O diretor da gestora global afirma que o arcabouço fiscal e outras medidas do governo impactam na postura da da gestora em relação ao Brasil.
A visão da Abrdn, gigante escocesa com US$ 620 bilhões sob gestão e administração no mundo e cerca de US$ 3 bilhões aplicados no Brasil, ainda é construtiva para o país, afirma Eduardo Figueiredo, diretor e chefe de renda variável para Brasil e América Latina da casa. “Se você pegar os mercados emergentes fora da Ásia, o Brasil ainda é um país muito relevante”, diz ele, em entrevista ao Valor. “É um país líquido, que tem opções e que, em termos relativos, chama a atenção.” Essa visão construtiva se dá, em parte, pela expectativa de que os emergentes devem crescer mais do que os desenvolvidos nos próximos anos.
Figueiredo destaca, entretanto, que ainda restam algumas condições
para que a casa tenha segurança de tomar uma posição estrutural mais
positiva nas ações do Brasil. Entre elas, estão a discussão do arcabouço
fiscal e outras medidas do novo governo. Ele afirma que ainda
aguarda informações sobre a proposta de âncora apresentada.
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