quarta-feira, 20 de abril de 2022

Lançamentos de imóveis no país tem elevação de 42%


Novas unidades totalizaram 92.410 no acumulado dos últimos 12 meses 
 
 
Ao longo dos últimos 12 meses, encerrados em janeiro, a alta é de 30%

Os lançamentos de imóveis no país somaram 57.028 unidades no último trimestre móvel, que abrange novembro e dezembro de 2021 e janeiro de 2022, o que resultou em uma alta de 42% nos lançamentos na comparação com o mesmo intervalo do ano anterior. Ao longo dos últimos 12 meses, encerrados em janeiro, a alta é de 30%, com o total de 160.184 imóveis novos ante o mesmo período anterior. Os dados são de pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) com 18 empresas associadas à entidade.

De acordo com as informações, foram vendidas 33.623 unidades no último trimestre móvel, o que representa um recuo de 7% em relação ao volume comercializado no mesmo período anterior. No acumulado nos últimos 12 meses foram comercializadas 144.193 unidades, 3,7% a mais do que nos 12 meses anteriores. As vendas líquidas (volume de vendas excluindo-se as unidades distratadas no mesmo período) tiveram um recuo de 7,3% no último trimestre móvel e crescimento de 4,8% no acumulado dos últimos 12 meses.

Casa Verde Amarela
Com relação aos segmentos residenciais, foram lançadas 30.529 unidades do programa Casa Verde Amarela (CVA) durante o último trimestre móvel, o que representa um recuo de 5,3% em relação ao registrado no mesmo período do ano anterior. Os lançamentos do segmento totalizaram 92.410 no acumulado dos últimos 12 meses, o que corresponde a uma queda de 11,1% em relação ao volume comercializado pelo segmento nos 12 meses anteriores.

Segundo a pesquisa, comparativamente, as vendas associadas ao programa no último trimestre móvel (24.177 unidades) recuaram 18,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, ao passo que, no acumulado em 12 meses, o volume comercializado no âmbito do programa habitacional brasileiro foi de 112.3711 unidades, declinando ligeiramente relação à soma ao resultado apurado no período precedente (-1,2%).

"Os empreendimentos associados ao CVA mantiveram sua representatividade entre unidades lançadas (57,9%) e comercializadas (79,4%) nos últimos 12 meses, embora a liderança continue a declinar desde 2020, refletindo entraves pelo lado da oferta, como as regras e limites que definem o enquadramento de imóveis no programa, o nível de subsídios e a alta dos preços de insumos da construção, e da demanda, por conta da queda no rendimento médio das famílias, especialmente as mais pobres", explicou a associação em nota.

Contrastando com os resultados negativos do segmento mais popular do mercado doméstico, o número de imóveis de médio e alto padrão lançados no último trimestre móvel (26.493 unidades) representou uma elevação de 235,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior, contribuindo para uma alta de 250,5% no acumulado dos últimos 12 meses (67.299 unidades). Foram vendidas 8.788 unidades no trimestre móvel, o que representa alta de 46,4% em relação ao mesmo período de 2021, e 29.135 unidades, nos últimos 12 meses, crescimento de 26,8% em comparação aos 12 meses anteriores.


https://amanha.com.br/categoria/brasil/lancamentos-de-imoveis-no-pais-tem-elevacao-de-42?utm_campaign=NEWS+DI%C3%81RIA+PORTAL+AMANH%C3%83&utm_content=Lan%C3%A7amentos+de+im%C3%B3veis+no+pa%C3%ADs+tem+eleva%C3%A7%C3%A3o+de+42%25+-+Grupo+Amanh%C3%A3+%283%29&utm_medium=email&utm_source=EmailMarketing&utm_term=News+Amanh%C3%A3+18_04_2022

 

Tupy anuncia aquisição da MWM do Brasil


Negócio foi fechado por R$ 865 milhões 
 
Transação promove integração vertical para oferta de serviços de usinagem, montagem e engenharia

 

A Tupy anunciou na manhã desta segunda-feira (18) que adquiriu a MWM do Brasi, detida pela Navistar International Corporation que, por sua vez, é subsidiária da Traton SE, uma das líderes mundiais na fabricação de veículos comerciais. A transação está estimada em R$ 865 milhões. "Esta combinação está alinhada à estratégia de crescimento de ambas as empresas tanto nos negócios atuais, pela agregação de valor aos produtos, quanto na promoção de soluções viáveis para descarbonização", explica a Tupy em seu Fato Relevante ao mercado.

