quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Saraiva demite funcionários de últimas 5 lojas e deve funcionar apenas como e-commerce


A Livraria Saraiva demitiu os funcionários de suas últimas cinco lojas nesta quarta-feira, 20. A rede, que já foi a maior do Brasil, com cerca de 100 livrarias, está em recuperação judicial e deve funcionar, a partir de agora, apenas como e-commerce.

Até esta semana, a Saraiva tinha quatro lojas em São Paulo – na Praça da Sé, a segunda inaugurada pela empresa, ainda nos anos 1970, e também no Shopping Aricanduva, Jundiaí e Novo Shopping – e uma em Campo Grande (MS).

Quem entra no site da Saraiva agora, ainda encontra um link para a área “Nossas lojas”, mas ao clicar nele é direcionado para uma página de “Mais vendidos”.

A empresa tem uma Assembleia Geral Especial de Preferencialistas (Agesp) agendada para a sexta-feira, 22.

Segundo o PublishNews, publicação especializada em mercado editorial, uma das discussões previstas é a transformação das ações preferenciais em ações ordinárias. Assim, o controle da empresa, atualmente com a família Saraiva, poderia ser transferido para os principais acionistas preferenciais.

Em 2018, a Saraiva fez seu primeiro movimento de fechamento de lojas. Foram 20 num mesmo dia, em outubro.

 Naquela ocasião, a rede ficou com 84 unidades e com o site. Um mês depois, ela entrou com pedido de recuperação judicial.

A dívida revelada naquele momento era de R$ 674 milhões.

Ao longo dos últimos anos, sem conseguir se reerguer, a Saraiva foi fechando mais lojas. Nesta semana, a empresa voltou a ser notícia quando alguns conselheiros renunciaram e fizeram acusações contra os controladores da empresa, em carta para Olga Maria Barbosa Saraiva, presidente do Conselho de Administração.

Nesta carta, eles mencionavam, também segundo o PublishNews, o “pagamento da remuneração da KR Capital”.

Trata-se da empresa que fez a restruturação operacional da Saraiva em 2021, que atualmente trabalha na renegociação das dívidas e que tem entre seus sócios marcos Guedes, CEO da Saraiva.

 

Projeto de empresa aérea escolhe aviões da Embraer para voos domésticos na Nigéria

 


Uma nova companhia aérea nigeriana, que ainda está em fase de certificação junto às autoridades locais, espera voar com aeronaves regionais fabricadas pela Embraer no futuro. Em seu site na internet, a empresa cita quatro aviões incialmente para prover serviços domésticos em seu país.

Conforme informou o site africano especializado em aviação Newsaero, o projeto foi iniciado por Fadunsin Ayo Ademola, um empreendedor local que disse ter percebido a necessidade de oferecer serviços de aviação seguros, acessíveis e eficientes para o transporte de passageiros, correspondências e cargas para fins comerciais, reunindo profissionais experientes.

Muitas empresas têm pleiteado a outorga de operador aéreo na Nigéria nos últimos tempos, num movimento motivado por regras mais flexíveis para o setor. No entanto, o processo de certificação junto às autoridades locais é moroso e custoso, assim como acontece em todo o mundo. Portanto, espera que apenas uma parte desses postulantes efetivamente vinguem.

Caso a Desun Air avance em seu projeto, será a chance de ver mais jatos brasileiros voando na África. Os modelos ainda não estão totalmente definidos. A empresa cita em seu site o interesse de voar com quatro aviões inicialmente, dos modelos ERJ-145 e E190. O site Newsaero, por sua vez, cita também o E170.

 https://aeroin.net/projeto-de-empresa-aerea-escolhe-avioes-da-embraer-para-voos-domesticos-na-nigeria/

Banco Central reduz Selic em 0,50 p.p para 12,75%


Banco Central reduz Selic em 0,50 p.p para 12,75%

Segundo o último Boletim Focus, a Selic no fim de 2023 permanece em 11,75% ao ano (Crédito: Freepik)

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu baixar a Selic, taxa básica de juros da economia brasileira, a 12,75% ao ano. Esta redução de o,50 ponto percentual está de acordo com as projeções do mercado financeiro e especialistas da área econômica.

+ Previsão para Selic no fim de 2023 segue em 11,75%; para 2024, continua em 9,00%, diz Focus

“Já havia sido contratada uma queda de 0,50 p.p, como esperado e já dito pelo Comitê na última reunião”, analisa Ricardo Jorge, especialista em renda fixa e sócio da Quantzed.

Segundo o último Boletim Focus, a Selic no fim de 2023 deve permanecer em 11,75% ao ano. Isso representa, na prática, mais duas quedas de 0,50 p.p. nas duas próximas reuniões do Comitê (5 e 6 de novembro e 10 e 11 de dezembro). O último corte na taxa básica aconteceu na reunião de agosto do Copom. Na época, a maioria dos diretores votou pelo corte da Selic, que estava em 13,75% desde o segundo semestre de 2022.

Segundo o comunicado do BC, “o ambiente externo mostra-se mais incerto, com a continuidade do processo de desinflação, a despeito de núcleos de inflação ainda elevados e resiliência nos mercados de trabalho de diversos países”. Porém, o cenário doméstico demonstrou maior resiliência da atividade econômica do que anteriormente esperado.

“O Copom segue antecipando um cenário de desaceleração da economia nos próximos trimestres. Como antecipado, ocorreu uma elevação da inflação cheia ao consumidor acumulada em doze meses no período recente”, aponta o comunicado do BC.

Ainda de acordo com o relatório do BC, “o Copom decidiu reduzir a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 12,75% a.a., e entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2024 e, em grau menor, o de 2025. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego”.

