quinta-feira, 4 de março de 2021

“O brasileiro desencanou da pandemia”, diz o presidente do Hospital Albert Einstein


Em entrevista ao NeoFeed, Sidney Klajner afirma que, no fim do ano passado, boa parte da população começou a viver como se a pandemia não existisse mais, revela que a ocupação dos leitos do hospital está no limite e reflete sobre o que levou o País a chegar a essa situação

 

Sidney Klajner, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein

No ano passado, a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, em São Paulo, se preparou para uma guerra para enfrentar a pandemia do coronavírus. Em março logo que a covid-19 “desembarcou no País”, o hospital contratou 1,7 mil profissionais de saúde temporários.

Além disso, transformou quase 300 leitos em unidades de terapia semi-intensiva e de terapia intensiva. A expectativa para os altos índices de contaminação era tão grande que a instituição chegou a montar um hospital de campanha no estacionamento da sede, localizada no bairro do Morumbi.

No fim das contas, em 2020, o fluxo foi grande, porém, não chegou ao que se esperava. Mas, por incrível que pareça, ele chegou em 2021. “Em janeiro batemos o recorde de leitos ocupados, que foi 155 e esse recorde já foi batido três vezes. Hoje estamos no máximo que já tivemos com 164 leitos ocupados por covid”, diz ao Sidney Klajner, presidente do Hospital Albert Einstein, ao NeoFeed.

Atualmente, por conta da covid-19 e também devido ao aumento das cirurgias eletivas que estavam reprimidas, a ocupação do hospital chegou a 99%. “Está muito além do limite. O jeito de a gente navegar bem, tendo um pulmão de funcionamento de gestão, varia entre 90% e 92%. O ideal, com os gestores mantendo tudo bem, seria 90% de ocupação.”

Na entrevista exclusiva ao NeoFeed, Klajner fala sobre o que mudou com essa segunda onda mais forte, o aumento do nível de transmissão causado pela nova cepa de covid-19, a preocupação com o aumento no número de casos e também reflete sobre a mudança de comportamento da população no fim do ano passado, quando as pessoas começaram a relaxar.

Klajner, que também comentou a nova fase vermelha imposta no estado de São Paulo, não deixou de dar o seu recado aos governantes. “Há a falta de uma liderança única, em que a população confie de maneira adequada. Como muitas lideranças estão falando de maneira diferente, você acaba escolhendo aquilo que melhor lhe aprouver para seguir”, disse. Acompanhe:

No ano passado, o Einstein estava se preparando para uma guerra. Naquela época não aconteceu o que se imaginava. O caos chegou agora?
Na verdade, o caos está presente de novo, de uma maneira muito mais real do que foi na primeira onda. Mas também com uma expertise de quem lida com isso um pouco melhor, no sentido de saber quem deve estar internado e em que momento isso tem de acontecer. Temos um pouco de domínio, principalmente, sabendo aquilo que não funciona, que está documentado e demonstrado apesar de algumas lideranças insistirem em tratamento precoce.

O que funciona?
A única salvação nossa de tratamento é vacina.

O hospital está mais cheio?
Há uma demanda reprimida das doenças que não são a Covid, pacientes procurando o hospital de forma mais intensa. Principalmente as doenças de alta complexidade. Portanto, a demanda reprimida e a falta do controle das doenças que aconteceram durante o ano passado estão fazendo com que a ocupação do que não é covid-19 seja muito alta.

“O caos está presente de novo, de uma maneira muito mais real do que foi na primeira onda”

Quais doenças?
Oncológicas que faltaram controle, doenças cardiológicas. No meu caso, que sou cirurgião do aparelho digestivo, tenho operado com atraso procedimentos eletivos que estavam agendados e foram cancelados no ano passado. Tudo isso demanda o sistema de saúde em um momento em que a covid está demandando o sistema de saúde. Vou te dar um exemplo, de quinta-feira para sexta-feira da semana passada, tivemos 70 admissões do pronto-socorro para internação. Destas, 26 eram covid. Ou seja, um terço era covid e dois terços não eram.

