quinta-feira, 16 de março de 2023

Luiza Helena Trajano integra programa global para acelerar a igualdade de gênero e aumentar as oportunidades para mulheres em todas as cidades


Iniciativa tem a missão de garantir que as cidades sejam ambientes inclusivos onde as mulheres vivam, trabalhem e prosperem com dignidade e igualdade. 

 

Luiza TrajanoLuiza Helena Trajano passa a integrar o Programa de Assentamentos Humanos das Nações Unidas (UN-Habitat) e o Fundo de Investimento de Capital das Nações Unidas (UNCDF). (Foto: Divulgação)

Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza e presidente do Grupo Mulheres do Brasil, passou a integrar o Programa de Assentamentos Humanos das Nações Unidas (UN-Habitat) e o Fundo de Investimento de Capital das Nações Unidas (UNCDF), em parceria com a ellaimpacta Alliance, um consórcio de empresas e organizações filantrópicas lideradas por mulheres. Denominado WomenLedCities (WLC), tem a missão de garantir que as cidades sejam ambientes inclusivos onde as mulheres vivam, trabalhem e prosperem com dignidade e igualdade.

Por meio do compromisso de “Não Deixar Ninguém Para Trás”, as mulheres líderes do WLC colaborarão e promoverão ações convergentes e impactantes para acelerar a conquista de objetivos de desenvolvimento sustentável nas cidades, por meio de três objetivos principais: empoderamento político, empoderamento econômico e melhores ambientes urbanos para mulheres.

A igualdade de participação e liderança das mulheres na vida política e pública é crucial não apenas para garantir a conquista de seus direitos humanos, mas também para apoiar o cumprimento dos objetivos de desenvolvimento sustentável. No entanto, as mulheres continuam a enfrentar uma representação desigual na vida pública. Enquanto mais de 50% da população mundial é composta por mulheres, apenas 5% das cidades do mundo são lideradas por mulheres. O WLC é o primeiro do gênero a reunir mulheres líderes de negócios-investidoras e em políticas públicas para acelerar a igualdade de gênero, lacuna que se estima fechar em 265 anos na trajetória atual. O WLC busca criar uma rede de mulheres líderes de negócios-investidoras e políticas para promover e desenvolver parcerias que capacitarão as mulheres e servirão as cidades.

“Estou entusiasmada por fazer parte desta parceria e espero contribuir e compartilhar o sucesso e a experiência que conquistamos por meio do Grupo Mulheres do Brasil, que, atualmente, conta com uma rede de 114 mil mulheres em 39 países dos cinco continentes para apoiar as mulheres. Acordamos em dois objetivos claros: erradicar a violência contra as mulheres nos próximos 4 ou 5 anos e aumentar o número de mulheres na política para chegar a 50% de representatividade”, diz Luiza Helena.

 

Ex-CEO da Americanas chega para depor na CVM


AMERICANAS | Ana Couto


 

 

Ex-CEO da Americanas, Miguel Gutierrez chegou na manhã desta quinta-feira, 16, à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no centro do Rio, para dar um aguardado depoimento, que deve ampliar a compreensão sobre a sistemática de operações que levou a varejista a um rombo contábil de R$ 20 bilhões, informado em janeiro.

A inconsistência contábil foi tornada pública por Sérgio Rial, executivo que sucedeu Gutierrez no cargo, mas se demitiu após nove dias.

Gutierrez deve abordar a anotação, na coluna financeira, das dívidas, que têm características de débitos comerciais, de acordo com fontes ouvidas pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Gutierrez, que saiu da Americanas em dezembro, conforme plano previsto desde 2019 em plano de sucessão, é o maior acionista individual da companhia depois dos três acionistas de referência.

Morador do Rio de Janeiro, permaneceu no Brasil nos últimos meses, com postura discreta.

O executivo teria sido surpreendido pelo fato relevante de 11 de janeiro, quando Rial renunciou ao cargo e informou ter encontrado inconsistências contábeis de R$ 20 bilhões. O executivo, afirmam interlocutores, ainda busca entender o processo que levou à crise atual. No mercado, seu depoimento é visto como o “elo perdido” no enredo que levou à recuperação judicial de uma das mais conhecidas empresas do País.