A nota do Comitê adiantou que, se confirmando o cenário esperado, os membros, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões. Votaram por uma redução de 0,50 ponto percentual os seguintes membros do Comitê: Roberto de Oliveira Campos Neto (presidente), Ailton de Aquino Santos, Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Fernanda Magalhães Rumenos Guardado, Gabriel Muricca Galípolo, Maurício Costa de Moura, Otávio Ribeiro Damaso e Renato Dias de Brito Gomes.

Ao investidores, a notícia é positiva, mas é preciso diversificar a carteira. “A queda da Selic naturalmente fará com que os investimentos pós-fixados tenham uma rentabilidade cada vez menor a cada corte de juros. Para o investidor de renda fixa, o ideal é que busque diversificar a carteira com maior parte em ativos atrelados ao IPCA (Tesouro IPCA ou títulos de crédito privado) ou títulos prefixados (tesouro prefixado ou CDBs prefixados) para conseguir capturar um possível movimento de queda maior do que a esperada para a Selic”, recomenda Renan Suehasu, planejador financeiro CFP e sócio da A7 Capital. 


https://istoedinheiro.com.br/banco-central-reduz-selic-em-050-p-p-para-1275/

Valor de produção de origem animal no País alcança R$ 107,6 bi em 2022, diz IBGE

Rio, 21 – O valor de produção dos principais produtos de origem animal no País alcançou R$ 107,6 bilhões em 2022, aumento de 17,9% em relação ao ano anterior. Os dados são da pesquisa Produção da Pecuária Municipal 2022, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O grupo inclui leite, ovos de galinha, ovos de codorna, mel, casulos de bicho-da-seda e lã.

O leite concentrou 74,4% do valor total de produção em 2022, seguido pelos ovos de galinha, com 24,2%.

Desde 2017, o município de Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo, tem o maior valor de produção deste grupo de produtos, R$ 1,6 bilhão.

O segundo município do ranking é Castro, no Paraná, com R$ 1,2 bilhão gerados, seguido por Bastos, em São Paulo, com R$ 1,2 bilhão.

 

STF fica a um voto de rejeitar o marco temporal; Senado reclama prerrogativa

 

Supremo Tribunal Federal

O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta quarta, 20, o julgamento sobre a adoção ou não de um marco temporal para a demarcação de terras indígenas. Com o voto do ministro Dias Toffoli, o placar estava em cinco a dois contra a tese que diz que povos indígenas só podem reivindicar terras que ocupavam em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição. A votação será reiniciada na sessão desta quinta, 21. Se mais um ministro rejeitar o marco, será formada maioria na Corte.

O processo no Supremo projeta um embate com o Legislativo. Ele foi pautado ao mesmo tempo que o debate sobre o tema avança no Congresso. A Câmara dos Deputados aprovou em maio um projeto de lei para restringir as demarcações. A proposta está agora na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Ontem, a sessão da CCJ foi marcada por mensagens diretas aos ministros do STF. Senadores defendem o que consideram a prerrogativa do Congresso de legislar sobre o assunto.

Ao colocar a ação na pauta, a presidente do STF, Rosa Weber, contrariou a bancada ruralista e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), simpático ao projeto de lei. Deputados e senadores ligados ao agro esperavam dissuadir a Corte de retomar o julgamento.

Rosa Weber, conhecida pela defesa de pautas de direitos humanos, corre contra o tempo para votar no caso. A ministra se aposenta compulsoriamente no fim do mês e sinalizou aos colegas que não gostaria de deixar o tribunal sem participar deste julgamento.

Avaliações colhidas pelo Estadão dizem que, se os ministros decidirem que a tese é inconstitucional, o projeto de lei será colocado em xeque. O PL trata de outros temas, que podem seguir tramitando, mas o trecho sobre o marco temporal precisará ser revisto.

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Ministério da Defesa austríaco seleciona o C-390 Millennium como seu novo avião de transporte militar

 

 

 

BRF comunica o resultado do processo de recompra de Senior Notes

logo BRF de logospng.org

A BRF comunica o resultado do processo de recompra, na data de oferta de recompra antecipada (early tender date) previamente anunciada de 4,350% Senior Notes com vencimento em 2026, de emissão da BRF GmbH e garantidas pela BRF; e de 4,875% Senior Notes com vencimento em 2030.

“Ao final da data de oferta de recompra antecipada (19 de setembro de 2023), os detentores de aproximadamente 50,18% do montante de principal referente às Notes 2026 e 22,49% do montante de principal referente às Notes 2030 validamente aceitaram as ofertas de recompra e não cancelaram a aceitação, não podendo mais cancelar ou revogar a aceitação manifestada”, diz a companhia.

O pagamento do preço de recompra, dos Juros Acumulados e do Prêmio de Recompra Antecipada será realizado com relação ao valor de principal das 2026 Notes que a BRF tiver aceito recomprar, sujeitas a rateio, na data de liquidação antecipada das ofertas de recompra, prevista para 21 de setembro de 2023.

A BRF informa que todas as Notes que não sejam aceitas para recompra pela BRF como resultado do nível de prioridade de aceitação e do rateio serão rejeitadas e devolvidas aos seus titulares, e que o prazo para retirar as Notes expirou. As Notes entregues que não tenham sido retiradas ou aquelas entregues em data posterior não poderão mais ser retiradas ou revogadas, exceto conforme disposto na legislação aplicável.

A obrigação da BRF de recomprar as Notes das ofertas de recompra está condicionada ao cumprimento ou renúncia de certas condições descritas no memorando de oferta de recompra.