Mas aumentou muito a covid em relação ao que estava?
Sim, aumentou. No ano passado, tivemos um pico, em maio, de 138 leitos ocupados por covid. Em agosto tivemos uma estabilidade de mais ou menos 50 leitos ocupados por covid, o que durou quatro meses. Em novembro, começou a subir. Em janeiro batemos o recorde de leitos ocupados, que foi 155 e esse recorde já foi batido três vezes. Hoje estamos no máximo que já tivemos com 164 leitos ocupados por covid. E, deste total, 74 pacientes estão ou na UTI ou na semi-intensiva.

Já chegou no limite? Está faltando UTI?
O preparo que o Einstein teve, desde janeiro do ano passado, esperando uma situação catastrófica com as notícias que vinham da Itália e Espanha, fez com que o time estivesse pronto. Através de inovações e infraestrutura, como portas que isolam o ambiente, temos capacidade de transformar uma ala normal e uma ala exclusiva de covid-19 muito rápido. Dos 610 leitos do hospital, temos capacidade de transformar 300 em UTI.

Mas, hoje, qual é a taxa de ocupação do hospital?
Hoje, a taxa de ocupação está em 99%. Está muito além do limite. O jeito de a gente navegar bem, tendo um pulmão de funcionamento de gestão, varia entre 90% e 92%. O ideal, com os gestores mantendo tudo bem, seria 90% de ocupação. A ocupação é máxima e, graças a nossa expertise, não temos deixado ninguém sem leito.

“A única salvação nossa de tratamento é vacina”

Essa situação preocupa?
Preocupa muito. Pode chegar num ponto de ter de suspender atendimentos eletivos. Por enquanto, não estamos avaliando isso. O que estamos fazendo é descentralizar procedimentos de baixa complexidade para outras unidades nossas externas, estamos sensibilizando o corpo clínico autônomo para dar alta mais cedo, de horário. Disponibilizamos uma equipe de médicos que é contratada para oferecer a oportunidade de eles darem alta para o paciente sem a necessidade de esperar o titular chegar. Orientamos também que as cirurgias eletivas não fiquem concentradas numa sexta-feira e se distribua durante toda a semana.

O que mudou no perfil da doença, do ano passado para cá?
Em ciência, não podemos afirmar com certeza aquilo que a gente observa, você precisa de dados comparativos para poder falar. Mas o que tem comprovação de trabalhos mais controlados é que a transmissibilidade dessa nova cepa é muito maior. Agora, não dá para afirmar que letalidade é maior e nem que acomete pessoas mais jovens. Na verdade, quem está se aglomerando e fazendo festa são os jovens. Estatisticamente, você vai ver mais jovens internados.

Você disse que o nível de transmissibilidade aumentou. Quanto?
Três ou quatro vezes mais. No início da pandemia, uma pessoa contaminava três outras, agora uma contamina dez.

O que você diria para as pessoas que estão na rua sem se cuidar?
Não é nem dizer, é suplicar. O brasileiro, de uma hora para outra, no fim do segundo semestre do ano passado, desencanou da pandemia como se ela não existisse mais. Passaram a ignorar e ter uma convivência normal a ponto de marcar reuniões e festividades. É uma doença de transmissão aérea.

“No início da pandemia, uma pessoa contaminava três outras, agora uma contamina dez”

Na sua opinião, por que as pessoas desencanaram?
Parte da nossa cultura brasileira, da cultura latina, é de encontrar pessoas. Existe essa parte cultural e também o cansaço de estar confinado, de não encontrar pessoas, de não celebrar. Principalmente as pessoas mais jovens, mas eles são veículos e trazem infecção para aqueles que têm alto risco e estão em casa.

Qual é a solução para diminuir essa curva de contaminação?
Existem duas medidas que podem frear o que está acontecendo agora. Uma delas é o uso constante de equipamento de proteção e a outra é o distanciamento que pode ser imposto ou adotado como um modelo de vida.

