terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Bloom Care, a startup da maternidade, capta R$ 3 mi e 'prepara série A'


Na trilha da companhia de benefícios corporativos tem aceleração no laboratório do Facebook, estreia com a Natura e parceria com Porto Seguro

Roberta Sotomaior sonhava em mediar conflitos internacionais. Formou-se em diplomacia e depois de seis anos formada foi para Boston avançar nos estudos de relações internacionais. Nos Estados Unidos, dedicou-se especialmente à disputa entre Israel e Palestina. Foi lá que decidiu migrar da solução de problemas para a prevenção, depois de olhar atentamente para a situação das crianças em zonas de guerra e o condicionamento cultural “Mergulhei nesse assunto e me apaixonei. Descobri que pensar em solução de conflitos é como querer tratar câncer com band-aid. Tudo começa na criança e na família”, contou ela, em entrevista ao EXAME IN.

Daí, foi um passo para criar a Bloom Care, uma plataforma dedicada à saúde feminina e familiar, com foco na maternidade/paternidade para todos os modelos de família, que recebeu R$ 3 milhões em uma rodada pré-capital semente no fim de 2021. Participaram do aporte nomes relevantes do ecossistema de startups e saúde, como Rachel Horta, fundadora da Hekima e conselheira do Grupo Fleury, Renato Carvalho, presidente da Novartis, Marco Crespo (ex-CEO da Gympass) e Fernando Okumura (sócio gestor da KMR Ventures), além de nomes como The Next Company e IKJ Capital.

A empresa usará os recursos que foram obtidos para investimento em tecnologia e dados e na expansão dos times de venda e atendimento em saúde. Ao mesmo tempo, já vai se preparar ao longo desse primeiro semestre para uma rodada ‘série A’. Junto de Roberta, desde a largada, está Antônia Brandão Teixeira, formada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e com experiência em inovação e tecnologia em empresas como Novartis e Grupo Havas — e nesse momento, em licença maternidade. A elas, se juntou também como sócia Bianca Cassarino, também FGV, com 15 anos de experiência no mercado financeiro, pelo Goldman Sachs, e ainda no Grupo Jereissati.

O projeto começou em 2018, dedicado ao conteúdo sobre o tema, após uma captação anjo. A revolução veio após um programa de aceleração durante seis meses do Facebook, dentro de um centro de inovação, para o qual a Bloom Care foi selecionada. Lá foi pensado e desenvolvido um caminho para monetizar o negócio e trazer escala. “Durante essa incubação também desenvolvemos muito nosso olhar para a questão da cultura de dados. Foi um grande laboratório de testes”, enfatiza Roberta.

Assim, em 2019, a Bloom Care se tornou um negócio B2B e tomou o formato de uma solução de benefícios corporativos. “Nós tivemos como primeiro cliente a Natura e fizemos uma avaliação de impacto durante sete meses, acompanhando 15 mil consultoras mães de crianças de zero a dois anos. Lá testamos indicadores de qualidade e satisfação e tivemos um dos maiores aprendizados na nossa jornada de produto. Entendemos que o conteúdo era muito importante, mas era preciso em algum momento falar com alguém. Foi aí que evoluímos de uma plataforma de conteúdo para essa estrutura de primeira clínica digital de saúde da mulher e da família e nos tornamos uma healthtech”, conta a empreendedora.

A mulher que é atendida dentro do aplicativo recebe um voucher da companhia na qual trabalha e, a partir daquele momento, passa a ser acompanhada por uma gestora de saúde que avalia seu perfil e suas necessidades daquele momento. Além do cuidado com a jornada, há uma estrutura de atendimento sob demanda, incluindo consultas presenciais, além de telemedicina.

Hoje, o acompanhamento está disponível para famílias com crianças de até dez anos de idade. São 15 especialidades e mais de 40 profissionais de diversos tipos, que passam por médicos ginecologistas, doulas, doulas de adoção, fonoaudiólogos, nutricionistas, médicos de família, psicólogos, entre diversos outros. Estão lá também conteúdos de especialistas que já são grandes comunicadores e influenciadores desse público como o pediatra Daniel Becker, a pscinalista dedica à maternidade Vera Iaconelli e o terapeuta familiar Alexandre Coimbra Amaral.

