terça-feira, 6 de junho de 2023

Cade julga venda da Lubnor para Grepar na próxima quarta (7)

Cade julga venda da Lubnor para Grepar na próxima quarta (7)

O Cade (Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica) avaliará na próxima quarta-feira (7), a venda da refinaria da Petrobras (PETR3; PETR4) no Ceará, Lubnor (Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste), para a Grepar Participações.

Nesse sentido, o Cade julgará a venda da Lubnor, refinaria da Petrobras, que lidera a produção de asfalto no Brasil e utiliza petróleo pesado produzido no Espírito Santo e no Ceará. A produção detém uma capacidade de processar 8 mil barris por dia.

Vale destacar que a operação havia sido concluída com a Grepar há um ano atrás, por US$ 34 milhões, com pagamento dessa quantia à vista. Entretanto, houve uma solicitação de revisão da venda por parte das empresas concorrentes. Na época, empresas como a Asfaltos Nordeste, se sentiram afetadas com a decisão da operação, e recorreram ao Cade.

Em suma, a Lubnor faz parte da lista de oito refinarias que a Petrobras ofereceu na época do governo Bolsonaro, com o objetivo de evitar processos de concentração de mercado.

Suspensão da operação de venda

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, assim que assumiu a liderança da petroleira, em janeiro, anunciou a suspensão do processo de venda das refinarias que não tinham contrato assinado.

Desse modo, caso o Cade concorde, nesta quarta-feira (7), com a operação, esta será a quarta refinaria vendida pela estatal. Uma vez que, durante o governo Bolsonaro, foram vendidas a Refinaria Landulpho Alves (atual Refinaria de Mataripe), na Bahia; a Refinaria Isaac Sabbá (Remam), no Amazonas; e a SIX, de produção através do xisto, no Paraná.

Sendo assim, o presidente da Petrobras durante sua gestão, anunciou ao mercado que pretende expandir o refino da companhia, com modernização das atuais unidades e construção de novas biorrefinarias…

 

Com aquisição, Suzano (SUZB3) lidera setor de papel destinado a lenço e toalha

Com aquisição Suzano (SUZB3) lidera setor de papel destinado a lenço e toalha

Maior produtora de celulose de fibra curta do mundo, a Suzano (SUZB3) se tornou, na quinta-feira (1), líder do mercado brasileiro de papéis tissue (segmento que inclui papel higiênico, lenços e papel toalha) ao assumir a operação do segmento no País da americana Kimberly-Clark.

A aquisição de US$ 175 milhões (cerca de R$ 880 milhões) inclui uma fábrica em Mogi das Cruzes (SP), as marcas Neve e Grand Hotel e a licença para uso por tempo determinado das marcas Kleenex e Duramax.

Com a compra, a Suzano, que entrou no segmento de papel tissue em 2017, passa a deter 24,3% do mercado brasileiro. “O negócio de bens de consumo na Suzano começou como uma startup. A gente começou de um Powerpoint em 2017. Não tínhamos marca nem canal de distribuição. (Agora) assumiremos a liderança do mercado. Ainda é um negócio menor comparado aos demais, mas o que a gente construiu é um feito bastante celebrado”, diz o diretor de bens de consumo da empresa, Luís Bueno.

 

CRESCENDO COM O PIB

A aposta da Suzano nesse setor é crescer conforme o PIB per capita e o saneamento básico avançarem. De acordo com o executivo, o Brasil tem um consumo per capita desse produto de 6 quilos por habitante/ano. No Chile, esse número é de 14,5 kg e, nos Estados Unidos, chega a 26 kg.

Outra possibilidade para a expansão da empresa é o mercado premium. Bueno afirma que esse segmento vem crescendo ininterruptamente nos últimos 15 anos, mesmo nos períodos de recessão – enquanto o setor em geral avançou 5% nos últimos cinco anos, segundo a Euromonitor. “Estamos vendo uma migração de papéis de folha simples para papéis de folha dupla e, nos últimos cinco anos, para folha tripla. A gente acredita que esse movimento continuará nos próximos anos.”