Como modelo de vida, vimos que não funcionou, as pessoas não adotaram isso…
Há a falta de uma liderança única, em que a população confie de maneira adequada. Como muitas lideranças estão falando de maneira diferente, você acaba escolhendo aquilo que melhor lhe aprouver para seguir. Então, se não tem uma liderança para ditar o modelo de comportamento, você tem de impor uma restrição como foi imposta agora no Estado de São Paulo para a fase vermelha.

“Se não tem uma liderança para ditar o modelo de comportamento, você tem de impor uma restrição como foi imposta agora no Estado de São Paulo para a fase vermelha”

Fará diferença?
Essa imposição vai fazer diferença para frear a contaminação, o Brasil está acima de 80% de ocupação de leitos. Outra medida é a adoção da máscara, tem um impacto brutal. Usar a máscara, evitar festas, eventos. As torcidas receberam os times campeões da Libertadores e do Brasileiro como se não tivesse pandemia. Isso é fruto de uma liderança dúbia ou tripla onde cada um coloca aquilo que é mais importante. O que é mais recomendado hoje é máscara, higienização e distanciamento e lockdown. A Europa está mostrando isso.

As classes mais abastadas também relaxaram bastante. O pessoal não se ligou?
Não é que não se ligou, às vezes não vê com tanta importância porque sabem que têm por trás uma instituição para cuidar. Tem o cansaço, a falta do entendimento, a colocação da manutenção da economia como algo prioritário, não antevendo que essa é uma crise de saúde e, se morrermos, não teremos economia.

Se as pessoas tinham essa segurança de contar com o atendimento de uma instituição, no cenário atual, com a iminência de hospitais privados estarem 100% ocupados, essas pessoas tomarão mais consciência de que pode faltar atendimento?
Acho que sim. O que aconteceu no Rio Grande do Sul, de atingir 100%, de hospitais de altíssima qualidade fecharem suas portas para pacientes que chegam de ambulância, talvez seja um alerta. Isso pode acontecer aqui do lado.


 https://neofeed.com.br/blog/home/o-brasileiro-desencanou-da-pandemia-diz-o-presidente-do-hospital-albert-einstein/?utm_source=Emails+Site&utm_campaign=2b8f34d764-EMAIL_CAMPAIGN_2021_03_04_11_11&utm_medium=email&utm_term=0_c1ecfd7b45-2b8f34d764-404839180

Butantan recebe insumos para 14 milhões de doses da CoronaVac

 



João Doria
“Esta é a maior de todas as remessas que já chegaram”, disse o governador João Doria (PSDB) (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O Instituto Butantan recebeu na manhã desta quinta-feira um novo lote do insumo farmacêutico ativo (IFA) da CoronaVac, vacina contra Covid-19 do laboratório chinês Sinovac, para o envase de 14 milhões de doses do imunizante que serão entregues ao Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde.

A carga, importada da China, chegou ao aeroporto internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, depois de passar por escalas em Helsinque, na Finlândia, e em Lisboa, em Portugal, disse o governo do Estado de São Paulo, ao qual o Butantan é vinculado, em nota.

“Esta é a maior de todas as remessas que já chegaram”, disse o governador João Doria (PSDB), que acompanhou a chegada do lote.

Até o momento, o Butantan entregou 14,45 milhões de doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde. Além da vacina envasada em São Paulo, o PNI conta até o momento com 4 milhões de doses da vacina da AstraZeneca com a Universidade de Oxford, que foram importadas prontas da Índia.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao governo federal, tem um acordo com a AstraZeneca e recebeu IFA para envasar o imunizante da farmacêutica anglo-sueca.

O Butantan tem contrato com o Ministério da Saúde para fornecer 100 milhões de doses da CoronaVac e espera concluir essa entrega até agosto.

Além disso, a pasta manifestou interesse em comprar mais 30 milhões de doses do imunizante e, segundo o presidente do Butantan, Dimas Covas, o instituto concordou em realizar o fornecimento, mas a formalização do acordo depende de mudanças contratuais solicitadas pelo Butantan à pasta.