“Atualmente, cerca de 25% dos funcionários de uma empresa se encaixam no nosso público de beneficiários”, explica a executiva, que é também CEO da Bloom Care, além de fundadora. Hoje, a plataforma tem três pilares de atuação: bloom planejamento familiar, bloom gravidez e pós-parto e o bloom parentalidade e carreira. Em breve, haverá novos produtos, como o bloom saúde da mulher, para quem não está nesse momento planejando ou querendo ter filhos. Com isso, o escopo de atuação deve crescer para além do foco atual.

Os programas da Bloom Care, apesar de terem nascido centrados na mulher, já atendem também casais homoafetivos e pessoas que decidem partir para a carreira solo na criação de filhos. “Precisa ser inclusivo, o que desperta muito interesse das empresas que nos contratam, e o cuidado e atendimento precisam ser personalizados para fazer a diferença. Não existe um caminho padrão para todos”, destaca Roberta.

Nos últimos seis meses, a startup já realizou 1.700 consultas de telemedicina, 3.500 atendimentos via chat e contabilizou mais de 5.000 acessos ao conteúdo. No fim do ano passado, quando recebeu o aporte, a Bloom Care tinha uma carteira de seis companhias clientes e hoje já são 12 empresas. O ingresso dos funcionários é faseado — atualmente são 2.000 pessoas assinantes da plataforma e ao longo desse trimestre esse total deve triplicar, dentro dos contratos já assinados.

O modelo de negócios também está em evolução e, além de ser um programa de benefícios, a Bloom Care vai atuar ainda com parcerias com planos de saúde. O primeiro contrato acaba de ser fechado com a Porto Seguro. “Para a operadora de saúde, há muito valor ligado à redução de custo, como diminuição de partos cirúrgicos que não sejam necessários e redução de idas ao pronto-atendimento. Começamos a trazer os clientes no fim deste mês”, comenta a fundadora. "É uma cadeia de valor enorme e com muitas oportunidades."

 

 https://exame.com/exame-in/bloom-care-a-startup-da-maternidade-capta-r-3-mi-e-prepara-serie-a/

Ex-campeão de tênis, Jorge Paulo Lemann se aproxima de Federer nos negócios


Crédito: Reprodução/Fundação Lemann

Jorge Paulo Lemann é o homem mais rico do Brasil e ex-campeão de tênis (Crédito: Reprodução/Fundação Lemann)

Homem mais rico do Brasil, com fortuna avaliada pela Forbes em US$ 16,9 bilhões, Jorge Paulo Lemann volta a se aproximar de seu esporte favorito: o tênis. Isso porque seu filho, Marc Lemann, junto com Carlos Alberto Sicupira (sócio de Jorge Paulo no grupo 3G Capital), investiu US$ 1 bilhão para comprar 14% das ações da On Running, empresa de roupas e calçados que também tem como acionista o tenista suíço Roger Federer.

Segundo o site Front Office Sports, a empresa tem valor de mercado avaliada em US$ 8,8 bilhões. As ações da On Running pertenciam, desde 2016, a Alex Perez ex-sócio da 3G, empresa fundada por Sicupira e Jorge Paulo Lemann. Assim, tanto Marc Lemann como Sicupira tornaram-se dois dos maiores acionistas diretos da On.

A On Running tornou-se uma empresa de capital aberta em setembro de 2021, quando suas ações subiram 20% em relação ao preço do IPO (oferta pública inicial, na sigla em inglês). A marca foi criada em 2010 por Olivier Bernhard, David Allemann e Caspar Coppetti, com Federer investindo uma quantia não revelada na empresa em 2019.

A marca já está presente em mais de 8 mil varejistas de 55 países e conta com sede em Zurique, na Suíça, e escritórios nos Estados Unidos, Austrália, Japão e Brasil. O lucro líquido da On Running, reportado no primeiro semestre de 2021, foi de US$ 4,2 milhões.