A Americanas está no centro das atenções desde a revelação sobre as inconsistências. A seguir, surgiu a informação de que os débitos se referiam a contratos de forfait (risco sacado), pelo qual a companhia toma crédito junto aos bancos, que recebem direto dos fornecedores.

Desde então, a varejista conseguiu entrar em recuperação judicial. A relação com os bancos, porém, tem sido conturbada. As instituições pediram que acionistas e lideranças ficassem impedidos de vender seus bens, a queda do sigilo do processo e a quebra do sigilo dos e-mails da diretoria da varejista, entre outras medidas, que a varejista respondeu judicialmente.

 

Decisão do Banco Central Europeu, episódio Credit Suisse, balanços e o que mais move os mercados

Decisão do Banco Central Europeu, episódio Credit Suisse, balanços e o que mais move os mercados

Nesta manhã, o que alivia os mercados é a informação de que o Banco Nacional Suíço vai garantir liquidez ao Credit

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Ibovespa painel (Germano Lüders/Exame)

Ibovespa painel (Germano Lüders/Exame)

Por Beatriz Quesada, Raquel Brandão

Publicado em 16 de março de 2023 às, 08h21.

Depois de um dia de perdas com a situação do Credit Suisse dando contornos dramáticos ao setor bancário global após o episódio com o Silicon Valley Bank (SVB), os mercados começam a dar alguns sinais de alívio nesta quinta-feira, 16. Resta saber qual vai ser a duração desse fôlego extra conseguido.

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Nesta manhã, o que alivia os mercados é a informação de que o Banco Nacional Suíço vai garantir liquidez ao Credit. Depois das ações despencarem, com quedas de mais de 20%, o Credit Suisse informou que vai tomar um empréstimo de 50 bilhões de francos suíços (algo em torno de US$ 54 bilhões) com o BC da Suíça.

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A novidade faz com que os índices das bolsas europeias caminhem para alguma estabilização, mesmo com a decisão do Banco Central Europeu sobre a taxa de juros se aproximando. É esperado que a definição sobre a política monetária do bloco seja anunciada no meio desta manhã, pelo horário de Brasília. A expectativa é de que um aumento de 50 bps seja anunciado, mesmo com o desarranjo recente no setor bancário. A presidente do BCE, Christine Lagarde falará às 10h45 (do horário de Brasília) e seu pronunciamento é o foco de atenção do mercado.

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Os índices futuros de Nova York também testam esse alívio recente. Por volta das 7h10, somente a Nasdaq subia, enquanto os índices Dow Jones e S&P 500 recuavam levemente.

Desempenho dos indicadores por volta das 7h (de Brasília):

  • Dow Jones futuro (Nova York): -0,25%
  • S&P 500 futuro (Nova York): -0,15%
  • Nasdaq futuro (Nova York): + 0,16%
  • DAX (Frankfurt): +0,46%
  • CAC 40 (Paris): +0,55%
  • FTSE 100 (Londres): +0,80%
  • Stoxx 600 (Europa): +0,27%
  • Hang Seng (Hong Kong): - 1,72%
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Credit Suisse: crise bancária global?

Investidores devem continuar monitorando o setor bancário global após a crise com o Credit Suisse ontem. Após a quebra do Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature Bank nos Estados Unidos, o anúncio de que o banco encontrou “fraqueza material” no balanço preocupou investidores.

A situação se estabilizou no final do dia depois que o Banco Nacional da Suíça (SNB) se dispôs a fornecer liquidez ao Credit Suisse, caso necessário. A principal autoridade de supervisão financeira do país (FINMA, na sigla em inglês), que também assina a nota, assegurou que a instituição atende às exigências de capital e liquidez impostas aos bancos considerados “importantes para o sistema". O Credit é o segundo maior banco do país. Em comunicado, o Credit informou que deve precisar de um empréstimo em torno de 50 bilhões de francos suíços. 