O instituto quer retirar do novo contrato a cláusula de exclusividade presente nos acordos anteriores envolvendo a CoronaVac.

Taesa vê lucro saltar 195% no 4° trimestre com ajuda do IGP-M



Energia Eletrica
No ano, a companhia encerrou com margem Ebitda de 81,9%, contra 82,7% em 2019 (Imagem: Pixabay)

A transmissora de energia elétrica Taesa (TAEE11) registrou lucro líquido de 829 milhões de reais no quarto trimestre de 2020, um salto de 194,7% na comparação anual, ajudada pela disparada do IGP-M, que corrige parte de seus contratos, e após aquisições e conclusão de projetos.

A empresa, controlada pela estatal mineira  Cemig (CMIG3) e pela colombiana ISA, fechou 2020 com ganhos totais de 2,26 bilhões de reais, pouco mais que o dobro do resultado de 1,1 bilhão em 2019, segundo balanço divulgado na noite de quarta-feira.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) regulatório foi de 302 milhões de reais no último trimestre de 2020, alta de 17% ano a ano, com margem de 78,9%, contra 76,1% em mesmo período de 2019.

No ano, a companhia encerrou com margem Ebitda de 81,9%, contra 82,7% em 2019.

A receita líquida da Taesa para o período de outubro a dezembro somou 1,17 bilhão de reais, com significativa expansão de 148,5% em base anual, “em função das aquisições recentes e entrada em operação de algumas concessões”, segundo a empresa.

Também houve impacto positivo do reajuste inflacionário de receitas asseguradas em contratos de concessão da empresa, parte eles associados ao índice de inflação IGP-M, que disparou em 2020, com alta acumulada de 24,5% no ano.

Enquanto no último trimestre de 2020 o IGP-M avançou um acumulado de 11,24%, em 2019 o índice chegou a ter variação negativa de 0,01% em setembro e acumulou 0,97% nos últimos três meses, destacou a Taesa.

A correção monetária dos ativos rendeu 493,5 milhões de reais em receita líquida para a empresa no trimestre, impressionantes 1.290% a mais que no mesmo período de 2019. No fechado do ano, foram 1 bilhão de reais, alta de 513%.

Além disso, a Taesa concluiu em 2020, no primeiro semestre, as aquisições da São João Transmissora, São Pedro Transmissora e Lagoa Nova Transmissora, enquanto energizou dois empreendimentos novos, EDTE e Mariana.

 Com esses efeitos, a Taesa destacou que voltou a registrar crescimento do resultado operacional após dois anos de redução de receita devido à menor remuneração de linhas de transmissão mais antigas.

Os custos, despesas, depreciação e amortização regulatórios da companhia aumentaram 9,6% no último trimestre, para 143,6 milhões de reais, enquanto avançaram 18,8% em 2020, para 517,8 milhões.

TAEE11 Taesa
Com esses efeitos, a Taesa destacou que voltou a registrar crescimento do resultado operacional após dois anos de redução de receita devido à menor remuneração de linhas de transmissão mais antigas (Imagem: Facebook/Taesa)

Mas custos com pessoal, material, serviços e outros recuaram 0,4% no último trimestre, para 80,9 milhões, embora tenham subido 14,6% no ano, para 275,7 milhões de reais.

A Taesa fechou 2020 com investimentos totais de 1,5 bilhão de reais, contra 718,3 milhões em 2019. O valor ficou abaixo do previsto pela companhia, devido ao atraso em uma licença ambiental, mas a Taesa disse que aumentou com isso as projeções para 2021.

A companhia prevê aportes neste ano (Capex nominal) de entre 570 milhões e 630 milhões de reais, contra de 310 milhões a 340 milhões antes.

Dividendos

O conselho da Taesa aprovou proposta de 561,9 milhões de reais em dividendos adicionais propostos, a serem pagos até 31 de maio, ou 1,63 real por Unit.