A Suzano tinha, até então, uma capacidade instalada de 150 mil toneladas por ano dividida por cinco plantas – em Belém (PA), Maracanaú (CE), Imperatriz (MA), Mucuri (BA) e Cachoeiro de Itapemirim (ES). A nova fábrica ampliará essa capacidade para 280 mil toneladas, um aumento de 87%. O grupo também já anunciou que pretende construir uma nova unidade em Aracruz (ES), que demandará R$ 600 milhões em investimentos e deve incrementar a capacidade de produção em mais 60 mil toneladas por ano. A obra, porém, ainda depende de aprovação do conselho de administração da companhia.

Por enquanto, a planta de Mogi das Cruzes já deverá permitir uma melhor logística nas regiões Sul e Sudeste. “Poderemos atender os nossos clientes de uma maneira mais ágil e rápida. A gente sempre vai ter uma planta perto do cliente. Com isso, vamos melhorar o nível de serviço e reduzir o custo de frete”, afirma Bueno.

Ainda segundo o executivo, não deverá haver uma sobreposição de marcas, e a chegada da Neve ao portfólio da companhia garante uma complementaridade. A Suzano já atuava com as marcas de papel higiênico Mimmo, para o varejo, e Max, para o “cash & carry” (segmento voltado principalmente para empresas). A Neve, porém, se posiciona em uma faixa de preço superior às atuais marcas da Suzano. “A gente pretende manter a estratégia de preço da Neve e, com isso, oferecer aos nossos clientes no Brasil soluções para todos os bolsos e desejos”… leia mais em MoneyTimes 04/06/2023

 

UBS espera finalizar acordo sobre cobertura de perdas com compra do Credit Suisse até amanhã

UBS AG – Wikipédia, a enciclopédia livre

O UBS Group afirmou, em documentação entregue à Securities and Exchange Comission (SEC), esperar que um acordo com o governo suíço para cobrir perdas na ajuda ao Credit Suisse seja concluído até a quarta-feira, 7 de junho. Diante da crise do Credit, o UBS comprou o banco em março, em negócio intermediado pelas autoridades do país.

Além disso, o UBS diz em comunicado que espera concluir a aquisição no mínimo até 12 de junho.

Pelo acordo, o governo concordou em apoiar até 9 bilhões de francos suíços em perdas, e o UBS cobriu os primeiros 5 bilhões de francos suíços.

Agora, qualquer perda que supere os 14 bilhões de francos suíços requer “uma base legal separada, na forma de uma aprovação parlamentar no procedimento legislativo ordinário, bem como compromisso de crédito”, diz o UBS na documentação entregue à SEC.

 

Toffoli autoriza depoimento de Tacla Duran na Câmara

Justiça do Paraná vai ouvir depoimento de Tacla Duran | VEJA

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu nesta terça-feira (6) um salvo-conduto para autorizar o advogado Rodrigo Tacla Duran a participar de uma sessão da Comissão da Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados.

A decisão foi motivada por um pedido da comissão para garantir que Duran seja ouvido pelos deputados no dia 19 de junho. Ele deverá esclarecer as denúncias que fez sobre extorsão durante as investigações da Operação Lava Jato.

O advogado mora na Espanha e responde a processo por lavagem de dinheiro, no qual é acusado de operar contas no exterior criadas pela extinta Odebrecht para pagamento de propina.

Pela decisão de Toffoli, Tacla Duran fica autorizado a entrar no Brasil e seguir para a Câmara no dia em que será ouvido. A Polícia Federal deverá garantir o livre trânsito do advogado para chegar a Brasília.

Em março, durante audiência com o juiz Eduardo Appio, novo magistrado da Lava Jato, o advogado disse que foi alvo de perseguição por não aceitar ser extorquido durante o processo em que é réu.

Duran disse que foi procurado por uma pessoa que atuou como cabo eleitoral da campanha do então candidato ao Senado Sergio Moro e um advogado ligado à esposa dele, Rosangela Moro, que teria oferecido um acordo de delação premiada durante as investigações.

A partir das menções, Appio decidiu enviar o caso ao Supremo, tribunal responsável pela análise de questões envolvendo parlamentares com foro privilegiado.

Após o episódio, Moro disse que não teme qualquer investigação, e lembrou que Duran foi preso pela Lava Jato.