Anteriormente dedicada ao desenvolvimento de motores, hoje, a MWM é uma empresa que fabrica motores de terceiros sob contratos de manufatura. Isso contempla a usinagem, montagem, calibração, validação técnica e serviços de engenharia. A MWM também fabrica grupos geradores e atua no mercado de reposição de componentes. Recentemente, tem anunciado parcerias que servem ao consumo de gás natural, biogás e uso de biometano, atendendo necessidades do agronegócio brasileiro. Com uma extensa base de clientes, alavancada pelas recém adquiridas operações em Portugal e no Brasil, a Tupy fornece componentes a todos os fabricantes de caminhões, máquinas agrícolas, de construção e motores do Ocidente.

"Juntas, MWM e Tupy, tornam-se uma companhia singular no mercado, que reúne em um só fornecedor: serviços de fundição, usinagem, montagem, validação técnica e atividades de engenharia associadas. Vamos nos unir a uma empresa com grande capital intelectual e tecnológico, formada por líderes experientes, cultura empreendedora e que possui elevada credibilidade técnica em nossa indústria. Com a competência técnica desse time, estenderemos os serviços por eles oferecidos aos nossos clientes atuais", conta Fernando Cestari de Rizzo, CEO da Tupy.

 

Novos setores de atuação

 
A transação viabiliza a entrada da Tupy no setor de energia e descarbonização, fornecendo grupos geradores de eletricidade para o agronegócio e outras aplicações. Para isso, há um time de engenharia preparado para adaptar geradores e veículos comerciais ao uso de biogás, biometano, biodiesel, gás natural e hidrogênio, garantindo segurança e alto rendimento, em um processo desenvolvido, certificado e garantido pela fábrica da MWM. "O uso de biogás e biometano para geração de eletricidade e como combustível para frotas de caminhões, ônibus e tratores agrícolas é a principal rota para a descarbonização da indústria nacional e exportadora de proteínas, laticínios, açúcar e etanol. A produção de biogás no país é inerente ao tamanho do agronegócio brasileiro. Ele também será utilizado, em grande medida, como combustível para a produção de eletricidade em propriedades rurais através de geradores elétricos desenvolvidos e fabricados pela MWM", detalha José Eduardo Luzzi, CEO da MWM.

"Essa visão de negócio possui completa sinergia com as iniciativas anunciadas pela Tupy Tech ao longo do ano passado, dentre as quais: desenvolvimento de materiais, geometrias e usinagem de componentes apropriados ao hidrogênio como combustível e para carros de passeio híbridos a etanol ou gasolina; soluções para reciclagem e reutilização das baterias de íon-lítio", informa o documento da Tupy. A aquisição também marca a entrada da Tupy no setor de reposição de peças e componentes de motores no Brasil. Com mais de 600 pontos de venda e cerca de 300 oficinais credenciadas e treinadas, a MWM tem forte atuação na distribuição de peças à frota nacional de motores diesel e gás, atendendo igualmente seu canal de distribuição nacional de grupos geradores. O mercado de reposição e as oficinas credenciadas beneficiam outro negócio da empresa: o marítimo, uma vez que a MWM oferece ampla gama de soluções e equipamentos para propulsão marítima e geração de eletricidade para embarcações de lazer e de trabalho, com produtos próprios ou de parceiros internacionalmente reconhecidos.

A Tupy é a 37ª maior empresa da região e também a nona maior de Santa Catarina, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado pelo Grupo AMANHÃ com o apoio técnico da PwC. Leia o anuário completo clicando aqui, mediante pequeno cadastro.

 

 https://amanha.com.br/categoria/negocios-do-sul1/tupy-anuncia-aquisicao-da-mwm-do-brasil?utm_campaign=NEWS+DI%C3%81RIA+PORTAL+AMANH%C3%83&utm_content=Tupy+anuncia+aquisi%C3%A7%C3%A3o+da+MWM+do+Brasil+-+Grupo+Amanh%C3%A3+%283%29&utm_medium=email&utm_source=EmailMarketing&utm_term=News+Amanh%C3%A3+18_04_2022


Netflix planeja assinatura mais barata mas com anúncio


Crédito: Pexels

Netflix planeja assinatura mais barata e com anúncios (Crédito: Pexels)

 

A Netflix está analisando a possibilidade de criar um novo plano de assinatura mais barato e com anúncios. A informação veio pelo cofundador e CEO da plataforma, Redd Hastings.

A novidade surgiu após a divulgação do balanço financeiro da empresa na terça-feira (19), que apresentou queda no número de assinantes pela primeira vez em uma década.

O plano de assinatura com anúncios da Netflix, seria uma opção com valor menor aos já existentes, que variam entre R$ 25,90 e R$ 55,90. Segundo Hastings, a nova modalidade será desenvolvida pelos próximos dois anos.

