das parceiras Pringles, Tabasco e Nerds. A gente também conta com uma rede de distribuidores com cobertura nacional, para chegar no pequeno varejo, como lojas de conveniência e padarias", finaliza.

Gerdau conclui venda de ativos no ramo de vergalhão nos EUA

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A Gerdau concluiu a venda de quatro usinas produtoras de vergalhões – Jacksonville (FL), Knoxville (TN), Rancho Cucamonga (CA) e Sayreville (NJ) – e todas as unidades de corte e dobra de aço nos Estados Unidos, para a Commercial Metals Company (CMC). O preço foi o mesmo do anúncio em janeiro, de US$ 600 milhões, mais US$ 100 milhões de ajustes estimados no capital de giro. 

Em nota, a companhia explica que o caixa recebido será usado para redução de endividamento.

“A conclusão dessa venda representa um importante marco na nossa estratégia de redução
de endividamento financeiro e de foco em melhores oportunidades de retorno. Nós aceleraremos o crescimento em segmentos atrativos da América do Norte, um dos nossos principais mercados e continuaremos a servir e criar valor para os clientes dos mercados da construção, equipamento industrial, transporte e energia”, afirmou o diretor-presidente da Gerdau Gustavo Werneck, por meio de comunicado ao mercado, divulgado nesta segunda-feira, 5.


 https://www.istoedinheiro.com.br/gerdau-conclui-venda-de-ativos-no-ramo-de-vergalhao-nos-eua-2/

Indústria sugere criar o Ministério da Produção, Trabalho e Comércio


Para a coalizão, pasta nasce com a missão de fomentar investimentos, inovação, produtividade e competitividade

Da Redação

redacao@amanha.com.br
Indústria sugere criar o Ministério da Produção, Trabalho e Comércio


Dez entidades representantes do setor industrial no país levaram a Onyx Lorenzoni (DEM-RS), futuro ministro da Casa Civil do governo Bolsonaro, a proposta para criação do Ministério da Produção, Trabalho e Comércio, que se fundiria com a atual pasta do Trabalho. A informação conta na edição desta segunda-feira (5) do jornal Valor Econômico. A iniciativa reúne Abimaq, Abinee, Abicalçados, Abiquim, Abit, Abrinq, Anfavea, AEB (de comércio exterior), Cbic (da construção civil) e Instituto Aço Brasil. 

A defesa é que a indústria responde por 32% da arrecadação de tributos federais, 51% das exportações brasileiras e por 21% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, sendo 11% da indústria de transformação. Além de 20% na geração do emprego formal do Brasil. "Tem de ter reconhecimento de sua representatividade na economia brasileira. É um peso enorme e, por isso, não pode ser tratada sem o devido respeito que merece", observou uma das fontes ao Valor Econômico. Para a coalizão, o Ministério da Produção, Trabalho e Comércio nasce com a missão de fomentar investimentos, inovação, produtividade, competitividade e a geração de empregos a partir de uma política de estímulo à produção de bens e serviços.

Segundo o jornal, a iniciativa é uma resposta ao plano de incorporação do Ministério de Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) ao Ministério da Economia, que será comandado por Paulo Guedes. Esse superministério nasce com a reunião das pastas da Fazenda e Planejamento. A decisão do novo governo de juntar os três ministérios gerou grande descontentamento entre representantes da indústria, que não veem sentido na extinção do Mdic. “A acusação de que o Mdic apenas serve para conceder subsídios e incentivos às empresas do setor não procede”, declarou uma fonte ao Valor, lembrando que foi a Fazenda quem mais concedeu subvenções nos últimos governos. No documento, as entidades sugerem a combinação de produção e trabalho em uma única pasta, em linha com o objetivo do novo governo de redução da estrutura do Estado e da burocracia, e de busca por maior eficiência.

Junto com a promessa de análise, porém, o futuro ministro da Casa Civil avisou que Guedes é contra a criação da pasta aos moldes propostos pela indústria. Um dia antes, o futuro ministro da Economia havia anunciado oficialmente a fusão do Mdic com a Fazenda e o Planejamento. Ao receber o documento de uma página produzido pela indústria, Onyx observou ainda que essa é uma discussão de estratégia de governo. "De qualquer maneira, o próprio presidente eleito disse que não iria atrapalhar a indústria", relata outra fonte ao jornal. 



 http://www.amanha.com.br/posts/view/6517


quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Côrte: “Mais do que estrutura, é preciso um ambiente que favoreça investimentos”


Na visão do VP executivo para o Sul na CNI, se governo promover o desenvolvimento, extinção do MDIC será pacífica 

 

Por Marcos Graciani

 

graciani@amanha.com.br
Glauco José Côrte assume vice-presidência executiva para a região Sul da Confederação Nacional da Indústria


Glauco José Côrte (foto) assumiu na terça-feira (30) a vice-presidência executiva para a região Sul da Confederação Nacional da Indústria (CNI), na chapa liderada pelo empresário Robson Braga de Andrade. O mandato do ex-presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) se estende até 2022. Nesta entrevista ao Portal AMANHÃ, Côrte detalha suas funções em seu novo posto e opina sobre os recentes anúncios feitos pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), como a extinção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Na opinião dele, mais importante do que o desenho da nova estrutura de governo, é que o poder público possa garantir um ambiente que favoreça investimentos e, por consequência, dê competitividade para a indústria. 