 

Valdemar Costa Neto diz que Moro e Dallagnol ‘ultrapassaram limites’ e ‘vão pagar caro’

Valdemar Costa Neto: 'Dirigentes dos partidos querem me matar' - Politica -  Estado de Minas

O presidente do Partido Liberal de Jair Bolsonaro, Valdemar Costa Neto, disse nesta segunda-feira, 5, que o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) e o deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) “ultrapassaram os limites da lei” e “vão pagar caro”. As declarações foram feitas durante a inauguração do Diretório Municipal da sigla na cidade de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, a 440 quilômetros da capital paulista.

O presidente da sigla mencionou os dois lavajatistas pela primeira vez comentando a possibilidade de Bolsonaro se tornar inelegível. “Vai acontecer mais ou menos no futuro o que está acontecendo hoje com o pessoal do Paraná. Eles tinham motivo para atacar o Lula? Eles têm que fazer a parte deles. Só que eles ultrapassam os limites da lei. Ultrapassaram. Vão pagar caro”, disse Valdemar. Em seguida, amenizou o tom. “Eu não quero que aconteça isso com eles (Moro e Dallagnol). Não tenho nada contra eles. Mas vão pagar caro.”

O senador e o deputado foram procurados pela reportagem, mas preferiram não se manifestar sobre as declarações.

A entrevista coletiva da qual Valdemar participou, ao lado do senador Marcos Pontes (PL-SP) e do deputado federal Luiz Carlos Motta (PL-SP), se transformou em uma análise de conjuntura política feita pelo cacique, passando do histórico do mensalão aos planos de Bolsonaro para as eleições de 2026. Ele elogiou a atuação de Michelle Bolsonaro, que assumiu a presidência do PL Mulher, e disse que ela e o ex-presidente “querem as grandes cidades” e “vão entrar na campanha para valer”.

Como mostrou o Estadão, Valdemar tem passado por várias cidades e busca reconstruir seu capital político. Ele foi condenado e preso no mensalão, escândalo de corrupção do primeiro governo de Lula. Desde o final de 2021, quando Bolsonaro se filiou ao PL, os dois se associaram e o presidente da sigla voltou a ganhar força. No sábado, 3, ele esteve em uma homenagem que a Câmara Municipal de Mogi das Cruzes (Grande São Paulo) fez a seu pai, Waldemar Costa Filho. O evento, lotado, se transformou em um “beija-mão” em busca do apoio do PL.

Minutos depois, na coletiva, Valdemar voltou a falar dos lavajatistas de Curitiba, salientando que irá privilegiar os interesses da sua sigla em detrimento dos dois. “Eu fico numa posição difícil, porque Dallagnol e Sergio Moro têm o apoio dos bolsonaristas. E você não sabe o pior: o suplente do Dallagnol é do PL. Não cassaram o mandato dele. Cassaram a inscrição.” A sucessão do ex-procurador ainda vai ser decidida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná e está entre o pastor Itamar Paim (PL-PR) e Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR).

A ação de investigação judicial eleitoral que o PL move contra Sérgio Moro também entrou na pauta. Valdemar reiterou que não desistirá do processo. “Eu não tenho nada contra o Moro, mas eu tenho que cumprir minha obrigação como presidente. Porque o segundo colocado no Paraná é do PL, e perdeu a eleição na casca. Era um deputado federal nosso, apoiado pelo Ratinho e pelo Bolsonaro. E querido. Aí o pessoal chega para mim e diz ‘Valdemar, você não vai fazer nada?’”

O deputado ao qual ele se referiu é Paulo Martins (PL-PR), que teve 29,12% dos votos para senador no Estado, contra os 33,82% de Moro. Nos bastidores, há o rumor de que Valdemar teria ressentimentos do ex-juiz federal, que foi auxiliar de Rosa Weber nos casos do mensalão. “Aí me trouxeram um monte de coisa, um monte de documento. Porque o Moro tinha começado campanha para presidente antes. E você não pode gastar dinheiro antes da convenção”, justificou o presidente do PL.

Marcos Pontes, senador da República, foi apresentado como o nome de preferência de Valdemar para a prefeitura de São Paulo em 2024. “Ele pode ser um forte candidato.” Os dois estiveram juntos também no evento na Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, no final de semana.