A relação de Lemann com o tênis

Cofundador da AB Inbev, maior cervejaria do mundo,Jorge Paulo Lemann tem um passado como atleta de tênis e chegou até a disputar o Grand Slam de Wimbledon, na Inglaterra. Lemann é um dos poucos tenistas da história que disputou a Copa Davis por dois países diferentes: defendeu a Suíça em 1962, país de seu pai, e o Brasil, 11 anos depois, em duelo contra a Argentina. Lemann substituiu Thomaz Koch, machucado em 1973.

Lemann também jogou tênis quando estudou economia na Universidade de Harvard, entre 1957 e 1961. Depois chegou a conquistar um título suíço de tênis. Em Wimbledon, porém, foi eliminado na primeira rodada.

Lemann derrotou o checo Jan Kodes, bicampeão de Roland Garros em 1970 e 1971. Também venceu, em exibição no Rio de Janeiro em 1965, o italiano Nicola Pietrangeli, campeão de Roland Garros em 1959 e 1960. O dono da Ambev foi campeão carioca 16 vezes e venceu o Brasileiro de adultos cinco vezes: 1968, 1969, 1971, 1974 e 1975.

Lemann ainda conquistou o bicampeonato mundial da categoria 50-55 anos em Barcelona e o Paulistano Open de Senior na categoria até 60 anos.


https://www.istoedinheiro.com.br/ex-campeao-de-tenis-jorge-paulo-lemann-se-aproxima-de-federer-nos-negocios/

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Como sacar o "dinheiro esquecido" nos bancos


O valor exato do montante que poderá ser resgatado será revelado após o cidadão fazer login com conta de nível ouro ou prata no Gov.br
Dinheiro

Dinheiro esquecido: a transferência será por meio de Pix

Da redação, com agências


O Banco Central lançou nesta segunda-feira, 14 de fevereiro, a consulta pelo novo site do Sistema Valores a Receber (https://valoresareceber.bcb.gov.br/). Para acessar o novo site, será necessário informar o CPF, em caso de pessoa física, ou o CNPJ, em caso de empresa. Segundo o Banco Central, há cerca de R$ 8 bilhões esquecidos nos bancos.

Neste primeiro momento, a ferramenta lançada informará apenas se o cidadão tem ou não dinheiro a receber. Caso tenha dinheiro a receber, no momento da consulta, a pessoa será informada sobre a data e período para consultar e solicitar o resgate do saldo existenteAs datas serão agendadas de acordo com o ano de nascimento da pessoa ou da criação da empresa, conforme calendário abaixo:

Segunda etapa

Se a pessoa tem dinheiro a receber é necessário fazer um cadastro no site Gov.br. Será exigido um cadastro nível prata ou ouro para solicitar os recursos. Não será possível acessar o sistema com login Registrato. Veja orientações abaixo:

  • O que é a conta Gov.br: se você é do estado de São Paulo, uma boa comparação é com o Poupatempo digital. O portal gov.br é algo parecido. Você poderá criar sua conta no portal gov.br e por meio de uma única senha conseguirá acessar vários serviços digitais do governo. Cada serviço público exige um nível de segurança diferente. São três níveis: ouro, prata e bronze.

Recomendado para você

  • Como criar a conta: você pode criar sua conta pelo aplicativo ou pelo site. Se estiver no aplicativo, clique no botão "Entrar com gov.br"; e se estiver no site, clique no botão "Criar conta gov.br", em seguida digite seu CPF e siga as orientações para criar sua conta.
  • Como receber o cadastro: escolha como você prefere receber a habilitação do cadastro: por e-mail ou SMS, enviado para o telefone cadastrado. Após receber o e-mail ou SMS de habilitação, é preciso clicar no link enviado para realizar a ativação da conta. Atenção: esse link é válido apenas por 15 minutos. Após esse prazo, será preciso realizar uma nova solicitação de envio.
  • Criação de senha: o último passo depois de clicar no link de ativação será informar novamente o CPF e escolher uma senha de acesso. Concluída essa etapa, você tem de clicar em "criar senha" e pronto. A conta no gov.br poderá ser utilizada para o cadastro no Fies (o programa de crédito estudantil), por exemplo, assim como para outros serviços do governo federal.
  • Como fazer login no portal: com o cadastro pronto, o próximo passo é finalmente acessar a conta. Mais uma vez, acesse o portal do gov.br; clique em "acessar a sua conta gov.br"; informar seu CPF e clicar em "próxima"; inserir a senha cadastrada e clicar em "entrar". Agora, é só utilizar a sua conta no site gov.br.