A empresa de streaming perdeu 200 mil assinantes no primeiro trimestre de 2022 e tem a projeção para o segundo trimestre com mais 2 milhões de assinantes deixando de utilizar o serviço.

O novo plano de assinatura seria uma maneira para tentar recuperar os números de assinantes para a plataforma, além de criar uma nova fonte de renda com a venda de espaço para anunciantes.

Ações em queda

A perda de assinantes no primeiro trimestre e a projeção sombria para o período seguinte teve efeito imediato no valor das ações da Netflix, que caíram 39% desde a abertura do mercado nesta quarta-feira (20).

Essa queda representa uma perda de valor de mercado em torno de US$ 60 bilhões,  com a gigante de streaming se tornando a ação com pior desempenho neste ano nos índices S&P 500 e Nasdaq, segundo a Bloomberg.

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/netflix-planeja-assinatura-mais-barata-mas-com-anuncio/

 

terça-feira, 5 de abril de 2022

Lojas Renner compra empresa de tecnologia em logística Uello


Crédito: Marcos Gouveia/Divulgação.

Vista de unidadade da varejista Lojas Renner (Crédito: Marcos Gouveia/Divulgação.)

 
SÃO PAULO (Reuters) – A Lojas Renner anunciou nesta segunda-feira que concluiu a compra da empresa startup focada em logística urbana Uello, por valor não revelado.

A companhia, que está apostando em estratégia de omnicanalidade, afirmou que a Uello, criada em 2017, “oferece uma solução completa e personalizada de gestão de logística para médios e grandes clientes corporativos, incluindo entregas de última milha com gestão de rotas, rastreamento e notificações de pedido”.

A rede de varejo afirmou em comunicado ao mercado que espera “potencializar a Uello, através de sinergias comerciais e operacionais, agora como parte da Lojas Renner”.

 


Conversas para aquisição da Telecom Italia pelo KKR travam


Conversas para aquisição da Telecom Italia pelo KKR travam

Escritório da Telecom Italia em Roma

Por Elvira Pollina

 

 

MILÃO (Reuters) – As chances do fundo norte-americano KKR avançar com uma oferta firme pela Telecom Italia pareciam diminuir ainda mais nesta terça-feira, com um impasse sobre acesso aos registros contábeis da empresa.

A KKR disse que não pode confirmar sua oferta de 10,8 bilhões de euros a menos que o maior grupo italiano de telecomunicações lhe dê acesso aos registros contábeis sob um processo de auditoria prévia, segundo duas fontes com conhecimento de uma carta da KKR ao conselho da Telecom Italia.

A empresa, que está avançando com seu próprio plano autônomo, quer dar acesso ao fundo apenas quando uma oferta formal for realizada.

“As chances do acordo parecem agora muito baixas”, disseram analistas do Banca Akros em nota.

A ação da Telecom Italia caía mais de 1% na bolsa de Milão, para 0,31 euro, muito abaixo do preço de 0,505 euro da abordagem não vinculativa da KKR lançada em novembro passado.

A KKR disse que continua interessada em comprar a Telecom Italia, mas não confirmará uma oferta sem a devida diligência, já que a guerra na Ucrânia mudou as condições do mercado, segundo as fontes. A Telecom Italia sofreu uma série de rebaixamentos de classificação de risco de crédito.

A carta dizia que a KKR seguia disponível para avaliar acordos que criariam valor para a Telecom Italia e todos os seus acionistas, acrescentaram as fontes.

A diretoria da Telecom Italia deve discutir a carta da KKR e a proposta da CVC na quinta-feira.

 

Mercado global de café deve registrar déficit de 3,1 mi sacas em 2021/22, diz OIC


Mercado global de café deve registrar déficit de 3,1 mi sacas em 2021/22, diz OIC

Torrefadora em Zurique

LONDRES (Reuters) – O mercado global de café registrará um déficit de 3,1 milhões de sacas na safra 2021/22 (outubro-setembro), já que o Brasil, maior produtor do grão, colheu uma safra menor em 2021, disse a Organização Internacional do Café (OIC) em seu relatório mensal.

O órgão intergovernamental alertou, no entanto, que o saldo do mercado pode mudar acentuadamente devido a uma potencial desaceleração da economia mundial, aumento dos custos de produção e redução do consumo e das importações devido ao conflito Rússia-Ucrânia.

A OIC estimou a produção global de café em 2021/22 em 167,2 milhões de sacas de 60 kg, uma queda de 2,1% em relação ao ano anterior, e o consumo em 170,3 milhões de sacas, aumento anual de 3,3%.

A organização ainda disse que as exportações globais do grão verde em fevereiro totalizaram 9,88 milhões de sacas, abaixo dos 10,24 milhões do ano anterior.

