quarta-feira, 19 de abril de 2023

Apple lança conta poupança: entenda como funciona o investimento


Crédito: Mike Segar/Reuters

A conta poupança está isenta de taxas, sem valor mínimo de depósito ou saldo (Crédito: Mike Segar/Reuters)

 

 

A Apple lançou nesta segunda-feira (17) uma conta poupança para os clientes que têm seu cartão de crédito virtual, o Apple Card. Por enquanto, o serviço está disponível apenas nos Estados Unidos e terá rendimento anual de 4,15% o que, segundo a empresa, seria “mais de 10 vezes” a taxa média paga no país.

Essa conta poupança está isenta de taxas, sem valor mínimo de depósito ou saldo. A companhia informou que o serviço poderá ser “facilmente configurado e gerenciado” pelo Apple Card no aplicativo Wallet da Apple, bastando o usuário configurar sua conta poupança para que o dinheiro seja automaticamente rentabilizado.

“Nosso objetivo é criar ferramentas que ajudem os usuários a levar uma vida financeira mais saudável e criando esse novo serviço, permitiremos que eles gastem, enviem e economizem de maneira direta e contínua – tudo em um só lugar”, disse Jennifer Bailey, vice-presidente da Apple Pay e da Apple Wallet, em nota.

 Os clientes poderão fazer depósitos diretamente na conta ou abastecê-la com o cashback gerado pelas compras efetuadas com o Apple Card no programa Daily Cash. O dinheiro deve entrar automaticamente na conta, mas o cliente poderá mudar essa configuração se quiser.

A conta poupança faz parte de uma série de lançamentos da empresa na área de serviços financeiros, setor em que a Apple busca ampliar sua atuação. Em março, a companhia anunciou o Apple Pay Later, um sistema que permite que os usuários dividam as compras em quatro pagamentos distribuídos por seis semanas sem juros ou taxas.

É permitido que os usuários solicitem empréstimos entre US$50 e US$1 mil, os quais podem ser usados para compras online e no app via iPhone e iPad com comerciantes que aceitam o Apple Pay. Atualmente, o serviço é aceito por mais de 85% dos varejistas norte-americanos, de acordo com a empresa.


Natura nomeia presidente interino para The Body Shop


Crédito: Divulgação

Bickley é atualmente membro independente do conselho de administração da Natura (Crédito: Divulgação)

 

 

SÃO PAULO (Reuters) – A Natura&Co anunciou nesta quarta-feira a saída do presidente-executivo da marca The Body Shop, David Philip Boynton, a partir da sexta-feira e a nomeação interina de Ian Bickley, para o posto.

Bickley é atualmente membro independente do conselho de administração da Natura.

“Ian irá trabalhar em estreita colaboração com a equipe de liderança executiva da The Body Shop para refinar o plano de negócios atual e a agenda de transformação da unidade, bem como acelerar a estratégia que busca recuperação de rentabilidade e conversão de caixa, assim como o retorno de uma receita sustentável”, afirmou a Natura.

O executivo vai trabalhar ainda na busca de um sucessor permanente, afirmou a Natura, sem citar prazos.

“A ampla experiência e os ‘insights’ de Ian são de extrema importância para moldar o novo ciclo da The Body Shop”, afirmou a Natura.

(Por Alberto Alerigi Jr.)

 

terça-feira, 18 de abril de 2023

Bancos aprovam venda de bacias petrolíferas da Vovl para duas empresas brasileiras

A Vovl, uma empresa de exploração e produção de petróleo, obteve aprovação dos seus credores para vender duas bacias petrolíferas a duas empresas brasileiras. A decisão foi tomada com uma condição imposta pelos bancos financiadores, segundo informações obtidas.

A venda das bacias petrolíferas permitirá que a Vovl liquide parte de suas dívidas, e os bancos exigiram que uma parte do valor arrecadado seja utilizada para o pagamento das dívidas pendentes. A negociação entre a Vovl e as empresas brasileiras ainda está em andamento, e os detalhes da transação não foram divulgados.