Caso a proposta seja aprovada em assembleia, a empresa terá distribuído um total de 1,6 bilhão de reais em proventos aos acionistas pelo resultado de 2020, incluindo pagamentos anteriores, ou 98,5% do lucro líquido ajustado.

Taesa Setor Elétrico Empresas
O conselho da Taesa aprovou proposta de 561,9 milhões de reais em dividendos adicionais propostos, a serem pagos até 31 de maio, ou 1,63 real por Unit (Imagem: Facebook da Taesa)

A Taesa encerrou 2020 com dívida líquida de 5,2 bilhões de reais, alta de 12,6% frente ao final do terceiro trimestre. A companhia tem 905,6 milhões de reais em caixa.

A alavancagem medida pela relação dívida líquida/Ebitda ficou em 3,8 vezes ao final do ano, acima das 3,4 vezes ao fim de setembro de 2020.


 https://www.moneytimes.com.br/transmissora-de-energia-taesa-ve-lucro-saltar-195-no-4-trimestre-com-ajuda-do-igp-m/

quarta-feira, 3 de março de 2021

Sua empresa tem até 15 de março para estar entre as Campeãs da Inovação


O estudo dará origem a uma lista das 50 empresas mais inovadoras do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul

A 17ª edição da pesquisa Campeãs da Inovação está com as inscrições abertas. O prazo final se encerra no dia 15 de março. Os questionários serão processados na Central do IXL-Center, nos Estados Unidos. Para participar, basta clicar aqui e ter acesso ao questionário em inglês (as respostas descritivas também devem seguir esse mesmo padrão, pois se as mesmas estiverem redigidas em português ou outra língua, o sistema automaticamente não valida). No dia 5 de novembro de 2020 foi realizado o evento que premiou as campeãs da 16ª edição (confira aqui o vídeo disponível no canal do YouTube do Grupo AMANHÃ).

O estudo dará origem a uma lista das 50 empresas mais inovadoras do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Multinacionais brasileiras que tenham filiais no Sul podem inscrever suas unidades regionais. O levantamento também vai apresentar as campeãs nos sub-rankings Startups, Estatais e Filantrópicas (para empresas públicas e entidades filantrópicas), Ensino & Pesquisa (voltada para universidades e centros de pesquisa) e Micro e Pequenas Empresas (MPEs). Outra novidade desta edição é a criação do sub-ranking Entidades Empresariais. O objetivo é fomentar que associações e federações do Sul também promovam a inovação. Em razão da do novo coronavírus, o questionário também traz perguntas relacionando como a pandemia influenciou nos processos de inovação das companhias.

Clique aqui para acessar o questionário e responder a pesquisa da 17ª edição de Campeãs da Inovação.

As companhias que participaram da pesquisa respondendo integralmente o questionário ganharão um código promocional que dá direito a um desconto de 10% nos programas EPIC publicados no site do IXL-Center (veja mais detalhes sobre a grade de temas clicando aqui). A iniciativa visa criar uma nova geração de líderes globais conectando-os ao principal centro de referência mundial nas áreas de inovação e educação, através de um programa personalizado e único que combina conhecimento, network, benchmarking e experiência cultural.

A pesquisa Campeãs da Inovação adota o Innovation Management Index, ferramenta da metodologia do Global Innovation Management Institute (Gimi) aplicada pelo IXL-Center, de Cambridge, região metropolitana de Boston (EUA). O Gimi é uma organização global sem fins lucrativos criada por um time de executivos, acadêmicos e consultores especializados em inovação. O grupo auxilia pessoas, empresas e regiões a desenvolver competências em gestão da inovação de nível mundial através de padrões, métricas, protocolos de teste e certificações globais.

 https://amanha.com.br/categoria/gestao/campeas-da-inovacao-abre-inscricoes-em-sua-17-edicao

Efeito Bolsonaro nos mercados faz risco país disparar e pressiona dólar

Estudo da FGV aponta impacto de pronunciamentos de Bolsonaro no  compartilhamento de mensagens sobre governadores e remédio experimental |  Política | G1

A relação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com o mercado financeiro, que ajudou a elegê-lo em 2018, parece ter azedado de vez desde que o mandatário interveio na Petrobrás, na tentativa de conter a alta de preços de combustíveis e acenar positivamente para os caminhoneiros, parte importante da sua base eleitoral.