Como resgatar o dinheiro

Na data agendada no sistema do Banco Central, acesse novamente o site Valores a Receber e solicite a transferência. É neste momento que o consumidor saberá o montante disponível para transferência. O dinheiro deve ser depositado via Pix, TED ou DOC pelo banco em até 12 dias úteis.

Perdeu a data do calendário?

Quando o cidadão receber o agendamento, é importante conferir se foi para o período de 4h às 14h ou de 14h às 24h. Se esquecer ou perder a data e o período, não tem problema. A orientação do Banco Central é que a pessoa consulte novamente e receba a mesma informação.

Não deixe de voltar ao site valoresareceber.bcb.gov.br na data e período informados. Se não comparecer nessa data e período, a pessoa terá de voltar no sábado da repescagem, de acordo com o calendário acima. A repescagem vai funcionar durante todo o dia, das 4h às 24h.

Se também perder o sábado de repescagem, poderá consultar ou solicitar o resgate do saldo existente a partir de 28 de março. Se não consultar ou solicitar o resgate do saldo existente em todas essas datas, isso não afetará o direito sobre os recursos a devolver. O dinheiro continuará guardados pelas instituições financeiras o tempo que for necessário, esperando até seja solicitado o resgate.

 

Lagarde repete promessa de mudança gradual na política monetária do BCE


Lagarde repete promessa de mudança gradual na política monetária do BCE

Christine Lagarde, presidente do BCE

FRANKFURT (Reuters) – Qualquer mudança na política monetária do Banco Central Europeu será gradual, disse a presidente do BCE, Christine Lagarde, nesta segunda-feira, com os mercados esperando aumentos dos juros este ano.

Em declarações quase idênticas às feitas uma semana atrás, Lagarde disse que os riscos para a inflação são de alta, mas que o BCE busca manter a flexibilidade e que as decisões de março dependerão de dados.

“Qualquer ajuste na nossa política monetária será gradual”, disse Lagarde em sessão plenária do Parlamento Europeu em Estrasburgo. “Precisamos mais do que nunca manter a flexibilidade e a opcionalidade na condução da política monetária.”

(Reportagem de Balazs Koranyi)


 

Grupo peruano Aenza entrega proposta para comprar fatia da CCR, dizem fontes

About Us | AENZA

 

 

SÃO PAULO (Reuters) – O grupo de construção peruano Aenza entregou uma proposta para comprar uma participação de 14,9% da empresa de concessões de infraestrutura CCR, segundo duas fontes com conhecimento do assunto.

A Aenza, controlada pelo fundo de private equity IG4 Capital, entregou a proposta ao BTG Pactual, mandatado pela Andrade Gutierrez, que está vendendo sua participação para pagar credores, segundo as fontes, que pediram anonimato.

Com base no preço de fechamento na sexta-feira, a participação na CCR vale 3,77 bilhões de reais. Em 2021, o IG4 Capital ofereceu 4,6 bilhões de reais por essa fatia, oferta que teria a adesão do grupo australiano Macquarie, mas a oferta foi rejeitada porque a IG4 pediu mudanças de governança na CCR que não foram aceitas pelos outros controladores, os grupos Soares Penido e Mover Participações (antiga Camargo Corrêa).

A proposta atual da Aenza, que tem negócios semelhantes aos da CCR no Peru, não inclui nenhuma mudança de governança. Um outro interessado é o banco Opportunity.

A gestora focada em reestruturações Prisma Capital analisou o negócio, mas não entregará proposta, segundo uma terceira fonte a par do assunto. O grupo Votorantim também não deve participar do processo, segundo uma quarta fonte. O Votorantim comprou uma fatia de 6% na CCR no ano passado em aquisições na bolsa de valores.

A Andrade Gutierrez preferiu não comentar. BTG Pactual, Votorantim, Prisma Capital e Opportunity não comentaram o assunto de imediato. Aenza e IG4 não comentaram.