Os dois órgãos disseram ainda que as turbulências no setor bancário americano não representam um risco direto de contágio aos mercados financeiros suíços.

quarta-feira, 15 de março de 2023

EUA lidariam com pedido de extradição de Bolsonaro rapidamente, diz autoridade


EUA lidariam com pedido de extradição de Bolsonaro rapidamente, diz autoridade

Ex-presidente Jair Bolsonaro participa de evento nos EUA


 

WASHINGTON (Reuters) – Uma autoridade dos Estados Unidos se recusou a comentar nesta quarta-feira, em uma audiência no Senado norte-americano, sobre a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro no país, mas disse que qualquer pedido do Brasil será tratado rapidamente.

Falando no Comitê de Relações Exteriores do Senado sobre o futuro das relações com o Brasil, o secretário adjunto de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Brian Nichols, disse: “Nós atenderemos qualquer solicitação do governo brasileiro rapidamente.”

Nichols não comentou o pedido de visto de seis meses para permanecer nos Estados Unidos feito por Bolsonaro, que deixou o Brasil em dezembro, dois dias antes do término de seu mandato sem reconhecer publicamente a derrota nas urnas para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Bolsonaro é acusado pelo governo Lula de incitar tumultos em Brasília por seus apoiadores e continuar sustentando que as eleições de outubro foram manipuladas.

O presidente do comitê, Robert Menendez, disse que Bolsonaro “continua a espalhar desinformação sobre a eleição do Brasil” desde a Flórida.

O republicano mais graduado no comitê, Jim Risch, criticou o governo Lula por não apoiar o esforço de guerra ucraniano contra a invasão russa e por permitir que dois navios de guerra do Irã atracassem no Rio de Janeiro no mês passado.

Risch disse estar “desapontado” com o fato de o Brasil não ter concordado em fornecer munição de artilharia de fabricação alemã para a Ucrânia.

Os membros do comitê perguntaram sobre o papel do Brasil na luta contra a mudança climática, controlando o desmatamento na Amazônia, que os ambientalistas dizem estar chegando a um ponto crítico que transformaria a floresta tropical em uma fonte líquida de emissões de carbono.

O vice-enviado especial do presidente para o clima, Richard Duke, disse ao comitê que a cooperação ambiental com o Brasil precisa de recursos financeiros substanciais que o governo Biden espera obter do Congresso.

“Vai ficar na faixa de 7 dígitos ao longo do tempo”, disse ele, sem detalhar um valor.

Espera-se que os Estados Unidos se juntem ao Fundo Amazônia para ajudar projetos de sustentabilidade na Amazônia. O governo dos Estados Unidos planejam fazer uma doação inicial de 50 milhões de dólares ao fundo, na esteira da visita de Lula a Washington.

(Por Anthony Boadle, em Brasília)



Taxas dos contratos de DI caem no Brasil com chances maiores de BC antecipar corte dos juros

 


Crédito: REUTERS/Adriano Machado

Agentes do mercado avaliaram que o Banco Central pode ser levado a reduzir a Selic mais cedo para conter eventual crise (Crédito: REUTERS/Adriano Machado)


SÃO PAULO (Reuters) – As taxas dos contratos futuros de juros recuaram no Brasil, em meio à expectativa de que o Banco Central poderá ser levado a reduzir a Selic mais rapidamente do que o esperado em função da crise que atingiu bancos norte-americanos e, nesta quarta-feira, o europeu Credit Suisse, elevando os receios de contágio para todo o sistema.

Após os norte-americanos Silicon Valley Bank e Signature Bank serem liquidados, nesta quarta-feira foi a crise do Credit Suisse que disparou a busca por ativos de menor risco em todo o mundo.

Nos Estados Unidos, um dos efeitos foi a queda dos retornos dos Treasuries, com a leitura de que, para evitar danos maiores ao setor bancário, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) será obrigado a eventualmente não subir os juros básicos ou mesmo a cortá-los na semana que vem segundo algumas apostas minoritárias, a despeito da inflação.

No Brasil, agentes do mercado avaliaram que, assim como o Fed, o Banco Central pode ser levado a reduzir a Selic mais cedo para conter eventual crise. A princípio, a expectativa majoritária do mercado era de que o BC começasse a reduzir a taxa básica apenas nos últimos meses do ano.

“Os investidores estão vendo uma chance real de o BC antecipar o ciclo de corte de juros, que se espera mais para o fim do ano. Isso ocorre por conta da preocupação com a crise no setor bancário mundial, que começou nos EUA e agora está surgindo também na Europa, embora por motivos distintos”, comentou o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno.