No entanto, as últimas movimentações do ex-presidente têm mostrado que seu escolhido é Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito da cidade. Os dois se encontraram duas vezes este mês, incluindo um almoço a portas fechadas na última sexta-feira, 3, com o assunto eleições.

Independente do candidato para o qual a sigla irá pender, por ora segue como certa a saída de Ricardo Salles (PL-SP) da corrida. Ele se apresentou como o escolhido de Jair Bolsonaro e depois se viu rifado dentro da própria sigla. Em entrevista ao Estadão nesta segunda, o ex-ministro do meio Ambiente do governo passado disse que o “Centrão venceu e a direita perdeu”.

 

Câmara confirma decisão do TSE e declara perda de mandato de Dallagnol

Deltan Dallagnol - Crédito: Lula Marques/ Agência Brasil

Nesta terça-feira (6), a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados confirmou a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de cassar o mandato do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR). No TSE, no dia 16 de maio, o julgamento de Dallagnol encerrou com o placar de 7 votos a 0.

“Nesse caso, não há que se falar em decisão da Câmara dos Deputados, mas apenas em declaração da perda do mandato pela Mesa”, disse a nota oficial da Câmara.

E completa “reitera-se que não cabe à Câmara, ou a qualquer de seus órgãos, discutir o mérito da decisão da Justiça Eleitoral. Não se trata de hipótese de em que a Câmara esteja cassando mandato parlamentar, mas exclusivamente declarando a perda do mandato, conforme já decidido pela Justiça Eleitoral”.


Entenda o caso:

  • Vale lembrar que a cassação tem como origem uma ação movida pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN) e pela Federação Brasil da Esperança (PT, PC do B e PV);
  • Um dos motivos é que Dallagnol solicitou exoneração do cargo de procurador da República, em meio a sindicâncias para apurar sua conduta na Operação Lava Jato;
  • Isso poderia levar Dallagnol a um ou mais processos administrativos disciplinares (PADs), que o tornariam inelegível, caso condenado.

 

Sequoia vai se dividir em três sociedades diferentes: China, Índia e EUA

Sequoia Capital vê oportunidades na América Latina

A empresa de capital de risco Sequoia separará as operações na China e Índia de seus negócios nos Estados Unidos, à medida que navega por um cenário geopolítico cada vez mais complexo, com tensões crescentes entre Pequim e Washington. Ela disse nesta terça-feira, 6, a seus investidores que se dividirá em três sociedades independentes, com marcas diferentes.

As mudanças serão concluídas até março de 2024, e farão com que os negócios de capital de risco nos EUA e na Europa continuem sendo conhecidos como Sequoia Capital. A Sequoia China mudará seu nome em inglês para HongShan, que é como é chamada atualmente em mandarim. Na Índia e no Sudeste Asiático, a empresa será conhecida como Peak XV Partners. As três unidades deixarão de compartilhar funções de back-office, como TI, finanças e contabilidade, de acordo com uma nota aos investidores vista pelo The Wall Street Journal.

A Sequoia, uma empresa do Vale do Silício fundada há meio século, é conhecida por seus primeiros investimentos na Apple, Google e Airbnb, e participações em outras empresas de tecnologia globais e americanas de grande sucesso. Mais recentemente, ela se envolveu em controvérsias sobre seus negócios crescentes na China, onde investiu na ByteDance, proprietária da popular plataforma de vídeos curtos TikTok.

A Sequoia Capital China foi iniciada em 2005 e é dirigida por Neil Shen, um dos principais capitalistas de risco da China. Também foi um dos primeiros investidores da empresa chinesa de entrega de alimentos Meituan e do mercado de comércio eletrônico Pinduoduo. Mais recentemente, a Sequoia se ramificou no mercado público e investimentos em infraestrutura e aquisições.

No ano passado, a Sequoia China levantou US$ 8,5 bilhões de investidores globais, que incluíam instituições dos EUA, atraindo o escrutínio de autoridades e legisladores americanos.

A Sequoia China tem atualmente cerca de US$ 56 bilhões em ativos sob gestão, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto, que disse que os investidores dos EUA representam cerca de metade de sua base total de investidores. 

 

Fonte: Dow Jones Newswires