Qual será sua função como vice-presidente executivo para o Sul na CNI?Os principais agentes de condução dos interesses da indústria continuam sendo os presidentes de federações. Os vice-presidentes executivos terão papel de apoiá-los e acompanhar os pleitos defendidos. O papel é ser um instrumento de facilitação e valorização do trabalho deles. Os grandes pleitos são conhecidos e convergentes, como fazer um grande trabalho de mobilização junto ao Congresso e Poder Executivo para ampliar os investimentos em infraestrutura de sistema de transportes. O suprimento do gás é outro pleito importante, pois no ano que vem termina o atual contrato de fornecimento com a Bolívia. Porém, a CNI tem tratado do assunto com antecedência para não ter interrupção do fornecimento para o setor industrial. Outra bandeira é a garantia da continuidade da formação técnica e profissional valorizando os cursos profissionalizantes. Enquanto em outros países, o número de estudantes do ensino médio em escolas técnicas chega a 50%, no Brasil não passa de 15%. Investimentos na saúde e segurança do trabalhador, passou a ser um assunto que esta na pauta atual, não de necessidades futuras, indústria 4.0 também está chegando, redução da taxa de natalidade, mais tempo no trabalho, treinados novamente, totalmente diferente daqueles quando ingressaram no setor industrial. 

O senhor está otimista com a agenda liberal que pode vigorar no mandato de Bolsonaro?Essa sempre foi uma tese defendida pela indústria. O poder público, representado pelos três poderes clássicos e mais os órgãos de controle – que passaram a ter papel mais relevante – devem trabalhar para reduzir o Custo Brasil. Os gastos de uma empresa para cumprir exigências legais são altíssimos. E um dos problemas mais sérios é a chamada insegurança jurídica, pois há interpretações divergentes e alterações constantes na legislação que inibem investimentos. É preciso criar um ambiente que promova o desenvolvimento do capital externo e interno e o governo que trabalhe nessas frentes, o que redundaram na criação de novos postos de trabalho e reduzirá o desemprego, que é uma das principais chagas que deve ser superada no Brasil. 

O que lhe parece a prometida extinção do MDIC?
Nós da CNI tínhamos uma posição pública contrária sobre essa fusão pela importância da indústria da transformação no país. Ela representa mais de 20% da formação do PIB e quase um terço da arrecadação dos tributos federais e é responsável por 10 milhões de empregos. São razões que justificam ter um ministério próprio, tendo em vista o poder de transformação da indústria. Mas, se essa, de fato, for a decisão final, a indústria continuará trabalhando. Mais do que estrutura, é necessário um ambiente favorável aos investimentos, fator que se traduz em competitividade. É preciso oferecer segurança jurídica e governança como fatores de equilíbrio de promoção do desenvolvimento.

O senhor acredita que a tão aclamada reforma tributária será feita na próxima legislatura?
Este é outro tema bem recorrente. São assuntos urgentes, juntamente com a reforma da previdência, que devem ser enfrentados. Não temos ilusão que haja possibilidade de redução da carga tributaria no curto prazo, ainda que seja necessária para elevar a competitividade, mas se simplificarmos o sistema, já será um passo importante. Veja só: as empresas brasileiras desembolsam todo ano R$ 65 bilhões somente para cumpri r seus compromissos na área fiscal. São recursos que se perdem, pois não geram riqueza. Se conseguirmos reduzir isso no futuro, os recursos poderão ser utilizados em outras frentes.


Também há sinalização para uma maior abertura comercial a partir de janeiro. 

 A indústria não é contra a abertura que o novo ministro da fazenda tem falado. Queremos ter condições para competir lá fora. Para tanto, é necessário assegurar que o Custo Brasil seja reduzido e que sejam eliminados tributos incidentes sobre as exportações. Desse modo, serão criadas condições isonômicas para produtos fabricados no Brasil e no exterior. Tendo essas condições, a indústria fica plenamente confortável para fazer parte dessa competição internacional. 


http://www.amanha.com.br/posts/view/6504