As ações do segundo maior banco da Suíça chegaram a afundar mais de 30% nesta sessão, após o seu maior investidor, o Saudi National Bank, afirmar que não poderia fornecer mais assistência financeira por restrições regulatórias.

A crise do Credit Suisse revigorou os temores de que o mundo possa enfrentar uma crise de crédito, o que teria como resultado uma forte contração da economia. Neste cenário, conforme Rostagno, o BC poderia antecipar o corte da Selic, atualmente em 13,75% ao ano

“É pouco provável um corte da Selic já na próxima semana, mas tudo depende de como o cenário vai evoluir. Se este nível de estresse perdurar até a semana que vem, o BC pode ser compelido a agir imediatamente”, ponderou.

No fim da tarde, a taxa do DI (Depósito Interfinanceiro) para janeiro de 2024 estava em 12,96%, ante 13,057% do ajuste anterior. Já a taxa do DI para janeiro de 2025 estava em 12,06%, ante 12,221%. A taxa para janeiro de 2027 estava em 12,515%, ante 12,581% do ajuste anterior.

A curva de juros precificava, perto do fechamento, 10% de chances de a Selic ser cortada em 0,25 ponto porcentual, para 13,50% ao ano, no encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC da semana que vem. Havia ainda 90% de chances de a Selic seguir em 13,75% ao ano.

Nos EUA, os retornos dos Treasuries seguiam em baixa neste fim de tarde.

Às 16:45 (de Brasília), o rendimento do Treasury de dez anos –referência global para decisões de investimento– caía 15,10 pontos-base, a 3,4847%.

 

(Por Fabrício de Castro)


Mindfulness: como a técnica de atenção plena pode ajudar no trabalho?


Crédito: Freepik

“Em português, Mindfulness significa atenção plena: esse é um dos requisitos para se meditar", diz especialista (Crédito: Freepik)

Seja para relaxar ou organizar o foco no trabalho, a meditação é uma das práticas orientadas por psicólogos e estudiosos no mundo inteiro. Porém, é preciso que se saiba qual o tipo e o que cada uma pode oferecer para o melhor aproveitamento do corpo e da mente.

“Existem diversas técnicas de meditação e algumas têm outros enfoques. O Mindfulness, por exemplo, pode ser conquistado inclusive quando fazemos outras atividades que não só a meditação, sendo  um estado de presença e total foco e concentração naquilo que estamos fazendo”, explica Roberto Debski, psicólogo e Coaching e Trainer em Programação Neolinguística. 

Segundo Myriam Durante, psicoterapeuta especialista em Comportamento Humano, existem várias formas de meditar. “Em português, Mindfulness significa atenção plena: esse é um dos requisitos para se meditar. Sem estar concentrado de corpo e alma no momento presente, você não está meditando”, orienta. 

Ainda de acordo com a especialista, na prática, o mindfulness é um passo da meditação tradicional; já a meditação vai além, é quando a gente esvazia a mente, fica ‘sem pensar em nada’. 

“Outro ponto que difere uma prática da outra é que o mindfulness trata da possibilidade de treinar a concentração com apoio da ciência. Já a meditação busca quase sempre o autoconhecimento e equilíbrio dos 4 corpos (físico, mental, emocional e espiritual)”, diz Myriam.

Conforme avalia Debski, a técnica de mindfulness ocasiona uma resposta de relaxamento e faz com que nosso organismo libere substâncias como a serotonina e endorfinas que aliviam o estresse e a ansiedade, e trazem relaxamento e calma. Segundo o psicólogo, a prática da meditação mindfulness aumenta a atividade na região pré frontal, o que nos coloca novamente no controle dos pensamentos e reduz a resposta do organismo ao estresse.

“Vários trabalhos mostraram que meditar melhora as doenças cardiovasculares, pode auxiliar no tratamento da hipertensão e aprimorar a circulação”, defende.


Ibovespa recua com Credit Suisse reavivando preocupações sobre crise bancária

 


Ibovespa recua com Credit Suisse reavivando preocupações sobre crise bancária

Bolsa de Valores B3


Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) – O Ibovespa trabalhava abaixo dos 102 mil pontos nesta quarta-feira, conforme temores de uma crise bancária nos Estados Unidos e Europa voltaram a minar a confiança de investidores, enquanto as ações do Credit Suisse despencavam, após o maior acionista do banco suíço afirmar que não pode elevar sua participação na instituição por questões regulatórias.