 

Galp busca novas oportunidades de investimento em energia solar e eólica no Brasil


Galp busca novas oportunidades de investimento em energia solar e eólica no Brasil

Refinaria da Galp Energia em Sines, Portugal.

Por Sergio Goncalves

 

LISBOA (Reuters) – A empresa portuguesa de petróleo e gás Galp Energia considera o Brasil um país atraente para prosseguir sua aposta em energia solar e eólica, disse o CEO Andy Brown nesta segunda-feira, acrescentando que a empresa está procurando oportunidades de investimento no país.

A Galp concordou em outubro em adquirir e desenvolver dois projetos solares no Brasil com uma capacidade combinada de cerca de 600 megawatts (MW), dando um salto importante no seu esforço para remodelar o seu portfólio e reduzir a sua pegada de carbono.

“Esses 600 MW são apenas o começo, estamos analisando oportunidades em diferentes locais do país”, disse o chefe executivo em entrevista coletiva.

“Queremos expandir nossa posição em renováveis e o Brasil é um país rico em oportunidades, tem uma estrutura atraente para investirmos”, disse Brown.

Ele disse que a Galp está se concentrando em projetos solares e eólicos, acrescentando que o Brasil também é um “lugar muito atraente para o hidrogênio competitivo” –uma área que a Galp “vai considerar em tempo oportuno” enquanto constrói sua posição renovável.

Em junho, a Galp anunciou que iria reforçar o foco em energias renováveis e limitar os gastos com combustíveis fósseis em desenvolvimentos já aprovados, resultando em um corte de 20% para entre 800 milhões de euros e 1 bilhão de euros em capex até 2025.

Também em 2025, o negócio de upstream representará cerca de 40% do capex líquido da empresa, abaixo dos 70% e 88% entre 2016 e 2020.

A companhia gastará principalmente em empreendimentos já sancionados, como o projeto Bacalhau I, em projeto petrolífero no mar do Brasil.

Brown acrescentou que a Galp, depois de ter investido cerca de 5 bilhões de dólares nos últimos 20 anos no upstream do Brasil, “já tem 50 anos de oferta” garantidos com as reservas descobertas e não planeja perfurar mais poços no país.




sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Os cinco pilares de uma empresa confiável


Os benefícios da digitalização para o universo corporativo

 


Para o universo corporativo, a digitalização trouxe benefícios inegáveis — e riscos de reputação na mesma proporção. O tráfego de dados funciona como um poderoso megafone, em que a comunicação da companhia é difundida em larga escala, com enormes possibilidades de expandir a base de clientes, alcançar novos parceiros e multiplicar receitas. Qualquer falha mínima na comunicação, uma só prática que seja em desalinho com o discurso, no entanto, pode ser o suficiente para a empresa em questão ser imediatamente cancelada. Todo um trabalho construído ao longo de anos pode desafinar na velocidade de um áudio acelerado de WhatsApp.

Em uma adaptação da clássica frase atribuída a Júlio César, não basta a uma empresa ser confiável — ela precisa parecer confiável. A transparência é hoje o princípio fundamental para a reputação de uma companhia, como atestam as big techs do Vale do Silício, às voltas com questionamentos sobre segurança de dados e privacidade dos usuários. “Em um mundo com tanta desconfiança, a confiança precisa ser o valor maior”, explica Dan Farber, vice-presidente sênior de comunicação da ­Salesforce. “Nada é mais importante do que ganhar a confiança de nossos funcionários, clientes, parceiros e das comunidades.”

Dan Farber e Fábio Costa, general manager da Salesforce Brasil, explicam nesta edição da EXAME CEO que você tem em mãos os cinco pilares que tornam uma empresa confiável: segurança em si, cuidado com o cliente, confiança nos funcionários, compromisso com a saúde dos colaboradores e sustentabilidade. São princípios que, em momentos sensíveis como as crises de saúde e da economia derivadas da pandemia de covid-19, ganham ainda mais relevância. Implementar essas iniciativas pode sair caro — mas uma mensagem distorcida pode custar mais caro ainda.

 

 https://exame.com/revista-exame/os-cinco-pilares-de-uma-empresa-confiavel/