 Vale ressalta que esse cenário tende a fazer com que o presidente continue impaciente e disposto a intervir. “A popularidade dele ainda está baixa, a pandemia continua forte. Ele ficará tentado buscar soluções mágicas – e não vai achá-las.”

“O governo está em uma encruzilhada”, resume o economista-chefe da Necton, André Perfeito. Ele explica que, ao mesmo tempo que Guedes propõe ajustes de longo prazo, Bolsonaro diz que os problemas no curto prazo estão mordendo o calcanhar do governo. “Várias coisas acontecem no curto prazo: preço dos combustíveis, o novo auxílio emergencial. E talvez não haja mais tempo para ajustes antes de 2022.”

O economista avalia que o governo tem dado tantos sinais trocados de mudança de rota, com medidas que o aproximam do populismo, que os efeitos são sentidos no aumento da desconfiança. “Há um mal-estar na Bolsa. O nível de tensão está alto.” / COLABORARAM ALTAMIRO SILVA JÚNIOR E DENISE ABARCA

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quatro conselheiros da Petrobras pedem para deixar o cargo após troca de comando da estatal


Proposta do governo era que integrantes do conselho continuassem no cargo em uma nova gestão sob comando do general Joaquim Silva e Luna.

Por G1


4 conselheiros da Petrobras pedem pra deixar os cargos após interferência de Bolsonaro

4 conselheiros da Petrobras pedem pra deixar os cargos após interferência de Bolsonaro

Quatro membros do conselho de administração da Petrobras informaram na noite desta terça-feira (2) que não aceitarão a recondução ao cargo na próxima assembleia geral extraordinária da estatal. São eles: João Cox Neto, Nivio Ziviani, Paulo Cesar de Souza e Silva e Omar Carneiro da Cunha.

A decisão ocorre após o presidente Jair Bolsonaro indicar o general Joaquim Silva e Luna no comando da petroleira para o lugar de Roberto Castello Branco por críticas à política de preços da companhia. O mandato de Castello Branco acaba em 20 de março. 

 

https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/03/02/quatro-conselheiros-da-petrobras-pedem-para-deixar-o-cargo-apos-troca-de-comando-da-estatal.ghtml

Magazine Luiza compra VipCommerce, plataforma de e-commerce de supermercados

Magazine Luiza: como a empresa se valorizou 1000% em 4 anos?

O Magazine Luiza acaba de anunciar a aquisição da VipCommerce, plataforma de e-commerce com foco no varejo de alimentos. A ferramenta cria lojas digitais para desktop, celular e aplicativos para supermercados, e oferece ainda tecnologia de gestão de estoques. Ao todo, a empresa oferece tecnologia para mais de 100 redes de supermercados, com 400 lojas localizadas em 18 Estados do País. O valor da transação não foi divulgado.

Com a aquisição, o Magalu coloca todos essas parcerias para dentro de sua carteira. O plano agora é trazê-los também para dentro do aplicativo do Magazine Luiza, além de oferecer nos aplicativos de cada supermercado os serviços de antecipação de recebíveis e logística da companhia. Esse é o primeiro passo significativo do Magazine Luiza na direção da venda de alimentos frescos, como produtos de hortifruti.

“Quando alguém faz compras de mercado, com cesta grande de produtos, a experiência é melhor quando se faz essa compra dentro de uma loja específica perto da casa do cliente”, diz o diretor executivo de e-commerce do Magazine, Luiza Eduardo Galanternick.

Ele conta que, hoje, para fazer essa compra completa no aplicativo da companhia o cliente acaba selecionando determinados produtos de estoque próprio do Magalu e outros de lojas do marketplace, assim, a experiência fica prejudicada, já que são necessárias várias entregas, até em dias diferentes para finalizar a compra.