Às 10:43, o Ibovespa caía 1,29%, a 101.608,41 pontos. No pior momento, chegou a 100.959,97 pontos, em sessão também marcada pelo vencimento de opções sobre o índice. O volume financeiro somava 3,2 bilhões de reais.

A ação do Credit Suisse afundava cerca de 30% nesta quarta-feira, renovando mínimas históricas, depois que seu maior investidor afirmou que não poderia fornecer ao banco suíço mais assistência financeira por questões regulatórias. O segundo maior banco da Suíça vem tentando se recuperar de uma série de escândalos que minaram a confiança de investidores e clientes.

O tombo das ações pressionava os mercados de forma geral, uma vez que reacende parte do nervosismo entre os investidores sobre a resiliência do sistema bancário global após o colapso do norte-americano Silicon Valley Bank na semana passada.

Em Wall Street, o S&P 500 recuava 1,2%, com dados de vendas no varejo e preços ao produtos também ocupando a atenção enquanto agentes financeiros ajustam suas apostas para a decisão de juros do banco central norte-americano na próxima semana. A aposta de que o Federal Reserve pudesse acelerar o ritmo de alta enfraqueceu, com alguns já nem esperando qualquer movimento.

“No Brasil, o sentimento do mercado não deve conseguir fugir da piora externa, mas alguns sinais positivos em âmbito local podem limitar as perdas”, avaliou a equipe da Guide Investimentos em nota a clientes, referindo-se particularmente à nova regra fiscal que é esperada para os próximos dias.

Na véspera, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que a reunião da Junta Orçamentária deve ocorrer ainda nesta semana para iniciar a análise de proposta do governo para o novo arcabouço fiscal.

DESTAQUES

– BRADESCO PN caía 2,1%, a 13,06 reais, e ITAÚ UNIBANCO PN perdia 1,65%, a 23,31 reais, sofrendo com a aversão a risco nos mercados, enquanto BANCO DO BRASIL ON recuava 1,17%, a 37,07 reais.

– LOCALIZA ON desabava 4,28%, a 50,26 reais, tendo renovado uma mínima intradia desde janeiro de 2022 a 47,6 reais no pior momento. A maior empresa de aluguel de carros e gestão de frotas do país reportou, em termos ajustados, queda de 12,5% no lucro líquido do quarto trimestre, a 637,7 milhões de reais, e também um forte crescimento na alavancagem.

– CVC BRASIL ON perdia 3,98%, a 3,14 reais, distanciando-se da mínima, quando chegou a 2,99 reais, um dia após o balanço do quarto trimestre mostrar prejuízo de 96,8 milhões de reais, embora com alta de 13,5% nas reservas confirmadas e avanço de 7,2% nas reservas consumidas. O resultado financeiro ficou negativo em 111,6 milhões de reais.

– MÉLIUZ ON avançava 4,44%, a 0,94 real, tendo como pano de fundo um prejuízo menor no quarto trimestre, de 5,4 milhões de reais. Na base que desconsidera a fintech Bankly, a empresa teve lucro de 2,8 milhões.

– PETROBRAS PN caía 1,6%, a 23,38 reais, na esteira do forte recuo dos preços do petróleo no exterior, com o Brent, usado como referência pela companhia, caindo 4,18%, a 74,21 dólares o barril.

– VALE ON recuava 2,11%, a 82,21 reais, também afetada pelo ambiente de maior aversão a risco nos mercados, enquanto o contrato futuro de minério de ferro mais negociado na Dalian Commodity Exchange, na China, terminou as negociações diurnas estável em 926,50 iuans, perto do recorde do contrato de 936 iuans.

– EMBRAER ON valorizava-se 0,31%, a 19,59 reais. Analistas do UBS BB elevaram o preço-alvo dos ADRs da companhia para 18,5 dólares, de 14 dólares anteriormente, bem como reiteraram recomendação de “compra” para os papéis, avaliando que o “momentum” positivo da companhia deve continuar.