Os embarques atingiram 47,18 milhões de sacas nos primeiros cinco meses do ciclo cafeeiro, uma queda de 3% em relação ao ano anterior.

O Brasil continua enfrentando problemas com a disponibilidade de contêineres para o transporte do produto, embora a situação tenha melhorado nas últimas semanas, disse a OIC.

(Reportagem de Maytaal Angel)


quinta-feira, 24 de março de 2022

Dólar marca 7ª queda seguida ante real com Brasil continuando a atrair recursos


Dólar marca 7ª queda seguida ante real com Brasil continuando a atrair recursos

Notas de cem dólares


Por Luana Maria Benedito
 

SÃO PAULO (Reuters) – O dólar encerrou esta quinta-feira em queda –embora bem longe de mínimas intradiárias abaixo de 4,80 reais, que atraíram compradores–, com os participantes do mercado sem enxergar perspectivas de um final para o fluxo contínuo de recursos estrangeiros que tem entrado no Brasil desde o início do ano.

Em queda pela sétima sessão seguida, a divisa norte-americana marcou sua maior sequência de desvalorizações diárias desde uma série de mesma duração finda em 22 de abril de 2021, caindo 6,34% no período.

Vanei Nagem, sócio proprietário da Pronto!Invest, disse à Reuters que “não mudou esse cenário de fluxo estrangeiro entrando pesado” no mercado brasileiro. “Apesar de o mundo todo estar nervoso, o dólar continua caindo (contra o real); não tem como segurar essa queda neste momento.”

Com a taxa Selic em dois dígitos, os juros básicos brasileiros são apontados por especialistas como o principal fator de impulso para o real neste início de ano. A taxa básica de juros saiu de uma mínima histórica de 2%, atingida durante a pandemia, para os atuais 11,75%.

E a taxa deve continuar a subir, atingindo 12,75%, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em maio, segundo sinalização do Banco Central. Embora algumas instituições financeiras e participantes do mercado projetem a Selic acima de 13% ao fim do atual ciclo de aperto, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, apontou um cenário de ajuste final de 1 ponto percentual em maio como o mais provável.

Seus comentários, feitos nesta quinta-feira, derrubaram as taxas dos principais DIs ao longo de toda curva de juros brasileira.

Mas, independentemente de qual será o patamar terminal da Selic, o fato é que o Brasil tem atualmente uma das maiores taxas de juros nominais do mundo, atrás apenas de Rússia, Turquia e Argentina, países considerados muito arriscados, com os dois últimos assolados ainda por taxas de inflação galopantes.

Isso torna o Brasil uma opção atraente para investidores que buscam retornos elevados com estratégias de “carry trade”, que consistem na tomada de empréstimos em moeda de país de juro baixo (como o dólar) e aplicação desses recursos numa divisa que oferece rendimento maior.

Nos Estados Unidos, país de referência global para investimentos, a taxa básica de juros está numa faixa entre 0,25% e 0,50%, após o Federal Reserve ter promovido aperto de 0,25 ponto percentual na semana passada.

Além de se beneficiar do amplo diferencial de juros entre Brasil e EUA, o real também tem refletido a disparada no preço de várias commodities desde a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Nagem chamou a atenção para o fato de o dólar ter rompido suportes técnicos de maneira sucessiva, cruzando as marcas de 5,00 reais, 4,90 reais e 4,85 reais nas últimas sessões. Nesta quinta-feira, na mínima intradiária do pregão, a moeda chegou a tocar 4,7656 reais, embora não tenha conseguido se sustentar abaixo dos 4,80 até o fim dos negócios, já que o preço baixo atraiu compradores.

O dólar à vista encerrou o dia em queda de 0,28%, a 4,8311 reais na venda, menor cotação desde 13 de março de 2020 (4,8128). A sessão foi volátil, com a moeda trocando de sinal várias vezes ao longo das negociações. No pico do dia, chegou a subir 0,29%, a 4,8587 reais.

Com o desempenho desta quinta-feira, o dólar agora recua 13,3% no acumulado de 2022 frente ao real, que lidera os ganhos globais contra a divisa dos EUA no período.

Segundo Nagem, o dólar deve se desvalorizar ainda mais no curto prazo, em direção aos 4,60 reais, patamar apontado por ele como a barreira de resistência mais forte para a moeda no momento.

Já Bruno Mori, planejador financeiro na Planejar, disse que vê os 4,50 reais como ponto de suporte para a divisa norte-americana. Ele não descartou, no entanto, a possibilidade de haver eventuais ajustes para cima em seu preço, já que “movimentos muito rápidos de queda tendem a ser corrigidos com algumas altas posteriores em alguns dias”.

Na B3, às 17:06 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,27%, a 4,8485 reais.

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/dolar-marca-7a-queda/