Os bancos envolvidos na operação acreditam que a venda das bacias petrolíferas pode trazer benefícios significativos para a Vovl, como a redução do endividamento e a melhoria do fluxo de caixa. Além disso, a transação deve impulsionar o setor de energia do Brasil, contribuindo para o desenvolvimento das empresas compradoras e, possivelmente, para a criação de novos empregos no setor.

A venda das bacias petrolíferas da Vovl representa um importante marco para a indústria de energia do Brasil, que busca expandir sua capacidade de produção e garantir a segurança energética no país. A medida também tem o potencial de atrair mais investimentos estrangeiros e estimular o crescimento econômico.


Brasil precisa fazer ‘dever de casa’ para atrair investimentos, diz Abrdn

Brasil precisa fazer ‘dever de casa’ para atrair investimentos,

O diretor da gestora global afirma que o arcabouço fiscal e outras medidas do governo impactam na postura da da gestora em relação ao Brasil.

A visão da Abrdn, gigante escocesa com US$ 620 bilhões sob gestão e administração no mundo e cerca de US$ 3 bilhões aplicados no Brasil, ainda é construtiva para o país, afirma Eduardo Figueiredo, diretor e chefe de renda variável para Brasil e América Latina da casa. “Se você pegar os mercados emergentes fora da Ásia, o Brasil ainda é um país muito relevante”, diz ele, em entrevista ao Valor. “É um país líquido, que tem opções e que, em termos relativos, chama a atenção.” Essa visão construtiva se dá, em parte, pela expectativa de que os emergentes devem crescer mais do que os desenvolvidos nos próximos anos.

Figueiredo destaca, entretanto, que ainda restam algumas condições para que a casa tenha segurança de tomar uma posição estrutural mais positiva nas ações do Brasil. Entre elas, estão a discussão do arcabouço fiscal e outras medidas do novo governo. Ele afirma que ainda aguarda informações sobre a proposta de âncora apresentada.


Com 19 unicórnios, Brasil fica em 10º lugar no ranking global; Entenda

Com 19 unicórnios Brasil fica em 10º lugar no ranking global

O Brasil desceu uma posição no ranking de países com mais startups unicórnios em 2023. Agora, está em 10º lugar com 19 empresas de inovação avaliadas em mais de US$ 1 bilhão. Marcas como iFood, Quinto Andar e Loft estão entre os representantes do país. Leia todos ao fim da reportagem.

A Coreia do Sul agora ocupa o 9º lugar, com 22 unicórnios. A lista é encabeçada pelos Estados Unidos, que contam com 712 companhias do tipo. China (248) e Índia (85) vêm em seguida. Os números são de um levantamento da Tipalti feito a partir de dados da Crunchbase.

São 1.431 unicórnios ativos em todo mundo. A pesquisa diz que 308 deles entraram na categoria em 2022, cerca de 22% das companhias listadas.

Foram 38 empresas que deixaram de ser unicórnios em 2023. A maior parte delas (13) vieram dos EUA.

“Existem muitas empresas em todo o mundo que estão muito perto de entrar na lista de unicórnios”, diz a Tipalti.


Há apenas 4 startups consideradas hectocorns (com valor maior a partir de US$ 100 bilhões). Elas também são as companhias de inovação mais valiosas do mundo. Leia quais são:

  • Byte Dance – US$ 180 bi, empresa chinesa de tecnologia da internet que criou a rede social Tik Tok;
  • Ant Group – US$ 150 bi, fintech da China;
  • Space X – US$ 125 bi, companhia norte-americana de tecnologia espacial do bilionário Elon Musk;
  • Shein – US$ 100 bi, loja on-line chinesa de moda, conhecida pelos preços mais baratos.

Foi a estreia do Ant Group entre os hectocorns. Space X e Shein desceram uma posição em 2023.

Eis as 19 unicórnios brasileiras:

  • iFood – serviço de delivery;
  • Quinto Andar – aluguel e venda de imóveis;
  • C6 Bank – banco digital;
  • Creditas – empréstimo online;
  • Nuvemshop – criação de lojas on-line;
  • Wildlife Studios – desenvolver jogos eletrônicos;
  • Loft – venda e compra de imóveis;
  • Unico – criação de identidade digital;
  • CloudWalk – sistema virtual de pagamentos;
  • Loggi – entrega de encomendas;
  • Olist – descomplicação de mercados digitais;
  • Dock – tecnologia para meios de pagamento;
  • Neon – conta de baco digital;
  • Movile -investimento em negócios de tecnologia;
  • Ebanx – plataforma de pagamento;
  • MadeiraMadeira – varejista online;
  • CargoX – transporte rodoviário de cargas;
  • 2TM – ecossistema de criptoativos;
  • Facily – pltaforma de compras.

Os dados colhidos pela Tipalti são referentes até 25 de janeiro de 2023… leia mais em Terra Brasil Notícias 16/04/2023

 

Fintechs do Reino Unido estão sob pressão após turbulência bancária, dizem executivos

As empresas de finanças digitais no Reino Unido terão mais dificuldade em levantar fundos devido às taxas de juros mais altas e à cautela dos investidores após o colapso do banco de tecnologia norte-americano Silicon Valley Bank (SVB), disseram executivos em um evento do setor nesta segunda-feira.

O Banco da Inglaterra (BoE) aumentou as taxas de juros 11 vezes desde dezembro de 2021 em uma tentativa de conter a inflação crescente, que comprimiu os padrões de vida. No entanto, os aumentos também levaram a custos de financiamento mais altos para as empresas.

“A barra foi aumentada para capital, de uma época em que havia (efetivamente) taxas de juros de 0% e acesso relativamente fácil a dinheiro e capital”, disse TS Anil, presidente-executivo do banco digital britânico Monzo, falando na conferência Innovate Finance em Londres.

Anil disse que a turbulência do setor bancário no mês passado, provocada pela falência do SVB que assustou os investidores, pode contribuir para uma ampla sacudida no setor de finanças digitais.

Os bancos digitais do Reino Unido precisarão de apoio nos próximos meses para ajudá-los a lidar com as consequências do fim do SVB no mercado, alertou o órgão comercial Innovate Finance no mês passado.

Tim Levene, presidente-executivo da Augmentum, empresa de investimentos com foco em fintechs, disse no evento que provavelmente mais problemas virão e que as startups sofrerão mais impactos em suas avaliações.

Vamos ver histórias nos próximos 12 meses de negócios que falharam, mas isso faz parte do capital de risco”, acrescentou.

O BoE está considerando uma revisão de seu esquema de garantia de depósitos, o que pode incluir o aumento do valor coberto para empresas se os bancos tiverem problemas, informou o Financial Times no domingo.

“O Banco da Inglaterra analisando os regulamentos… é o caminho sensato a tomar”, disse Sam Everington, executivo sênior do banco digital britânico Starling, no evento em Londres.

Os chefes das empresas de finanças digitais disseram estar confiantes de que o setor pode enfrentar condições econômicas difíceis, mas que a pressão sobre os modelos de negócios está aumentando.

Lisa Jacobs, presidente-executivo da fintech Funding Circle, disse que grande parte do setor de finanças digitais só conheceu taxas de juros baixas, mas que está confiante de que o setor ainda poderá mostrar seu valor. ((Tradução Redação São Paulo))


Nomes de indicados ao BC sairão “logo”, diz Haddad


Nomes de indicados ao BC sairão “logo”, diz Haddad

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad

BRASÍLIA (Reuters) – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse a jornalistas nesta terça-feira que os nomes de indicados do governo para compor a diretoria do Banco Central serão anunciados “logo”, mas não ofereceu mais detalhes.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve indicar em breve nomes para ocupar as diretorias de Política Monetária e de Fiscalização do Banco Central, para substituir, respectivamente, Bruno Serra e Paulo Souza.

Anteriormente, três fontes com conhecimento do assunto disseram à Reuters que Lula havia aprovado as indicações de Rodolfo Fróes para o cargo de diretor de Política Monetária e de Rodrigo Monteiro para a área de Fiscalização. No entanto, após o vazamento dos nomes o debate no governo sobre as indicações retrocedeu por conta de críticas internas e do mercado.

Mais cedo neste mês, Lula disse que os próximos nomes que indicará para diretorias do BC serão de pessoas que defendem os interesses do governo.

Depois de escolhidos, os indicados do presidente ainda precisarão ser aprovados pelo Senado.